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sábado, 31 de março de 2012

LULA DISTRIBUI R$ 61 BI PARA 27 PAÍSES EM 2 ANOS - Cláudio Humberto

Somente nos dois últimos anos de seu Governo, o ex-presidente Lula distribuiu mais de R$ 61 bilhões do contribuinte brasileiro para 27 países, a maioria na America Latina, sendo oito na África, para além de algumas das mais tenebrosas ditaduras, como Líbia, Síria e Irã. Parte expressiva dos recursos saiu do Brasil por meio de financiamento do BNDES para obras tocadas por empreiteiras favoritas do Governo.

Perplexidade

A lista dos 27 países que Lula deu dinheiro causou perplexidade nos senadores, até os governistas, da Comissão de Assuntos Econômicos.

Mão grande

A indignação dos senadores também decorre do fato de que os R$ 61 bilhões terem deixado os cofres públicos sem autorização do Senado.

'Desembolsos'

Oficialmente, o BNDES admite "desembolsos" de US$ 1,2 bilhão na América Latina e de US$ 906 milhões na África. Ou R$ 3,38 bilhões.

Primeiro eles

Os R$ 61 bilhões destinados por Lula aos 27 países em dois anos é um valor superior à soma das transferências para os Estados, no período.

Verdades Históricas

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O INÍCIO DA LUTA ARMADA

As esquerdas procuram justificar a sua participação nas ações armadas e violentas que praticaram, afirmando que lutavam contra a "ditadura militar" e pelo restabelecimento da Democracia. Não admitem, jamais, que pretendiam, ao contrário do que afirmam, o estabelecimento de uma ditadura comunista como a que existia na antiga União Soviética e ainda existe em Cuba e na China. Na verdade, os comunistas brasileiros lutaram, com a violência das armas, pela abolição das liberdades democráticas, que naquela época nunca deixaram de existir para o povo brasileiro ordeiro e trabalhador, avesso, na sua imensa maioria, a aventuras políticas.

Retrocedendo ao ano de 1961, recordamos que o presidente Jânio Quadros condecorou o guerrilheiro cubano Che Guevara com a Ordem do Cruzeiro do Sul. Ao fazê-lo, Jânio desconhecia que, cerca de quatro meses antes, precisamente no dia 30 de abril de 1961, o Partido Comunista Brasileiro (PCB) mandara a Cuba, em missão especial, um de seus mais influentes membros, o militante Jover Telles, que permaneceu na ilha do Caribe até o dia 23 de maio do mesmo ano. Sua missão era acertar com os cubanos o envio de jovens brasileiros para treinamento político-militar na terra de Fidel Castro, no que viria a ser a preparação de quadros "revolucionários" para o desencadeamento da luta armada no Brasil. Nesse mesmo período, encontrava-se igualmente na Ilha o líder das Ligas camponesas - o Movimento dos Sem Terra (MST) da época - , Francisco Julião, que da mesma forma tratava do apoio cubano à revolução em nosso País.

Jover Telles, em seu relatório ao Comitê Central (CC) do PCB sobre as suas atividades em Cuba, escreveu: "...Curso político-militar: levantei a questão. Estão dispostos a fazer. Mandar nomes, biografia e aguardar a ordem de embarque". "...Julião começou a falar em pedidos de armas etc...". Da narrativa de Jover, transpira, nitidamente, a concordância dos cubanos em promover cursos militares para revolucionários brasileiros, sem o conhecimento do Governo do Brasil, que exercia a Democracia plena. Segundo Jacob Gorender, então integrante do CC/PCB, "desde o início (1959) os cubanos estavam convictos de que a luta armada no Brasil era o caminho para a revolução".

O relatório de Jover revelou também que, em maio de 1961, encontrava-se em Havana o antigo assessor das Ligas Camponesas Clodomir dos Santos Morais, hoje um dos principais ideólogos do MST e destacado formulador dos "Cadernos de Formação" do movimento, em que agora discorre sobre teorias de invasão e manutenção, pela força, das propriedades privadas invadidas. Cuba cumpriu com a palavra, diplomando, até 1971, duzentos e dois brasileiros nos cursos realizados na Ilha, para desencadear ações de guerrilha rural e urbana, que tanto ensangüentaram a Nação. Sem o aval do Brasil, os cubanos atentaram contra a soberania e o livre arbítrio do povo brasileiro, para exportar a versão caribenha da ditadura do proletariado.

Da mesma forma, os chineses também colaboraram para a tentativa de implantação do comunismo no País, já que, ainda durante o Governo João Goulart, o clandestino Partido Comunista do Brasil (PC do B) encaminhava para a Academia Militar de Pequim um primeiro contingente de brasileiros, visando à formação de quadros guerrilheiros para o movimento a ser implantado na Região do Araguaia, escolhida pelo PC do B, desde 1962, como palco preferencial para a sua violência revolucionária. Nascia aí a sangrenta "Guerrilha do Araguaia", que, pela irresponsabilidade assassina de comunistas caducos, levou dezenas de jovens à morte, até 1973, sob o cínico pretexto de lutar contra "o regime dos militares".

Jânio Quadros foi um presidente eleito pelo povo e, após renunciar ao mandato, foi substituído por seu Vice, João Goulart, como garantia a Constituição do Brasil, que vivia a plenitude democrática e o império da lei. Por que, então, os comunistas vinham preparando os seus contingentes de guerrilheiros para o desencadeamento da luta armada? Onde estava a "ditadura militar", a cuja existência atribuem os seus "patrióticos" esforços para restabelecer a Democracia? Essa descarada mentira reproduzem até a exaustão, na ousada estratégia de que a repetição a transformará em verdade histórica, confundindo as gerações que não foram testemunhas de tanto cinismo.

As esquerdas não deixam a juventude saber do seu inteiro alinhamento a um movimento internacional, que desprezava o nacionalismo e a vontade soberana dos países democráticos, para transformá-los em satélites da União Soviética, ou da China , ou de Cuba, ou de onde pudessem importar os recursos e os esforços para comunizar o Brasil.

O que aos jovens as esquerdas omitem é que o Brasil, no início da década de sessenta, vivia sob frágil Democracia, do que se aproveitavam os comunistas para preparar a revolução. O que as esquerdas negam aos jovens é que as Forças Armadas, em 1964, atendendo ao clamor da família brasileira, promoveram a contra-revolução, pondo fim à anarquia e restaurando a ordem, para garantir as condições de trabalho e de segurança que transformaram o Brasil na oitava economia do mundo.

O que as esquerdas escondem da juventude são também os apelos da Igreja e da imprensa brasileira, que, nos cultos e nas manchetes dos jornais, clamavam pela intervenção das Forças Armadas, que, assim, cumpriram com o seu papel de guardiãs da lei e da ordem, como lhes impõe a sua missão constitucional.

As Instituições Militares devolveram ao povo brasileiro uma Nação pacificada e retiraram-se do cenário político, após uma transição para a Democracia plena que ora vivenciamos.

As esquerdas, porém, parecem não ter entendido a lição histórica e teimam em não aceitar a derrota, agora deturpando os fatos e usando a mentira como camuflagem de um passado de desamor ao Brasil, para, novamente, atentar contra a Democracia, com os métodos que a oportunidade indicar.

O Baú da verdade

A mentira, travestida de verdade, sempre foi a maior arma da esquerda. Ela foi usada para se apossar do poder na Rússia, aproveitando-se do caos vivenciado por aquela Nação no início do século XX; em 1935, foi a mola mestra das covardes ações perpetradas pelos comunistas seguidores de Luis Carlos Prestes; em 1959, como pretexto de derrubar uma corrompida ditadura, desceu de Sierra Maestra com os fanáticos de Fidel Castro; e, no Brasil, impregnou a mente de muitos jovens nos anos sessenta e setenta do século passado.

A juventude, pelo desabrochar do idealismo e pelo viço natural aos verdes anos da existência do ser humano, constitui-se em alvo importante dos esforços da propaganda de facções políticas, que procuram moldar a consciência do indivíduo em formação, quaisquer que sejam as conotações ideológicas, de forma a assegurar-se do controle ou, pelo menos, da simpatia do futuro cidadão para as suas intenções de tomada ou de manutenção do poder político.

Em nosso País isso é bem nítido e atual, pela cuidadosa e diligente massificação da esquerda, que bombardeia a juventude de todas as maneiras, particularmente nas escolas, invertendo valores e distorcendo fatos, de modo a reescrever a História segundo a sua ótica revanchista.

