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quinta-feira, 31 de março de 2011


Devolve já, DEM.

É impressionante. Depois de vários deputados do Democratas acusarem  Kassab de roubar o domínio JK na internet, corneteando a não mais poder no twitter, o DEM acaba de roubar os domínios PSD e outros, que estavam registrados pelo prefeito, provisoriamente, com o CGC do diretório do partido em São Paulo. Cabe uma manifestação imediata de José Agripino Maia, presidente do DEM, informando que está devolvendo a marca do novo partido. Sob pena de, novamente, a meia dúzia que destruiu o partido conspurcar ainda mais o que sobrou dele. O eleitor do velho DEM, do DEM que sobrou e do novo DEM que está nascendo, agradecem, sensibilizados pelo fim da baixaria.  Leia mais aqui.

Amigos

Ontem à noite, o SBT apresentou uma reportagem com o Cabrinni sobre a Revolução.
 
Longe de narrar como fato histórico o fez de uma forma canalha colocando os militares como imbecis e os outros como os heróis da Nova Era.
 
Entrevistou o Cel Curió que já está senil e não concatenou sua fala e, um outro membro revolucionário, escolhido a dedo, que enfiou os pés pelas mãos.
Ora! Isto tudo para lançar uma novela tendenciosa e espúria tratando como heróis crápulas de toda sorte. Está na hora de darmos um basta nisto tudo.
 
Hoje, 31 de março, que já não é mais data festiva no calendário militar oficial, temos uma presidenta que está fazendo uma via crusis com o corpo do oportunista do Alencar - Lisboa, Brasília e Belo horizonte - com lula chorando aos borbotões. Brincadeira!!

genuíno(nego-me a escrever certos nomes com letras maiúsculas) assessor especial do Ministério da Defesa que, anos atrás, foi condecorado pelo Exército com uma medalha!..Pensando bem; acho, sinceramente, que merecemos parte desta herança posto que falamos muito e agimos pouco. Tenho dito.

Triste país.

E o Brasil virou o país das quadrilhas montadas por políticos para roubar a merenda  escolar das crianças, como em Alagoas (primeiras-damas de vários municípios, de vários partidos, foram presas), em São Paulo( na cidade de Jandira do PSDB e do PT, onde um prefeito foi assassinado e o outro foi preso em flagrante) e em todo o Brasil (programa Segundo Tempo, do Ministério dos Esportes do PCdoB)... 

Abril verde-amarelo.

No próximo dia 5 de abril, milhares de produtores rurais, agricultores, pecuaristas e a cadeia de produção da agropecuária vão invadir Brasília para pressionar os seus parlamentares para a aprovação do Código Florestal. CLIQUE AQUI E VEJA A PROGRAMAÇÃO OFICIAL. Não é um abril vermelho. Não é um abril onguista e verdista. É um abril verde-amarelo. Todo o dinheiro que o Brasil tem em caixa foi gerado pelos sucessivos superavit do agronegócio. É um terço do PIB que está ameaçado por meia dúzia de simpatizantes da guerrilha rural do MST e pelas ongs financiadas pelo agrobusiness europeu e norte-americano, que sabem que o Brasil pode derrubar os preços dos alimentos e resolver a fome no mundo. Ajude a convocar enviando o selo acima. Ninguém ama mais as florestas, os rios e a natureza do que o agricultor brasileiro. Não deixe ninguém roubar o nosso verde. Todos em Brasília para aprovar o Código Florestal. É uma grande causa. Eu vou! Leia aqui e acompanhe toda a mobilização colocando o Blog do Código Florestal entre os seus favoritos. É feito por quem entende do assunto.

