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domingo, 31 de março de 2013

Vientos de Brasil

Este blog pretende compartir con los lectores el Brasil en el que vivo, ese gigante económico americano hoy objeto de deseo en la escena mundial. El Brasil de la gente y no sólo el de la política. El Brasil que prefiere el diálogo a la pelea, la fe en algo a la incredulidad. El Brasil de las mil razas y culturas que conviven sin guerras.
Juan Arias

Yoani hostigada en Brasil. "Ellos querían lincharme, yo conversar".

Por: | 19 de febrero de 2013
Yoani escoltada
La disidente cubana, Yoani Sánchez, está en Brasil escoltada por 14 policías militares, según informan los diarios O Estado de São Paulo y  O Globo de Rio.
Salió de su Cuba en busca de libertad. Escogió Brasil para su primera escala. Debía venir con el corazón sangrando de felicidad. Finalmente podía respirar los aires de la libertad de expresión a pleno pulmón, en un país democrático.
Yoani en Brasil (2)
No fue así. A Yoani Sánchez, nada más poner pie en este país, un grupo de fanáticos pro Cuba le hizo masticar una comida que ella ya conocía y sufría desde hace 15 años en su lucha por la libertad en Cuba: la de la intolerancia.
Fue recibida con silbidos, empujones e insultos y le impidieron presentar en su primer acto de encuentro con los brasileños, en Bahía, el film que había venido a proyectar sobre sus experiencias en Cuba. Preocupadas las autoridades ante otras posibles agresiones han preferido ponerle una fuerte escolta.
Yoani acaba de escribvir en su blog: "Ellos querían lincharme, yo conversar", Y añade: "Gritaban consignas que ya no se escuchan ni en Cuba".
La víspera de su llegada, la revista Veja había destapado que los servicios secretos cubanos habían distribuido en Brasil, con la complicidad de grupos extremistas de izquierdas, informaciones falsas sobre Yoani.
Avezada en estas lides de luchar contra la intolerancia fascista, la disidente fue elegante. Se refugió en una sala con sus seguidores y comentó que "ya quisiera para Cuba esa libertad de poder ser contestada", esa libertad de poder expresar en público la protesta sin que pase nada.
Yoani en Brasil (3)
Quizás para desagraviarla de la desagradable sorpresa recibida a su llegada a Brasil, al parecer, el Congreso la va a convidar para encontrarse con diputados y senadores.
He querido traer a este blog hoy esta noticia desagradable sobre la llegada de la disidente cubana a Brasil, en homenaje a su coraje y a su dedicación a la causa de una Cuba finalmente libre de la opresión de ideologías.
Y para recordar que el virus de la ideología, de cualquier signo, nos acecha hasta donde menos nos lo imaginamos. Crecen en nuestra Europa los ultras nazis y fascistas, y en Brasil y en Latinoamérica no se han apagado las cenizas aún calientes del populismo y de los socialismos trasnochados que acaban desfigurando no sólo las modernas socialdemocracias sino también las izquierdas modernas que han aceptado en su programa la total libertad de expresión.
Yoani llega de Cuba de alguna forma virgen en busca del paraíso de la libertad que debería reinar en las democracias. Quizás tendrá que acostumbrarse a que también en los campos de trigo maduro de los países que se dicen libres y democráticos sigue al acecho la cizaña de la intolerancia y de las nostalgias fascistas.
¡Bienvenida, Yoani, a la democracia que, por incompleta, deberás seguir defendiendo también aquí, fuera de Cuba!
Yoani (4)

FONTE: El País - Espanha

Brasil é recordista em número de leis federais inconstitucionais

Desde a Constituição Federal de 1988 até o ano passado, 3.994 leis foram questionadas no Supremo Tribunal Federal. "Número recorde em qualquer democracia", comentou a professora e pesquisadora do Judiciário brasileiro, Maria Tereza Sadek. De acordo com os seus cálculos, de 1988 a 2002, 200 leis federais foram invalidadas pela Corte, por meio de liminares ou exames de mérito. Desde então, a situação descrita pela pesquisadora não mudou. Números do Anuário da Justiça mostram que, em 2007, das 128 normas estaduais e federais analisadas pelo Supremo, 103 foram consideradas inconstitucionais.
No México, de 1994 a 2002, apenas 21 leis federais foram consideradas inconstitucionais. Nesse período, foram questionadas 600 normas. Em toda a história dos Estados Unidos, apenas 35 leis federais não estão mais em vigor por conta de vícios na sua elaboração, segundo a pesquisadora.
Para Maria Tereza, esse fato, somado à chegada na Corte de temas que têm impacto nacional, deixa claro o protagonismo político do Supremo Tribunal Federal brasileiro. "O STF entrou na vida da nação. Os 11 ministros se tornaram conhecidos da população", disse.
No 1º Congresso Brasileiro das Carreiras Jurídicas de Estado, que termina nesta sexta-feira (13/6), em Brasília, a pesquisadora disse que os dados também revelam o papel que a Corte assumiu de ser a "terceira arena de discussão", onde tem de rediscutir medidas legislativas e do Executivo.
O presidente do Supremo, ministro Gilmar Mendes, que também participou do Congresso, concorda com Sadek. Ele defende uma revisão do processo legislativo de edição de leis para que a atividade seja valorizada. "O Congresso aprova uma lei e sabe que depois tem um encontro marcado com o STF para rediscuti-la", criticou. Segundo ele, é comum que leis sejam editadas para atender interesse de poucos, que não teriam o direito que conquistaram com a norma.
Para não usar nenhum exemplo brasileiro, citou um caso alemão. Lei aprovada, e questionada no Corte Constitucional do país, impedia a abertura de novas farmácias na Baviera sem que houvesse um pedido formal e que este passasse por uma análise, por uma questão de saúde pública, pois já haviam muitas no estado.
Quando os primeiros pedidos foram negados, a Justiça passou a decidir a questão. A Suprema Corte alemã, depois de uma pequena "investigação" para saber a situação das farmácias no estado, descobriu que tratava-se de uma forma de proteção ao mercado existente. A proteção da saúde pública era só uma desculpa para a proposição da norma. Fonte: 

terça-feira, 26 de março de 2013

Pai do Mensalão e patrocinado por empreiteiras, Lula quer tornar financiamento privado de campanha um crime inafiançável.

Il capo Lula da Silva
Ao tratar de reforma política em debate nesta terça-feira (26), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu que o financiamento privado de campanha se torne "crime inafiançável". "Nós precisamos de uma reforma política. Eu sou defensor do financiamento público de campanha como forma de moralizar a política. E mais ainda, eu acho que não só se deveria aprovar o financiamento público de campanha como tornar crime inafiançável o financiamento privado", defendeu o ex-presidente.