Com vistas a combater tal trabalho de perversão política e corruptor da verdade histórica, o Grupo TERNUMA faz questão de colaborar com a Comissão da Verdade, abrindo o BAÚ DA VERDADE, com o propósito de apresentar a vertente da realidade que é criminosamente negada ao jovem e à Nação brasileira.

Os defensores da Comissão da Verdade falam em abrir arquivos e que querem "a verdade sobre os crimes cometidos pelos agentes do Estado. O que aconteceu com os dissidentes estamos cansados de saber".

Cansados de saber? Quem? Se a história foi toda reescrita pela falaciosa propaganda desenvolvida pela esquerda brasileira, que de maneira messiânica, seguindo os padrões de Antônio Gramsci, colocou os "bandidos" no lugar dos "mocinhos".

Nosso propósito é mostrar a chave do empoeirado baú que a esquerda teima em não querer que seja aberto. Mostraremos fatos que, por serem a expressão da verdade, contrapõem-se à visão esquerdopata do que eles entendem por "abertura do submundo da ditadura", pois são os primeiros a querer mantê-los fechados. E por que? A razão é simples, dentro da "canastra comunista" está escondido o dragão da mentira, a quimera da falsidade e a medusa da covardia.

Vasculhemos, portanto, os porões do PCB de Prestes, dos aparelhos terroristas da ALN , dos tapiris dos Destacamentos do PCdoB no Araguaia e dos elegantes escritórios dos neoterroristas.

Abra-se o BAÚ DA VERDADE!

"Cumpanhêrada"

Velho companheiro, assessor do ministro da Saúde, do PT, cai depois de flagrado em grossa roubalheira

A edição de VEJA que chega às bancas neste fim de semana mostra como a disputa política pelo comando de hospitais federais motivou jogadas sórdidas envolvendo deputados federais e um aliado fiel do ministro da Saúde, o petista Alexandre Padilha. Com pano de fundo, a velha disputa de espaço entre PT e PMDB.O aliado do ministro é Edson Pereira de Oliveira, que acompanha Padilha há duas décadas. Em dezembro, ele deixou o cargo de assessor especial do ministro alegando razões pessoais, mas a verdade é que caiu por causa da pressão de parlamentares fluminenses. Oliveira poderia ter resistido se não fosse por um detalhe: havia recebido 200.000 reais de propina, transferidos em depósitos separados, de emissários de um grupo suspeito de desvios milionários em hospitais do Rio. O suborno foi pago a Edson para que o bando continuasse com um canal aberto junto ao ministério.Os depósitos bancários comprovam que os pagamentos foram feitos em junho de 2011. Entre os depositantes, estão empregados de uma empresa farmacêutica que recebeu 3,8 milhões de reais da União desde 2009 - parte deles graças a contratos com hospitais universitários do Rio de Janeiro. Os 200.000 reais cobriram uma dívida de campanha de Edson, que havia concorrido nas eleições municipais de 2008. VEJA localizou Valsido de Souza, um dos laranjas usados por Oliveira para receber o pagamento. Ele confirma: "Eu recebi para pagar a dívida de campanha dele".Acusação - Edson Pereira de Oliveira contra-ataca: ouvido por VEJA, diz que recebeu o dinheiro porque caiu em uma "armadilha" e acusa deputados de pedirem 350.000 reais por mês para manter a máquina funcionando. O nome dos parlamentares supostamente envolvidos: Áureo (PRTB), Marcelo Matos (PDT), Cristiano (PTdoB) e Nelson Bornier (PMDB), todos da bancada fluminense. O grupo é que teria intermediado o pagamento dos 200.000 a Edson Pereira de Oliveira. "Os caras queriam manter no governo Dilma o mesmo esquem de desvios de recursos que havia antes", relata o ex-assessor.Segundo Edson Pereira, o ministro Padilha não foi informado sobre o pagamento de 200 000 nem sobre as chantagens. Os deputados negam as acusações.

Pelo segundo sábado consecutivo, Veja deixa as ratazanas de mãos abanando.

Nas últimas semanas, as ratazanas da esgotosfera, incluindo o mascate ladrão do BNDES, o racista universal e o maluco do megafone que usa uma filha doente para receber patrocínio de sindicato, passaram a espalhar calúnias contra o editor de Veja em Brasília, o jornalista Policarpo Júnior, aquele que, na semana passada, publicou uma entrevista exclusiva com Dilma. Diziam que ele havia sido flagrado em gravações, falando com Carlinhos Cachoeira. De fato, foi. Fazendo o seu trabalho que já desbaratou várias quadrilhas petistas. Leiam o díálogo travado entre o bandido e um de seus asseclas:

Cachoeira - O Policarpo, você conhece muito bem ele. Ele não faz favor pra ninguém e muito menos pra você. Não se iluda, não (…) Os grandes furos do Policarpo fomos nós que demos, rapaz (…) Ele não vai fazer nada procê.

Jairo - É, não, isso é verdade aí.

Cachoeira - Limpando esse Brasil, rapaz, fazendo um bem do caralho por Brasil, essa corrupção aí. Quantos já foram, rapaz!? E tudo via Policarpo. Agora, não é bom você falar isso com o Policarpo, não, sabe? Você tem que afastar dele e a barriga dele doer, sabe? Tem que ter a troca, ô Jairo. Nunca cobramos a troca.

Jairo - Isso é verdade.

Cachoeira - E fala pra ele (…) eu ganho algum centavo seu, Policarpo? Não ganho (…) Nós temos de ter jornalista na mão, ô Jairo! Nós temos que ter jornalista. O Policarpo nunca vai ser nosso…

Jairo - É, não tem não, não tem não. Ele não tem mesmo não. Ele é foda!

Para saber detalhes da história, leiam aqui o post publicado por Reinaldo Azevedo. 

O Grupo RBS é petralha!

Saiba como a Operação Navalha encobriu o noticiário sobre a devassa policial na prefeitura petista de São Leopoldo

As principais páginas do jornais gaúchos deste sábado e os noticiários de rádio e de TV de sexta-feira abriram espaços generosos e escandalosos para postar fotos, filmes e grosso noticiário sobre a prisão de 77 pessoas presas no âmbito da Operação Navalha, um cerco inédito ao tráfico no RS.

. No mesmo dia e na mesma hora onde estava outro grupo de policiais ?

. O jornal Zero Hora deu a pista nesta chamada de uma coluna na sua capa: "São Leopoldo - 92 empresas na mira da Polícia Civil". Internamente, meia página registrou os acontecimentos neste título principal: "Polícia realiza buscas em órgãos públicos". Em São Leopoldo, a Operação Navalha foi chamada de Operação Despiste.

. A Operação Navalha encobriu completamente o noticiário sobre o caso de São Leopoldo.

. Em São Leopoldo, ao contrário da ênfase que o jornal concedeu às investigações sobre 92 empresas, o tema central são investigações poderosas sobre malfeitorias denunciadas na prefeitura de São Leopoldo, comandada por um dos mais importantes líderes do PT do RS e da sua fração mais esquerdista, a DS, no caso o prefeito Ary Vannazi. A polícia recolheu computadores e documentos em prédios da prefeitura, no caso as secretarias de Obras e de Compras Públicas, no Hospital Centenário e no Instituto de Previdência. O instituto é o principal alvo. Entre 2006 e 2010, a sua direção petista ordenou quatro obras, uma delas no quinto andar do prédio central (nem existe 5o andar no prédio). As denúncias vinham sendo feitas há bastante tempo e foram registradas neste espaço, mas ganharam força depois que amplo dossiê foi distribuído pelo ex-secretário de Vannazi, Marco Antonio Pnheiro da Silva.

- A polícia do governador Tarso Genro nem de longe repetiu o espalhafato que fez durante a desastrada Operação Cartola, quando desembarcou seus homens fortemente armados em oito prefeituras (nenhuma do PT), assustando a cidade com os carros com sirenas ligadas e arrombando portas para levar computadores e documentos.

sexta-feira, 30 de março de 2012

Governo começa a atrasar pagamento de diárias a servidores

Servidores da Secretaria Estadual da Saúde estão reclamando que o governo vem atrasando o pagamento de diárias para viagens de trabalho.

. Temem que os próximos atrasos aos fornecedores e, mais adiante, do salário dos servidores.

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Mauri Martinelli
Sociólogo

O PCdoB ocupa o horário eleitoral de TV para escamotear a verdade e esconder sua verdadeira natureza comunista

Nesta quinta-feira a noite o PCdoB ocupou o horário político obrigatório na TV, apresentando uma edulcorada e irreal história de um dos últimos Partidos do gênero em todo o mundo. Nem os comunistas brasileiros, a exemplo dos direitistas brasileiros, gostam de se apresentar com o verdadeiro nome.

