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sexta-feira, 29 de junho de 2012

O Brasil do PT está falido

Abram o olho com Banco do Brasil, Safra, Santander, HSBC, Bradesco, Itaú e Votorantim.

A agência de avaliação de risco Moody´s rebaixou o rating de oito grandes bancos brasileiros. O motivo foi o nível de exposição dessas instituições à dívida pública.

. Os bancos afetados foram Banco do Brasil, Safra, Santander Brasil, HSBC Brasil, Bradesco, Itaú, Itaú-BBA e Votorantim.

- Os especialistas da Moody´s argumentam no relatório que a revisão levou em conta "a extensão da dependência de seus negócios da conjuntura doméstica e financeira (...) e a sua exposição direta ou indireta à dívida soberana doméstica, comparada com suas bases de capital".

O Banco do Brasil está falido, mas o governo Dilma do PT, beira a perfeição... Um Ensaio da Ironia!

CNI/Ibope divulgam nova pesquisa. O governo Dilma está cada vez mais próximo da perfeição.

A cada nova pesquisa feita pela CNI/Ibope, a presidente Dilma Rousseff aproxima-se dos 100% do "bom" e "ótimo" para o seu governo, segundo números liberados nesta sexta-feira.

. Desta vez, o índice foi de 59%, contra 56% da vez anterior.

. No quesito "modo de governar", a presidente está mais perto dos 100%, porque o índice de aprovação é de 77%. 61% acham que o governo será "bom" e "ótimo" para sempre. CNI e Ibope avaliaram que este número decorre sobretudo da aprovação da população às medidas de reaquyecimento da economia.

- 66% dos entrevistados criticam a política de saúde do governo e 54% consideram ruim os serviços de educação pública.

CLIQUE na foto para ver melhor: Dilma Rousseff, na avaliação do povo, está cada vez mais próxima da santidade.

Ataque dos vizinhos à democracia paraguaia gera onda de patriotismo no país.

Ontem, foi o presidente da União Industrial Paraguaia, Eduardo Felippo, que disse que é vantajoso para o país sair do Mercosul, pois poderá buscar parcerias com outros países e não só com Brasil, Argentina e Uruguai que, queiram ou não queiram, fizeram parte da Tríplice Aliança que devastou o Paraguai. O discurso nacionalista começa a tomar corpo no país, gerando efeito totalmente contrário do esperado pela esquerda bolivariana latino-americana, com quem a diplomacia brasileira prefere flertar.

sábado, 23 de junho de 2012

No Paraguai, Terras De Brasileiros São Ocupadas Pela Polícia | Jornal Na...



Presidente ou presidenta?

No português existem os particípios ativos como derivativos verbais. Por exemplo: o particípio ativo do verbo atacar é atacante, de pedir é pedinte, o de cantar é cantante, o de existir é existente, ode mendicar é mendicante. Qual é o particípio ativo do verbo ser? O particípio ativo do verbo ser é ente. Aquele que é: o ente. Aquele que tem entidade. Assim, quando queremos designar alguém com capacidade para exercer a ação que expressa um verbo, há que se adicionar à raiz verbal os sufixos ante, ente ou inte. Portanto, a pessoa que preside é PRESIDENTE, e não "presidenta", independentemente do gênero, masculino ou feminino. Se diz capela ardente, e não capela "ardenta"; se diz estudante, e não "estudanta"; se diz adolescente, e não "adolescenta"; se diz paciente, e não "pacienta".

Um exemplo (negativo) seria:


"A candidata a presidenta se comporta como uma adolescenta
pouco pacienta que imagina ter virado eleganta para tentar
ser nomeada representanta. Esperamos vê-la algum dia sorridenta
numa capela ardenta, pois esta dirigenta política, dentre tantas
outras suas atitudes barbarizentas, não tem o direito de violentar
o pobre português, só para ficar contenta."



--

Como criar um POVO IDIOTA


sexta-feira, 22 de junho de 2012

Você sabia?

- Que no governo João Goulart algumas organizações de esquerda condenavam a
luta pela reforma agrária, porque seu triunfo daria origem a um campesinato
conservador e anti-socialista?
Isso está escrito na página 40 do livro "Combate nas Trevas", de Jacob
Gorender, que foi dirigente do PCB e um dos fundadores do Partido Comunista
Brasileiro Revolucionário, em 1967.

- Que no governo João Goulart já existiam campos de treinamento de
guerrilha no Brasil?
Em 4 de dezembro de 1962, o jornal "O Estado de São Paulo" noticiou a
prisão de diversos membros das famosas Ligas Camponesas, fundadas por
Francisco Julião, num campo de treinamento de guerrilhas, em Dianópolis,
Goiás.

- Que afora o PCB, por seu apego ao ortodoxo "caminho pacífico" para a
tomada do poder, foram os trotskistas o único segmento da esquerda
brasileira que não pegou em armas nos anos 60 e 70?

- Que o primeiro grupo de 10 membros do Partido Comunista do Brasil - então
partidário da chamada linha chinesa de "guerra popular prolongada" para a
tomada do poder - viajou para a China ainda no governo João Goulart, em 29
de março de 1964, a fim de receber treinamento na Academia Militar de
Pequim?

E que até 1966 mais duas turmas foram a Pequim com o mesmo objetivo? (livro
"Combate nas Trevas", de Jacob Gorender).

- Que no regresso da China, esses militantes, e outros, foram mandados, a
partir de 1966, para a selva amazônica a fim de criar o embrião da "guerra
popular prolongada" que resultou naquilo que ficou conhecido como Guerrilha
do Araguaia, somente descoberto pelas Forças Armadas em abril de 1972,
graças à prisão de um casal, no Ceará, que havia abandonado a área,
desertando?

- Que mais da metade dos cerca de 60 jovens que morreram no Araguaia, para
onde foram mandados pela direção do PC do B, eram estudantes
universitários, secundaristas ou recém-formados, segundo as profissões
descritas na Lei que, em 1995, constituiu a Comissão de Desaparecidos
Políticos?

- Que a expressão "socialismo democrático" - hoje largamente utilizada por
alguns partidos e candidatos - induz a um duplo erro: o de apontar no rumo
de um hipotético socialismo que prescindirá do Estado da Ditadura do
Proletariado, acontecimento nunca visto no mundo, e o de introduzir a idéia
de que o Estado mais democrático que o mundo já conheceu, o Estado
Proletário não é democrático?
(livro "História da Ação Popular", página 63, de autoria dos atuais
dirigentes do Partido Comunista do Brasil, Aldo Arantes e Haroldo Rodrigues
Lima).

- Que no início de 1964, antes da Revolução de Março, Herbert José de
Souza, o "Betinho" já pertencia à Coordenação Nacional da Ação Popular?
(livro "No Fio da Navalha", do próprio "Betinho", páginas 41 e 42).

- Que em 31 de março de 1964, quando da Revolução, "Betinho" era o
coordenador da assessoria do Ministro da Educação, Paulo de Tarso, em
Brasília?
(livro "No Fio da Navalha", páginas 46 e 47).

- Que pouco tempo antes da Revolução de Março de 1964, o coordenador
nacional do "Grupo dos Onze", constituídos por Leonel Brizola, era
"Betinho", designado pelo próprio Brizola? (livro "No Fio da Navalha",
páginas 49 a 51).

- Que em março de 1964 o esquema armado de João Goulart "era uma piada"; e
que "o comandante Aragão, comandante dos Fuzileiros Navais, era um
alucinado e eu nunca vi figura como aquela"? (livro "No Fio da Navalha",
página 51).

- Que já em 1935 Luiz Carlos Prestes, o "Cavaleiro da Esperança", era um
assalariado do Komintern (3ª Internacional)?
Isso está escrito e comprovado no livro "Camaradas", do jornalista William
Waak, que teve acesso aos arquivos da 3ª Internacional, em Moscou, após o
desmanche do comunismo.

- Que Luiz Carlos Prestes foi Secretário-Geral do Partido Comunista
Brasileiro por 37 anos, ou seja, até maio de 1980, uma vez que foi eleito
em setembro de 1943, quando ainda cumpria pena por sua atuação na Intentona
Comunista?
(livro "Giocondo Dias, uma Vida na Clandestinidade", de Ivan Alves Filho,
cujo pai, Ivan Alves, pertenceu ao partido).

- Que 4 ex-militares dirigiram o PCB desde antes de 1943 até 1992: Miranda,
Prestes, Giocondo Dias e Salomão Malina? Ou seja, dirigiram - ou melhor,
comandaram - o PCB por cerca de 50 anos?