Lula ressaltou a dificuldade de uma reforma política ser aprovada porque, segundo ele, aqueles que estão no Congresso querem manter o status quo. O ex-presidente também defendeu o fortalecimento dos partidos políticos e criticou as legendas de aluguel "por vender espaço na TV e negociar no Congresso". "Partido tem de ser uma parte representativa de uma parte da sociedade", disse. (Folha Poder)

Tarso não usa contra si e seus secretários da Agricultura e da Administração a mesma dureza que usou no caso do Major da Kiss

 Por Políbio Braga

Ao afastar o major Gerson da chefia do Comando do Estado Maior da 4ª. Região dos Bombeiros de Santa Maria, indiciado no inquérito sobre o incêndio da Boate Kiss, o governador Tarso Genro foi peremptório:
- Se indiciou, tem que sair.
. Tarso Genro parece ter uma visão administrativa e política bem diferente quando se trata dele mesmo e dos seus companheirinhos de governo, conforme pesquisa que o editor acaba de fazer no Foro Central e no Tribunal de Justiça:
Tarso Genro – Investigado, denunciado e réu na ação 114723225, 5ª. Vara da Fazenda Pública. O caso é da privatização das áreas azuis de Porto Alegre, entregues para a Estapar.
Secretária da Administração, Stela Farias – Investigada, denunciada, ré condenada em primeira instância, conforme processo 0003/1.06.0005652-6, inclusive com bloqueio de bens e cassação dos direitos políticos.
Secretário da Agricultura Luiz Fernando Mainardi – Investigado, denunciado, réu condenado em primeira instância, inclusive com cassação de direitos políticos, conforme ação 70042522630 em poder do Tribunal de Justiça. Mainardi também tem condenação publicada pelo TCE e recorre de outra ação que acaba de perder em Bagé.

Caetano, Wagner Moura, Jean Wyllys e Chico Alencar se acham democratas? Então vamos ver o que eles pensam sobre o regime democrático e o Parlamento

A PIRA HUMANISTA – O jovem Virgílio, minutos antes de morrer carbonizado, vítima de um atentado terrorista praticado por Achille Lollo, que hoje vive livre, leve e solto no Rio. Foi um dos fundadores do PSOL, que hoje pretende dar aula de democracia

Por Reinaldo Azevedo 

Ouvi dizer que haviam convocado uma manifestação de repúdio ao preconceito e coisa e tal na sede da ABI (Associação Brasileira de Imprensa), no Rio. Pensei: "Que bom! A ABI ainda estava sob os miasmas da corrupção ativa e da formação de quadrilha, que ali se juntaram no evento em defesa de José Dirceu".  Aí falaram que o Caetano Veloso, o Wagner Moura e a Preta Gil iriam. "Ah, então é coisa de sustança intelectual." Imaginei que os três estavam decididos a protestar contra a Funarte, que barrou a inscrição de um trabalho de dez bailarinos negros no "Prêmio Funarte de Arte Negra" porque a pessoa jurídica à qual são ligados tem um diretor branco. Pensei: "O autodeclarado mulato Caetano Veloso não concorda com isso".
Mas não! Tratava-se de mais uma manifestação contra Marco Feliciano (PSC-SP), presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara. Com alguns nomes estrelados do mundo das Artes & Espetáculos & Celebridades, a convocação logo juntou 600 pessoas, sob o comando do deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) e do deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL-RJ).
Repetiram-se as acusações de racismo e homofobia contra Feliciano. Eu jamais votaria nele para deputado. Tampouco o escolheria, se dependesse de mim, para presidir qualquer comissão. Mas o fato é que a acusação de homofobia é só uma tentativa de puni-lo por delito de opinião e que a de racismo vai além do ridículo. Feliciano tem o direito de ler errado a Bíblia, embora não deva. E é mais mulato do que Caetano Veloso.
O cantor, aliás, como de costume, arranhou a dialética: "Não é admissível que essa Comissão de Direitos Humanos e de Minoria esteja sendo dirigida e presidida por um pastor que expressou nitidamente a intolerância, tanto da ordem sexual como racial. É fato conhecido e notório. Esse é um momento que nós deveríamos estar reunidos para tentar defender o que significa ter um Congresso. Porque o maior perigo é levar o povo brasileiro a desprezar esse nível do exercício do Poder Legislativo. Isso pode criar uma má impressão do que é democracia. Estamos reunidos aqui hoje para dizer que no Congresso não se podem fazer coisas absurdas, significa também dizer que nós não queremos viver sem o Congresso".
"Fatos conhecidos e notórios", em casos assim, costumam se confundir com linchamento. As duas coisas são falsas. E isso é apenas um fato. Caetano deveria nos explicar "o que significa ter um Congresso". Eu entendo que significa, entre outras coisas, haver lá gente com a qual não concordo. E eu não concordo com Feliciano. Mas também não concordo com Caetano. O povo anda tendo algum desprezo pelo Congresso, mas por razões que passam longe dessas evocadas pelo artista. Cito o caso do mensalão, que, salvo engano, nunca levou a nossa vestal baiana para a praça — embora esteja certo de que ele não concorda com aquela sem-vergonhice.
Caetano não é burro, não! Conhece a língua portuguesa, mas se expressa numa espécie de idioleto, o "caetanês", que pode ser surpreendentemente autoritário: "Estamos reunidos aqui hoje para dizer que, no Congresso, não se podem fazer coisas absurdas; significa também dizer que nós não queremos viver sem o Congresso". Em síntese: "Queremos (eles querem) um Congresso, desde que ele faça coisas com as quais concordemos; se passar a fazer coisas com as quais outros concordam, aí a gente começa a pôr em dúvida a existência do Congresso".
Quando pego no pé de Caetano, alguns amigos, admiradores de sua música, protestam. Ora, eu também gosto de muitas das suas canções. Mas o pensador da democracia pode ser de uma impressionante ligeireza.
Wagner Moura, que incorporou, definitivamente, o papel de Capitão Nascimento das causas politicamente corretas também estava lá, com aquele seu ar de pensador grave. Tentou negar que exista preconceito religioso na pressão contra Feliciano: "Acho muito desonesto os parlamentares do PSC dizerem que a oposição ao nome do Feliciano à presidência é uma intolerância contra a figura dele. É, portanto, significativa a presença de vários líderes religiosos aqui, inclusive os pastores presbiterianos".
Havia pastores presbiterianos lá, que, obviamente, concordavam com o pleito de Moura. Isso significa dizer, portanto, que Moura não tem intolerância nenhuma contra pastores desde que os pastores concordem com… Moura!
Ainda bem que o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) estava lá para dizer a verdade: "Hoje ou amanhã, o Feliciano pode ser trocado e entrar um deputado que não diz tanta coisa que choque, mas pode representar a mesma política de anulação da comissão". Vale dizer: Alencar quer é destituir a comissão inteira. Feliciano é apenas o primeiro da lista.
Jean Wyllys, numa demonstração que entende perfeitamente a independência entre os Poderes herdada lá de Montesquieu, cobrou que Dilma — sim, que a chefe do Executivo! — faça alguma coisa. E pensou, indo a altitudes inéditas: "O governo sabe se meter no Legislativo quando é de seu interesse". A sabedoria convencional estaria a indicar que o deputado Wyllys — que é representante de um Poder, não apenas dos gays — deveria é protestar contra a ingerência do governo no Legislativo… Mas quê! Ele quer é ainda mais ingerência. Quando é a favor de causas que ele defende, então essa ingerência é boa. Entenderam?
Wyllys extrapolou. Leio no Globo: Jean Wyllys ressaltou que a iniciativa do protesto não é apenas lutar contra a permanência de Marco Feliciano à frente da comissão, mas também, segundo o parlamentar, lutar contra o "projeto fundamentalista" que Feliciano representa. Ele disse ainda que os possíveis pré-candidatos à Presidência da República em 2014, Dilma Rousseff (PT), Aécio Neves (PSDB), Marina Silva (REDE) e Eduardo Campos (PSB) deveriam participar deste debate.
"Toda a sociedade está engajada. E o comportamento dessas quatro pessoas potenciais candidatos no ano que vem é ignorar esse movimento. Isso é inadmissível", declarou o deputado, lembrando de questões referentes aos direitos LGBT e à religião. Para ele, este tema foi ignorado na última eleição para a Presidência da República, em 2010.
Eu não concordo com uma vírgula do que pensa o deputado Feliciano. Mas noto, pelas palavras de Wyllys, que ele tem certa propensão a eliminar do mundo dos vivos os que o contestam. E, obviamente, nesses termos, não terei como concordar com ele, com Caetano, com Moura e com a psolada toda porque vai que amanhã eles tentem me eliminar também, né?
Lamento! As palavras estão aí e fazem sentido. Essa gente não tem como dar aula de tolerância a ninguém. Até porque o seu protesto é seletivo, politicamente orientado. O silêncio sobre a violência institucional ocorrida na Funarte diz tudo.
Chico Alencar deu o fecho de ouro: "Ouvi dizer que ele (Feliciano) disse que só sairia morto. Nós, defensores dos direitos humanos, queremos matá-lo politicamente".  Alencar me força a lembrar que socialistas defensores de direitos humanos são mesmo uma novidade na história, coisa recente. Como não podem — não nas democracias ao menos — matar seus adversários fisicamente, tentam matá-los moralmente.
Não por acaso, um dos fundadores do PSOL, ali mesmo no Rio de Chico Alencar e Freixo, é Achile Lollo. Está tudo contado aqui. Quem é ele? Trata-se de um terrorista italiano que, em 1973, despejou gasolina sob a porta de um apartamento, na Itália, onde estavam um gari, sua mulher e seis filhos. Ateou fogo. Morreram uma criança de 8 anos, Stefano, e seu irmão mais velho, de 22, Virgilio. O gari era membro de um partido neofascista. Como Lollo não gostava do fascismo, então ele resolveu incendiar crianças, entenderam? Um verdadeiro humanista!!!
Não! O pensamento de Feliciano não me serve e eu o combato. Mas toda essa gente que fala aí acima não tem a menor, a mais remota, a mais pálida ideia do que seja um regime democrático. Encerro com esta ilustração.