JORNALISTA VITOR VIEIRA É AGREDIDO NO TRIBUNAL DE CONTAS GAÚCHO SOB ORDENS DO PRESIDENTE JOÃO OSÓRIO

O jornalista Vitor Vieira, editor do site jornalístico Videversus, foi agredido no início da noite desta quarta-feira dentro do prédio do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul, por uma pessoa sem identificação que estava reunida com os sargentos da Brigada Militar componentes da segurança da Corte na portaria localizada no andar térreo do prédio. Essa pessoa, vestindo camiseta preta, calça preta, careca, com fisionomia e gestos de lutador de artes marciais, agiu sob o comando do presidente do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul, conselheiro João Osório, que determinou a expulsão do jornalista do prédio, depois de despejar uma enxurrada de ofensas verbais. Participavam da cena, e foram testemunhas da agressão, os também conselheiros Algir Lorenzon e Cezar Miola, além do chefe da assessoria de imprensa do TCE, Marcos Rolim. Vitor Vieira estava na portaria do Tribunal de Contas desde as 17h50 desta quinta-feira, quando chegou à portaria pedindo para falar com os conselheiros Algir Lorenzon e Cezar Miola. De seus gabinetes foi informado de que os mesmos estavam em reunião na presidência da Casa, e não poderiam atender. Por meio da recepcionista da portaria, o jornalista Vitor Vieira mandou avisar que os esperaria, porque tinha enorme urgência para conversar com eles. O tema da conversa seria a licitação para coleta do lixo conteinerizada realizada pela Prefeitura de Porto Alegre, concorrência que foi denunciada ao Tribunal de Contas pelo jornalista Vitor Vieira, há cerca de dois meses, como sendo um certame de cartas marcadas. Na representação, o jornalista Vitor Vieira pediu que o Tribunal de Contas expedisse a) uma liminar para suspender a licitação e b) também que fosse determinada a execução de uma auditoria especial no processo da licitação denunciada, promovido pelo Departamento Municipal de Limpeza Urbana da Prefeitura Municipal de Porto Alegre, comandada pelo prefeito José Fortunatti (PDT). Na tramitação deste processo no Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul, a liminar pedido foi negada pelo auditor substituto de conselheiro Pedro Henrique Poli de Figueiredo. O jornalista Vitor Vieira recorreu, porque Pedro Henrique era suspeito para atuar no processo, uma vez que já processou duas vezes este profissional. A Corte acatou o pedido de suspeição de Pedro Henrique, sua decisão negando a liminar foi anulada, e o processo foi redistribuído para o auditor substituto de conselheiro Cezar Santolim, que também negou a liminar. Após isso, o processo foi redistribuído para o conselheiro Algir Lorenzon, que acatou a segunda parte do pedido, determinando a realização da autoria especial no DMLU e no processo de licitação para coleta do lixo conteinerizada. O jornalista esteve reunido com o conselheiro Algir Lorenzon, que chamou para testemunhar a conversa o diretor chefe da Auditoria Externa do Tribunal de Contas do Rio Grande do Sul, Vitor Hoffmeister. Isto ocorreu entre o final de janeiro e começo de fevereiro. Depois disso, o jornalista Vitor Vieira se afastou do Rio Grande do Sul em férias por mais de um mês. Na noite da última segunda-feira, o jornalista Vitor Vieira foi fazer a fiscalização do roteiro de um caminhão de lixo da empresa Qualix-Sustentare, que frauda o contrato que mantém com a prefeitura de Porto Alegre há três anos e meio, sob o beneplácito oficial. Essa fiscalização foi realizada junto com o administrador de empresas Enio Raffin, editor do site Máfia do Lixo. Na ocasião, os dois flagaram esse caminhão da Qualix-Sustentare lavando de chorume as ruas do bairro Menino Deus, ao longo do seu percurso. O chorume jorrava da parte inferior do caminhão. O jornalista Vitor Vieira chamou a Brigada Militar, pelo telefone 190, para que a autoridade militar ordenasse o recolhimento do caminhão, que estava infringindo a legislação ambiental, mas não teve sucesso, porque a Brigada Militar disse que o assunto era da responsabilidade da EPTC. O jornalista Vitor Vieira contatou a EPTC, a qual disse que enviaria uma equipe. Mas, não enviou. Ao contrário, fez contato com o DMLU, que enviou ao local um carro locado do órgão, com um funcionário que não era fiscal. O mesmo interceptou o caminhão de coleta de lixo da Qualix-Sustentare na Travessa Lassale, no bairro Menino Deus, e após algumas consultas ao telefone com alguma suposta autoridade do DMLU, informou ao jornalista Vitor Vieira e ao administrador de empresas Enio Raffin que o caminhão estava sendo recolhido. Mais tarde, na madrugada de segunda-feira para terça-feira, esse mesmo caminhão, ou outro com defeito idêntico, mas cumprindo o mesmo roteiro no bairro Menino Deus, passou na rua onde mora o jornalista Vitor Vieira, e deu uma grande lavada de chorume em frente ao portão do edifício. Durante o percurso atrás do caminhão da Qualix-Sustentare, o jornalista Vitor Vieira contatou por telefone celular com uma fonte da Prefeitura Municipal, a qual lhe informou que a licitação para coleta conteinerizada do lixo de Porto Alegre já tinha uma empresa vencedora, que era a Conesul. Em função dessa informação, o editor de Videversus, jornalista Vitor Vieira, procurou na terça-feira os conselheiros Algir Lorenzon e Cezar Miola no Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul, para informar a ambos que a prefeitura já tinha um vencedor para a licitação, e que o TCE não tinha feito absolutamente nada até esse momento. Os conselheiros estavam em uma reunião público no salão da Presidência, no 4º andar do prédio do TCE, e o jornalista Vitor Vieira ficou esperando o fim dessa reunião para falar com ambos. Ao final da mesma, o conselheiro Algir Lorenzon chamou o jornalista Vitor Vieira ao seu gabinete, na companhia do jornalista Francisco Telmo, da assessoria de imprensa, do TCE. Informado de que a licitação já tinha vencedor, e de que o tribunal nada fizera até esse momento, ele determinou ao jornalista Francisco Telmo que, na quarta-feira pela manhã, na primeira hora, entrasse em contato com o diretor da Auditoria Externa, Vitor Hoffmeister, para que este colocasse o jornalista Vitor Vieira em contato com os auditores encarregados da auditoria especial no processo de licitação de coleta conteinerizada do lixo na capital gaúcha. Nesta quarta-feira, por volta das 15 horas, o jornalista Vitor Vieira recebeu ligação da jornalista Letícia, da Assessoria de Imprensa do TCE, a qual lhe dizia que a reunião com os auditores só poderia ser realizada às 17 horas desta quinta-feira. O jornalista Vitor Vieira disse a ela que informasse ao diretor Vitor Hoffmeister que estava dispensando a reunião, porque o assunto era urgente e demandava atuação imediata do Tribunal de Contas, e que estava rumando para o prédio da Corte para falar com os conselheiros Algir Lorenzon e Cezar Miola. Em menos de cinco minutos ligou a jornalista Letícia, novamente, para dizer que o jornalista poderia se dirigir para lá, que seria recebido pelos chefes da auditoria, no prédio anexo do Tribunal de Contas, localizado na esquina das Ruas 7 de Setembro e Bento Martins. Após receber crachá na portaria, onde ficou registrada a presença, o jornalista Vitor Vieira foi até o outro prédio na companhia da jornalista Letícia. Lá foi apresentado e conversou com o supervisor Leo Arno Richet e seu subordinado Gérson. A conversa durou cerca de uma hora, durante a qual eles nada informaram ao jornalista Vitor Vieira sobre o desenrolar da auditoria e sobre o que ela havia apurado. E mais, anotaram uma série de questões relatadas pelo jornalista, dando a entender que não sabia do assunto. Ao sair dessa reunião, o jornalista Vitor Vieira, na porta do elevador, recebeu outra ligação, na qual foi informado que a prefeitura de Porto Alegre havia homologado o resultado da licitação em ato publicado no Diário Oficial da capital gaúcha no dia 25 de março. Portanto, a qualquer momento o contrato poderia ser assinado, se já não o foi. O jornalista Vitor Vieira voltou atrás e passou esta nova informação aos dois auditores. E seguiu para o prédio do Tribunal de Contas, para tentar relatar aos conselheiros Algir Lorenzon e Cezar Miola que a licitação estava nesse pé, podendo ser assinado o contrato a qualquer momento. Isto só foi possível fazer no hall da recepção do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul, quando desceram o elevador, juntos, os conselheiros João Osório (presidente), Algir Lorenzon e Cezar Miola e o chefe da assessoria de imprensa, Marcos Rolim. Ao se deparar com o jornalista Vitor Vieira, Algir Lorenzon chamou os outros quatro para a roda e começou a tentar dar explicações. O jornalista Vitor Vieira replicava os argumentos com vigor, até o momento em que o conselheiro presidente João Osório perdeu o controle e passou a ofendê-lo de maneira generalizada e pesada. Ato contínuo, ele deu ordens à segurança para que o jornalista fosse expulso do prédio do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul. Os sargentos da Brigada Militar aproximaram-se e passaram a pedir que o jornalista se retirasse, sem colocar a mão nele. Mas, por trás, repetinamente, o jornalista foi agarrado por esse indíviduo que se vestia de preto, levou uma chave de braço dolorosa e foi arrastado para fora do prédio e jogado contra a traseira de carro estacionado na calçada. A agressão ia continua, não fosse a intervenção dos conselheiros Algir Lorenzon e Cezar Miola que lhe orderaram que parasse. O jornalista Vitor Vieira compareceu ao plantão policial, no Palácio de Polícia, onde registrou os fatos em boletim de ocorrência e declarou sua intenção de promover ação criminal contra o conselheiro João Osório Martins e o agressor não identificado que agiu sob comando do conselheiro.

Tribunal de Contas edita grosseiramente videos da agressão ao jornalista Vitor Videira

É editada a fita que o Tribunal de Contas do Estado do RS mandou para o editor neste final de tarde, visando provar que o jornalista Vitor Vieira não foi agredido pelos seguranças acionados pelo presidente João Osório.