- Que após o desmantelamento do socialismo real, que começou pela queda do
Muro de Berlim, em 9 de novembro de 1989, foi considerado que "o
marxismo-leninismo deixou de ser uma ferramenta de transformação da
História para tornar-se uma espécie de religião secularizada, defendida em
sua ortodoxia pelos sacerdotes das escolas do partido"?
(livro "Nos Bastidores do Socialismo", de autoria de Frei Betto).

- Uma frase altamente edificante: "Quero deixar claro que admito a pena de
morte em uma única exceção: no decorrer da guerra de guerrilhas".
Seu autor? Frei Betto, em seu livro "Nos Bastidores do Socialismo", página
404.

- Que em fins de agosto de 1995 - 16 anos após a anistia - o governo enviou
ao Congresso Nacional um projeto, logo transformado em lei, dispondo sobre
"o reconhecimento das pessoas desaparecidas em razão de participação, ou
acusação de participação, em atividades políticas, no período de 2 de
setembro de 1961 a 15 de agosto de 1979"?

- Que esse projeto definiu que deveria ser criada uma Comissão Especial,
composta por 7 membros, com a atribuição de proceder ao reconhecimento de
pessoas que tenham falecido de causas não naturais "em dependências
policiais ou assemelhadas"?

- Que da relação de pessoas desaparecidas que acompanhou o projeto
constavam os nomes de 136 militantes da esquerda considerados desaparecidos
políticos que, por opção própria, pegaram em armas para instalar em nosso
país uma República Democrática Popular semelhante àquelas que o povo, nas
ruas do Leste Europeu, derrubou, nos anos de 1989 e 1990?

- Que entre esses nomes, estavam os de 59 guerrilheiros desaparecidos no
Araguaia, quando tentavam implantar o embrião do modelo chinês de "guerra
popular prolongada"?

- Que as famílias de todos esses guerrilheiros do Araguaia já foram
indenizados com quantias que variam de 100 mil a 150 mil reais?

- Que o ex-vereador LEOPOLDO PAULINO de Ribeirão Preto, que se diz
ex-guerrilheiro, foi convidado a lutar no Araguaia e não foi porque disse
que tem asma. kkkkkkkkkkkkkkkk. (extraído do Livro Tempo de Resistência,
autor Leopoldo P.).


- Que, por conseguinte, à vista do que está escrito na lei, para que essa
indenização fosse concedida, a área de selva de cerca de 7 mil quilômetros
quadrados em que a guerrilha se instalou, foi considerada uma "dependência
policial ou assemelhada"?

- Que duas senhoras, integrantes da Comissão que representam as famílias
dos desaparecidos, Iara Xavier Pereira e Suzana Kiniger (ou Suzana Lisboa)
foram militantes da ALN e receberam treinamento militar em Cuba?

- Que Iara Xavier Pereira participou de diversas "ações" armadas, conforme
ela própria revela, na página 297, do livro "Mulheres que Foram à Luta
Armada", de autoria de Luiz Maklouf?

- Que essas senhoras ou suas famílias foram indenizadas pela morte de 4
pessoas?
Iuri Xavier Pereira, Alex de Paula Xavier Pereira e Arnaldo Cardoso Rocha
(todos membros do Grupo Tático Armado da ALN, com treinamento militar em
Cuba, mortos nas ruas de São Paulo em tiroteio com a polícia), irmãos e
marido de Iara Xavier Pereira, que também recebeu treinamento militar em
Cuba, e Luiz Eurico Tejera Lisboa (treinado em Cuba), marido de Suzana
Lisboa, que com ele também recebeu treinamento na paradisíaca "ilha da
liberdade"?

Que, no total, 600.000 mil reais, foi quanto os contribuintes pagaram a
essas duas senhoras?

- Que a mídia, a famosa mídia que faz a cabeça das pessoas, jovens e
adultos, nunca registrou esse "pequeno trecho" altamente edificante da
História recente de nosso país?

Mas, há mais, muito mais!

VOCÊ SABIA que o guerrilheiro do Araguaia, Rosalino Cruz Souza, conhecido
na guerrilha como "Mundico", incluído na relação de "desaparecidos
políticos", sabidamente "justiçado", no Araguaia, pela também guerrilheira
"Dina" (Dinalva Conceição Teixeira) - cujos familiares foram também
indenizados - teve sua família indenizada?

Não pelo Partido que o mandou para lá e o matou, mas por nós,
contribuintes?

VOCÊ SABIA que a família do coronel aviador Alfeu Alcântara Monteiro, morto
em 2 de abril de 1964 - cuja esposa, desde sua morte, recebe pensão militar
- foi também aquinhoada com os tais 150 mil reais, com o voto favorável do
general que, na Comissão, representava as Forças Armadas?

Que, depois, esse mesmo general, em entrevista ao jornal "Folha de São
Paulo", buscando justificar seu voto, disse que no processo organizado pela
Comissão constava que o coronel havia sido morto com "19 tiros pelas
costas"? E, diz o general: "depois vim a saber que ele foi morto com um
único tiro".

Caso o ilustre general, que também é advogado, antes de dar seu voto,
tivesse consultado o Inquérito Policial Militar instaurado na época, para
apurar o fato, arquivado no STM como todos os demais inquéritos, teria
constatado a versão real: dia 2 de abril de 1964, o brigadeiro Nelson
Freire Lavanère Wanderley deveria receber o comando da então Quinta Zona
Aérea, em Porto Alegre, do mais antigo oficial presente que era o coronel
Alfeu Alcântara Monteiro, reconhecidamente janguista.
O coronel recusou-se a transmitir o comando e reagiu, atirando e ferindo o
brigadeiro Wanderley, sendo morto com um tiro de pistola 45 pelo também
coronel-aviador Roberto Hipólito da Costa, que acompanhava o brigadeiro. Ou
seja, o coronel Hipólito matou em legítima defesa de outrém, conforme
concluiu o Inquérito, sendo absolvido pela Justiça Militar.

- Que Carlos Marighela, morto nas ruas de São Paulo, delatado voluntária ou
involuntariamente por seus companheiros do Convento dos Dominicanos, e
Carlos Lamarca, morto no sertão da Bahia, tiveram seus familiares
indenizados, embora a esposa de Carlos Lamarca já recebesse pensão militar?


Ou seja, as ruas de São Paulo e o sertão baiano foram considerados, também,
pela Comissão, "dependências policiais ou assemelhadas".

Mas não terminou; eles querem mais, muito mais. VOCÊ SABIA que membros da
Comissão pensaram reivindicar a promoção de Lamarca a general?

VOCÊ SABIA que o atual Ministro da Justiça também propôs a promoção de
Apolônio de Carvalho (um ex-militar expulso do Exército em 1935 e
posteriormente fundador e militante do PCBR e, posteriormente banido do
país em troca de um embaixador seqüestrado) a general?

- Que amplos setores da mídia e toda a esquerda vêm difundindo por todos
esses anos a versão de que "a resistência armada" à "ditadura" no Brasil
dos anos 60, foi uma resposta ao Ato Institucional nº 5, que "fechou" o
regime?
- Que isso não é verdade, pois o Ato Institucional nº 5, que teria
"fechado" o regime, foi assinado em 13 de dezembro de 1968?
- Que, antes disso, a esquerda armada já havia atirado uma bomba no
Aeroporto dos Guararapes, em 25 de julho de 1966, matando um jornalista e
um Almirante e ferindo um General?
- Que já havia atirado um carro-bomba contra o Quartel-General do II
Exército, em São Paulo, matando o soldado sentinela Mario Kosel Filho, em
26 de junho de 1968?
- Que já havia assassinado, ao sair de casa, na frente de seus filhos, o
Capitão do Exército dos EUA Charles Rodney Chandler, tachado nos panfletos
deixados sobre seu corpo, de "agente da CIA" ?

- Que um dos assassinos - um sargento expulso da Polícia Militar de São
Paulo pela Revolução de 1964 - várias vezes entrevistado, vive hoje,
tranqüilamente, em São José dos Campos, após ter sido anistiado pela
ditadura militar "fascista", indenizado e reintegrado à PM, como reformado?

- Que em 1968, antes, também, do Ato Institucional nº 5, o Major do
Exército da Alemanha Edward Von Westernhagen, que cursava a Escola de
Comando e Estado-Maior do Exército, na Praia Vermelha, Rio de Janeiro, foi
morto na rua por um grupo do Comando de Libertação Nacional (COLINA),
constituído por dois ex-sargentos, um da Aeronáutica e outro da Polícia
Militar do Rio de Janeiro, sendo o crime, na época, atribuído a marginais?

- Que ele foi morto por ter sido confundido com o capitão do Exército
boliviano Gary Prado, que participou da caçada a Che Guevara, no ano
anterior, em seu país, e que, por isso, deveria ser "justiçado", que também
cursava a Escola de Comando e Estado-Maior?
(livros "A Esquerda Armada no Brasil", e "Memórias do Esquecimento", de
Flávio Tavares).