emporal que atingiu Porto Alegre avança para a região metropolitana

Chuvarada também foi registrada em Canoas

Foto: Marcos Jorge/GES-Especial
Céu escureceu em Novo Hamburgo no início da tarde desta terça-feira
Céu escureceu em Novo Hamburgo no início da tarde desta terça-feira

Novo Hamburgo  - A instabilidade prevista para esta terça-feira já chegou em Porto Alegre e avança pela região metropolitana. O temporal que atingiu a Capital, também pegou os canoenses desprevenidos e há registros de alagamentos em diversos pontos, tanto em Porto Alegre quanto em Canoas.
Em Novo Hamburgo o céu limpo deu lugar à nuvens carregadas no início desta tarde dando indícios de que o mau tempo está sob a região. De acordo com a Metsul, a chuvarada já havia perdido intensidade na Capital mas há previsão de mais temporal nas próximas horas.


O tempo conspira a favor de Aécio.

Para quem não lembra, José Serra e o PSDB só assumiram a candidatura à presidência em abril de 2010. O então governador de São Paulo deu uma entrevista ao programa do Datena e praticamente confirmou que seria ele a enfrentar Dilma. Liderava as pesquisas com folga, inclusive no Nordeste. Seu nome veio a ser homologado apenas em abril do ano da eleição.
 Ontem, Aécio Neves foi confirmado como candidato tucano e novo líder da legenda, há um ano e meio da eleição de 2014. Como presidente do PSDB, poderá correr o Brasil em busca de alianças e de popularidade, sem correr riscos de crime eleitoral. O mineiro não tem problema de mandato, pois é senador até 2018. Terá muito mais tempo para construir um discurso convincente e alianças imprescindíveis para obter um bom espaço de propaganda eleitoral.
 A situação de Aécio é completamente diferente daquela vivida por Serra. Tem baixa rejeição, uma imagem a ser construída e parte de um teto de preferência igual ao de Dilma em 2010. Lula, como cabo eleitoral, está envolto em um mar de suspeitas e o PT, pela primeira vez, enfrentará concorrência no Nordeste. O grande problema é a popularidade de Dilma. Para vencê-la, não vão bastar críticas. Deverá haver genialidade em apresentar uma nova proposta para o Brasil. Mais do que querelas regionais, este é o grande desafio.


Mercadante abandona o MEC para voar com Dilma

Papagaio de pirata "favorito" de Dilma nas viagens internacionais, o ministro Aloizio Mercadante (Educação) está descuidando do MEC: ele estava no exterior e se manteve calado diante das denúncias de irregularidades nas provas de redação do Enem. E faltou ao Seminário de Avaliação Educativa do Mercosul, em Buenos Aires, onde já havia confirmado presença, para não perder o passeio a Roma com Dilma.

E aí, Dilma, vai lançar uma Bolsa Reforma para o Minha Casa, Minha Vida?

Abaixo, uma estarrecedora reportagem de O Globo sobre a decomposição das casas e apartamentos do Programa Minha Casa, Minha Vida. Casas com rachaduras. Casas inundadas. Casas afundando. A situação ocorre no Rio e em todo o Brasil.

  Para quem vivia em áreas de risco, muitas vezes em barracos precários, ganhar apartamentos em conjuntos habitacionais com espaços de lazer e saneamento adequado poderia parecer solução, não fossem alguns desses condomínios verdadeiros castelos de areia, como relatam moradores de unidades do programa Minha Casa Minha Vida. A fragilidade de parte dessas construções ficou evidente semana passada, com os problemas nos prédios que receberiam desabrigados da tragédia do Morro do Bumba, em Niterói.

  Nos condomínios Santa Helena e Santa Lúcia, no Parque Paulista, em Duque de Caxias, as 389 casas foram inundadas semana passada, fazendo com que muitos moradores perdessem tudo. Na segunda-feira, oito dias depois das chuvas, as pessoas continuavam limpando os estragos. Em frente aos conjuntos, havia montes de móveis que tiveram de ser jogados no lixo.

  — Passei minha vida pedindo a Deus uma casa. Quando finalmente recebi, comprei todos os móveis novos. Mas veio a água e destruiu tudo — conta, chorando, a dona de casa Francisca Rabelo Gonzaga, de 52 anos. — Pior que, já tendo morado em vários bairros, alguns lugares de risco, nunca tinha passado por isso — acrescentou Francisca, que paga pela casa R$ 54 mensais à Caixa Econômica Federal, que financiou o projeto.

  Os problemas, no entanto, não começaram com o temporal da semana passada. Muitas casas têm rachaduras e infiltrações, como a da doméstica Ana de Souza Silva, de 49 anos. — Já construí uma barreira com tijolo e cimento nas minhas portas. Mas não adianta. A água passa por cima. Não sei mais o que fazer. A casa está toda rachada e mofada — diz Sidneia Fonseca da Silva.

lóvis Rossi, Folha, sai do muro e diz que Lula sujou as mãos ao ir com Alexandrino Alencar (Odebrecht) para a África


Ao lado, Alencar, da Odebrecht, membro do Conselhão de Tarso e seu cicerone a um dos pontos visitados por ambos em Cuba. Ele foi com Lula fazer lobby junto ao criminoso ditador da Guiné Editorial (na foto com Lula).