. Sobre o programa apresentado na TV, vale a pena fazer três registros históricos:

1) O líder comunista Luiz Carlos Prestes, apresentado como um dos trunfos do PCdoB, sempre repeliu o Partido, que nasceu como dissidência do PCB de Prestes, coisa que ele jamais aceitou. CLIQUE AQUI para ver e ouvir Prestes sobre o PCdoB, apresentado por ele como um grupo podre.

2) A insistência do PCdoB em apresentar sua luta clandestina contra a ditadura militar como uma batalha pelo restabelecimento das franquias democráticas, é tão falsa como uma moeda de R$ 3,00. O PCdoB patrocinou a suicida guerrilha do Araguaia, onde imolou jovens desavisados e velhos militantes desvairados, todos eles abatidos pelas armas dos militares ou mortos como o próprio chefe, Maurício Grabois, em fuga e abatido por dolorosa diarréia. A luta armada pretendia implantar um regime comunista do estilo cubano no Brasil. Nada disto disse o programa do PCdoB. Se você duvida do que está escrito, CLIQUE AQUI para ler o diário completo de Grabois, escrito durante a guerrilha, e publicado pela insuspeita (para a esquerda) revista Carta Capital. Leia todo o texto do link, que o acesso ao diário encontra-se ao longo dele.

. O PCdoB jamais fez autocrítica, admitindo seus crimes, inclusive os justiçamentos que promoveu durante a guerrilha do Araguaia e o persiste erro histórico de substituir o capitalismo pelo comunismo e a democracia pela ditadura no Brasil.

- Inúmeros comunistas que aderiram à luta armada, permaneceram fiéis aos seus Partidos, como é o caso dos filiados do PCdoB, mas outros, como a presidente Dilma Roussef, da fração violentíssima VAR-Palmares, que assassinou, assaltou, sequestrou e justiçou, foram para outros Partidos depois da redemocratização, nunca fizeram autocrítica pública, permanecendo com muitas das suas demências ideológicas autoritárias incubadas e sendo destiladas sempre que lhes é dada a oportunidade. (Polibio Braga)

Governo gaúcho do PT oferece renúncia fiscal total para fábricas de semi-condutores, inclusive estrangeiras.

- Inimigos jurados de qualquer tipo de renúncia fiscal, os petistas gaúchos parecem ter mudado radicalmente de ideia, conforme se percebe pela notícia a seguir. Em governos como os de Brito, Rigotto e Yeda, concessões deste tipo foram alvejadas com pedradas políticas selgavens por parte do PT, PCdoB e seus Partidos satélites, como PSOL e PSTU. Eles "compraram" o argumento de Brito, Rigotto e Yeda, segundo o qual evitar a renúncia fiscal para setores como o beneficiado agora, implicaria em grave perda de competitividade diante de indústrias de outros locais que gozam do benefício e por isto podem oferecer condições de preços e prazos mais vantajosas. Este é um princípio econômico completamente neoliberal e não tem nada a ver com os princípios socialistas, mesmo os socialistas de mercado, como é o caso da China.

O governo do Rio Grande do Sul vai zerar o ICMS para empresas de semicondutores instaladas no estado, tanto nos insumos (nos quais o imposto chega a 12%) quanto nos produtos finais (onde hoje a taxa é de 4%). A ação integra a política industrial gaúcha, anunciada na última quarta-feira (28) pelo governador do estado.

. A medida beneficiará operações já instaladas no RS, como o Ceitec, ou em fase de implantação, como a fábrica da HT Micron em Porto Alegre.

. O Rio Grande do Sul disputa com Minas Gerais a vinda da Nanium, fabricante portuguesa de semicondutores que acaba de abrir operação no Brasil e anunciou intenções de construir uma planta de R$ 200 milhões, sem localização ainda definida.

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Grupos provocadores fascio-comunitas tentam evitar à força reunião no Clube Militar do Rio. O que fazia Tarso Genro nas imediações?

Quem acompanhou o noticiário do Jornal da Band e do Jornal Nacional desta quinta-feira a noite, percebeu as cenas de violência com que manifestantes ligados ao PT, PCdoB, PSOL, PSTU e até do PDT, usaram para impedir a entrada dos militares da reserva que ingressaram na sede do Clube Militar, Rio, onde participaram de ato de apoio ao movimento militar de 64 que depôs o presidente João Goulart. Os manifestantes são provocadores fascio-comunistas do mesmo gênero dos que radicalizaram o regime em 1964, sem ter acumulado forças políticas e militares para enfrentar a reação dos militares e da sociedade. CLIQUE AQUI para ler o artigo de Reinaldo Azevedo, que explica melhor o caráter perverso da atuação fascistóide.

. O mais notável do ato desta sexta-feira para os gaúchos nem foi o cerco selvagem dos grupos agressivos e intolerantes da extrema esquerda, mas foi a repentina presença do governador Tarso Genro, que "casualmente" passava pelo local, conforme registro do jornal O Globo. Tarso Genro não se negou a falar aos jornalistas e jogar mais lenha na fogueira. Como se sabe, o ato provocador foi organizado e sua execução foi fiscalizada.
Leia este trecho da notícia desta sexta-feira de O Globo, que registra a presença de Tarso Genro (na agenda oficial do governador, não estava prevista nenhuma viagem dele ao Rio e no Palácio Piratini ninguém soube explicar o que ele fazia diante do Clube Militar na hora da manifestação):

. No fim do evento, os militares ficaram acuados dentro do prédio e foram saindo aos poucos. O governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, ex-ministro da Justiça, passou em frente à sede por causa de um outro evento. Ele considerou a comemoração dos militares uma provocação. Já o general Nilton Cerqueira, que comandou a operação que acabou na morte do ex-capitão Carlos Lamarca, em 1971, enfrentou os manifestantes. (Polibio Braga)

CLIQUE AQUI para ler toda a reportagem sobre as ações fascio-comunistas ocorridas no Rio.
CLIQUE AQUI para ver o vídeo.

quinta-feira, 29 de março de 2012

Palocci é condenado por propaganda irregular e terá de devolver mais de 1 milhao aos cofres públicos de Ribeirão Preto

O ex-ministro da Casa Civil Antonio Palocci (PT) foi condenado nesta quarta-feira (28), pela 7ª Câmara de direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo, por propaganda irregular durante sua segunda gestão como prefeito de Ribeirão Preto, em 2001.
Palocci terá de devolver mais de R$ 1 milhão aos cofres públicos, "valor correspondente às propagandas", por usar logomarca, com um sol vermelho (cor do PT) em outdoors, jornais, televisão, placas de inauguração e panfletos na cidade.
Além disso, na época, foi estampado um "A" estilizado e com fundo vermelho ao redor do que seria a obra Parque Vale dos Rios, no centro da cidade, – o "A" seria de Antônio.
Por fim, ainda foi considerou o uso de "P", de Palocci, estilizado, que confundia com um "R", de Ribeirão, em campanhas publicitárias que promoveriam o político.
Palocci já havia sido condenado neste mesmo processo, na época na 2ª Vara da Fazenda Pública de Ribeirão Preto, mas recorreu. Apesar disso, os desembargadores rejeitaram novamente a apelação "por entender ser clara a prova no sentido de destacar a administração de Palocci em Ribeirão Preto através do logotipo analisado, visando ser lembrado pessoalmente por suas obras e serviços, ao invés de ressaltar que as mesmas foram realizadas pela Administração Pública, de forma genérica".

Marco Aurélio Mello afirma que ditadura foi um "mal necessário"

Marco Aurélio Mello considera que era preciso evitar a possibilidade de uma "ditadura comunista". Pelo visto, leva ao pé da letra o princípio constitucional da precaução (Foto: Nelson Jr. STF)

O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou que a ditadura foi "um mal necessário tendo em conta o que se avizinhava". Foi em entrevista ao jornalista Kennedy Alencar para o É Notícia, da RedeTV!, que o magistrado proferiu a declaração.

A conversa estava já no seu "pingue-pongue" de encerramento quando o jornalista manifestou: "Ditadura militar de 1964". Sem titubear, Marco Aurélio Mello cravou o "mal necessário". Na sequência, Kennedy perguntou se havia, de fato, o "risco de uma ditadura comunista". A resposta foi: "Teríamos que esperar para ver. E foi melhor não esperar".