. O editor pediu imagens das câmeras internas e externas, porque o incidente ocorreu nos dois ambientes, mas o diretor Geral do TCE, Edelberto Neto, mandou apenas parte do video editado de uma das câmeras, a câmera 6, que cobre o saguão. A edição é tão pesada que por pouco o jornalista não some completamente do foco.

. A nota assinada por Edelberto Neto foi redigida pelo jornalista Marco Rolim. O esforço de Rolim em desmerecer o jornalista Vitor Vieira começa por sua repulsiva decisão de tratar o caso como um desforço entre o cidadão (Rolim somente se refere a Vieira como o sr. Vitor Vieira)  e o ex-deputado João Osório.

- O TCE do RS erra quando tenta suprimir imagens e montar uma farsa. Em juízo, na polícia ou fora dela, o Tribunal de Contas do Estado será obrigado a abrir todas as imagens e de todas as câmeras. O que o TCE fez esta tarde com a montagem,  foi apenas confirmar as denúncias de agressão, porque de outro modo teria divulgado tudo. CLIQUE AQUI e veja como foram editadas as imagens. Não é a primeira vez que autoridades fazem isto no RS. Ano passado, na CPI do PT, a deputada Stela Farias fez o mesmo, mas antes disto o vice-governador Paulo Feijó já tinha editado conversas cruzadas da mesma forma. No final da tarde, o Movimento de Justiça e Direitos Humanos tirou vigorosa nota de apoio a Vieira e de protesto contra as agressões no TCE do RS.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Aleluia envia carta ao reitor de Coimbra contestando título de doutor dado a Lula

 

FotoJOSÉ CARLOS ALELUIA
Professor universitário, presidente da Fundação Liberdade e Cidadania e vice-presidente nacional do Democratas, o ex-deputado José Carlos Aleluia , enviou carta ao Reitor da Universidade de Coimbra, João Gabriel Silva, contestando a entrega do título de ´Doutor Honoris Causa` ao ex-presidente Lula. "Tomando como referência o significado que tem, para nós brasileiros, a Universidade de Coimbra, entendo que a iniciativa destoa aberta e completamente de toda a sua tradição", diz. Para ele, "a concessão do mencionado título contraria frontalmente toda a idéia que nós fizemos da Universidade de Coimbra, pelo fato, sobejamente conhecido, de que o ex-Presidente sempre se vangloriou de não haver freqüentado qualquer curso". Para ele, Lula "notabilizou-se por institucionalizar a corrupção, alegando inclusive tratar-se de fenômeno arraigado, que não lhe competia combater".

Tarso prometeu dinheiro do Banrisul a juros zero em São Lourenço, mas é obrigado a se desdizer.

Tarso Genro falou esta semana na Rádio Gaúcha que houve uma informação errada, repassada por um empresário de São Lourenço do Sul, de que a taxa de juros para o crédito emergencial seria de zero. Ele disse que o BC inclusive não permite isso e que a taxa é de 1,5%. Clique aqui para ouvir o que ele disse.
. Acontece que o governador gaúcho disse o que disse que não disse.

. Tarso Genro falou demais, porque ele não pode oferecer dinheiro de graça do Banrisul.

. Eis o que ele falou:

. Os próprios sites do governo estadual replicaram a boutade do governador:

1) No site do governo do Estado, consta essa informação, de que seria próxima de zero. Clique aqui.

2) Neste site do Estado, há um vídeo em que Tarso fala claramente que a taxa é próxima de zero:
. Mais tarde o governador percebeu que tinha falado mais e se corrigiu. O site do governo também voltou atrás e mudou tudo.

Como era o texto:
Tarso anunciou, ainda, que o crédito poderá ser utilizado para a compra de material de construção com taxa de juros zero e assegurou que na segunda-feira (14) será deslocado um efetivo do Banrisul para atender com maior agilidade a liberação do crédito.


Como ficou:
Tarso anunciou, ainda, que o crédito poderá ser utilizado para a compra de material de construção com taxa de juros próxima de zero e assegurou que na segunda-feira (14) será deslocado um efetivo do Banrisul para atender com maior agilidade a liberação do crédito. 

Força-tarefa é intervenção branca de Tarso na secretaria de Beto

Depois que desautorizou o secretário da Infraestrutura e Logística, Beto Albuquerque, enfiando-o em seguida na lista dos secretários tutelados diretamente pelo chefe da Casa Civil, o vereador Carlos Pestana, o governo Tarso Genro decidiu que o melhor é não permitir marola na Assembléia.

. O secretário Beto Albuquerque é alvo de pesado fogo amigo. Autoridades ligadas ao PT não escondem mais o rosto para falar mal do secretário do PSB.

. A força-tarefa criada para devassar o Daer é uma intervenção branca na secretaria de Beto Albuquerque.

. O governo está com medo (leia entrevista do deputado Jorge Pozzobom, abaixo).

. Os deputados da base aliada, com a colaboração inesperada da bancada do PP, que se intitula da oposição, retiraram o quorum na sessão desta quarta da Assembléia e retiraram seus nomes do requerimento de pedido da CPI. O único deputado da base aliada que permaneceu na mesma posição foi o autor do requerimento, o dr. Bassegio, do PDT. 

Pozzobom exige renúncia imediata de Mauro Knijnik

O deputado Jorge Pozzobom, PSDB, pediu nesta quarta a demissão imediata do secretário Mauro Knijnik.

. Mauro foi indiciado pela Polícia Federal por ter investido dinheiro no Opportunity Fund. A PF viu no investimento crimes de evasão de divisas e crime fiscal. Mauro avisou que o banco direcionou indevidamente seus investimentos para o fundo, mas em carta ao editor, o Opportunity confirmou tudo, embora negando irregularidades. 

Filha não reconhecida de José Alencar recebe notícia da morte "com tristeza"

A professora aposentada Rosemary de Morais, de 56 anos, que move uma ação judicial para ser reconhecida como filha de José Alencar, disse nesta terça-feira que recebeu "com tristeza" a notícia sobre a morte do ex-vice-presidente da República. Moradora de Caratinga, no Vale do Rio Doce mineiro, cidade em que já morou José Alencar, Rosemary conseguiu, em meados do ano passado, decisão favorável em primeira instância. O juiz José Antônio de Oliveira Cordeiro, da Comarca de Caratinga, concedeu à professora aposentada o direito de adotar o sobrenome do então vice-presidente, em ação de investigação de paternidade instaurada em 2001. A defesa de José Alencar recorreu e o processo, que corre sob sigilo, será remetido para o Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Com a voz embargada, Rosemary afirmou que se sentiu "muito mal" ao saber da morte do pai. "Gostaria de ter resolvido tudo quando ele estava vivo, mas não teve jeito. Prefiro não falar mais nada. Só eu e Deus sabemos o que estou sentindo", disse ela. A professora aposentada não quis fazer comentários sobre o processo: "Tudo o que eu tinha para falar sobre essa ação, já falei". Na ação, Rosemary afirmou que a mãe, Francisca Nicolina de Moraes, que morreu no início do ano passado, conheceu Alencar em meados de 1953, quando ambos moravam em Caratinga. José Alencar se negou a fazer exames de DNA para reconhecimento da paternidade, como Pelé, e ainda disse impropérios sobre a mãe da professora Rosemary.