- O jornalista Clóvis Rossi, que historicamente tem trabalhado alinhado com o ideário do PT e dos seus líderes no governo federal, parece finalmente ter descoberto o caráter perverso, indigno e imoral do modo de agir do ex-presidente Lula, o verdadeiro chefe do Mensalão. No artigo a seguir, publicado na Folha de hoje, ele fala sobre a viagem do líder petista até a Guiné Equatorial, ciceroneando os interesses do diretor da Odebrecht, Alexandrino Alencar. Aliás, há pouco tempo, Alencar, que é membro do Conselhão de Tarso, viajou com o governador para Cuba, com quem visitou as obras do porto de Mariel, tocada pela Odebrecht. Leia o fecho do artigo de Rossi (no link, todo o artigo).

Que Lula trabalhe como caixeiro-viajante dessas empresas já é esquisito, mas, convenhamos, é o que fazem hoje em dia não apenas ex-presidentes mas até presidentes/primeiros-ministros em pleno exercício do cargo.

Mas que feche os olhos para uma tirania obscena como, entre tantas outras, a de Obiang, no cargo há 34 anos, vira também uma obscenidade, mais ainda como representante oficial de um governo que diz pôr direitos humanos no centro de sua política externa.

Prestaria um serviço mais decente se se dedicasse exclusivamente aos países africanos que vão penosamente estabelecendo regimes democráticos. Segundo levantamento recente da "Economist", se, ao término da Guerra Fria, 30 anos atrás, só três Estados africanos, dos 53 então existentes, eram democráticos, hoje já são 25, de "vários tons", e muitos mais fizeram eleições, "imperfeitas, mas valiosas" (22 só no ano passado).

Para que, então, sujar as mãos com um tirano?

FONTE

segunda-feira, 25 de março de 2013

PMDB denuncia Tarso por atiçar sua Polícia Política contra Schirmer

O PMDB do RS desta vez decidiu não deixar barato para o governador Tarso Genro a nova tentativa de desestabilizar os adversários através da transformação da sua Polícia em Polícia Política. Além do Ato Público que os deputados federais, deputados estaduais, prefeitos e vereadores realizarão em desagravo ao prefeito Cesar Shirmer, manifestações pesadas contra Tarso ocorrem em todo o Estado. A mais recente delas é a Carta Aberta a Favor da Verdade, assinada por dirigentes oposicionistas de Cachoeirinha, Grande Porto Alegre, que lembra o uso da Polícia Federal pelo então ministro Tarso Genro. No governo Lula, Tarso Genro desencadeou sucessivas operações policiais de caráter claramente político, visando atacar adversários e desestabilizá-los para reforçar sua candidatura ao governo. Isto ocorreu com a Operação Macalão (2006), Operação Rodin (2007), Operação Solidária (2008) e Operação Mercari (2010). Tão logo chegou ao governo do RS, Tarso Genro mobilizou sua Polícia Civil para atingir prefeitos adversários ou independentes, desfechando a Operação Cartola. O caso repete-se com Cesar Schirmer.

domingo, 24 de março de 2013

Folha descobre que Lula leva diretor da Odebrecht, Alexandrino Alencar, a viagem oficial à África


- Dona do Pólo Petroquímico de Triunfo e presente em inúmeros outros empreendimentos no RS, a Odebrecht costuma apresentar como seu braço mais visível no Estado o diretor Alexandrino Alencar, membro do Conselhão de Tarso. Ambos estiveram juntos na viagem de Tarso a Cuba, onde a Odebrecht constrói o porto de Mariel, um projeto bilionário bancado pelo BNDES.Ao lado, Alencar que acompanhou  Lula à Guiné Equatorial, África, numa reunião em que aparece de pé, terno claro, falando para o ex-presidente e o presidente do Conrinthias, André Sanchez. Leia a reportagem deste domingo da Folha. 

Em 2011, assessoria do ex-presidente pediu inclusão de executivo da Odebrecht em delegação brasileira para ir à África. Itamaraty estranhou pedido e solicitou informações. Dilma defende viagens de petista ao exterior


FERNANDO MELLO, FLÁVIA FOREQUE DE BRASÍLIA

Na única viagem internacional em que o ex-presidente Lula foi designado representante oficial do governo Dilma Rousseff, o petista pôs entre os membros da delegação um diretor da Odebrecht. Como a Folha revelou anteontem, a relação de Lula com empreiteiras é próxima: elas pagaram quase a metade de suas viagens internacionais como ex-presidente.

O pedido para a inclusão do diretor da construtora na delegação foi feito em 2011, na viagem de Lula para Malabo, capital da Guiné Equatorial, para participar da Assembleia da União Africana.Ele causou estranhamento no Itamaraty, que cobrou informações da assessoria do ex-presidente -que era chefe da delegação brasileira.

Lula já havia visitado a Guiné Equatorial como presidente em julho de 2010.

No país há quatro empresas brasileiras com grande atuação: ARG, Andrade Gutierrez, Queiroz Galvão e OAS. A Odebrecht entrou na Guiné Equatorial após a visita de Lula, sendo favorita para obras na parte continental, onde está sendo construída uma capital administrativa. Em telegrama de 27 de junho de 2011, a embaixada brasileira em Malabo informou ter solicitado informações à assessoria de Lula sobre Alexandrino Alencar, que integraria a comitiva.

Alencar é diretor da Odebrecht e não estava na lista oficial enviada ao Itamaraty. Seu nome apareceu "em mensagem recente enviada a esta embaixada por aquela assessoria [de Lula]", informou Francisco Chaves do Nascimento Filho, encarregado de negócios da embaixada. Hoje Alencar é o responsável pelo Desenvolvimento de Negócios da Odebrecht. A relação dele com Lula é antiga. No livro "Mais Louco do Bando", Andrés Sanchez, ex-presidente do Corinthians, relata uma viagem em 2009 que Alencar fez a Brasília junto com Emílio Odebrecht, presidente do conselho de administração da empresa.

Na ocasião, diz o livro, Lula comentou que os representantes da Odebrecht "podiam dar uma mão" para o Corinthians construir seu estádio.

Em resposta, segundo Sanchez, Odebrecht prometeu tratar o assunto "com muito carinho". Hoje a empresa é a responsável pela obra.

Mais de 300 mil protestam em Paris contra casamento gay.