Logo depois, o ministro falou que o ex-presidente Fernando Collor de Mello é um "homem que, talvez, tenha aberto em demasia a metralhadora". Interessante notar que, na mesma conversa, Marco Aurélio Mello atirou de raspão contra seu colega de toga, Gilmar Mendes. Quando questionado se teria em relação ao banqueiro Daniel Dantas a mesma decisão que adotou para o governador licenciado do Distrito Federal, José Roberto Arruda, Marco Aurélio Mello apontou que não teria dúvidas em manter preso o dono do Opportunity. O presidente do STF, Gilmar Mendes, concedeu por duas vezes a liberdade a Daniel Dantas. Na entrevista, Marco Aurélio Mello afirma que o colega foi "um grande advogado-geral da União" - e não um grande ministro.

Assista à entrevista dada por Marco Aurélio Mello. A declaração sobre ditadura está no minuto 15 do bloco 3.

O que vão fazer juntos num mesmo conchavo politico: Adolf Hitler, PCdoB, Nazismo, Brasil, Manuela d'Ávila e o PP da Senadora Ana Amelia ?

Partì de mal e a bien aturné

Vivemos em um país peculiar, disso não há dúvidas. O horário eleitoral dito gratuito em rádio e televisão, do qual gozam nossas três dezenas de partidos políticos de centro, esquerda, centro-esquerda, extrema-esquerda e esquerda-volver, é a prova cabal de sua unicidade. E o nonagenário Partido Comunista do Brasil sabe como poucos tirar proveito das novas tecnologias, ou não selecionaria a porto-alegrense Manuela d'Ávila, ora deputada federal, para estrelar suas inserções na mídia burguesa.

Tenho um interesse especial pelo PCdoB. É a agremiação mais sincera em todo o denso, mas limitado espectro político nacional. Nenhum partido brasileiro ousaria incluir em seus documentos oficiais uma declaração formal de apoio ao ideário de Adolf Hitler. Entretanto, o PCdoB é abertamente vinculado aos programas de Josef Stálin e Mao Tsé-Tung, que, sozinhos, já fariam do monstro germânico um aprendiz de bicho papão.
Quero confiar que um partido hitlerista não angariaria, hoje, um único voto em uma eleição. Infelizmente, nosso partido stalinista possui representação crescente em todos os parlamentos e deve abocanhar um bom número de Executivos no pleito vindouro.
Por que ideários historicamente tão semelhantes – a bem dizer, indistintos do berço ao túmulo – recebem, nestas bandas, tratamentos assim díspares?
No Leste Europeu, que experimentou o jugo de ambos os irmãos, o pavor que evocam para os olhos de mais idade é um só. Se não se confundem, é pela duração de cada tirania. A primeira matou durante anos; a segunda, graças à indiferença do Ocidente, durante tenebrosas décadas.
O Brasil salvou-se dos dois, ao menos formalmente. Tendo integrado o bloco aliado na luta contra o nazismo, qualquer eventual simpatia tupiniquim pelo totalitarismo ariano foi varrida para baixo dos tapetes do Catete, com a graça do bom Deus. Do veneno soviético, porém, nunca provamos, nem a ele enfrentamos cara a cara. Seu brilho fatal ainda fascina...
E se o Putsch de Munique² houvesse sido o feito máximo do nazismo, tal como a Coluna foi para Prestes? O horror que não vence a fronteira entre a intenção e o ato é menos mau que o horror triunfante? Noutras palavras, o mal, enquanto potência, é indiferente do bem?
Se o nacional socialismo nunca chegasse a constituir um governo na Alemanha, quiçá houvesse agora, lá, uma Manuela d'Ávila bávara a falar às televisões sobre a "luta histórica" da suástica pelo renascimento de um povo esmagado por potências estrangeiras; sobre quantos "heróis" tombaram pelos valores da pátria. E quem nunca houvesse ouvido, nem um dia lido as palavras e os planos de seus "heróis" poderia entrever nos lábios de sua interlocutora toda a verossimilhança sedutora de uma mentira diabólica.
E se a Coluna Prestes houvesse triunfado? E se Olga Benário, antes que mártir, fosse imperatriz - nossa cândida Eva Braun, regalada pelo próprio Stálin? E se do Araguaia maoísta emergisse o sonhado Brasil Vermelho, o Vietnã que samba, a Coréia do Norte continental?
Ah, meus caros. Na história, inexiste o "se". Contudo, algo me diz que Manuela d'Ávila não ousaria contar suas fábulas na TV... Que vergonha senadora Ana Amélia Lemos, trair dessa forma o ideário gaúcho!
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¹ Partì de mal e a bien aturné, verso inicial de cantiga popular datada de 1189 d.C., durante a Terceira Cruzada: afastado do mal e voltado para o bem. Autor desconhecido.
² 9 de novembro de 1923. A partir da cervejaria Bürgerbräukeller, Adolf Hitler promove um levante na capital do estado da Baviera a fim de tomar o governo para si. Derrotado pelos poderes constitucionais, inicia a redação de Mein Kempf na prisão.


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Mauri Martinelli
Sociólogo

Senadora Ana Amélia, PP/RS e deputados federais do PP forçam apoio a Manuela D'Ávila, PCdoB em Porto Alegre. Que vergonha.

O PP é um Partido bastante verticalizado no RS e além disto aposta todas as suas fichas na senadora. Sua posição poderá prevalecer por causa disto. Além do mais, Ana Amélia fez 400 mil votos em Porto Alegre. É um cabo eleitoral de enorme peso.

. O presidente do PP de Porto Alegre, Tarso Boelter, reagiu na mesma hora diante da proposta da senadora Ana Amélia e dos seis deputados do PP na Câmara, que querem que eles e o diretório estadual sejam ouvidos na escolha do candidato à sucessão do prefeito José Fortunati.


. A senadora e os deputados almoçaram nesta quarta com a deputada Manuela D'Ávila. Eles não escondem a preferência pela candidatura do PCdoB. "Por que não?", disse ao editor nesta quinta-feira o deputado Jerônimo Gorgen.


. Ana Amélia, os deputados Federais e a Executiva estadual, estão de olho em 2014 e acham que Manuela poderá apoiar a senadora nas eleições para governador. A deputada comunista nãos e fez de rogado e avisou:

- Vou ser leal com quem for leal comigo.


- Em Brasília, no almoço, foi até sugerido que o vice de Manuela seja o presidente estadual do Partido, Celso Bernardi, mas em Porto Alegre circula o nome do ex-deputado Pedro Américo Leal, um velho quadro do Partido e que está afastado da política. Caso Pedro Américo não queira, ele poderá indicar sua filha, Mônica Leal, que foi candidata ao Senado e recebeu forte votação. 

quarta-feira, 28 de março de 2012

Desindustrialização já provoca demissões em massa nas indústrias da borracha

- O jornal Folha de São Paulo desta quarta-feira publica reportagem de MARIA CRISTINA FRIAS, que demonstra que a desindustrialização, setor de borracha começou a demitir em massa.

Quase 8.000 funcionários da indústria de peças de borracha foram demitidos nos últimos 12 meses, segundo o Sindibor (sindicato da indústria de artefatos de borracha).

O número representa 10% do setor. A desindustrialização é apontada como principal causa por Edgar Solano, presidente da entidade, que não inclui pneus.

Apesar de terem se tornado mais frequentes desde o início de 2011, foi nos últimos cinco meses que as dispensas se aceleraram, de acordo com Ademar do Valle, diretor-executivo do sindicato. "Cerca de 50% foi nos meses recentes. Cresceu no começo deste ano", diz Valle.

O aumento no tributo de importação de uma matéria-prima, a borracha nitrílica, fez o setor perder competitividade, segundo a entidade
.

Entre os itens produzidos nas cerca de 1.700 fábricas no país estão partes de portas de carros, freios, janelas na construção civil e correias de mineração, segundo Solano. O principal cliente é o setor automotivo. Além da China, Índia e Coreia também vendem peças no Brasil a preços competitivos.

"Conversamos com o governo para reverter a política industrial inversa, que encarece a matéria-prima para a nossa indústria e barateia o produto estrangeiro acabado."

Em abril, o setor se reúne em uma feira internacional de tecnologia em SP, onde o tema será abordado. "Virão expositores estrangeiros de máquinas que podem nos ajudar a ter competitividade. O governo deve se sensibilizar e ajudar a indústria, com financiamento, a se equipar."

Ainda não foi registrado o fechamento de fábricas. Mas já há redução de turnos. O Sindibor representa empresas paulistas, que concentram a maior parte do setor.