- Que antes do Ato Institucional nº 5, guerrilheiros do PC do B chegados da
China em 1966 já se encontravam no Brasil Central preparando a Guerrilha do
Araguaia?

- Que era essa a tática utilizada pela esquerda armada para instalar no
Brasil um pleonasmo (uma República Popular Democrática): matar, matar e
matar?

- Que a alucinada esquerda armada não matava apenas seus "inimigos", mas
também os amigos e companheiros?
Veja a relação dos companheiros assassinados, a título de "justiçamento",
sob a alegação de que sabiam demais, demonstravam desejo de pensar com suas
próprias cabeças e que, por isso, representavam um perigo em potencial. Não
que tenham traído, mas porque poderiam (futuro do pretérito) trair:

- Márcio Leite Toledo (ALN) em 23 de março de 1971;

- Carlos Alberto Maciel Cardoso (ALN) em 13 de novembro de 1971;
- Francisco Jacques Alvarenga (RAN-Resistência Armada Nacionalista) em 28
de junho de 1973;

- Salatiel Teixeira Rolins (PCBR) em 22 de julho de 1973;

- Rosalino Cruz - "Mundico", na Guerrilha do Araguaia;

- Amaro Luiz de Carvalho – "Capivara" (PCR), em 22 de agosto de 1971,
dentro de uma Penitenciária, em Pernambuco;

- Antonio Lourenço (Ação Popular), em fevereiro de 1971, em
Pindaré-Mirim/MA;

- Geraldo Ferreira Damasceno (Dissidência da Var-Palmares) em 19 de maio de
1970, no Rio de Janeiro;

- Ari da Rocha Miranda (ALN), em 11 de junho de 1970, em São Paulo.

- Que o militante da Resistência Armada Nacionalista, Francisco Jacques
Alvarenga, "justiçado" dentro do Colégio em que era professor, no Rio de
Janeiro, por um Comando da ALN, teve seus passos previamente levantados por
Maria do Amparo Almeida Araújo, também militante da ALN?

- Que foi ela própria quem revelou esse detalhe no livro "Mulheres que
Foram à Luta Armada", de Luiz Maklouf ?

- Que Maria do Amparo Almeida Araújo é atualmente a presidente do "Grupo
Tortura Nunca Mais" de Pernambuco, entidade criada para denunciar as
torturas e assassinatos da chamada "repressão"?

- Finalmente, leiam este trecho, altamente significativo, considerando a
identidade de seu autor:
"No curso de Estado-Maior, em Cuba, esmiuço a história da revolução cubana
e constato evidentes contradições entre o real e a versão divulgada pela
América Latina afora (...) Muitas ilusões foram estimuladas em nossa
juventude pelo mito do punhado de barbudos que, graças ao domínio das
táticas guerrilheiras e à vontade inquebrantável de seus líderes, tomou o
poder numa ilha localizada a 90 milhas de distância de Miami. Balelas,
falsificações (...)
O poder socialista instituiu a censura, impediu a livre circulação de
idéias e impôs a versão oficial.
Os textos encontrados sobre a revolução cubana são meros panfletos de
propaganda ou relatos factuais, carentes de honestidade e aprofundamento
teórico (...)
O Partido Comunista é o único permitido, e em seus postos importantes
reinam os combatentes de Sierra Maestra ou gente de sua confiança, em
detrimento dos quadros oriundos do movimento operário (...)
Os contatos com as organizações de luta armada (de toda a América Latina)
são feitos através do S2 (Inteligência), conseqüência das deturpações do
regime.
A revolução na América Latina não seria uma questão política e sim, usando
as palavras do caricato Totem, "de mandar bala".
Nos relacionamos com os agentes secretos, que tentam influenciar na escolha
de nossos comandantes, fortalecem uns companheiros em detrimento de outros,
isolam alguns para criar uma situação de dependência psicológica que
facilite a aproximação, influência e recrutamento;
alimentam melhor os que aderem à sua linha e fornecem informações da nossa
Organização, concedem status que vão desde a localização e qualidade da
moradia à presença em palanques nos atos oficiais;
não respeitam nossas questões políticas e desconsideram nosso direito à
auto-determinação".

Totem, acima mencionado, é o general Arnaldo Ochoa, comandante do Exército
em Havana, no início dos anos 70, fuzilado nos anos 80, sob a acusação de
ser narcotraficante.

O que acima foi transcrito está nas páginas 178 a 181 do livro "Nas Trilhas
da ALN", de autoria de Carlos Eugênio Sarmento Coelho da Paz ("Clemente"),
o último dos "comandantes" da Ação Libertadora Nacional que recebeu
treinamento militar em Cuba.
"Clemente" foi autor de vários assaltos a bancos, estabelecimentos
comerciais, assassinatos e "justiçamentos" - ou planejamento deles - como o
do seu próprio companheiro Márcio Leite Toledo e do presidente da Ultragaz
em São Paulo, Henning Albert Boilesen, em 15 de abril de 1971.

Ao concluir o curso em Cuba, nos idos de 1973, "Clemente" foi viver em
Paris, somente regressando ao Brasil após ter sido um dos anistiados pelo
presidente Figueiredo, derrubando outro mito até hoje difundido pelas
esquerdas de todos os matizes: o de que a Anistia não foi Ampla, Geral e
Irrestrita Hoje, vive no Rio de Janeiro. Dá aulas de violão para crianças e
participa de eventos culturais organizados pelo Movimento dos Sem-Terra.
___________________
Carlos I. S. Azambuja é historiador.

O GRUPO GUARARAPES AGRADECE AO HISTORIADOR CARLOS S. AZAMBUJA ESTA AULA DA
VERDADE.
O GRUPO GUARARAPES LEMBRA QUE CHE GUEVARA FALANDO AOS JOVENS EM 1962
ENSINOU ESTA BARBARIDADE:

"Os melhores dias da vida de um jovem são aqueles em que vê suas balas
atingir o inimigo".

Ou o que disse para seu subordinado ESTRADA:"A propósito, para executar um
homem não precisamos de provas que o inculpem.Precisamos tão só de provas
de que sua execução é necessária".

"Chupei pênis de borracha porque tinha bebido. Não costumo fazer isso", diz participante de Parada Gay no Acre

Carlos Duarte

Carlos Duarte arrependido: "Todo mundo erra. Por que não posso errar?"

Há 24 anos no Acre, o cabeleireiro carioca Carlos Duarte, 56 anos, tem consciência de que passou a experimentar a profecia do artista americano Andy Warhol (1928-1987), segundo a qual "um dia, todos terão direito a 15 minutos de fama".

No domingo (20), na Via Chico Mendes, em Rio Branco (AC), durante a Parada Gay patrocinada pelo governo estadual, Carlos Duarte foi fotografado ao simular "boquete" (felação) num pênis de plástico com camisinha usado por outro homem.

Leia mais:
 

"Boquete" em Parada Gay no Acre será discutido na Assembleia

- Admito que errei e estou envergonhado. Dizem que todo mundo tem direito a 15 minutos de fama. Tive o meu, infelizmente, mas não queria que tivesse sido da forma como aconteceu – pondera.

Publicada nas redes sociais, a foto do cabeleireiro fazendo "boquete" serviu para reacender as divergências entre gays e evangélicos e promete ser o principal assunto desta terça-feira (21) na Assembléia Legislativa do Estado.

Além de arrependido, o cabeleireiro está preocupado com a família dele, que mora no Rio de Janeiro.

- Chupar aquilo foi mesmo errado. Nem eu mesmo gosto, pois sei que as crianças precisam ser respeitadas, assim como as pessoas mais idosas – admite.

Leia a entrevista:

BLOG DA AMAZÔNIA – Você tem noção da repercussão que teve aquele "boquete" durante a Parada Gay?
CARLOS DUARTE - Não tinha noção até uma amiga minha telefonar e avisar que a foto estava na internet e que todo mundo estava comentando e criticando minha atitude. Fiquei até com vergonha porque não tenho costume de andar na rua e tampouco de fazer aquilo.

O que aconteceu?
Eu ia passando e parei quando vi um rapaz dançando. Ele usava um pênis de borracha com camisinha. Alguém estava lá, com uma máquina fotográfica, e me pediu para fazer pose para tirar uma foto.

Está arrependido?
Sim, muito. Fiquei muito preocupado com o que vai pensar minha família, que mora no Rio de Janeiro. Chupar aquilo foi mesmo errado. Não costumo fazer aquilo. Nem eu mesmo gosto, pois sei que as crianças precisam ser respeitadas, assim como as pessoas mais idosas.