Reuters
Centenas de milhares de pessoas lotaram as ruas do centro de Paris neste domingo para protestar contra o plano do presidente francês, François Hollande, de legalizar o casamento e a adoção de crianças por homossexuais até junho.
Imagens televisionadas mostravam alguns embates, com forças de segurança disparando gás lacrimogêneo sobre manifestantes vestidos de rosa e gritando slogans contra Hollande. Na França, manifestantes contra o casamento gay costumam se vestir de rosa.
A polícia estima oficialmente que o protesto contou com a participação de cerca de 300 mil pessoas.
Foi o segundo protesto desse tipo neste ano, após uma marcha semelhante em janeiro mostrar a redução do apoio público a um projeto, o que forçou autoridades a adiar um plano para permitir que casais lésbicos tenham acesso a inseminação artificial.
Hollande prometeu aprovar a lei com sua maioria parlamentar socialista e atraiu a raiva de rivais ao tentar evitar um debate público sobre a reforma, o que a ministra da Justiça, Christine Taubira, descreveu como uma "mudança de civilização".
O Senado francês vai analisar a medida em abril.
Oponentes ao casamento e à adoção de crianças por homossexuais, incluindo a maior parte dos líderes religiosos na França, argumentaram que a reforma criaria problemas psicológicos e sociais para crianças que, segundo eles, devem ter prioridade sobre o desejo de direitos iguais para adultos gays.
(Reportagem de Emmanuel Jarry e Lionel Laurent)

Veja' revela que Lula, o lobista, ajudou Eike a tentar prejudicar o Espírito Santo

Veja
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Após o jornal Folha de S.Paulo revelar que Lula viaja a países da África e da América Latina a serviço de empreiteiras para defender seus interesses naqueles países, a revista Veja que circula neste final de semana denunciou que o ex-presidente e ao menos dois ministros do governo Dilma fizeram lobby para socorrer o empresário Eike Batista. O objetivo de Lula era fazer a gigante Jurong Shipyard, de Singapura, desistir de construir um estaleiro no Espírito Santo e o mudar para a região o porto do Açu, onde a LLX, que pertence ao empresário, constrói um complexo de logística naval. O plano teria sido arquitetado por Lula, Eike, e o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), segundo relata Veja, em reportagem de Malu Gaspar e Daniel Pereira. Depois de um encontro entre eles, os ministros Fernando Pimentel (Desenvolvimento Industrial) e Guido Mantega (Fazenda) pressionaram os singapurianos para mudar seu investimento de meio bilhão de reais do Espírito Santo para o Rio de Janeiro. A articulação envolveu também o embaixador do Brasil em Singapura, Luís Fernando Serra, segundo a revista. O estaleiro já estava com 15% de suas obras feitas. O lobby de Lula acabou não dando certo, até pela reação do governador capixaba, Renato Casagrande (PSB), que cobrou explicações do governo federal, e do senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), que denunciou o caso. Fortuna de Eike derrete - É dramática a situação de Eike Batista, que chegou a ser apontado como o homem mais rico do Brasil e o sétimo do mundo: nos últimos 12 meses, suas empresas perderam R$ 53 bilhões de valor de mercado e, na sexta (22), os papéis da LLX (logística) caíram 11%, os da OGX (petróleo), 9% e as ações da MMX (mineração) perderam 8%. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo neste sábado, o banqueiro André Esteves (BTG Pactual), que se associou ao empresário, afirmou ser "natural" que Batista, controlador das suas empresas com até 70% de participação, fique com apenas 20% ou 30%. Neste sábado, em seu twitter, Eike Batista falou mal da revista Veja, disse que se sentiu honrado com a visita de Lula ao Porto do Açu, mas não comentou a operação de lobby que tentou passar a perna no Estado do Espírito Santo. CH.

A pensadora sem cérebro, a epidemia de cretinice e o náufrago da tempestade

A presidente Dilma Rousseff culpou os mortos de Petrópolis pela própria morte. Deveriam ter saído de casa antes da tempestade e procurado refúgio em lugares seguros, ensinou durante o passeio em Roma.

No verão de 1981, a lição de Dilma foi ignorada por Jamil Luminato e pelo bebê que carregava no colo quando o fotógrafo Carlos Mesquita registrou a cena terrível. Por ter insistido no erro neste verão, Luminato reapareceu nos jornais e na TV enterrando a filha e dois netos.

Aos olhos da supergerente de araque, o personagem resgatado pela seção História em Imagens é um reincidente. Para quem não sucumbe a epidemias de cinismo e surtos de idiotia, a saga de Luminato vista por Dilma comprova que não é preciso ter cérebro para presidir o Brasil.

As comodres brigaram e todos os segredos revelados

A Veja desta semana noticia, com foto e tudo, uma tentativa de Lula, com apoio de Dilma, Fernando Pimentel e Guido Mantega, de "roubar" um investimento de Singapura, para a construção de um estaleiro no Espírito Santo. O estado é governado por Renato Casagrande, do PSB. Leiam aqui. Segundo a revista, a ação comandada por Lula, sabe-se lá recebendo o quê em troca, só não deu certo porque o governador capixaba reagiu e porque os empresários envolvidos bateram pé para não entrarem de sócios com Eike Batista, o grande favorecido pela negociata extra-oficial que virou oficial. Praticamente rompido com Lula, o PSB alimenta a imprensa com denúncias contra o ex-presidente. O Globo de hoje publica que Eduardo Campos, o presidenciável do PSB, emprega dezenas de parentes no governo do Pernambuco. A denúncia tem origem no PT. A revista Época, a partir de documento obtido com o PMDB, fez um levantamento e obteve uma série de documentos com denúncias contra Lindbergh. Os papéis são de um inquérito que Lindbergh responde no Supremo Tribunal Federal (STF), com acusações de corrupção, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro – relativas ao período em que foi prefeito de Nova Iguaçu, entre 2005 e 2010. É a briga pelo governo do Estado em 2014. Começou cedo a guerra suja dos bastidores. O interessante é que a podridão, agora, é fruto de fogo amigo.

sábado, 23 de março de 2013

Dossiê acusa Lindbergh Farias de corrupção enquanto era prefeito


Um dossiê contra o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) tem corrido os corredores do Congresso Nacional. O documento é fruto de uma compilação de papéis retirados de um processo que corre contra o parlamentar no Supremo Tribunal Federal e depoimentos recolhidos pelo Ministério Público Estadual do Rio de Janeiro. As denúncias são referentes ao período em que Farias foi prefeito de Nova Iguaçu, entre 2005 e 2010 e o acusam de corrupção, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. Segundo Elza, empresas que firmavam contratos com  a Prefeitura pagavam até R$ 500 mil de propina, dinheiro que seria usado para cobrir despesas pessoais de Lindberg. De acordo com a revista Época, a mãe e um irmão do senador também teriam sido beneficiados com o esquema montado por ele.


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quarta-feira, 20 de março de 2013

Secretário Mainardi enfrenta ações de improbidade no Tribunal de Justiça e no TCE. Juiz singular cassou seus direitos políticos.

Luiz Fernando Mainardi
Está com o edito a cópia do recurso protocolado no Tribunal de Justiça do RS para reformar a sentença de primeiro grau que condenou por improbidade administrativa o secretario da Agricultura de Tarso Genro, PT, Luiz Fernando Mainardi, PT. Mainardi foi julgado por fazer propaganda pessoal com dinheiro público.

. Ele está com os direitos políticos cassados, porque a sentença de primeiro grau não foi reformada até o momento.
 
. O caso rendeu processos cível e criminal. As duas ações estão no TJRS.

. A ação penal foi recebida pelo Tribunal de justiça, que negou a defesa preliminar dos advogados. O contraditório continua. No final de fevereiro, os desembargadores autorizaram a realização de perícia técnica nas imagens da propaganda veiculada pela TV.

- Caso persistam as condenações cível e criminal, o secretário, que é deputado, não poderá disputar eleições no ano que vem. Ele também está condenado em julgamento feito no final do ano pelo Tribunal de Contas do Estado, que puniou-o por contratar sem licitação a bilheteria da Expointer.