* Com JOANA CUNHA, VITOR SION e LUCIANA DYNIEWICZ

Enquanto o PT espera Marta, veta Berzoini e reza por Lula, Serra reúne um timaço.

Integrantes do governo de São Paulo e aliados do prefeito da capital vão embarcar na campanha de José Serra (PSDB) na eleição municipal. Secretários do governo de Geraldo Alckmin devem deixar suas funções a partir das próximas semanas para atuar na cúpula da equipe de Serra e o próprio prefeito Gilberto Kassab (PSD) já admite que vai trabalhar abertamente a favor da candidatura de seu aliado.
Os três principais integrantes da coordenação de campanha de Serra virão do Palácio dos Bandeirantes: o vice-governador Guilherme Afif Domingos (PSD), indicado por Kassab; o secretário de Desenvolvimento Metropolitano, Edson Aparecido; e o secretário de Cultura, Andrea Matarazzo. Nomes dos secretariados de Alckmin e Kassab deixarão seus cargos para evitar acusações de uso da máquina pública na campanha. Nos bastidores, PSDB e PT já trabalham com a perspectiva de uma guerra de máquinas na capital paulista: o Estado e a Prefeitura a favor de Serra e o governo federal em prol de Fernando Haddad, ex-ministro. Em seu discurso após a vitória na prévia do PSDB, no domingo, Serra atacou o "uso da máquina pública para servir aos interesses de um partido", numa referência indireta ao PT e governo federal. Leia mais aqui.


- O delegado Luiz Fernando Corrêa foi o chefão nacional da Polícia Federal durante todo o governo de Yeda Crusius, levado para o cargo pelo ministro Tarso Genro. Nos quatro anos, a Polícia Federal moveu cerco implacável ao governo tucano do RS, desfechando sucessivas operações de grande envergadura, como as Operações Rodin, Solidária e Mercari. Tarso e Corrêa são de Santa Maria, como de Santa Maria também eram o superintendente da PF no RS, delegado Ildo Gasparetto, e o próprio delegado que conduziu a Operação Rodin, Gustavo Schneider, sem contar o presidente da CPI do Detran, Fabiano Pereira.

O Ministério Público Federal (MPF) vai tentar mais uma vez nesta terça-feira colocar o delegado da Polícia Federal Luiz Fernando Corrêa no banco dos réus por suspeita de superfaturamento em um contrato de compra de equipamentos de segurança para o Pan de 2007. Promotores de Brasília protocolam hoje um recurso para que a acusação de prejuízo de R$ 17 milhões aos cofres públicos contra Corrêa seja julgada na Justiça Federal.

O recurso é a segunda tentativa do MPF de fazer com que a Justiça decida se um dos contratos fechados por Corrêa quando ele era secretário Nacional de Segurança Pública e, portanto, chefe da segurança do Pan foi feito de acordo com a lei.

Em abril de 2011, promotores fizeram uma acusação contra Corrêa por causa do mesmo caso. Essa acusação não foi aceita pelo juiz Antonio Cláudio Macedo e Silva, da 8ª Vara Federal de Brasília, e acabou sendo arquivada.

O MPF, porém, não concorda com a decisão do juiz de arquivar a acusação.

terça-feira, 27 de março de 2012

O que fazem num mesmo texto Adolf Hitler, PCdoB, Nazismo, Brasil e Manuela d'Ávila?

Vivemos em um país peculiar, disso não há dúvidas. O horário eleitoral dito gratuito em rádio e televisão, do qual gozam nossas três dezenas de partidos políticos de centro, esquerda, centro-esquerda, extrema-esquerda e esquerda-volver, é a prova cabal de sua unicidade. E o nonagenário Partido Comunista do Brasil sabe como poucos tirar proveito das novas tecnologias, ou não selecionaria a porto-alegrense Manuela d'Ávila, ora deputada federal, para estrelar suas inserções na mídia burguesa.

Tenho um interesse especial pelo PCdoB. É a agremiação mais sincera em todo o denso, mas limitado espectro político nacional. Nenhum partido brasileiro ousaria incluir em seus documentos oficiais uma declaração formal de apoio ao ideário de Adolf Hitler. Entretanto, o PCdoB é abertamente vinculado aos programas de Josef Stálin e Mao Tsé-Tung, que, sozinhos, já fariam do monstro germânico um aprendiz de bicho papão.
Quero confiar que um partido hitlerista não angariaria, hoje, um único voto em uma eleição. Infelizmente, nosso partido stalinista possui representação crescente em todos os parlamentos e deve abocanhar um bom número de Executivos no pleito vindouro.
Por que ideários historicamente tão semelhantes – a bem dizer, indistintos do berço ao túmulo – recebem, nestas bandas, tratamentos assim díspares?
No Leste Europeu, que experimentou o jugo de ambos os irmãos, o pavor que evocam para os olhos de mais idade é um só. Se não se confundem, é pela duração de cada tirania. A primeira matou durante anos; a segunda, graças à indiferença do Ocidente, durante tenebrosas décadas.
O Brasil salvou-se dos dois, ao menos formalmente. Tendo integrado o bloco aliado na luta contra o nazismo, qualquer eventual simpatia tupiniquim pelo totalitarismo ariano foi varrida para baixo dos tapetes do Catete, com a graça do bom Deus. Do veneno soviético, porém, nunca provamos, nem a ele enfrentamos cara a cara. Seu brilho fatal ainda fascina...
E se o Putsch de Munique² houvesse sido o feito máximo do nazismo, tal como a Coluna foi para Prestes? O horror que não vence a fronteira entre a intenção e o ato é menos mau que o horror triunfante? Noutras palavras, o mal, enquanto potência, é indiferente do bem?
Se o nacional socialismo nunca chegasse a constituir um governo na Alemanha, quiçá houvesse agora, lá, uma Manuela d'Ávila bávara a falar às televisões sobre a "luta histórica" da suástica pelo renascimento de um povo esmagado por potências estrangeiras; sobre quantos "heróis" tombaram pelos valores da pátria. E quem nunca houvesse ouvido, nem um dia lido as palavras e os planos de seus "heróis" poderia entrever nos lábios de sua interlocutora toda a verossimilhança sedutora de uma mentira diabólica.
E se a Coluna Prestes houvesse triunfado? E se Olga Benário, antes que mártir, fosse imperatriz - nossa cândida Eva Braun, regalada pelo próprio Stálin? E se do Araguaia maoísta emergisse o sonhado Brasil Vermelho, o Vietnã que samba, a Coréia do Norte continental?
Ah, meus caros. Na história, inexiste o "se". Contudo, algo me diz que Manuela d'Ávila não ousaria contar suas fábulas na TV...
______________________________
¹ Partì de mal e a bien aturné, verso inicial de cantiga popular datada de 1189 d.C., durante a Terceira Cruzada: afastado do mal e voltado para o bem. Autor desconhecido.
² 9 de novembro de 1923. A partir da cervejaria Bürgerbräukeller, Adolf Hitler promove um levante na capital do estado da Baviera a fim de tomar o governo para si. Derrotado pelos poderes constitucionais, inicia a redação de Mein Kempf na prisão.

Câmara prepara nova derrota do governo. Desta vez, os deputados autorizarão compras de terras por estrangeiros.

- A jornalista Marta Salomon, no Estadão.com desta terça-feira, conta como será a próxima derrota do governo na Câmara dos Deputados. Desta vez, a Câmara aprovará um projeto que interessa muito ao RS, que é a matéria que trata da compra de terras por estrangeiros. No RS, empresas como Stora Enso e CMPC aguardam apenas isto para anunciar novos projetos de industrialização de celulose e papel. Leia:

Um acordo selado na comissão especial da Câmara que trata da compra de terras por estrangeiros é a próxima derrota anunciada do governo. Pelo acordo, deputados vão aprovar o fim de restrições a empresas brasileiras com maioria de capital estrangeiro, impostas por parecer da Advocacia-Geral da União (AGU) em agosto de 2010. A votação está marcada para esta quarta-feira, 28.


O parecer foi editado depois de uma década de falta de controle sobre a compra de terras por empresas estrangeiras - e consequentemente sobre negócios com imóveis rurais fechados por estrangeiros.
A avaliação da AGU fazia parte de um movimento maior deflagrado no final do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para impedir o avanço de estrangeiros sobre terras no País, motivado pela crise na produção de alimentos e a busca de lucros com a produção de etanol. Esse movimento foi contido, até aqui, por um forte lobby que une empresas do agronegócio e integrantes da Frente Parlamentar da Agropecuária.
São os ruralistas, mais uma vez, que ameaçam derrotar o governo Dilma Rousseff na Câmara, como aconteceu no projeto aprovado na semana passada para a criação de territórios indígenas, áreas quilombolas ou unidades de conservação.
Adjetivos criados com o Mensalão do PT
Com o advento do mensalão surgiram adjetivos para caracterizar a quadrilha. A expressão mais polular e conhecida  ficou sendo a expressão "PETRALHA":  menospreso aos petistas, simpatizantes e filiados ao PT.