O que foi mais inconveniente? A foto ou sua atitude?
O mais inconveniente foi realmente a minha atitude. Eu nunca fiz aquilo e não gostei da foto. Claro que não gostei porque o cara pediu para tirar a foto e eu aceitei. Mas ele jamais poderia ter publicado a foto. Se era para ele guardar, por que ele não guardou a foto?

Mas você não poderia ter evitado se recusando a tirar foto chupando e lambendo um pênis de borracha usado por outro homem?
Sim, poderia ter evitado, com certeza. Mas na hora a gente nem se toca, ainda mais que eu estava ali brincando, tinha tomado umas cervejas… Não vi mais nada. Mas sei que todas as pessoas merecem respeito, especialmente as crianças que estavam passando no local naquele momento. Estou totalmente arrependido porque sei que não deveria ter feito aquilo.

acre

"Boquete" gera polêmica em Rio Branco

Foi a primeira vez que participou da Parada Gay?
Não, não. Na primeira foi normal, sem nenhuma confusão. Mas nessa foi diferente. Vi aquele homem em pé, com o pênis de borracha, então parei para ficar olhando e deu no que deu.

E como será na Parada Gay do próximo ano?
Nem sei mais se vou pra Parada Gay.

Por que?
Sei lá… Depois dessa estou profundamente envergonhado.

Você acha que sua atitude pode servir para que sejam intensificadas as críticas contra os gays?
Eles não deveriam fazer isso porque já estão mesmo querendo acabar com a gente. Mas não deveriam usar o que fiz para querer acabar com a Parada Gay. Os evangélicos querem acabar com as coisas. Não pode ser assim, não. Eles não mandam no mundo. Eles também têm que respeitar os outros. Sei que fui errado, mas espero que não acabem com a Parada Gay. Não acabem mesmo, mas também espero que não aconteça mais erros como o erro que eu cometi. Esse negócio de ficar se agarrando com o namorado… A gente tem que respeitar as pessoas na rua. Eu acabei fazendo isso praticamente sem noção do que estava fazendo. Estou me sentindo envergonhado. O rapaz sugeriu a foto e eu aceitei. Jamais imaginei que ele iria publicar aquela foto nas redes sociais. Ele foi muito sem vergonha, safado. Não é um pessoa confiável pra ninguém. Até pensei em mover uma ação na justiça conta ele, mas logo desisti dessa idéia. Não vale a pena. Logo vai acontecer outra coisa no Acre e todos vão esquecer o que fiz.

Durante a Parada Gay os trios elétricos acompanharam um cantor entoando hinos evangélicos. O que acha disso?
Acho que forçaram a barra demais cantando hinos, pois numa parada gay o público vai mesmo é para se divertir. Hino evangélico é pra ser cantado na igreja.

A Parada Gay no Acre tem tido patrocínio do governo estadual. Acha correto o uso de verba pública para esse tipo de evento?
Acho uma boa, pois a cidade está crescendo. Não vejo problema em usar nosso dinheiro para isso.

Você teme que sua vida no Acre possa mudar após ter aparecido simulando um "boquete"?
Creio que não porque todos vão compreender que foi um deslize de minha parte. Todo mundo erra. Por que não posso errar?

E era um pênis de plástico?
Era. Fiquei olhando aquilo no homem, me aproximei e parei. Sou tímido, calmo, não gosto de sair. A minha vida é de casa pro salão e do salão pra casa. No domingo, nem ia sair de casa, mas os meninos ficaram insistindo. Foi meu erro aceitar o convite. Admito que errei e estou envergonhado. Dizem que todo mundo tem direito a 15 minutos de fama. Tive o meu, infelizmente, mas não queria que tivesse sido da forma como aconteceu.

Foto: Altino Machado/Terra Magazine

Intervenção na Bancoop, antro de corrupção e roubalheira, criada por petistas.

Em ação de 118 páginas, o Ministério Público Estadual requereu, liminarmente, a intervenção judicial na Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo (Bancoop), com o afastamento do presidente e de duas diretoras e a indisponibilidade de seus bens - os que bastarem para efetivar a liquidação das obrigações da entidade. A promotora de Justiça do Consumidor, Karyna Mori, pediu, ainda, decretação do sigilo dos autos. "Esgotou-se a expectativa de que os srs. administradores observassem seus deveres e regularizassem eventuais desmandos", adverte a promotora, apontando diretamente para os principais quadros da Bancoop.

São citados Wagner de Castro, diretor-presidente da cooperativa, presidente dos Sindicatos dos Bancários do ABC e de São Paulo, e, segundo a ação "militante do PT de Santo André, inclusive, coordenador de campanha local"; Ana Maria Ernica, diretora financeira desde 2005, e Ivone Maria da Silva, diretora técnica, diretora do Sindicato dos Bancários, "militante petista, diretora da Concaf (Confederação Sindical do Ramo Financeiro, ligada à CUT), que inclusive consta como doadora da campanha de Ricardo Berzoini, ex-diretor da Bancoop e deputado federal".


"A atual diretoria da Bancoop é intimamente ligada ao Sindicato dos Bancários e a seus antecessores, João Vaccari (denunciado por lavagem de dinheiro) e Berzoini, entre outros", destaca a ação, distribuída para a 4.ª Vara Cível da Capital. "Inegável a estreita ligação dessa diretoria com os antecessores denunciados criminalmente, e ainda, a continuidade das práticas achacantes para cobrir os rombos verificados até o momento."


Karyna Mori argumenta sobre a "necessidade de urgente intervenção para conferir prumo à Bancoop e cessarem a litigância e as lesões aos consumidores". "O dever de boa administração recrudesce, sobretudo, porque a Bancoop surgiu da iniciativa do próprio sindicato de classe (bancários), entidade destinada à defesa dos interesses de seus membros", afirma a promotora. "A confiança surge da própria idoneidade da primeira (Sindicato), que avalizou a segunda (Bancoop), com rotatividade entre os diretores de uma e de outra."


A ação segue os termos de deliberação do Conselho Superior do Ministério Público que, em 2011, votou medida para fins de intervenção na Bancoop. Karyna Mori adverte que a Bancoop vive "situação de autofagia". Ela aponta "gestão temerária que vem incorrendo em multas cominatórias, penalidades por litigância de má-fé, acréscimos, multas por inadimplemento da execução e honorários advocatícios diversos, prejuízo todo que não recai sobre a diretoria, mas sobre o patrimônio que ainda resta da entidade, em prejuízo dos cooperados".


A promotora acusa a Bancoop de "perpetuar graves irregularidades". Assinala que está configurada a hipótese do fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação e denuncia que os dirigentes "vêm agindo com questionável má-fé, nomeando à penhora imóveis afetos a seccionais, cujos adquirentes não possuem escrituras e, portanto, nenhuma garantia real de seu patrimônio"
. (Estadão)


Sem nomes, atolado em corrupção e dividido por lutas internas, PT pode não eleger nenhum prefeito de capital.

O PT venceu as três últimas eleições presidenciais e está há dez anos no governo federal, mas enfrentará em outubro uma das mais difíceis corridas municipais, com risco de retrocesso. Se, em 2004, o PT conquistou nove capitais, e, em 2008, seis, o partido já reconhece que pode declinar novamente, com a possibilidade de perdas importantes. A escassez de candidatos pode ser apontada como uma das razões para o enfraquecimento da legenda. Nas últimas quatro eleições, o PT lançou entre 19 e 23 nomes nas 26 capitais. Por enquanto, tem apenas 15, podendo chegar a no máximo 18, de acordo com levantamento obtido pelo Valor.

Nestas 15 cidades em que está certo que concorrerá, as maiores chances do PT até o momento se concentram em apenas duas: Goiânia - única onde um prefeito petista disputa a reeleição - e Recife, cujo favoritismo agora está ameaçado com a decisão tomada ontem pelo governador de Pernambuco, Eduardo Campos, de romper com o aliado e lançar um nome de seu partido, o PSB.

O PT ainda confiava na manutenção da aliança e apelava para a influência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre Campos - o que não adiantou Em Fortaleza - a maior capital governada pelo partido - a avaliação é que o rompimento, também com um governador do PSB, Cid Gomes, é inevitável. Pensando em disputar o governo do Estado, a prefeita Luizianne Lins, que preside o PT no Ceará, teria preferido não receber apoio agora para não devê-lo a Cid Gomes e ficar livre para se candidatar em 2014. Luizianne fez força para que o PT indicasse à sucessão seu ex-secretário Elmano Freitas, nome rejeitado pelo governador.