Da leitora Ana Santos no site do lisboeta Correio da Manhã, sobre Lula: "não só acolhemos criminosos e prostitutas vindos do Brasil, como ainda oferecemos títulos de doutor a estrangeiros." Foi o mais lido.
(CH) 

O "doutorado" de Lula em Coimbra custa U$ 20 milhões. Por ano.

Está explicado o verdadeiro motivo para homenagem feita ao "Doutor" Lula pela Universidade de Coimbra. 10% do alunado da prestigiosa universidade (apenas no Brasil) é composta por bolsistas brasileiros. Nem a Espanha, ali ao lado, manda tanto aluno para a UC. As bolsas são pagas pelo governo brasileiro. Ontem, 900 bolsistas brasileiros formaram uma barulhenta claque paga para aplaudir o doutoramento do iletrado. Juntos estes bolsistas recebem, por ano, da Capes, cerca de U$ 20 milhões para estudar lá fora. O quanto é pago para Coimbra não é conhecido, mas deve ser basicamente a mesma coisa. Quem não fala inglês, francês ou italiano, costuma buscar o canudo em dinossauros como Coimbra em Portugal, Lion na França ou o Museo Argentino, no vizinho ao lado. O unico ônus é ter que, uma vez na vida  e outra na morte, aplaudir um Lula virando doutor. Mas, como diria o poeta português Fernando Pessoa, tudo vale a pena, se a bolsa , ops!, se a alma não é pequena. 


Dr. Lula?


 

Ficou devendo

Quase canonizado em vida, José Alencar morreu recusando o gesto que se espera de todo homem que não é canalha: fazer exame de DNA em ação de reconhecimento de paternidade. Renegou a filha mais velha e insinuou que a mãe, enfermeira de Caratinga, era "prostituta". (CH). 

Vida Marina

A vida de Marina Silva (PV), líder ecologista do Brasil e defensora da Amazônia, vai virar filme pelas mãos da diretora Sandra Werneck, que mostrará a dura infância da ambientalista e sua trajetória política, informou nesta quarta-feira a editora que publicou sua biografia. 

Governo já pensa em aumentar impostos no RS

Nas entranhas do governo estadual do PT do RS, a alternativa heróica para aumentar a receita parece ser algum tipo de aumento de impostos.

. O governo leva a sério a opção. 

terça-feira, 29 de março de 2011

DNA NEGADO SUPOSTA FILHA DE JOSE ALENCAR

 
A História que a grande midia não vai falar!
 

Manuela inicia sondagens com PMDB.

PCdoB gostaria de Zachia na chapa manuelina.

A deputada Manuela D'Ávila iniciou sondagens para atrair o PMDB para a sua chapa. Alguns setores do PCdoB gostariam de contar com o ex-deputado Luiz Fernando Zachia na posição de candidato a vice. 

Simon some. PMDB pode esquecer do velho líder.

Eleições de 2012 poderão ser fatais para o Partido.

Caso o senador Pedro Simon continue sumido, sequer sem ajudar o Partido a lamber suas feridas e curar a surra eleitoral que tomou em outubro, o PMDB pode acabar esquecendo dele.
. Neste caso, nem uma despedida formal acontecerá.
. O PMDB do RS perdeu o eixo depois da derrota do ano passado. Atualmente com 150 prefeitos, caso não reencontre o rumo, o Partido poderá perder pelo menos 50 das prefeituras que possui. 

"O socialismo é a filosofia do fracasso, a crença na ignorância, a pregação da inveja.
Seu defeito inerente é a distribuição igualitária da miséria". Winston Churchill 
Tarso já decidiu dar uma paulada nos pagamentos de precatórios, com ênfase para as RPVs.
O governo gaúcho já tomou a decisão de limitar em 1,5% da receita corrente líquida os seus pagamentos de precatórios - sobretudo as chamadas RPVs ou Requisições de Pequeno Valor. A decisão será anunciada por Tarso no mês que vem, dentro de um pacote de aperto fiscal que espera desenhar de imedito.

. Até recentemente o governo não demonstrava preocupação com as RPV (dívidas de até R$ 40 mil, cujos pagamentos são exigidos de imediato pelo juiz, sob pena de meter na prisão o administrador). Acontece que os valores cresceram geometricamente e poderiam saltar da média anual de R$ 50 milhões dos últimos quatro anos, para até R$ 800 milhões em 2011.

- O ex-secretário Ricardo Englert, ao deixar o cargo, disse que este seria o poblema mais grave, de curto prazo, para seu sucessor.

Tarso já decidiu dar uma paulada nos pagamentos de precatórios, com ênfase para as RPVs.

O governo gaúcho já tomou a decisão de limitar em 1,5% da receita corrente líquida os seus pagamentos de precatórios - sobretudo as chamadas RPVs ou Requisições de Pequeno Valor. A decisão será anunciada por Tarso no mês que vem, dentro de um pacote de aperto fiscal que espera desenhar de imedito.

. Até recentemente o governo não demonstrava preocupação com as RPV (dívidas de até R$ 40 mil, cujos pagamentos são exigidos de imediato pelo juiz, sob pena de meter na prisão o administrador). Acontece que os valores cresceram geometricamente e poderiam saltar da média anual de R$ 50 milhões dos últimos quatro anos, para até R$ 800 milhões em 2011.

- O ex-secretário Ricardo Englert, ao deixar o cargo, disse que este seria o poblema mais grave, de curto prazo, para seu sucessor.

Morre aos 79 anos José Alencar

O ex-vice-presidente José Alencar morreu nesta terça, às 14h45, por falência múltipla de órgãos, aos 79 anos, no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. O político mineiro lutava contra um câncer na região do abdômen.

. José Alencar lutava contra o câncer havia 13 anos, mas nos últimos meses, a situação se complicou.

Brasil muda de posição e OIT vai investigar ataques da Venezuela à Fedecameras

O empresário gaúcho e ex-presidente da Fiergs, Dagoberto Godoy, voltou a Caxias do Sul depois de tres semanas em Genebra, nas reuniões das quais participou como representante do Brasil  no Conselho de Administração da OIT. "Nossas atenções mais uma vez se centraram na tragédia venezuelana, cujo nome é"socialismo bolivariano", disse Dagoberto Godoy ao editor.