Dicionário Sacconi
Segundo o Grande Dicionário Sacconi da Língua Portuguesa, a expressão PETRALHA foi incorporada de tal forma no dia-a-dia das pessoas que passou defitivamente a constar  no dicionário como uma palavra oficial do idioma Português do Brasil.

Grande Dicionário Sacconi 

PETRALHA É: 
Pessoa que sem nenhum escrupulo, não vacila em cometer todo e qualquer ato marginal à lei, usurpar, mentir, ameaçar, chantagear, roubar, corromper, ou que defende com ardor ladrões, corruptos, usurpadores, mentirosos, extorsionários, chantagistas, etc... que porém posam de gente de bem: jornalista petralha, jornal petralha, professor petralha: se há algo positivo nas agressões que a petralha vem dirigindo a impresensa, é o fato que finalmente demonstra o verdadeiro carater desse grupo que veio a tona, características ou próprias desse tipo de pessoa: comentário petralha; o jeito petralha de governar; agressividade petralha, bando de petralha.

segunda-feira, 26 de março de 2012

Jurídico do PPS já estuda representação contra petista no Conselho de Ética da AL

O presidente do PPS, deputado estadual Luciano Azevedo, solicitou ao departamento jurídico da sigla que estude a melhor maneira de o partido representar contra o petista Alexandre Lindenmeyer no Conselho de Ética da Assembleia Legislativa.

. O PPS entende que Lindenmeyer cometeu uma falta grave ao assentir que seu escritório de advocacia oferecesse seus préstimos ao Cpers, para reivindicar judicialmente o pagamento do piso salarial nacional ao Magistério, tendo ele próprio votado contra sua implementação, na semana passada.

. A proposta, aceita por unanimidade, foi feita pelo ex-deputado Mário Bernd, durante reunião da executiva do partido, no sábado.

Se o Ministro da Educação demorou 12 anos para concluir o doutorado , não espanta que indique um diretor que depois de 21 anos ainda não concluiu a graduação.

Leiam esta incrível história....

O "professor" Irailton Lima de Sousa, diretor-presidente do Instituto de Desenvolvimento da Educação Profissional Dom Moacyr, do Acre, anunciou que vai assumir a Diretoria de Integração das Redes de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação. Militante do PT e ex-candidato a vereador em Rio Branco, Irailton Sousa foi indicado para o cargo com aval do ex-governador do Acre, Binho Marques (PT), que atualmente é o titular da Secretaria de Articulação com os Sistemas de Ensino do MEC, além do aval do atual governador Tião Viana (PT). Porém, Irailton Sousa, enfrenta dificuldade para apresentar o diploma de graduação em Ciências Sociais pela Ufac (Universidade Federal do Acre), exigido pelo MEC. Segundo a coordenação do curso de bacharelado em Ciências Sociais, Sousa iniciou o curso, pela primeira vez, em 1991. - Os cargos no Ministério da Educação são de livre provimento. São cargos políticos. Não existe uma exigência legal para que tenha a formação - argumenta Sousa.

A íntegra está aqui, no Blog da Amazônia.

domingo, 25 de março de 2012

Dilma para Veja: "não há crise nenhuma". Se não houvesse crise, daria entrevista para Isto É ou para Carta Capital.

Na véspera da viagem para a Índia, que começa na noite deste sábado, ameaçada de perder na votação do novo Código Florestal e com uma base de apoio no Congresso cercada pela desobediência, a presidente Dilma Rousseff acha que não há crise nenhuma no governo, segundo entrevista que concedeu à revista Veja desta semana. "Não há crise nenhuma. Perder ou ganhar votações faz parte do processo democrático e deve ser respeitado. Crise existe quando se perde a legitimidade. Você não tem de ganhar todas. O Parlamento não pode ser visto assim. Em alguma circunstância sempre vai emergir uma posição de consenso do Congresso que não necessariamente será a do Executivo", disse a presidente.

A rebelião na base aliada deve-se, principalmente, ao corte de R$ 18 bilhões nas emendas dos parlamentares ao Orçamento da União no ano em que serão renovadas as prefeituras e as câmaras municipais. Os aliados reclamam ainda, como sempre, de que não conseguem nomear afilhados para cargos no governo e nas estatais. Na entrevista, Dilma disse que não é do "toma lá dá cá" que vem sendo praticado no País, a partir do governo de José Sarney (1985/1990). "Não gosto e não vou deixar que isso aconteça no meu governo", disse a presidente à Veja. Segundo ela, isso não teve nada a ver com a troca de líderes do governo no Congresso. Ela tirou o senador Romero Jucá (PMDB-RR) e o substituiu por Eduardo Braga (PMDB-AM) e também trocou o deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) pelo ex-presidente da Câmara Arlindo Chinaglia (PT-SP).

Dilma disse na entrevista que é "facílimo" substituir Lula (o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva). Lembrou que foi ministra da Casa Civil por cinco anos e que aprendeu muito com Lula despachando com ele "dezenas de vezes por dia". Para ela, Lula é o responsável por uma nova ordem mundial. "Lula teve momentos de gênio na política e um carisma que nunca vi em outra pessoa". Nem por isso, os dois sempre concordam, segundo disse a presidente na entrevista à revista Veja.

Perguntada se tem dificuldades em discordar do ex-presidente, ela disse que não tem "nem um pouco". E lembrou que os dois já divergiram muito no passado, mas que no essencial sempre concordaram. "Eu tenho uma profunda admiração por ele e uma profunda amizade nos une". Dilma afirmou que Lula "é uma pessoa divertidíssima, com uma capacidade de afeto descomunal".

No auge da crise com a base aliada, o ex-presidente Fernando Collor fez um discurso no Senado no qual alertou Dilma de que perdera o cargo em 1992 por falta de sustentação no Congresso. A presidente disse à Veja que não leu o discurso. "É preciso ter em mente que as grandes crises institucionais no Brasil ocorreram não por questiúnculas, pequenas discordâncias entre o Executivo e o Legislativo. As grandes crises institucionais se originaram da perda de legitimidade do governante".


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Editorial do Estadão - Encenação (a reunião dos empresários com Dilma) no Planalto

- No editorial a seguir do jornal O Estado de S. Paulo deste sábado, há ampla análise sobre a farsa que foi a reunião de Dilma Roussef com 28 empresários brasileiros, esta semana, em Brasília. Eis os trechos principais, editados para os leitores desta página (o texto completo vai em link, ao final):

(...)
Mas os dirigentes de companhias de todos os tamanhos têm motivos para se preocupar com a pouca disposição do governo de adotar as políticas necessárias ao fortalecimento do setor produtivo e ao crescimento seguro da economia brasileira.

(...)
Como era previsível, a reunião serviu para a presidente encenar alguma iniciativa, num momento de muita dificuldade com a base governamental e de vexaminosas derrotas no Congresso

(...)
Trataram também, é claro, de uma aberração inventada por alguns governadores, a guerra dos portos, gravemente prejudicial à indústria brasileira: produtos importados com incentivos fiscais, por meio de um protecionismo às avessas, são vendidos com grande vantagem de preço em outros Estados, impondo uma concorrência absurdamente desleal ao produtor nacional

(...)
A maior parte do encontro foi mera encenação de uma reunião produtiva entre a presidente e um grande grupo de pesos pesados da economia. O resto foi uma demonstração explícita dos problemas de um governo forçado a comprar e a recomprar, num comércio sem fim, a fidelidade de sua base no Congresso.
CLIQUE AQUI para ler tudo.

Entrevista de Dilma a Veja despertou os instintos mais selvagens.

A entrevista da Dilma para Veja causou danos tanto lá como cá. Não confundam com toma lá, dá cá. A revista correu para dizer que entrevistou todos os presidentes, dando uma justificativa desnecessária, já que entrevistar quem está na presidência é jornalismo e não partidarismo. O tom da matéria é outra história. A revista perguntou o que queria, a presidente respondeu o que achou melhor, o tom foi civilizado e respeitoso como deve ser a relação entre a maior revista de informação do país e a sua maior autoridade. Dilma reafirmou várias premissas do seu governo que abrem para a imprensa a possibilidade da fiscalização, do controle, da crítica ao descumprimento e do registro da realização. Ponto, parágrafo.