Em outras três capitais, o PT está na briga, mas disputa em condições acirradas. Em São Paulo, onde o partido joga todas as suas fichas - por ser a maior e mais estratégica cidade e que pode compensar eventuais derrotas pelo país - o pré-candidato Fernando Haddad está com 8% das preferências e tenta chegar perto do favorito, o ex-governador José Serra (PSDB). Salvador é uma esperança, mas o deputado federal Nelson Pelegrino tem como adversário o colega de Câmara ACM Neto, que lidera as pesquisas. Em Porto Velho, a pré-candidata é a ex-senadora Fátima Cleide, que tem todas as siglas mais à direita como concorrentes.

Em capitais importantes, como Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba e Florianópolis, o PT não terá candidatura própria. Na capital paranaense, é uma situação inédita. A política aliancista e a falta de candidatos contribuem para o quadro desfavorável. A legenda ainda negocia apoio em Aracaju e Cuiabá, onde pode ceder para o PSB, e em Manaus, para o PMDB. "Essa quantidade de casos em que o partido está abdicando de nome próprio é mais resultado do jogo regional e local do que de um grande acerto nacional", afirma o secretário nacional de organização do PT, Paulo Frateschi, que reconhece que o PT não conquistará sete capitais como em 2008.

Em Teresina, por exemplo, ele lembra que o partido teria um bom nome, o senador e ex-governador Wellington Dias. O partido na cidade, no entanto, preferiu apoiar o prefeito Elmano Férrer (PTB), que terá dificuldade para se reeleger. Por outro lado, em Cuiabá, há uma tentativa de interferência do PSB, pelo alto, via direção nacional, para que o PT apoie o empresário Mauro Mendes, que lidera as pesquisas.

Em duas capitais, apesar de os candidatos não estarem bem posicionados, Frateschi considera que eles têm condições de crescimento. Em João Pessoa, o partido tenta se aproveitar do racha ocorrido no PSB para impulsionar a candidatura do deputado estadual Luciano Cartaxo. O prefeito Luciano Agra rompeu com a sigla, ao perder a prévia e o direito à reeleição, e o PT busca seu apoio. Em Rio Branco, o líder disparado é o tucano Tião Bocalom, mas a expectativa é que a vantagem do PT de ter as máquinas municipal e estadual prevaleça.

Outro fator de otimismo é a possibilidade de os candidatos utilizarem Lula como cabo eleitoral. A participação do ex-presidente, entretanto, não está definida e é provável que ele concentre seu apoio em alguns nomes, como Haddad em São Paulo. "No Nordeste estão as típicas cidades onde nossos candidatos podem ser beneficiados com a entrada de Lula e da presidente Dilma na campanha", afirma Frateschi.

O levantamento feito pelo PT nas 118 maiores cidades mostra que a despeito de toda reclamação da militância em São Paulo, devido ao apoio do PP de Paulo Maluf a Fernando Haddad, a sigla de direita é quase sempre um acessório nas alianças petistas. O PT apoia candidato a prefeito do PP apenas em Campina Grande (PB), enquanto é apoiado em 13 dos maiores municípios. O número ainda pode aumentar já que há negociação em mais 11 cidades acima de 150 mil eleitores.(Valor Econômico)

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Votação do impeachment de Lugo segue o previsto na Constituição paraguaia. Não é golpe coisa nenhuma. Fosse no Brasil, ele já teria sido afastado do cargo

A Unasul, com o Brasil à frente, se mobiliza para tentar impedir o impeachment do presidente do Paraguai, Fernando Lugo. O governo brasileiro, como é regra em matéria de política externa desde a gestão de Celso Amorim, está indo além de suas sandálias. É até provável que o impedimento do ex-padre, que sempre foi muito pouco pio, não seja a melhor coisa para o país. O risco de aumentar a instabilidade é grande. Mas é evidente que o governo brasileiro erra e exagera ao chamar a possibilidade de impeachment de "golpe". Não é!

A abertura de um processo de impeachment foi aceita pelo Congresso, e agora cabe ao Senado conduzir o julgamento político,  conforme estabelece a Constituição do país. O impedimento pode ser aprovado ou recusado. Caso se dê a primeira hipótese, assume o vice. Cadê o golpe? Não há, até agora, a menor evidência de que se tenha negado ao presidente o direito de defesa.

Impeachment, afinal de contas, já houve no Brasil, não é mesmo? Tirou do poder o presidente Fernando Collor de Mello. Aliás, fosse a Constituição paraguaia igual à nossa, Lugo já teria sido afastado. Por aqui, basta que se abra o processo na Câmara para afastar o mandatário. No Paraguai, Lugo pode ficar no cargo até o julgamento, que deve ser concluído amanhã. É compreensível que os países da Unasul se mobilizem, acompanhem o processo, verifiquem se o direito de defesa está sendo respeitado etc. Mas não mais do que isso.

Países têm as suas leis. O Brasil resolveu enroscar, com justa razão, com a Comissão Interamericana de Direitos Humanos, que pediu a suspensão da construção de Belo Monte. Não aceita esse tipo de ingerência. É descabido que tente dar um murro na mesa e decidir o destino de Lugo em lugar no Congresso paraguaio. Isso, sim, seria uim golpe" E dado por país estrangeiro!

Lugo, o desastrado
Um confronto entre sem-terras paraguaios e as forças de segurança deixou 17 mortos na sexta-feira passada em Curuguaty, a 250 km de Assunção. Policias desarmados foram garantir a reintegração de posse de uma área invadida e foram recebidos a bala. Seis policiais desarmados foram assassinados pelos ditos sem-terra. Na reação, as forças de segurança mataram 11 homens que lutavam ao lado dos invasores.

A exemplo do que acontece no Brasil, os sem-terra paraguaios pertencem a uma organização paraoficial. Lugo mantém estreita ligação com os líderes do movimento, que cobram dele, no entanto, ações mais radicais em favor do que entendem ser a reforma agrária necessária. Querem o que chamam "fim do latifúndio" e a divisão das propriedades produtivas. A Via Campesina — que ajudou a depredar o estande da CNA na Rio+20 — está lá, com os "companheiros paraguaios".

Lugo não endossa explicitamente a violência dos sem-terra, mas também tem sido frouxo na repressão às ações do grupo. Os chamados "brasiguaios" — agricultores brasileiros que prosperaram no Paraguai — estão entre os alvos da turma. Já se detectou a presença de "sem-terra" brasileiros lutando contra os brasiguaios. No Paraguai, o sonho de muitos dos nossos extremistas se realizou: os sem-terra se armaram para valer e travam suas disputas a bala.

O prolífico ex-padre (Lugo já reconheceu dois filhos, concebidos na vigência de seu voto de castidade), que se dividia entre o púlpito e o leito pouco casto com impressionante desenvoltura, sonhou fazer a mesma coisa na política: foi eleito para defender as leis e a Constituição, mas deu guarida a um movimento violento, que invade propriedades produtivas, mata e pratica atos explícitos de terrorismo para fazer "justiça social". O resultado se conta em mortos.

Cá no meu tribunal pessoal, merece o impeachment por ser o responsável último pela elevação de tensão no campo e por ter usado o espaço legal e institucional de que dispõe para solapar a legalidade e a institucionalidade. Mas é o Senado paraguaio que vai decidir. E vai decidir segundo a Constituição. A menos que Dilma Rousseff, por intermédio de Antônio Patriota, dê um golpe no Parlamento do país.

Por Reinaldo Azevedo

BRASIL REPUBLIQUETA DE BANDIDOS. SAIBA PORQUE . . .