Cotrijuí abre nova crise:deve R$ 290 milhões, atrasa salários e muda diretoria

É de insolvência pura e simples a situação da Cotrijuí, que abriu o ano devendo R$ 160 milhões para seus associados e R$ 90 milhões com os fornecedores.

. Sem contar os R$ 40 milhões que não pagou pelos produtos que recebeu dos associados.

. Desde julho do ano passado a Cotrijuí vive crise financeira grave.

- A Cotrijuí é assediada por grupos estrangeiros interessados nos seus ativos. Em Ijuí, corre solto o falso rumor de que eles valem R$ 2 bilhões.A diretoria anterior da cooperativa foi derrubada no final do ano.

Dotto, amigo de Lula, quase quebra a Cotrimaio, que foi para a concordata. BRDE e Banrisul estão entre os credores.

Amilton Dotto
Foi para liquidação extra-judicial a poderosa Cotrimaio, Cooperativa Triticola Três de Maio Ltda. De outra forma ela quebraria.

Caiu Amilton Dotto, o ex-presidente que gostava de se apresentar como amigo de Lula.

Os bancos são os principais credores da Cotrimaio.
 
Com ênfase para o BRDE e o Banrisul, que não verão tão cedo seu dinheiro de volta.

Imprensa internacional destaca os pecados capitalistas da comunista Dilma Rousseff em Roma

Cai na rede – Diz a sabedoria caipira que "passarinho que está na muda não pia", mas por certo Dilma Rousseff, a "gerentona" inoperante, jamais ouviu essa frase. Comandando uma economia que cambaleia a um passo do precipício, a presidente foi à França, há meses, ocasião em que ao lado do colega François Hollande ousou ensinar aos europeus a receita para sair da crise, como se a nau Brasilis navegasse na calmaria.
Sem nada ter feito desde que chegou ao poder central, Dilma dedicará os próximos meses à sua campanha pela reeleição, deixando de lado os problemas que afligem o País e a sociedade. A inflação real corre solta, a inadimplência assusta, o endividamento das famílias é recorde, o Estado é inchado e incompetente, mas Dilma gosta de aparecer. Ao que parece, o gabinete presidencial do Palácio do Planalto há muito está infectado com o vírus do histrionismo.
Dando a entender que o Brasil é o país de Alice, aquele das maravilhas fabulosas, Dilma foi a Roma para participar da missa inaugural do pontificado do papa Francisco, acompanhada de uma comitiva que precisou de 52 quartos em um dos mais caros e luxuosos hotéis da capital italiana, além de dezessete carros de luxo alugados. Tudo isso financiado pelo dinheiro dos que fazem esse enorme picadeiro chamado Brasil.
Para sepultar a soberba que Dilma recentemente regurgitou em Paris, o jornal espanhol ABC traz na edição desta quarta-feira (20) matéria em que desmonta a arrogância da neopetista. "O socialismo de Dilma Rousseff: 52 quartos de hotel e 17 carros para ver o papa", enfatiza a manchete do ABC.
Na matéria, o jornal espanhol afirma que Dilma e seus convivas poderiam ter se hospedado na embaixada brasileira, em Roma, que está instalada em um histórico e imponente prédio, o Palácio Pamphili, em plena Piazza Navona, no centro da capital italiana.
A assessoria presidencial justificou a farra com o dinheiro público alegando que a estada da comitiva no Hotel Westin Excelsior, reduto de celebridades, facilitaria a rotina de trabalho. Uma mentira de última hora, pois o máximo que os palacianos fizeram em Roma foi passear.
Isso confirma a tese de que no universo nada é mais direitista do que um representante da esquerda no poder. O pior é que no caso de Dilma a tal esquerda é paralítica. Fonte:

Comitiva da Dilma para a posse do Papa - a maior do mundo! - repercute no PIG* internacional.

O mundo está impressionado com a fé demais da conta de Dilma Rousseff, que levou a maior comitiva do mundo para ver a posse de Francisco e que, além disso, esnobou um palácio que o Brasil tem em Roma para se hospedar em 52 quartos num luxuoso hotel romano, onde a diária custa em média R$ 8.000,00 (oito mil reais), mais 17 automóveis de luxo para transportar a comitiva.
 
(*PIG é o Partido da Imprensa Golpista, segundo os seguidores da seita petista)

terça-feira, 19 de março de 2013

João Luiz Vargas levanta dúvidas sobre o papel de Tarso Genro nos anos iniciais da ditadura militar no Brasil

Ex-tentente Tarso Genro
O ex-presidente da Assembléia do RS e também ex-presidente do Tribunal de Contas, o advogado João Luiz Vargas, resolveu cutucar o governador,  ex- tenente Tarso Genro, oficial R/2 do Exército Brasileiro, o com vara curta. João Luiz levanta dúvidas sobre a trajetória do governador do PT nos anos iniciais da ditadura militar:

- Tem que abrir os arquivos da ditadura.

. João Luiz resolveu falar depois que leu a declaração de Tarso Genro, que manifestou ontem que "a tese de não se olhar para trás é um convite à cegueira".

-  Considero o governador um pseudo-cego, pois só não vê o que não quer. O mesmo deve um esclarecimento ao povo sobre sua vida como Aspirante (Tenente) nos tempos da Ditadura.
Dos seus colegas de Congresso da UNE em 1967 no Rio de Janeiro, o Tenente Tarso foi o único que não sofreu retaliações nem no movimento estudantil, nem no Exército do Regimento Mallet (Santa Maria).Sou absolutamente a favor que se abram os arquivos da Ditadura.

segunda-feira, 18 de março de 2013

TCE-RS suspende edital de Estância Velha para serviços de limpeza em escolas

"Já passou da hora de mandar o trio-forasteiro procurar a sua turma"
O Tribunal de Contas do Estado (TCE-RS) emitiu, nesta segunda-feira (18), medida cautelar suspendendo edital da Prefeitura de Estância Velha que pretendia contratar serviços de limpeza e de auxiliares de cozinha para escolas do município e outras unidades da área.

A matéria tem origem em Inspeção Especial que o TCE-RS realizou, após receber denúncia de inconformidades. O trabalho de auditoria entendeu que a licitação em curso restringia a competição, afrontando os princípios da isonomia e da igualdade ao exigir atestados ou registros em conselhos profissionais, o que poderia ferir o equilíbrio da competição e a própria Lei das Licitações. O conselheiro relator, Estilac Martins Xavier, concedeu prazo de 15 dias para que o prefeito se pronuncie a respeito do tema.