No entanto, é divertido ver a esgotosfera tentando desqualificar a entrevista da "presidenta" à odiosa Veja, símbolo máximo do PIG. Um destes porcos corruptos acaba de publicar que um repórter da revista, que estava entre os que entrevistou a "presidenta", foi grampeado em duzentas ligações para Carlinhos Cachoeira. Obviamente, se algo desabonador existisse contra o profissional, Dilma seria a primeira a vetar a sua presença na entrevista, pois tem pleno conhecimento de tudo o que existe na Operação Monte Carlo. Outra ratazana desenvolve uma tese de que Dilma, na verdade, segundo uma fonte do governo, vem usando a imprensa para se livrar dos corruptos, no que traduz como uma jogada maquiavélica. Na visão deste maluco do megafone, Palocci e Erenice foram fritados pela própria Dilma, sem contar os outros da base aliada. Tudo isso para manter o discurso de que existe o tal PIG, que está envolvido com o crime ou que virou apenas um instrumento da espertíssima e genial Dilma. O que existe por trás de tudo isso? Se estes porcos não puderem atacar a imprensa com racismo, calúnias e campanhas contra a liberdade de expressão, acaba a sua pobre utilidade para a esquerda mensaleira e corrupta que os financia. Então, fiquemos preparados. Vem muita lama por aí.

sábado, 24 de março de 2012

Além de "namorar" a advogada de um mensaleiro, ministro do STF tem uma relação estável com o PT. Alguém tem dúvida do voto?

O ministro José Antônio Dias Toffoli, do STF (Supremo Tribunal Federal), afirma que o fato de ser namorado da advogada Roberta Rangel não o torna impedido para julgar o caso do mensalão. "É uma relação de namoro, que já perdura há alguns anos. Não moramos juntos e não temos filhos", diz ele, citando o que caracterizaria uma união estável -isso o tornaria impedido pela lei de julgar o caso, já que Roberta participou ativamente da defesa de um dos réus do maior escândalo da era Lula.Em agosto de 2007, quando era sócia de Toffoli em um escritório, Roberta fez a sustentação oral da defesa do ex-deputado Professor Luizinho no plenário do Supremo. A participação de Roberta vem sendo comentada no meio jurídico em Brasília desde que a revista "Veja" revelou que ela tinha atuado na defesa de réus do mensalão. Ela deixou o caso em 2009, no ano em que Toffoli foi nomeado para o STF. 

 A revelação da participação da namorada de Toffoli se soma a um outro questionamento à possível participação do ministro no julgamento, já que ele foi advogado do PT e trabalhou com o ex-ministro José Dirceu (Casa Civil), apontado na denúncia como "chefe de quadrilha". O artigo 252 do Código do Processo Penal veda a participação de um juiz em um caso que tenha a participação de cônjuge ou de parente até o terceiro grau. A Constituição determina que uniões estáveis são equiparáveis a casamentos, mas Toffoli afirma que "é uma relação de namoro, que já perdura há alguns anos". "Não moramos juntos e não temos filhos", diz. Para configurar a união estável, a lei exige, além de uma relação pública e duradora, a comprovação de que ambos têm a intenção de constituir uma família. 

A sustentação oral feita por Roberta é um dos momentos mais importantes do exercício da defesa. É quando o advogado apresenta, pela última vez antes do julgamento, a versão de seu cliente a respeito das acusações. O ministro tem dito a pessoas próximas que ainda não se decidiu se julgará, ou não, o mensalão. Em sua avaliação, não existe qualquer fato que o deixe "impedido" de participar do caso, mas ele ainda avalia a possibilidade de declarar sua "suspeição". O impedimento e a suspeição são dois institutos jurídicos que existem para garantir a imparcialidade do julgamento. Enquanto o primeiro é gerado por questões objetivas, como a participação de cônjuge no caso, o segundo leva em conta avaliação íntima de cada juiz envolvido. 

Toffoli afirma que deixará para decidir sobre sua atuação quando o julgamento estiver mais próximo -isso depende da revisão do voto do relator pelo ministro Ricardo Lewandowski. Essa mesma situação ocorreu na análise da extradição do terrorista italiano Cesare Battisti. Na ocasião, ele era advogado-geral da União e a instituição chegou a apresentar, em sua gestão, um parecer sobre o caso do italiano. Toffoli nunca assinou nenhuma peça sobre aquele processo, por isso não se considerou impedido. Na véspera do julgamento, porém, se declarou suspeito e não participou da decisão.

A estupidez do governo no Código Florestal.

O Brasil possui 850 milhões de hectares de território. Destes, 61% estão integralmente preservados. O governo federal, de forma burra, estúpida, imbecil, insensível, quer que pequenos agricultores, na sua grande maioria, abram mão de 33 milhões de hectares ocupados ao longo de 300 anos e que seriam, em tese, Áreas de Preservação Permanente. Quer arrancar arroz de várzea, maçã de morro, café de encosta, gado de beira de rio, para plantar árvores. Usando matemática simples, sabem quanto roubar estes 33 milhões de hectares, jogando milhares de agricultores na miséria, na bolsa família, nas favelas da periferia das grandes cidades,  vai aumentar a nossa cobertura vegetal? Vamos sair de 61% para 65%, no máximo! O Brasil é um exemplo de preservação para mundo. É inaceitável que dentro do governo, especialmente este pobre rapaz que ocupa o Ministério da Agricultura, que de Agricultura não entende nada,  não esfregue estes números na cara da Presidente da República e coloque o seu cargo à disposição caso ela não entenda. O Código Florestal não é uma discussão política. É econômica. É social.

Para complementar, um comparativo com os países que vem cagar regra dentro do nosso país na Rio+20:

  •  A Inglaterra possui apenas 11,9% do seu território coberto por florestas. Mais de 70% são plantadas. Pinus, eucalipto, entenderam? Sabe quanto dá esta área toda na Inglaterra? 2,9 milhões de hectares. Sabe quanto isso representa perto dos 518 milhões de hectares do Brasil? Em torno de 0,5%. Sabem qual é a ONG inglesa financiada pela realeza que vem emparedar a Dilma na Rio+20? A WWF.
  • E a Holanda do Greenpeace, quanto será que contribui para o planeta sustentável? Tem apenas 10,8% da sua área coberta por florestas 100% replantadas, porque destruíram tudo! O Brasil tem 61%.
Este é o debate. Este é o golpe que a Dilma, se não reagir, vai estar praticando contra o Brasil e contra a nossa soberania alimentar. Vai arrancar comida da nossa terra para entregar imagem de bondosa protetora do planeta aqueles que durante séculos o destruíram.

Chegou a hora do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, do PT ?

- Esta reportagem de Veja que circula neste momento, pode ser a pá de cal que faltava para cassar o mandato do governador Agnelo Queiroz, do PT. Leia:

Parecia impossível. Mas o governador do Distrito Federal, o petista Agnelo Queiroz, conseguiu se enrolar ainda mais. O mais novo escândalo terminou com a queda do diretor da Polícia Civil, Onofre de Moraes. A demissão foi anunciada na tarde desta quinta-feira. Em imagens divulgadas na internet, Moraes aparece fazendo declarações que comprometem o governador. O vídeo foi divulgado pelo jornalista Edson Sombra - o mais próximo aliado de Durval Barbosa, que delatou o esquema de corrupção nas gestões de Joaquim Roriz e José Roberto Arruda.

. "Quando o seu governador [Agnelo Queiroz] estiver saindo num camburão da Polícia Federal e eu estiver aposentado eu só vou falar: 'Pega a diretora para tirar ele [da cadeia]'", afirma o delegado Onofre de Moraes a Sombra, diante de três testemunhas. O vídeo foi feito em junho, antes que Onofre assumisse o comando da Polícia Civil. Na época, ele criticava a então ocupante do cargo, Mailine Alvarenga. 
. Em outro trecho, Onofre afirma que a lista de denúncias contra Agnelo vai motivar a renúncia do governador: "Vai um bandido preso na DP e diz: 'Aquele delegado é um corrupto porque me tomou isso e me tomou aquilo'. Aí o juiz, primeiro, não vai acreditar. Aí vem o segundo bandido, o terceiro. Aí o juiz vai dizer: 'Ele é bandido mesmo'. É o que vai acontecer com o Agnelo. Vem o primeiro processo, Polícia Federal, Ministério Público, um processo, outro, outro. Sabe o fim dele qual é? Renúncia". As afirmações dão força à tese de que a nomeação de Onofre para o comando da Polícia Civil, em novembro, foi uma espécie de cala-boca para o delegado.