Desde janeiro deste ano, todo presidiário brasileiro com filhos (é uma nova portaria do INSS) está recebendo uma espécie de pensão de R$ 915,00 por filho para ajudar no sustento da família atrás das grades.
* * *
O salário mínimo vigente no país é de R$ 622,00 e um brasileiro portador de alguma síndrome genética ou outras complicações, deficiente mental e motor, para conseguir um salário mínimo do INSS, alguém tem de provar que todos os integrantes de sua família ganhem, no máximo, até 1/4 de salário mínimo. (Giba Um)

"Pátria Madastra Vil"

PREMIADA PELA UNESCO, CLARICE ZEITEL VIANNA SILVA, 26, ESTUDANTE
QUE termina Faculdade de Direito da UFRJ em julho (14/08/2008 às 15:02), concorreu com outros 50 mil estudantes universitários. Ela acaba de voltar de Paris, onde recebeu um prêmio da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e aCultura (UNESCO) por uma redação sobre 'Como vencer a pobreza e a desigualdade.' A redação de Clarice intitulada 'Pátria Madrasta Vil', foiincluída num livro, com outros cem textos selecionados no concurso.
A publicação está disponível no site daBiblioteca Virtual da UNESCO.
Tema:'Como vencer a pobreza e a desigualdade'
Por Clarice Zeitel Vianna Silva
UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro - Rio de Janeiro -RJ
'PÁTRIA MADRASTA VIL'
Onde já se viu tanto excesso de falta?
Abundância de inexistência...
Exagero de escassez...
Contraditórios?
Então aí está!
O novo nome do nosso país!
Não pode haver sinônimo melhor para BRASIL.
Porque o Brasil nada mais é do que o excesso de falta de caráter,
a abundância de inexistência de solidariedade, o exagero de
escassez de responsabilidade.
O Brasil nada mais é do que uma combinação mal engendrada -
e friamente sistematizada - de contradições.
Há quem diga que 'dos filhos deste solo és mãe gentil',
mas eu digo que não é gentil e, muito menos, mãe.
Pela definição que eu conheço de MÃE, o Brasil, está mais
para madrasta vil.
A minha mãe não 'tapa o sol com a peneira.'
Não me daria, por exemplo, um lugar na universidade sem ter-me
dado uma bela formação básica.
E mesmo há 200 anos atrás não me aboliria da escravidão se
soubesse que me restaria a liberdade apenas para morrer de fome.
Porque a minha mãe não iria querer me enganar, iludir.
Ela me daria um verdadeiro Pacote que fosse efetivo na resolução
do problema, e que contivesse educação + liberdade + igualdade.
Ela sabe que de nada me adianta ter educação pela metade, ou tê-la
aprisionada pela falta de oportunidade, pela falta de escolha, acorrentada pela minha voz-nada-ativa.
A minha mãe sabe que eu só vou crescer se a minha educação
gerar liberdade e esta, por fim, igualdade.
Uma segue a outra...
Sem nenhuma contradição!
É disso que o Brasil precisa: mudanças estruturais,
revolucionárias, que quebrem esse sistema-esquema social montado;
mudanças que não sejam hipócritas, mudanças que transformem!
A mudança que nada muda é só mais uma contradição.
Os governantes (às vezes) dão uns peixinhos, mas não ensinam a
pescar.
E a educação libertadora entra aí.
O povo está tão paralisado pela ignorância que não sabe a que
tem direito.
Não aprendeu o que é ser cidadão.
Porém, ainda nos falta um fator fundamental para o alcance da
igualdade: nossa participação efetiva; as mudanças dentro do corpo
burocrático do Estado não modificam a estrutura.
As classes média e alta - tão confortavelmente situadas na
pirâmide social - terão que fazer mais do que reclamar (o que só serve
mesmo para aliviar nossa culpa)...
Mas estão elas preparadas para isso?
Eu acredito profundamente que só uma revolução estrutural, feita
de dentro pra fora e que não exclua nada nem ninguém de seus efeitos,
possa acabar com a pobreza e desigualdade no Brasil.
Afinal, de que serve um governo que não administra?
De que serve uma mãe que não afaga?
E, finalmente, de que serve um Homem que não se posiciona?
Talvez o sentido de nossa própria existência esteja ligado,
justamente, a um posicionamento perante o mundo como um todo.
Sem egoísmo.
Cada um por todos.
Algumas perguntas, quando auto-indagadas, se tornam elucidativas.
Pergunte-se: quero ser pobre no Brasil?
Filho de uma mãe gentil ou de uma madrasta vil?
Ser tratado como cidadão ou excluído?
Como gente... Ou como bicho?

Atentado aos cofres públicos e à vergonha na cara — Comissão da Câmara aprova emenda que acaba com tetos salariais no País


Por Denise Madueño, no Estadão:


Com o Congresso em recesso branco por causa da conferência Rio+20, comissão especial da Câmara aprovou ontem proposta de emenda constitucional com potencial explosivo para as contas públicas. O projeto acaba, na prática, com o teto salarial dos servidores públicos não só da União mas também dos Estados e dos municípios. Retira ainda o poder do presidente da República de definir o maior salário pago pela administração pública no País. Essa função, pela proposta, será exclusiva do Congresso, sem a necessidade de passar pela sanção ou veto do Planalto.
A proposta ainda vincula os salários dos parlamentares aos vencimentos dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Com isso, toda vez que o Congresso aprovar aumentos salariais para os magistrados, eles serão repassados automaticamente para os deputados e senadores sem o desgaste político de votar um outro projeto concedendo o autorreajuste. A "carona" é extensiva a outras autoridades. O texto fixa o mesmo salário para os três Poderes. Serão também beneficiados o presidente e o vice-presidente da República, os ministros de Estado, o procurador-geral da República e o defensor público-geral federal. O salário do ministro do Supremo e do procurador-geral tem efeito cascata em toda a magistratura.
Antirreforma. O projeto aprovado precisa ser votado em dois turnos pelo plenário da Câmara antes de seguir para o Senado. A proposta, na prática, coloca por terra as reformas administrativas dos governos dos presidentes Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva, realizadas para frear o pagamento de salários dos marajás do serviço público e tentar impor limites de gastos com o funcionalismo. Ainda não há um cálculo fechado sobre o tamanho do impacto nas contas públicas que tal projeto causará caso passe em definitivo pelo crivo dos parlamentares.
A proposta foi aprovada na comissão especial ontem por unanimidade, em reunião que durou pouco mais de meia hora. Interlocutores do governo no Congresso foram surpreendidos e consideraram que houve um golpe dos deputados, aproveitando o esvaziamento da Câmara nesta semana. Essa foi a segunda reunião da comissão especial que analisa o projeto, instalada em 10 de maio passado.de outros, a proposta do relator, deputado Mauro Lopes (PMDB-MG), permite o acúmulo de pagamentos de várias fontes — incluindo aposentadoria, salários, benefícios, decisões judiciais — para o servidor público, mesmo que a soma exceda o teto, igual ao valor do subsídio dos ministros do Supremo, atualmente de R$ 26.723,13. O texto aprovado retira ainda os limites atuais para o salário dos servidores estaduais e municipais, mudando a regra constitucional.

Os vândalos do MST, Via Campesina e outros "movimentos sociais" deixam a sua marca na Rio+20. A marca da intolerância e do ódio ao Brasil Rural.

Hoje pela manhã o Espaço AgroBrasil, coordenado pela CNA e que congrega as práticas sustentáveis da agropecuária brasileira foi pisoteado, agredido e depredado pelo MST e pela Via Campesina, além de outros movimentos ditos sociais. As fotos abaixo ilustram tudo o que aconteceu.

ANTES, a infiltração

    
 DEPOIS, a destruição


FINALMENTE, os resultados da "manifestação". O mais impressionante é que a maquete destruida representava as práticas da agricultura sustentável de baixo carbono do Brasil, que são modelo para o mundo. Como esta gentalha não quer preservar, mas apenas destruir, eis o resultado.



Líder rechaça PEC que acaba com teto salarial de servidores, e critica trabalhos da CPI

"Isso é uma vergonha. Não é hora de se instalar uma casta de privilegiados no serviço público". A afirmação foi feita pelo Líder do PSDB, Alvaro Dias, nesta quinta-feira(21/06), ao comentar, em entrevista à imprensa, a aprovação, na Câmara, de uma PEC que abre brecha para o fim do teto salarial de servidores públicos federais, estaduais e municipais. Para o tucano, a proposta representa um retrocesso, e precisa ser rejeitada no Plenário. "Não é hora de o Brasil adotar privilégios para poucos, ainda mais sendo o Brasil um País com tantas dificuldades, tantos problemas, como o caos na saúde, as dificuldades na educação, os aposentados mal remunerados. A adoção do teto constitucional de salários no serviço publico foi um avanço, uma conquista da sociedade. A tentativa de eliminá-lo é um retrocesso absurdo", disse o senador Alvaro Dias. A PEC, aprovada em comissão especial, acaba com o corte dos vencimentos que ultrapassam os R$ 26,7 mil, quando a pessoa tem duas ou mais fontes de remuneração e retira subtetos salariais. A proposta ainda retira da presidente da República a palavra final sobre o limite de vencimentos do funcionalismo, ao estabelecer que cabe ao Congresso votar e promulgar o aumento concedido aos chefes dos três poderes da República. O texto aprovado ainda terá que ser votado, em dois turnos, no plenário da Câmara e depois seguir à análise do Senado.

Impeachment no Paraguai: aquilo que o Congresso não fez quando devia, faz agora o Congresso do Paraguai com Fernando Lugo

- O presidente poderá cair ainda esta noite no Paraguai. Presidentes do bolivariano Unasul, inclusive Brasil, mandam chanceleres para pressionar o Senado de Assunção.

A missão de chanceleres precisa chegar ainda hoje ao Paraguai por uma razão bem objetiva: o rito de impeachment de Lugo será sumário no Senado do país (a Câmara já o aprovou). Os senadores começam hoje à noite a realizar 3 sessões em apenas 24 horas: uma de acusação, outra de defesa e a de votação propriamente.