João Silvestre - Assessoria de Comunicação Social

Dilma se hospeda com comitiva em Roma em hotel cuja diária pode chegar a 7,5 salários mínimos


Vida dura – Presidente da República, Dilma Rousseff, acompanhada de um séquito palaciano, chegou a Roma dois dias antes da cerimônia que marcará o início oficial do pontificado do papa Francisco. Tomando por base que o Brasil não vive um bom momento econômico, a inflação real está fora de controle e o salário mínimo vale a "fortuna" de R$ 678, a presidente poderia aproveitar esse período para contatos com políticos italianos ou, então, usar a embaixada brasileira para tratar de assuntos do País.
Diferentemente do que faria um executivo de empresa, Dilma aproveitou o domingo e a segunda-feira para o "dolce far niente", tudo custeado com o suado dinheiro do trabalhador. A presidente não acredita na Igreja e deveria ter mantido a decisão inicial de não ir à cerimônia no Vaticano, mandando em seu ligar o embaixador do Brasil na Itália. A repentina mudança de decisão encontra explicação na necessidade de o Estado brasileiro se fazer representar, não sem antes a participação de Dilma funcionar como arma de campanha.
Deixando de lado a cerimônia de entronização do papa Francisco, o que não a torna menos importante, a estada de Dilma Rousseff e seus assessores em um hotel de luxo da capital italiana se justificaria se o grupo estivesse trabalhando. Como a viagem é de turismo e entremeada por um compromisso oficial, a comitiva verde-loura poderia se hospedar na embaixada brasileira, que, diga-se de passagem, está instalada em um belíssimo e histórico prédio.
Para esses dias de ócio oficial, cada integrante da comitiva presidencial gastará um bom dinheiro no elegante Hotel Westin Excelsior, localizado no número 125 da Via Vittorio Veneto, no centro de Roma. A diária de um apartamento standard no Westin Excelsior custa a bagatela de € 967, o que equivale a R$ 2.456,00. Já a "Grand Luxe Suite" sai por € 1.984, o que corresponde a R$ 5.039,00.
Como defendeu o editor do ucho.info nas redes sociais, no domingo (17), essa despesa pouco representaria, se considerado o escárnio em que se transformou o Brasil, se os palacianos estivessem trabalhando em Roma. Diante da visita de Dilma à exposição do pintor Tiziano, a viagem já pode ser considerada um atentado contra a dignidade dos que ganham por mês um salário mínimo, que na opinião dos que acompanham á presidente é um grande avanço em termos de distribuição de renda.


sábado, 16 de março de 2013

Antonio Gramsci: O idiota italiano


No mundo desenvolvido e civilizado, Gramsci não passa de um lixo, mas aqui no no Brasil, sua teoria orienta a ação política do PT e suas 'consultorias. Portanto, o PT, o PCdoB e toda a base aliada, e seus sequazes no governo federal, estadual e muitos municipios, incluindo executivo e legislativo, tem muitos vermes que corróem o organismo brasileiro, levando população brasileira a ser infectada por àquele amarelão ideológico que o torna passiva e indiferente. E não é só isso. Faz com que ela aplauda docemente o Chefe dos 40 ladrões do Mensalão, louve as qualidades do Palocci, cognominado de Pelé pelo nefasto Apedeuta. Se eu fosse o Pelé jamais aceitaria passivamente que me comparassem com um verme.
Leiam este artigo que vale a pena. Quem não conhece a obra de Gramsci tem a oportunidade de ler um resumo brilhante e bem humorado. Quem ainda não entendeu porque o PT faz o que faz, passará a entender. É o que basta. Está tudo aqui:
O moderno esquerdista brasileiro, essa contradição em termos, esse Jeca Tatu com laptop, tem ainda em Antonio Gramsci (1891-1937) a sua principal referência. O comunista italiano é o parasita do amarelão ideológico nativo. Parte da nossa anêmica eficiência na educação, na cultura, no serviço público e até na imprensa se deve a essa ancilostomose democrática. Muitos devem lembrar daquele comercial na TV de um desodorizador de ambiente em que um garoto bem chatinho, com o dedo em riste, escande as sílabas para a sua mamãe: "eu que-ro fa-zer co-cô na ca-sa do Pe-drrri-nho"? Costumava ir ao ar na hora do jantar. Para a esquerda, Gramsci é a "ca-sa do Pe-drrri-nho" da utopia. E, também nesse caso, o odor mitigado não muda a matéria de que é feito.
Como a obra de Gramsci ficou na grelha da empulhação um pouco mais do que a de Lenin, chega à mesa do debate com menos sangue e disfarça a sua vigarice. Acreditem: a revolução da qualidade na educação, por exemplo, é mais uma questão de vermífugo ideológico do que de verba. O que me leva a este texto?
Um grupo de educadores reagiu mal à decisão do MEC de Fernando Hadad de deixar o ensino técnico para uma fase posterior à da formação geral do aluno. Os ideólogos protestaram (contra a medida) citando Gramsci". Tomei um susto. Tenho pinimbas com o gramscismo faz tempo. Na minha fase esquerdista-do-miolo-mole, dizia tratar-se de uma "covardia conveniente que passa por tática, em tempos de guerra, e de uma bravura inútil que passa por estratégia, em tempos de paz". A tirada é sagaz, mas inexata: Gramsci é um perigo na guerra ou na paz. E estão aí o PT e a "TV Brasil" para prová-lo.
Gramsci é a principal referência do marxismo no século passado. É dono de uma vasta obra, quase a totalidade escrita na cadeia, para onde foi mandado pelo fascismo, em 1926. Entre 1929 e 1935, escreveu seus apontamentos em 33 cadernos escolares, os tais Cadernos do Cárcere, com publicação póstuma. No Brasil, foram editados em seis volumes pela Civilização Brasileira, com organização de Carlos Nelson Coutinho. Explico o meu susto. O protesto dos "ideólogos" fazia referência a um texto irrelevante, que está no Caderno 12, em que o autor trata dos intelectuais e da educação. Na edição brasileira, encontra-se no volume 2, entre as páginas 32 e 53. Ali, Gramsci desenvolve o conceito de "escola unitária", uma de suas muitas e variadas estrovengas autoritárias.
Segundo o seu modelo, seis de um período de dez anos seriam dedicados à educação que fundisse o ensino universalista com o técnico – por isso os "ideólogos" protestaram. Garanto que preferiram ignorar o trecho em que ele antevê a escola como um internato destinado a alguns alunos previamente selecionados. O autor pensava a educação – e todo o resto – como prática revolucionária, parte da militância socialista. Para ele, a construção da hegemonia de um partido operário supõe uma permanente guerra de valores que rompa os laços da sociedade tradicional. Esses seus estudantes seriam a vanguarda a diluir as fronteiras entre o mundo intelectual e o do trabalho, a serviço do socialismo.
A influência gramsciana decaiu muito nos anos 60 e 70, com a revolução cubana, os movimentos de libertação africanos e a revolta estudantil francesa de 1968. Toda a sua teoria se sustenta na suposição, verdadeira, de que a sociedade chamada burguesa é dotada de fissuras que comportam a militância de esquerda. O que se entendia por revolução – a bolchevique – era um modelo que havia se esgotado na Rússia de 1917. As novas (de seu tempo) condições da Europa supunham outra perspectiva revolucionária.
Fidel Castro, a África insurrecta e o 68 francês reacenderam nas esquerdas do mundo o sonho do levante armado. E elas deram um piparote em Gramsci, em sua teoria da contaminação. No Brasil, derrotadas pelos militares de 1964, partiram para a luta armada. A vitória das ditaduras e a Europa conservadora, pós-revolta estudantil, trouxeram Gramsci de volta. Concluiu-se que não era mais possível derrotar o capitalismo por meio da luta armada. Era preciso corroê-lo por dentro, explorar as suas contradições, construir a hegemonia de um partido de forma paulatina. Voltava-se à política como verminose. Não por acaso, um dos textos vitais na formação do PT é uma utopia. Chama-se "A democracia como valor universal". É de 1979. A tese é formidável: sem democracia, não há socialismo, como se não estivéssemos diante de um paradoxo. No ano seguinte, Lula fundava o seu partido sobre o seguinte binômio: "socialismo e democracia".
Admiradores da obra de Gramsci se irritam quando afirmo que o PT é, na essência, gramsciano. Entendo. Um partido que usa cueca como casa de câmbio; que chegou a ter como gramáticos da nova aurora Silvinho Pereira e Delúbio Soares; que é comandado por uma casta sindical com todas as características de uma nova classe social, folgazã e chegada a prebendas, convenham, parece feito de matéria ainda mais ordinária. Não tenho por Gramsci o apreço que eles têm. Ao autor cabe o epíteto de teórico da "ditadura perfeita", uma expressão do escritor peruano Vargas Llosa.
A síntese do pensamento gramsciano está expressa no Caderno 13, volume 3 da edição brasileira. Trata-se de notas sobre o pensador florentino Nicolau Maquiavel (1469-1527), aquele de O Príncipe. Para Gramsci, o príncipe moderno (de sua época) era um partido político. Leiam: "O moderno Príncipe, desenvolvendo-se, subverte todo o sistema de relações intelectuais e morais, uma vez que seu desenvolvimento significa (...) que todo ato é concebido como útil ou prejudicial, como virtuoso ou criminoso, somente na medida em que tem como ponto de referência o próprio moderno Príncipe (...). O Príncipe toma o lugar, nas consciências, da divindade ou do imperativo categórico, torna-se a base de um laicismo moderno e de uma completa laicização de toda a vida e de todas as relações de costume".
Ninguém conseguiu, incluindo os teóricos fascistas que ele combatia, ser tão profundo na defesa de uma teoria totalitária como Gramsci nessa passagem. Observem que se trata de aniquilar qualquer sistema moral. Toda verdade passa a ser instrumental. Até a definição do que é virtuoso e do que é criminoso atende às necessidades do partido. O sistema supõe a destruição do indivíduo e de sua capacidade de julgar fora dos parâmetros definidos pelo aparelho, que toma "o lugar, nas consciências, da divindade e do imperativo categórico". Para Gramsci, como se vê, não há diferença entre política e abdução.
O PT é sim, gramsciano. Chegou lá? É o Moderno Príncipe, ainda que tropicalizado? Não. Luta para sê-lo e deu passos importantes nessa direção. Volto aos "ideólogos" de que fala Claudio de Moura Castro. A educação brasileira foi corroída pela tal perspectiva dita "libertadora" e anticapitalista. Ela não é ruim porque falta dinheiro, mas porque deixa de ensinar português e matemática e prefere libertar as crianças do jugo capitalista com suas aulas de "cidadania". O proselitismo se estende ao ensino superior e fabrica idiotas incapazes de ver o mundo fora da perspectiva do Moderno Príncipe.
Gramsci também falava de um certo "bloco histórico", uma confluência de aspectos políticos, econômicos e culturais que, num dado momento, formam uma plataforma estável, que dá fisionomia a um país. Esse partido que busca essa hegemonia, que pretende ser o "imperativo categórico", está na contramão do mundo contemporâneo e das próprias virtudes da economia brasileira, que lhe permitem governar com razoável estabilidade. Por isso, não consegue executar o seu projeto. Mas o país também não sai do impasse: nem naufraga nem se alevanta. A exemplo de um organismo tomado pela verminose, vê consumida boa parte de suas energias e de suas chances de futuro alimentando os parasitas. Enquanto isso, os gramscianos vão nos prometendo que ainda ocuparemos o troninho da "ca-sa do Pe-drrri-nho".