. A novidade é que desta vez o  Conselho impôs uma "missão de alto nível", composta por representantes de governos, empregadores e trabalhadores, que vai à Venzuela para apurar as agressões do regime chavizta contra a Fedecamaras (a organização empresarial nacional reconhecida pela OITcomo a mais representativa do país) e, por extensão, à iniciativa privada e aos direitos de livre associação e sindicalização, tanto de trabalhadores quanto de empresários. Essa missão é semelhante àquela da qual o próprio Dagoberto Godoy participou recentemente, para inspecionar a situação na Colombia.

. O que foi muito importante para os  brasileiros- foi a atuação do Itamaraty, servindo como mediador e atuando decisivamente para que o governo venezuelano "engulisse" a missão. Dagoberto Godoy acha que foi mais um sinal de mudança do governo Dilma, visto que, no de Lula, nossa missão diplomática em Genebra se resumia a seguir os demais governos latinoamericanos, indisfarçavelmente coniventes com Chávez.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Estância Velha: escravidão em pleno Século XXI

A credibilidade do nosso dublê de prefeito que já estava no fundo do poço agora acabou num atoleiro jurídico, ao entrar em choque com os servidores do Hospital Municipal Getúlio Vargas. Ocorre que nesta segunda-feira, o diretor do HMGV, senhor João Carlos Dall' Agnol, condenado pelo Tribunal de Justiça do RS, por licitação fraudulenta na cidade de Nova Bassano, no cargo há 53 dias, tornou público um parecer jurídico assinado pelas advogadas da prefeitura.
No ponto de vista das advogadas, os servidores públicos que trabalham em regime de plantão no hospital, 12 horas de trabalho por 36 de descanso, não tem direito a folga semanal, e este direito é constitucional. Já os que trabalham seis horas diárias têm direito a uma folga por semana, ou seja, trabalham seis dias e tem uma folga, nada a questionar. Enquanto que os plantonistas 12/36, não têm direito de folgar. Todos os servidores que optaram por trabalhar 12 horas diárias, pelo parecer são obrigados a trabalharem 15 plantões por mês, independente de feriados, que para os servidores do hospital não existem há muito tempo.
A partir desta segunda-feira,  28 de março, os profissionais de todas as categorias no HMGV, enfrentam um regime de escravidão total. Enquanto que os servidores do palácio cumprem jornada de seis horas diárias, e ainda trocam de turno na sexta-feira, trabalham pela manhã, até às 13 horas. Não trabalham sexta-feira à tarde, sábado e domingo, além dos feriadões, ao passo que, os funcionários do hospital não têm direito a feriadão, nem sábado e domingo.
O referido parecer jurídico oferece a opção para quem discordar da nova interpretação da lei 1041, de trabalhar oito horas diárias. Esta carga horária é simpática a todos os servidores, desde que trabalhem no turno da manhã, ou seja, das 7h às 15h, com folga sábado e domingo, e nos demais horários, o hospital feche as portas por força da legislação trabalhista. Assim o prefeito quer, assim será.
Os servidores são conscientes e profissionais, sabem que o hospital não pode fechar, mas quem elaborou este parecer jurídico parece desconhecer esta realidade, ou simplesmente ignorou a Constituição de 1988.

Entenda melhor por que o eleitor parece preferir Manuela para Porto Alegre

Muito mal na foto, o PT de Porto Alegre estrilou porque os nomes da ministra Maria do Rosário e do vereador Adeli Sell não foram incluídos na pesquisa de intenção de votos para prefeito de Porto Alegre.

. O Instituto Methodus agiu como devia.

. Afinal de contas, o PSDB também não incluiu Yeda e o PMDB passou ao largo de nomes como Ibsen Pinheiro ou Rigotto.

. A seguir, os resultados  do cenário número 2, o mais provável dos quatro cenários apresentados ao eleitor:
Manuela D'Ávila, PCdoB, 25%/ Ana Amélia, PP, 21,3%/ José Fortunatti, PDT, 17,5%/ Raul Pont, PT, 13%/ Onyx, DEM, 6,5%/ Marchezan Júnior, PSDB, 2%/ Sebastião Mello, PMDB, 2,3%.

. A posição da deputada Manuela D'Ávila não surpreende, porque nas últimas eleições ela só por um detalhe ela não foi para o segundo turno contra José Fogaça. Jovem, bonita, simpática, aparentemente anódina, a deputada escamoteia com maestria a sua condição de comunista e faz um discurso alienado para conquistar o coração dos eleitores despolitizados.

. A única posição surpreendente é da jornalista Ana Amélia Lemos, eleita senadora no ano passado. Ana é do PP e disputou sua primeira eleição da vida em 2011. O editor soube que o PP não quer vê-la na disputa, porque pretende preservá-la para o Piratini.

. Isto tudo ainda é muito prematuro, porque as alianças sequer são consideradas na pesquisa.

- Não estão bem na pesquisa o prefeito José Fortunatti, que ocupa o terceiro posto, e o governador Tarso Genro, porque os candidatos do seu Partido mal emplacam uma quarta posição.

domingo, 27 de março de 2011

Top de linha - Os 10 mais ricos do mundo




















 

Só estou assistindo!

Como foi a Festa do Peão?



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Manuela e Ana Amélia lideram pesquisa eleitoral para a prefeitura de Porto Alegre

A deputada do PCdoB, Manuela D'Ávila, venceria as eleições para prefeito de Porto Alegre, caso a votação fosse hoje e caso houvesse apenas primeiro turno, mas os números demonstram que apesar da vantagem, ela seria fragorosamente derrotada no caso de uma aliança do campo adversário - José Fortunatti, Ana Amélia, Onyx Lorenzoni, Marchezan Júnior e Sebastião Mello - mesmo contando com o apoio do PT, que na pesquisa aparece com apenas 13%, no melhor cenário para o Partido, com Raul Pont. Mesmo trabalhando com quatro cenários diferentes, a pesquisa é apenas um exercício teórico, porque desconsidera outros nomes igualmente fortes e também ignora todas as alianças.

. Manuela D'Ávila foi a grande sensação da última eleição em Porto Alegre.

. Eis a pesquisa do Instituto Methodus, realizada a pedido da agência de publicidade Competence, divulgada neste domingo (apenas o cenário 2, o mais completo):

Manuela D'Ávila, PCdoB, 25%
Ana Amélia, PP, 21,3%
José Fortunatti, PDT, 17,5%
 Raul Pont, PT, 13%
Onyx, DEM, 6,5%
Marchezan Júnior, PSDB, 2%
 Sebastião Mello, PMDB, 2,3%. 

Obras do PAC já mataram 40 trabalhadores.

A falta de condições de trabalho, o início de obras a toque de caixa e a fiscalização relapsa estão transformando os canteiros de obras do PAC em cemitérios. Em 21 grandes obras do programa da Dilma, ocorreram 40 mortes nos últimos três anos, praticamente 20 acidentes fatais para cada cem mil trabalhadores. O número é considerado altíssimo pela OIT e a Câmara Brasileira da Indústria da Construção admite que não está havendo preparação e treinamento adequado para os empregados. Agora vai ver se a Maria do Rosário, secretária de Direitos Humanos, está preocupada com o problema, assim como está dedicada a desenterrar o passado e fomentar o ódio no país. As informações são de O Globo. Abaixo, um editorial do Estadão sobre os problemas com trabalhadores nas obras do PAC. Clique na imagem para ampliar e ler.