Os chanceleres latinos devem desembarcar no Paraguai à noite e ir diretamente ao Senado do país.

O secretário-geral da Unasul, Alí Rodríguez, disse em entrevista no Riocentro, onde se realiza a Rio+20, que não há intenção de prejulgar o que se passa no Paraguai. Mas que "todo processo dessa ordem precisa garantir o direito de defesa" aos acusados.

Segundo Marco Aurélio Garcia, assessor especial para assuntos internacionais da presidente Dilma Rousseff, já houve 23 anúncios de intenção de impeachment contra Fernando Lugo –eleito em 2008. Esse pedido atual era mais um, mas acabou prosperando e pegou a todos de surpresa no Rio Janeiro. Lugo não havia comparecido à Rio+20.

Na reunião dos presidentes latino-americanos que estavam no Riocentro, o colega do Paraguai conversou com todos ao telefone –no sistema viva-voz– por cerca de 15 minutos.

Embora em público nenhum dos ministros latino-americanos admita, a impressão geral das autoridades reunidas no Riocentro é que há uma tentativa de golpe congressual contra Lugo.

"Parece que as coisas foram feitas com uma rapidez incrível", disse Marco Aurélio Garcia. "Não parece ser um procedimento normal".

A CACHAÇA TEM O MESMO EFEITO DA YOGA !!!

Savasana
É uma posição de total relaxamento.



Balasana
Posição que traz uma sensação de paz e tranquilidade.



Setu Bandha Sarvangasana
Esta posição acalma o cérebro e recupera pernas cansadas.



Marjayasana
Esta posição provoca uma massagem suave na barriga e na espinha.



Halasana
Posição do arado.
Ótima para dor nas costas e para insônia.



Dolphin
Ótimo para os ombros. Também fortalece o torax, pernas e braços.



Salambhasana
Uma forma efetiva de fortalecer os músculos lombares, pernas e braços.



Ananda Balasana
Esta posição faz uma boa massagem na área dos quadris.



Malasana
Esta posição estira os tornozelos e músculos das costas.






Faça Yoga, ou beba cachaça... dá no mesmo.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Usando a máquina da prefeitura e sobrenome a seu favor, filha de Tarso Genro quer burlar a lei e ser vereadora.

A ex-deputada federal gaúcha Luciana Genro, uma das fundadoras do PSOL, vai precisar mostrar à Justiça Eleitoral que tem distanciamento político do pai, o governador Tarso Genro (PT), para poder concorrer nas eleições de outubro. Luciana não se elegeu para o Congresso há dois anos em razão do baixo quociente eleitoral de sua sigla. Agora pretende tentar uma cadeira na Câmara Municipal de Porto Alegre. A Constituição Federal, porém, impede que parentes em até segundo grau de prefeitos, governadores e do presidente concorram no território deles se não estiverem disputando reeleição.

O PSOL-RS já foi até foi recebido pelo ministro do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) Gilson Dipp para discutir o caso. O partido argumenta que Luciana, 41, tinha uma longa vida pública antes da posse do pai no governo gaúcho e que o caso dela se assemelha a uma reeleição. Em 2010, ela teve 130 mil votos no Rio Grande do Sul. "Seria uma cassação dos meus direitos políticos não poder concorrer depois de ter 16 anos de mandato", diz a ex-deputada. Eleita pela primeira vez em 1994 à Assembleia gaúcha, ela foi expulsa do PT em 2003, já como congressista.

Luciana diz que a finalidade da norma é evitar que um candidato "explore o prestígio" de um governante, o que não seria o seu caso. A ex-deputada decidiu registrar sua candidatura, que deve ser impugnada. O Tribunal Regional Eleitoral, então, decidirá sobre a regularidade da inscrição. Se for barrada, pode apelar ao TSE, mas corre o risco de ter sua situação julgada somente após a votação, o que prejudicaria outros candidatos da sigla. O partido também fez uma consulta à corte sobre a circunstância, mas ainda não obteve resposta. "Estamos pleiteando apenas que seja considerado esse histórico da biografia, de uma carreira que já existe e se consolidou independente do pai", diz o presidente do PSOL gaúcho, Pedro Ruas.(Folha Poder)

Torcedor do Grêmio da xilique com má atuação do time

Dossiê dos Aloprados: seis anos depois, Justiça abre ação penal e petistas vão ao banco de réus