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sexta-feira, 23 de março de 2012

Acabou o sossego Petralha...

Segunda-feira haverá passeata contra a desindustrialização do Brasil, em Porto Alegre


Nesta segunda, o movimento "Grito de Alerta em Defesa da Produção e do Emprego Brasileiros" marcará presença no centro de Porto Alegre, a partir das 13 horas, com expectativa de reunir 10 mil pessoas.

. A manifestação está sendo organizada pela Força Sindical, com o apoio da Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) e diversos sindicatos dos setores metal-mecânico e eletro-eletrônico.

. Do Largo Glênio Perez, onde iniciará a concentração, a passeata segue até o Palácio Piratini para encontrar-se com governador. O mesmo manifesto contra a desindustrialização do país que Tarso Genro receberá, será entregue também à vice-presidente da Assembleia Legislativa, Zilá Breitenbach.

Lula continua com inflamação, cansado e médicos decidem postergar exames.

A equipe médica que trata o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu adiar para a próxima semana os exames que irão avaliar se houve remissão completa do câncer na laringe. A avaliação estava marcada inicialmente para esta sexta-feira, 23, no Hospital Sírio-Libanês, mas os médicos preferiram dar mais uma semana para Lula se recuperar completamente da inflamação na garganta. "Achamos que era melhor dar mais um tempo para curar a inflamação e para ele descansar", explicou o oncologista Paulo Hoff.Leia mais aqui.

Promessa de Lula para o São Francisco não é cumprida e custa mais R$ 3,4 bilhões.

Vencido o prazo original em que a transposição do Rio São Francisco deveria estar pronta e funcionando no semiárido nordestino, a obra registrou aumento de R$ 3,4 bilhões - ou 71% - em seus custos em relação à previsão inicial, segundo a mais recente estimativa feita pelo Ministério da Integração Nacional. Desde o início do governo Dilma Rousseff, o custo total da obra pulou de R$ 4,8 bilhões para R$ 8,2 bilhões. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva previa inaugurar a obra em 2010.

Isso significa que, se a transposição fosse uma aplicação financeira, teria rendido 65% acima da inflação do período. Para essa comparação, o Estado usou a variação de preços medida pelo IPCA, índice usado no regime de metas de inflação do governo. A alta foi de 8,2% entre dezembro de 2010 e março de 2012.A construção de cerca de 600 quilômetros de canais de concreto que desviarão parte das águas do rio ainda deve consumir mais 45 meses. O preço aumentou com a renegociação dos contratos originais e o lançamento programado de mais de R$ 2,6 bilhões em novas licitações. Leia mais aqui.

Senadores brasileiros  não querem interferir nas masmorras cubanas onde presos de consciência morrem de fome. Mas querem soltar os terroristas de Guantânamo.

Alguém ouviu falar de que esposas de presos políticos estejam sendo espancadas todos os domingos em Washington como ocorre com as Damas de Blanco em Havana? Alguém ouviu falar que presos políticos morram em greve de fome em presídios americanos como morrem nas masmorras cubanas? Alguém ouviu falar que os americanos estejam proibidos de sair do país pelos militares como acontece com os cubanos? Ontem a Comissão de Relações Exteriores do Senado do Brasil aprovou uma resolução pedindo que os Estados Unidos da América suspendam o embargo econômico contra Cuba, que fechem as portas de Guantânamo e que liberem cinco terroristas cubanos presos naquele país. E rejeitaram uma resolução que pedia que Cuba libertasse centenas de presos políticos e permitisse que os seus cidadãos pudessem entrar e sair livremente do seu próprio país. É compreensível que os senadores brasileiros tenham agido assim. Os Estados Unidos da América, por serem uma democracia, aceitam com naturalidade todas as críticas.Podem fazer resoluções à vontade, pois aquele é um país livre. Já Cuba, que é uma ditadura assassina e sanguinária, mantida em cima da diáspora de milhões de cubanos e de dinheiro a fundo perdido repassado pelo Brasil, poderia considerar tal pleito uma ofensa, como definiu Fernando Collor de Mello, senador alagoano e ex-presidente impichado, que preside a Comissão. Leia mais aqui.  

( Conforme está na notícia lincada, apenas três senadores aprovaram a moção referente à Cuba, enquanto outros dez votaram contra. Alguém que tenha acesso ao resultado, poderia fazer o favor de publicar na área de comentários o nome dos que derrotaram a resolução?)

Bandidos de Toga em Tocantins, Brasil

A "TERCEIRIZAÇÃO" dos julgamentos


Editorial do jornal O Estado de São Paulo, edição de 22.03.2012
 


As investigações realizadas pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal no Tribunal de Justiça do Tocantins, a que a reportagem do Estado teve acesso, constituem uma radiografia de tudo o que a Corregedoria Nacional de Justiça vem combatendo no Poder Judiciário - a começar pela corrupção e passando pela ineficiência e o corporativismo das corregedorias dos tribunais na fiscalização das denúncias de desvio de conduta de juízes, desembargadores e ministros.

Elaborado com base em quatro anos de investigação, o diagnóstico das graves irregularidades do Tribunal de Justiça do Tocantins mostra como 4 dos 12 desembargadores da Corte - com a cumplicidade de 3 serventuários judiciais, 2 procuradores e 7 advogados - montaram um esquema de venda de sentenças.

Eles negociavam favores a políticos do Tocantins. Cobravam propinas para liberar pagamento de precatórios. Confiscavam parte dos salários de assessores por eles indicados para cargos de confiança ou livre nomeação. Usavam recursos públicos para custear viagens de turismo ao exterior. E, decidindo em causa própria, ainda cobravam do Tesouro estadual vultosas indenizações em processos por danos morais.

Com 15 volumes, num total de cinco mil páginas e 47 apensos, a denúncia do Ministério Público Federal revela que o esquema, além de envolver a venda de acórdãos, chegou ao requinte de "terceirizar" a elaboração de votos de alguns desembargadores, deixando-os a cargo de advogados das partes que aceitavam pagar o "preço de tabela".

Em alguns casos, os desembargadores envolvidos não se davam ao luxo nem mesmo de corrigir erros de digitação, pontuação e de gramática dos textos recebidos. E os vídeos e as interceptações telefônicas feitas pela Polícia Federal com a devida autorização judicial mostram como os integrantes do esquema se preparavam para as sessões plenárias do Tribunal, como discutiam a partilha das propinas e como transportavam e guardavam o dinheiro recebido.

Os preços negociados dependiam da importância e dos valores dos processos - num dos casos relacionados pela reportagem do Estado, por exemplo, foram cobrados R$ 100 mil de comissão pela venda de um acórdão. Desse total, dois desembargadores ficaram com R$ 15 mil cada um e os R$ 70 mil restantes foram distribuídos a advogados e serventuários judiciais.

Fazia parte do esquema a presidente do Tribunal de Justiça do Tocantins, desembargadora Willamara Leila de Almeida. As investigações dos policiais e procuradores federais mostram que ela costumava cobrar uma "taxa de manutenção" de quem ocupava cargos de confiança em seu gabinete e usava o dinheiro para viagens pessoais.

Quem não tinha condições de fazer o pagamento à vista, no valor de R$ 300, em média, era obrigado a entregar cheques pré-datados.

Amigos da desembargadora Willamara alegaram que o dinheiro não era usado para turismo, mas para propósitos filantrópicos - como aquisição de cestas básicas para pessoas carentes.

Independentemente da destinação dos valores, o Ministério Público Federal condenou a origem do dinheiro e a forma de arrecadação.

"A desembargadora constrangeu os servidores para obter vantagens econômicas", dizem os procuradores federais. Em sua defesa, os demais acusados de integrar o esquema alegaram que foram coagidos nos interrogatórios e que as interceptações telefônicas não foram acompanhadas pela OAB, como manda a lei, mas não refutaram a maioria das acusações.

Os processos criminais contra os envolvidos, por formação de quadrilha, corrupção ativa e passiva, tráfico de influência, peculato e concussão, já estão tramitando no Superior Tribunal de Justiça, do qual a corregedora nacional de Justiça faz parte.

Quando afirmou que existem "bandidos de toga", no ano passado, defendendo o Conselho Nacional de Justiça contra a tentativa da Associação Brasileira de Magistrados de esvaziar o órgão, a ministra Eliana Calmon já fora informada da denúncia criminal do Ministério Público Federal e já havia lido as 5 mil páginas dos autos.

Ela sabia exatamente do que estava falando.