Agora descobriram que Araguaia era para valer não só para os guerrilheiros, mas também para os militares.

Pelo que está escrito abaixo, na reportagem da Folha de São Paulo, os "contadores de história" da Comissão da Verdade queriam que os militares chegassem no Araguaia cheios de amor para dar. Uma guerrilha organizada, assassinando camponeses e aterrorizando proprietários rurais, deveria, pelo que se vê, ser tratada com flores, bombons e suco de laranja. Leiam a noticia abaixo e tirem as suas próprias conclusões. O que mais espanta é que este amontoado de imbecilidades é assinado por quatro jornalistas. Deveriam ser "aprisionados" ou "eliminados" da profissão?

Documentos escritos pelo Comando da Marinha revelam que havia a determinação prévia de matar os integrantes da Guerrilha do Araguaia, e não apenas derrotar o maior foco da luta armada contra a ditadura militar. Os papéis, de setembro de 1972, relatam a preparação da Operação Papagaio, uma das principais ofensivas das Forças Armadas contra o grupo criado pelo PC do B entre Pará, Maranhão e a região norte de Goiás, que hoje é o Estado do Tocantins.

A documentação a que a Folha teve acesso faz parte do acervo da Câmara dos Deputados. Era confidencial até 2010, mas foi liberado para consulta pública. "A FFE [Força dos Fuzileiros da Esquadra] empenhará um grupamento operativo na região entre Marabá e Araguaína para, em ação conjunta com as demais forças amigas, eliminar os terroristas que atuam naquela região", afirmam duas "diretivas de planejamento". Uma delas é assinada por Edmundo Drummond Bittencourt, comandante-geral do Corpo de Fuzileiros Navais. A outra foi escrita pelo contra-almirante Paulo Gonçalves Paiva. Nas duas, a ordem de "eliminar" os guerrilheiros surge no item "conceito das operações".

Os textos também dizem que seriam feitas ações para "impedir os terroristas que atuam na margem daquele rio de transporem-no para a margem leste, eliminando-os ou aprisionando-os". A oposição entre "eliminar" e "aprisionar" confirma que o primeiro se refere à morte dos militantes, disse o historiador Jean Rodrigues Sales, autor de "A Luta Armada Contra a Ditadura Militar" (ed. Perseu Abramo). "No episódio de repressão à militância armada, a política deliberada de assassinatos jamais foi admitida de forma oficial", disse Sales. 

Segundo Criméia Schmidt de Almeida, ex-guerrilheira e estudiosa do conflito, "realmente [ainda] não havia registro disso [determinação prévia para matar]". Relatório do Exército de 1974, quando quase todos os militantes do PC do B na região haviam sido mortos, fala na "eliminação" das "forças guerrilheiras", mas não de seus integrantes. Para Taís Morais, coautora com Eumano Silva de "Operação Araguaia" (Geração Editorial), "militar não escreve ordem que não deve ser cumprida".

As "diretivas" corroboram relatos de testemunhas do conflito, segundo as quais, nos anos seguintes, comunistas foram mortos mesmo depois de serem presos. Em um dos papéis a que a Folha teve acesso, a Marinha fala em oito guerrilheiros mortos "em combate" durante a Operação Papagaio -argumento que sempre foi usado pelas Forças Armadas para justificar mortes de resistentes na região. Ainda não foi produzida uma narrativa oficial sobre a luta armada durante a ditadura -um dos objetivos da Comissão da Verdade, que o governo quer instituir. Procurado na terça-feira, o Ministério da Defesa afirmou que, por não ter tempo de encontrar os documentos, não os comentaria. (MARIA CLARA CABRAL, RANIER BRAGON, JOÃO CARLOS MAGALHÃES E MATHEUS LEITÃO)

O chefe da sofisticada organização criminosa do mensalão não está gostando da reforma política.

Quase absolvido do crime de formação de quadrilha, no Mensalão, em função da prescrição, o chefe da sofisticada organização criminosa do PT, segundo expressão eternizada pelo Procurador Geral da República, não quer nem ouvir falar em reforma do Judiciário. Para ele, é assim que está ótimo. Já sobre a reforma política, como entende do riscado, entende que estão "roubando" o PT. Clique na matéria abaixo para ampliar e ler.


sábado, 26 de março de 2011

O Amor é Lindo!

A versão  Tucano-Petralha de  Romeu e Julieta:

 um eventual namoro de Fernando Henrique

e Dilma Rousseff

A crônica de Nelson Motta é, como sempre, daqueles textos que se salvam entre o cipoal de platitudes ou o lodaçal politicamente correto em que se transformou a grande imprensa brasileira. Desta feita Motta levanta o diáfano véu que cobre um hipotético, mas não completamente descartável, episódio de Romeu e Julieta tucano-petralha, envolvendo a Presidenta e a figura mais odiada pelo PT, ou seja, Fernando Henrique Cardoso. O título original do escrito é 'O poder dos sentimentos', mas não resisti e tive que dar uma 'esquentada' no título do post. Leiam:
A relação de amor e ódio entre Lula e Fernando Henrique já foi estudada em um livro de Paulo Markun com o sugestivo título de O sapo e o príncipe. Mas, além de um estudo psicanalítico, esse caso passional daria um romance.
Sim, os políticos também amam, também sofrem com rejeição e abandono, com ciúmes e traições. Eles tem paixão pelo poder, mas também outros amores, ambições e frustrações, da carne e do espírito. Lula e Fernando não são exceção.
Nem Dilma. Com todo respeito.
Mesmo na solidão do Planalto, ou por isso mesmo, quem sabe o seu coração não bate mais forte por alguém? Por um amor impossível e platônico? Ou por alguma fantasia, afinal, ela é presidente mas é mulher. E por que não uma relação amorosa plena? Ela teria todo direito. Marta Suplicy trocou de marido quando era prefeita e, de novo, como senadora. Por que a presidenta seria diferenta? Se Itamar namorava, por que ela não poderia?
Ao contrário de Lula, Dilma tem sido gentil, generosa e simpática com Fernando. Já fez reconhecimentos públicos de méritos de seu governo e cada vez faz menos criticas à sua administração. Conversou animadamente com ele em uma solenidade e o convidou a visitá-la, não só com o seu partido, mas também sozinho. Depois, no banquete de Obama, todo mundo viu o clima que rolou entre eles, brindando entre sorrisos e charmes. O velho professor continua em forma, a nova presidenta parecia encantada. Depois, ele falou maravilhas dela para a imprensa.
Dilma está mais segura, emagrecendo, melhorando o visual, tentando adoçar seu estilo duro e discreto. Mas as duronas também amam. E como! É um clássico de Hollywood. Dilma é, tem que ser para ter chegado aonde chegou, uma mulher forte e intensa, que pode ser muito atraente para senhores maduros apaixonados pelo poder.
Não seria nenhum absurdo se Dilma e Fernando quisessem se conhecer melhor. Ela poderia trocar ideias e afetos com um homem inteligente, culto e charmoso e não ficaria restrita às opiniões do círculo intimo palaciano. E de Lula, que morreria de ciúmes. Seria uma espécie de Romeu e Julieta maduro - mas com final feliz. Do portal do Estadão 

LULINHA LAND ROVER

Primeiro  foi  o Silvio  Pereira ex-secretário-geral do PT, presenteado  com o carro, da marca Land Rover, no valor de R$ 73,5 mil, em novembro de 2004.