Num instante em que o PT inquieta-se com a proximidade do julgamento do mensalão no STF, um segundo fantasma ressurge do passado para assombrar a legenda na eleição municipal de 2012. Sem estrondos, o juiz federal Paulo Cézar Alves Sodré, titular da 7a Vara Criminal da Seção Judiciária de Mato Grosso, abriu há quatro dias uma ação penal contra os petistas envolvidos no caso que ficou conhecido como escândalo do Dossiê dos Aloprados.
Datado de 15 de junho, o despacho do magistrado converteu em réus nove personagens que tiveram participação na tentativa de compra de documentos forjados que vinculariam o tucano José Serra à máfia das ambulâncias superfaturadas do Ministério da Saúde. Entre os encrencados, seis são petistas. Os outros três são ligados a uma casa de câmbio usada para encobrir a origem de parte do dinheiro que seria usado na transação.
O caso escalara as manchetes às vésperas do primeiro turno das eleições gerais de 2006, quando a Polícia Federal prendeu em flagrante, no Hotel Íbis, próximo do aeroporto de Congonhas, em São Paulo, dois petistas portando R$ 1,7 milhão (uma parte em dólares). Exposto no noticiário da época (veja foto lá no alto), o dinheiro seria usado na transação. Relegado ao esquecimento, o episódio parecia condenado ao arquivo. Engano. Acaba de renascer.
Deve-se a ressurreição a três procuradores da República: Douglas Santos Araújo, Ludmila Bortoleto Monteiro e Marcellus Barbosa Lima. Lotados no Ministério Público Federal de Cuiabá, eles formalizaram em 14 de junho, quinta-feira da semana passada, uma denúncia contra os acusados. Recebida pelo juiz Paulo Cézar, a peça deu origem à ação penal aberta no dia seguinte.
No seu despacho, o magistrado determinou a citação dos réus para que respondam às acusações "no prazo de dez dias". As citações serão feitas por meio de cartas precatórias, já que a maioria dos acusados não mora em Cuiabá, sede da 7a Vara Criminal de Mato Grosso. São os seguintes os 'aloprados' que serão intimados a prestar contas à Justiça:
1. Gedimar Pereira Passos: policial federal aposentado, foi preso em flagrante pela Polícia Federal no hotel de São Paulo. Gedimar (foto à esquerda) portava R$ 700 mil em dinheiro. Integrava o comitê da campanha à reeleição de Lula, em 2006. Foi escalado pelo PT para pagar o dossiê urdido contra o tucano Serra.
2. Valdebran Carlos Padilha da Silva: empresário matrogrossense, era filiado ao PT e operava como coletor informal de verbas eleitorias para o partido. Foi ele quem informou ao PT federal sobre a existência do dossiê. Estava junto com Gedimar Passos no hotel paulistano. Também foi preso. Carregava R$ 1 milhão.
3. Jorge Lorenzetti: ex-diretor do Banco do Estado de Santa Catarina, é amigo de Lula, para quem assava churrascos na Granja do Torto, em Brasília. Lorenzetti (foto à direita) integrou o comitê de campanha do PT, em 2006, como chefe do Grupo de Trabalho de Informação. Chefiava uma equipe voltada a ações de espionagem e "inteligência". Comandou a malograda tentativa de compra do dossiê.
4. Expedido Afonso Veloso: ex-diretor do Banco do Brasil, também compôs a equipe do comitê reeleitoral de Lula. Reportava-se a Lorenzetti. Foi escalado para viajar a Cuiabá a fim de analisar os dados contidos no dossiê montado contra Serra.
5. Oswaldo Martines Bargas: amigo de Lula dos tempos de militância sindical no ABC paulista, integrava o núcleo de "inteligência" da campanha nacional do PT. Recebeu de Lorenzetti a ordem para acompanhar Expedido Veloso na viagem a Cuiabá. Juntos, deveriam presenciar uma entrevista dos vendedores do dossiê –os empresários matogrossenses Darci e Luiz Antônio Vedoin, pai e filho— à revista IstoÉ. A entrevista, informa o Ministério Público, era parte da trama. Destinava-se a dar visibilidade às denúncias contra Serra.
6. Hamilton Broglia Feitosa Lacerda: atuava em 2006 como coordenador da campanha do ex-senador Aloizio Mercadante. Então candidato ao governo de São Paulo, Mercadante media forças com Serra, que prevaleceu nas urnas. Hamilton Lacerda (foto à esquerda) foi filmado pelo circuito interno de câmeras do hotel Íbis entregando dinheiro a Gedimar Passos, o policial federal que foi preso em flagrante. Foram duas remessas. Numa, as notas estavam acondicionadas numa valise. Noutra, em sacolas.
7. Fernando Manoel Ribas Soares: era sócio majoritário da Vicatur Câmbio e Turismo Ltda, empresa utilizada no esquema para lavar parte dos dólares que financiariam a compra do dossiê.
8. Sirley da Silva Chaves: Também ex-proprietária da Vicatur, recrutou pessoas humildes para servir como "laranjas" na aquisição de parte dos dólares apreendidos pela PF no hotel de São Paulo.
9. Levy Luiz da Silva Filho: cunhado de Sirley, foi um dos "laranjas" utilizados no esquema. Em troca de uma comissão de R$ 2 mil, emprestou o próprio nome e recolheu as assinaturas de outros sete integrantes de sua família –um laranjal que incluiu dos pais aos avós. Rubricavam boletos de venda de moeda americana em branco. Eram preenchidos na Vicatur.
Para redigir a denúncia encaminhada ao juiz Paulo Cézar, os procuradores Douglas Araújo, Ludmila Monteiro e Marcellus Lima valeram-se de informações coletas em inquérito da Polícia Federal e numa CPI do Congresso. Só o trabalho da PF, anexado ao processo de número 2006.36.00.013287-3, reúne mais de 2.000 folhas. Foram inquiridas cinco dezenas de pessoas. Realizaram-se 28 diligências. Quebram-se os sigilos fiscal, bancário e telefônico dos envolvidos.
Imaginava-se que o esforço resultara em nada. Mas os procuradores encontraram nos volumes do processo matéria prima para a denúncia. E o juiz considerou que ficou "demonstrada a existência da materialidade e de indícios de autoria" dos crimes. Daí a conversão da denúncia em ação penal e a transformação dos acusados em réus.
No miolo da denúncia do Ministério Público, obtida pelo blog, ressoa uma pergunta que monopolizou o noticiário na época do escândalo: de onde veio o dinheiro? A resposta contida nos autos, por parcial, frustra as expectativas. Mas não completamente. Os procuradores anotam que "grande parte do dinheiro" apreendido pela PF no hotel de São Paulo não teve a origem detectada. Por quê? "Apresentava-se em notas velhas, sem sequenciamento de número de ordem e sem identificação da instituição financeira." Porém…
Foi possível rastrear uma "parte diminuta das cédulas" recolhidas pela PF na batida policial de 15 de setembro de 2006. Eram dólares. "Cédulas novas, que estavam arrumadas em maços sequenciais." Servindo-se dos números de série das notas, a Divisão de Combate ao Crime Organizado de Brasília requisitou informações ao governo dos EUA. "Em resposta, o Departamento de Justiça Americano informou que os dólares tiveram origem em Miami", anotam os procuradores na denúncia.
Seguindo o rastro do dinheiro, descobriu-se que parte dos dólares fez escala numa casa bancária da Alemanha, o Commerzbank. Dali, o lote foi remetido, em 16 de agosto de 2006, para o Banco Sofisa S/A, sediado em São Paulo. Para desassossego dos "aloprados", o Federal Bureau of Investigation dos EUA farejou a origem de outro naco de dólares apreendidos pela PF. Coisa de US$ 248,8 mil. Compunham um lote de US$ 15 milhões adquirido em 14 de agosto de 2006 pelo mesmo Banco Sofisa junto à filial do alemão Commerzabak em Miami.
Munido das informações, os investigadores acionaram o Banco Central. A quebra dos sigilos bancários levou à seguinte descoberta: parte dos dólares apreendidos no hotel paulistano em poder de Gedimar Passos e Valdebran Padilha havia saída do Banco Sofisa para a corretora de câmbio Dillon S/A, sediada no Rio. Dali, as notas foram repassadas, em várias operações de compra, à Vicatur Câmbio e Turismo Ltda., também do Rio.
Na sequência, o Núcleo de Inteligência da PF varejou a clientela da casa de câmbio Vicatur. Chegou-se, então, ao 'laranjal' composto de pessoas humildes. Gente que, sem renda para adquirir dólares, foi usada para dificultar o rastreamento do dinheiro. Inquirido, Levy Luiz da Silva Filho, um dos réus do processo, confessou que servira de laranja. Mais: reconheceu que, em troca de uma comissão de R$ 2 mil, coletara as assinaturas de sete familiares. Juntos, "compraram" na Vicatur o equivalente a R$ 284.857 em moeda americana.
Os procuradores escreveram na denúncia: "Ocorre que, não por mera coincidência, verificou-se que a soma exata de R$ 248,8 mil vendidos a clientes finais pela empresa Vicatur (todos 'laranjas'conforme depoimentos prestadoso) correspondia à mesma soma dos valores apreendidos" com os petistas Gedimar e Valdebran.
"Desse modo", concluíram os procuradores, "constata-se que Gedimar Pereira Passos, Valdebran Padilha, Expedito Veloso, Hamilton Lacerda, Jorge Lorenzetti e Osvaldo Bargas se associaram subjetiva e objetivamente, de forma estável e permanente, para a prática de crimes contra o sistema financeiro nacional e de lavagem de dinheiro".
Crimes que "tinham por fim a desestabilização da campanha eleitoral de 2006 ao governo do Estado de São Paulo através de criação de vínculo entre o candidato do PSDB [Serra] à máfia dos Sanguessugas [que superfaturava ambulâncias com verbas do Ministério da Saúde] e, com isso, favorecer o então candidato do PT [Mercadante]."
Em notícia veiculada em junho do ano passado, a revista Veja revelara que, em conversas com companheiros de partido, um dos 'aloprados', Expedito Veloso (foto ao lado), revelara que o verdadeiro mentor do plano do dossiê fora Aloizio Mercadante. Nessa época, o então senador chefiava o Ministério da Ciência e Tecnologia, sob Dilma Rousseff. As conversas foram gravadas e expostas no site da revista.
No áudio, Expedito declara a certa altura: "O plano foi tocado pelo núcleo de inteligência do PT, mas com o conhecimento e a autorização do senador. Ele, inclusive, era o encarregado de arrecadar parte do dinheiro em São Paulo". Segundo Expedito, Mercadante associara-se ao presidente do PMDB de São Paulo, Orestes Quércia, morto no final de 2010.
"Faltavam seis pontos para haver segundo turno na eleição de São Paulo", prosseguiu Expedito. "Os dois [Mercadante e Quércia] fizeram essa parceria, inclusive financeira. [...] As fontes [do dinheiro] são mais de uma. [...] Parte vinha do PT de São Paulo. A mais significativa que eu sei era do Quércia."
Mercadante negou as acusações. Ele chegara a ser indiciado pela PF no inquérito aberto em 2006. Mas, seguindo parecer da Procuradoria-Geral da República, o STF anulou o indicamento por falta de provas. Agora, em ofício enviado ao juiz Paulo Cézar, os procuradores Douglas Araújo, Ludmila Monteiro e Marcellus Lima voltaram a excluir Mercadante da grelha.
Anotaram: "Relativamente ao crime eleitoral, a autoridade policial, em seu relatório, entendeu que a omissão de receita ou despesa em prestaçãoo de contas de campanha é crime previsto no artigo 350 do Código Eleitoral, o qual prevê que 'constitui falsidade ideológica a ação de omitir, inserir ou fazer inserir declaraçãoo falsa ou diversa da que devia ser escrita, para fins eleitorais'."
"No entanto", prosseguem os procuradores no texto, "certo é que o próprio STF já afastou a modalidade especial de falsidade ideological, por ausência de comprovação de dolo por parte do senador Aloizio Mercadante. Aliado a isso, os laudos de exame financeiro não demonstraram que os recursos provieram de campanha eleitoral."
Mais adiante, vem a conclusão que excluiu Mercadante da nova denúncia: "Logo, de todo o conjunto probatório colhido, verifica-se a ausência de prova quanto à saída de recursos da caixa de campanha eleitoral, bem como a comprovação da existência de caixa dois para trânsito de recursos por meios ilícitos…"
Afora Mercadante, também o deputado Ricardo Berzoini foi mantido longe da denúncia. Ele presidia o PT em 2006. Coordenava o comitê reeleitoral de Lula. O núcleo de inteligência da campanha, ninho dos 'aloprados', reportava-se a Berzoini. Mas ficou entendido que quem comandou a 'alopragem' foi Lorenzetti, o churrasqueiro de Lula.