Brasil muda de posição e OIT vai investigar ataques da Venezuela à Fedecameras
O empresário gaúcho e ex-presidente da Fiergs, Dagoberto Godoy, voltou a Caxias do Sul depois de tres semanas em Genebra, nas reuniões das quais participou como representante do Brasil no Conselho de Administração da OIT. "Nossas atenções mais uma vez se centraram na tragédia venezuelana, cujo nome é"socialismo bolivariano", disse Dagoberto Godoy ao editor.
. A novidade é que desta vez o Conselho impôs uma "missão de alto nível", composta por representantes de governos, empregadores e trabalhadores, que vai à Venzuela para apurar as agressões do regime chavizta contra a Fedecamaras (a organização empresarial nacional reconhecida pela OITcomo a mais representativa do país) e, por extensão, à iniciativa privada e aos direitos de livre associação e sindicalização, tanto de trabalhadores quanto de empresários. Essa missão é semelhante àquela da qual o próprio Dagoberto Godoy participou recentemente, para inspecionar a situação na Colombia.
. O que foi muito importante para os brasileiros- foi a atuação do Itamaraty, servindo como mediador e atuando decisivamente para que o governo venezuelano "engulisse" a missão. Dagoberto Godoy acha que foi mais um sinal de mudança do governo Dilma, visto que, no de Lula, nossa missão diplomática em Genebra se resumia a seguir os demais governos latinoamericanos, indisfarçavelmente coniventes com Chávez.
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