Agora  foi  a  vez do LULA  levar  o  dele, recebeu de presente um carro do libanês Youssef Chataoui, empresário que veio para o Brasil após ser preso e acusado de se envolver na disseminação da doença da "vaca louca" na França, em 2001, por importação ilegal de insumos contaminados. Dizem que é uma flamante Land Rover blindada.  Igualzinha aquela do Silvinho, mensaleiro do PT. 

Áudio revela corrupção do governador do PT de Brasilia, Agnelo Queiroz

CLIQUE AQUI para ouvir o áudio da corrupção em Brasilia. Agora chegou a vez do governador do PT, Agenlo Queiroz, que não escapará da cassação.
Será complicadíssimo para o PT explicar que o governador que o Partido elegeu em Brasília não passa de um corrupto do mesmo naipe do governador anterior, José Arruda, que acabou preso e cassado pela Câmara Distrital.
. Está tudo gravado.
. Brasília não tem mais por que ser governada por políticos, porque a corrupção tomou conta do aparato público estadual e só uma intervenção federal, com um governador militar, será capaz de impedir que os políticos continuem saqueando o povo brasileiro.
. Em entrevista gravada, divulgada neste sábado em Brasília pelo jornal Extra, o empresário José Seabra Neto detalha como recebia o dinheiro que ele diz ser de caixa 2 das campanha do governador petista Agnelo Queiroz. Na conversa, Seabra Neto indica a conta onde depositava o dinheiro não registrado na Justiça Eleitoral. Em troca de pagamentos em dinheiro, ele publicava reportagens favoráveis ao então candidato ao governo do Distrito Federal. A bolada, pacotes de R$ 50 mil, iam para a conta da empresa de Seabra Neto no Banco de Brasília (BRB). Ele afirma que se o Ministério Público quiser ouví-lo sobre os pagamentos de caixa dois ele poderá confirmar a história da qual diz ser "testemunha ocular". 

Saiba tudo sobre o título que a Universidade de Coimbra concederá quarta-feira a Lula

- Na entrevista que você poderá ler no link, o constitucionalista português Gomes Canotilho explica por que Lula receberá, quarta, o título de Doutor Honoris Causa. O português conta histórias típicas sobre Lula, o que explica porque Portugal está quebrando mais uma vez. No site do linbk, clique em cima da imagem de Lula no video e ouça a enbtrevista de Canotilho. CLIQUE AQUI.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda não compreendeu que fora do Poder aquilo que faz não é mais notícia, nem mesmo essa decisão maluca da Universidade de Coimbra, que decidiu conceder-lhe na semana que vem o título de Doutor Honoris Causa. Coisa de português. A coisa só virou notícia porque Dilma Roussef resolveu parar de governar para acompanhar o padrinho político na cerimônia.

. É sobre tudo isto que trata "Carta a um desempregado", de João Melão Neto, artigo publicado no Estadão desta sexta, página A2.
CLIQUE AQUI para ler.Leia também o comentário de Reynaldo Azevedo sobre os novos amigos que "ajudam" Lula. CLIQUE AQUI para ler. 

ARI e Sindicato dos Jornalistas calam diante do atentado contra o jornalista Gama

Nem uma só letra ou palavra foram enunciados pela ABI, ARI, Fenaj ou Sindicato dos Jornalistas em favor do jornalista alvejado com tres tiros no Rio. CLIQUE AQUI para conhecer melhor Ricardo Gama. Ele é o jornalista que descobriu e divulgou aquele video em que o governador Cabral e Lula destrataram o menino da favela. 

Conhecido por manter um blog no qual critica autoridades e criminosos, Gama foi atingido por três tiros em uma rua de Copacabana.
Agência EFE
A organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF) pediu nesta quinta-feira (24) que a polícia brasileira investigue a pista de um possível acerto de contas no ataque contra o blogueiro Ricardo Gama, conhecido por "criticar" regularmente políticos, empresários, autoridades policiais e criminosos. Gama, de 40 anos, foi baleado nesta quarta-feira (23), no Rio de Janeiro, nas costas, no pescoço e na cabeça e, embora sua vida não corra risco, os médicos temem que ele perca a visão de um olho.
A RSF indicou que há pouco tempo o blogueiro denunciou a presença de um empresário envolvido no tráfico de drogas na favela da Rocinha e solicitou que a investigação leve em conta essa última acusação. "Abordar o crime organizado ainda expõe os jornalistas brasileiros a graves ameaças", assinalou a RSF em comunicado, segundo o qual a vítima é conhecida por "suas fortes críticas contra as autoridades locais".
Estado de blogueiro é estável
Para a organização, apesar dos avanços em liberdade de expressão sob o mandato de Luiz Inácio Lula da Silva, a imprensa, "exposta a uma forte insegurança em várias regiões", sofre "o abuso por parte de algumas autoridades locais", o que é "outra forma de censura que também afeta os blogueiros"
O tempo do PV
Por Marina Silva*

São Paulo, 24 de março de 2011.

Os quase 20 milhões de brasileiros que me deram seus votos na eleição presidencial do ano passado, possivelmente tinham em mente que até poderiam não estar elegendo, naquele momento, a presidente da República, mas, com certeza, estavam elegendo uma expectativa de mudança profunda na política e na adoção do olhar socioambiental como eixo estratégico de organização da sociedade e de estruturação do Estado. Precisamos honrar o credito dessa expectativa, sob o risco de, eu e o PV, nos transformarmos em devedores de credibilidade, sonhos e esperança. Agora é o momento de mostrar com clareza e sinceridade que vamos saldar nossa conta.

Construir no país uma nova força política significa muito e não se pode confundir tal missão com cálculos imediatistas, nem com vaidades, nem com candidaturas. Não podemos ignorar a oportunidade que a sociedade brasileira nos deu de fazer História.