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Milícias do pensamento

O filósofo italiano Antônio Gramsci ensinava que o teatro de operações da revolução comunista não era o campo de batalha, mas o ambiente cultural, a trincheira do pensamento.
Enquanto Lênin pregava o ataque direto ao Estado, Gramsci sustentava que o novo homem, anunciado por Marx, emergiria não do terror revolucionário, mas da transformação das mentes.
Para tanto, impunha-se a infiltração e o domínio pelo partido dos meios de comunicação - jornais, cinema, teatro, editoras etc. - e a quebra gradual dos valores cristãos (que ele preferia chamar de burgueses), por meio do que chamava de guerra psicológica.
Segundo ele, é preciso uma reforma intelectual e moral, que leve à superação do senso comum, para a construção de outro consenso monitorado pelo partido.
A relativização desses valores resultaria, numa primeira etapa, numa sociedade mais fraca, destituída de parâmetros morais, mais propícia a absorver os valores do socialismo.
Desnecessário dizer que essa revolução está em pleno curso no Brasil - e não é de hoje.
Entre os consensos construídos, está o de que o produtor rural é um usurpador social, que deve ser permanentemente molestado.
Disso resultou o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), organização sem personalidade jurídica (insuscetível de ser processada por seus atos criminosos), mas com existência concreta, munida de verbas do Estado por meio de ONGs e transgressora recorrente do direito de propriedade, cláusula pétrea constitucional.
Dentro da estratégia gramsciana, as milícias do pensamento valem-se de escaramuças, que consistem em lançar ao debate teses que sabem serão rejeitadas num primeiro momento.
Importa, porém, romper a aura de tabu e acostumar a sociedade a gradualmente absorver o que sempre rejeitou. Exemplo disso foi o Plano Nacional de Direitos Humanos 3 (PNDH), de 2009.
Trata-se de um conjunto de transgressões democráticas, propondo censura à imprensa, legalização das invasões de propriedades (tirando do Judiciário o poder de arbitragem e incluindo o invasor como instância de mediação), proibição do uso de símbolos religiosos em locais públicos, revisão do currículo das academias militares etc.
Agora, o PNDH-3 que a sociedade rejeitou volta como um fantasma na redação dada por alguns deputados ao artigo 159 do novo Código de Processo Civil.
Constam no texto, entre outras pérolas, que, "nos casos de litígio coletivo pela posse ou propriedade de imóvel urbano ou rural, antes do exame do requerimento de concessão da medida liminar, o juiz deverá designar audiência de justificação prévia de conciliação entre as partes e seus representantes legais".
Isso significa que, em vez da defesa natural da propriedade rural ou urbana, em caso de invasão, os invasores --com seus facões e foices, fazendo uso de cárcere privado de trabalhadores-- deveriam ser previamente ouvidos e defendidos. Os criminosos, preliminarmente, colocariam suas exigências. Imagine se a moda pega e a proposta é estendida a roubo e homicídio.
A aberração não para aí. Diz o parágrafo 2º que, "sempre que necessário à efetivação da tutela jurisdicional, o juiz deverá fazer-se presente na área do conflito".
Não basta, por exemplo, a polícia, que passaria, então, a ter um papel meramente secundário. O próprio juiz, nesses casos, deveria ser obrigado a deixar suas funções para comparecer pessoalmente para ouvir os invasores, os criminosos.
Mais adiante, no parágrafo 4º, outro absurdo: "O juiz requisitará aos órgãos da administração direta ou indireta da União, do Estado ou do Distrito Federal e do município informações fiscais, previdenciárias, ambientais, fundiárias e trabalhistas referentes ao imóvel".
Parece evidente, salvo para crédulos e radicais, que tal forma de mediação visa nada menos do que inviabilizar, tornar nulo o instituto da reintegração de posse. E, junto com a anulação, desapareceria o direito de propriedade, ferido de morte.
Gramsci, no inferno, deve estar celebrando.

Kátia Abreu - senadora