Agora é o momento de confirmar o que nos une, acima de divergências, erros e dificuldades de comunicação. E de traçar, a partir daí, a estratégia partidária que dialogue com a realidade política do país, mas como pólo inovador e não como mais uma usina de atraso. A esperança não pode ser traída pelas tentações do poder ou pela acomodação aos hábitos, aos costumes, às facilidades. Não estamos agora discutindo futuras candidaturas à Presidência da República ou a quaisquer outros cargos. Estamos discutindo de que matéria essas candidaturas serão feitas: da revitalização da essência democrática do espaço público, ou de política convencional, sem conexão com a sociedade, sem alma, sem causas.

Estamos discutindo aquilo que colocamos em perspectiva lá no início da campanha política de 2010, ou seja, a promessa de reestruturar o PV e, a partir de sua democracia interna, sua postura e seu programa, arejar a cultura política brasileira e apresentar propostas de desenvolvimento compatíveis com o que se espera no futuro, no século 21. Hoje, não há outro assunto mais importante do que esse, porque ainda não nos acertamos, nos detalhes, para seguir nessa direção. E se não é esta a direção, estaremos nos desconstituindo enquanto promessa e negando a própria gênese do PV no mundo.

Muitas vezes falei – falamos – da insatisfação da sociedade, da frustração da juventude com a incapacidade do sistema político para promover o bem-comum e para gerar dinâmicas democráticas verdadeiras em todas as esferas do processo de tomada de decisões de caráter público. Falei, falamos, dos avanços sociais, democráticos e econômicos conquistados com o processo de redemocratização do país, principalmente de FHC a Lula, mas também falei e falamos da necessidade de ir adiante na prática política e na concepção e prioridades do desenvolvimento.

O centro vital propositivo de nosso programa moldou-se a partir de três fontes poderosas de significados: a sustentabilidade, a educação e a renovação política. Não podemos abrir mão de nenhuma delas, ou gangrenamos. Em especial, se deixarmos de lado a renovação política dentro do partido, acabou-se a moral para falar de sonhos, de ética, de um mundo mais justo e responsável com o meio ambiente. Podemos até continuar falando, mas soará falso, como voz metálica de robô.

É impossível negar os problemas. É preciso termos mútua tolerância e respeito à nossa diversidade; é imprescindível termos a paciência para o desconstruir/reconstruir responsável e paulatino. Só não podemos deixar de fazer ou abrir mão do que é essencial. E essa é uma decisão coletiva a ser tomada com clareza, à luz do sol, sem nenhuma dúvida. E a clareza se constrói no cotidiano de nossas pequenas ações e intenções, debruçando-nos, dentro do partido, sobre os passos necessários para atingir aquilo que pregamos para fora: a mudança. Não há como recuar de nossa própria reforma política, e há que encará-la com a coragem e o desprendimento que faltam ao sistema como um todo.

Esse novo jeito de fazer política requer enfrentar a crise geral pela qual passam os partidos, que de instrumentos de representação e avanço social cristalizaram-se como máquinas burocráticas, amorfas e voltadas para a conquista do poder pelo poder, muitas vezes não importando os meios, e abandonando a disputa programática pela simples disputa pragmática.

Em contraposição, podemos criar um partido em rede, capaz de dialogar com os núcleos vivos da sociedade para realizar as transformações de uma forma radicalmente democrática. E a disposição do Partido Verde não pode ser menor do que iniciar, nele mesmo, esse movimento de mudança.

Temos que chegar a uma proposta que reflita esse destino histórico escolhido, apregoado e aceito e abraçado por quase 20 milhões de pessoas.

Considero esse projeto que emergiu da campanha eleitoral de 2010 como um legado. Não é uma espécie de espólio a ser dividido entre herdeiros, mas, sim, um conjunto de propostas que podem e devem ser apropriadas pela sociedade e até mesmo por outros partidos e políticos. Meu maior desejo e, creio, de muitos novos e antigos filiados que participaram ativamente dessa campanha, é que o PV discuta profundamente o significado dessa eleição e incorpore novas práticas ao seu longo e rico percurso de construção partidária.

Por isso, parecia natural que o caminho adotado na reunião da Executiva Nacional, em Brasília, fosse o da adoção inconteste do novo jeito de fazer política. Mas essa não foi a tônica. Ao contrário, a decisão da Executiva Nacional de ampliar seu mandato por até um ano e, assim, postergar qualquer mudança endógena imediata, vai na contramão do que foi dito na campanha e do compromisso feito perante o país.

A ampliação do mandato, segundo seus proponentes, é necessária para a realização de seminários, discussões e aprovação de propostas de democratização do partido. Não creio que o aprofundamento da democracia possa ser feito através da supressão, mesmo que temporária, da pouca democracia ainda existente.

No PV, a maiorias das Executivas Estaduais são provisórias, designadas pelo presidente do partido. O mesmo acontece com a totalidade das Executivas Municipais, designadas pelos presidentes estaduais. Praticamente não há convenções municipais e estaduais ou eleições diretas de dirigentes. Esses mecanismos provisórios têm sido vistos como forma de proteger o partido de atitudes oportunistas e da pressão do poder econômico. Agora, eles nos isolam da sociedade, nos fragilizam no que pode nos tornar mais fortes que é a nossa coerência e não nos protegem nem de nós mesmos.

Quero participar das discussões para propor formas mais democráticas de organização partidária, juntamente com todos que estiverem de fato motivados a abrir o partido para a energia revitalizante que vem da sociedade. Lembro que a proposta de adequar o PV a esses novos tempos foi feita pela própria Executiva Nacional, quando do convite feito a mim para ingressar no partido. Ouvi do próprio presidente que a atualização programática e democratização do PV já eram um movimento em curso, uma determinação da própria direção e, acrescento agora, uma imposição da realidade, um desaguadouro natural dos 25 anos de Partido Verde no Brasil.

Por isso, o que está em jogo é se o PV vai fortalecer tudo de positivo que foi construído nesses 25 anos, afastando de vez a zona sombria que ainda envolve o partido. Se beberá da fonte do impulso criativo de milhões de jovens, homens e mulheres que voltam a se apaixonar pela política e se dispõem a colaborar com os verdes. Se vai pegar a trilha civilizatória que se abre no mundo todo, apesar das forças reacionárias de todo tipo que teimam em manter seus status quo à custa de um futuro melhor para a humanidade e para o planeta.

Estou no PV não como plataforma para candidaturas. Estou porque o respeito e vi no partido, pela sua história e pelo que conversamos antes de minha entrada, uma coragem, um arejamento, um frescor juvenil no melhor sentido de ousar mudar, de querer o aparentemente impossível. Reafirmo meu desejo de permanecer neste Partido Verde, contribuindo para o seu crescimento e qualidade política. Estou confiante que a militância verde, seus amigos e simpatizantes, além de todas as pessoas que querem o jeito novo de fazer política, contribuirão para o reencontro do PV consigo mesmo. Tenho plena convicção, como dizia Victor Hugo, de que forte é "a idéia cujo tempo chegou". Não vamos deixar o nosso tempo passar. Ele está aqui, em nossas mãos e em nossos corações.