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terça-feira, 30 de outubro de 2012

STJD pede para CBF suspender partida entre Inter e Palmeiras

Por Rafael Santos | Futebol Cinco Estrelas 


Gol irregular de Barcos provocou uma das maiores polêmicas deste Brasileirão
A emenda saiu pior que o soneto. Esse pode ser o resumo da última intervenção (e de quase todas) do Superior Tribunal de Justiça Esportiva (STJD) no Brasileirão 2012. Na noite desta terça-feira, a entidade comunicou ao Palmeiras que acatou o protesto legal referente ao jogo com o Internacional, que aconteceu no último sábado em Porto Alegre.

Com a resolução, o resultado da partida está suspenso e o jogo passa a não valer para a classificação do Campeonato Brasileiro. Ou seja: o Colorado passa a ter apenas 48 pontos na tabela e não os 51 que conseguiu com o triunfo do último sábado. A mudança na tabela deve ocorrer nas próximas horas. O autor do despacho foi Flávio Zveiter, filho de Luiz Zveiter, ex-comandante do STJD. O Palmeiras entrou com o pedido de anulação da partida depois de suspeitar que um gol de mão de Barcos foi anulado pelo árbitro Francisco Carlos Nascimento com a ajuda de recurso eletrônico, algo que não é permitido pela FIFA.
O resultado da partida ficará suspenso até que o julgamento seja realizado no próximo dia 8 de novembro. O Internacional também já foi notificado da decisão. Segundo o advogado do time gaúcho, Rogério Pastl o processo foi aceito pelo STJD, mas os pontos não podem ser retirados da tabela de classificação. "A impugnação de partida do Palmeiras foi processada. É um comunicado. O julgamento terá um efeito, se for o caso, de desfazer o resultado e retirar os pontos. Tem um prazo para fazer isso. É o prazo que você pode reclamar. Mas não quer dizer que já esteja suspenso. O resultado está mantido por agora. Não tem previsão ainda de quando será este julgamento", disse ao portal Uol.
Do lado alviverde, o diretor jurídico Piraci Oliveira do Palmeiras declarou que o clube seguirá lutando por aquilo que acha certo. "O Palmeiras foi informado que os pontos não serão contabilizados até o julgamento. É um procedimento normal e de extremo bom senso. Vamos aguardar, e esperamos que a partida seja anulada", disse a Globo.com.
A polêmica partida foi analisada pelo nosso comentarista de arbitragem. Compartilho da sua opinião. O fatídico jogo entre Palmeiras e Inter deve ficar marcado como uma verdadeira vergonha para o futebol profissional no Brasil. Um constrangimento que só cresce a cada erro grotesco de arbitragem ou intervenção do STJD.

domingo, 28 de outubro de 2012

PT começa a governar São Paulo. Milícia do corrupto e quadrilheiro Genoíno agride velhinhas e jornalistas.

Cercado por cerca de 50 militantes do PT, o ex-deputado José Genoino votou neste domingo na cidade de São Paulo em meio a um tumulto que terminou em pancadaria e cenas de vandalismo. Os petistas, que xingavam e batiam em jornalistas, além de derrubar eleitores que estavam no local, avançaram pelos corredores da universidade empurrando cadeiras e quebrando vidros de um dos murais da entidade. 


Usando bengala, a aposentada Jose Bacaracia, 82 anos, foi jogada no chão durante a passagem da militância petista. Genoino, por sua vez, usou uma bandeira do Brasil para esconder o rosto e evitar ser fotografado. No tumulto, apenas seguiu em direção à seção de votação com o braço esquerdo levantado e punho cerrado. Evitou responder qualquer pergunta que era feita pelos repórteres à distância.

O humorista Oscar Filho, do CQC, foi agredido pelos petistas. Ele recebeu socos e pontapés e foi jogado para dentro de uma das salas de votação. Genoino permaneceu na seção por poucos minutos. O ex-deputado estava acompanhado apenas pelo militantes, sem familiares. (O Globo)

Saiba como Ibope e Datafolha manipularam contra Serra os números de SP

-  O maior "erro" do Ibope foi em Manaus. O instituto apontou que Vanessa estava empatada tecnicamente com Artur Neto (PSDB), que havia atingido 36% em todas as outras pesquisas de instituto locais contra 19% da candidata comunista. Pior, disse que Vanessa ganharia no segundo turno com mais de 43% dos votos váidos. Vanessa não cgeou a 20% no primeiro turno. Já Artur, ficou com mais de 40% .

As eleições de hoje em São Paulo poderão fornecer bons elementos para uma análise fria do que papel que jogam os institutos de pesquisa de intenções de votos.

.  O editor está convencido de que institutos como Ibope, Vox Populi e Datafolha, mas mais os dois primeiros, fazem o jogo dos clientes dos governos aos quais prestam serviço ordinariamente.
. O caso de São Paulo é emblemático.

. Ibope e DataFolha revelaram neste sábado que Fernando Haddad, do PT, vencerá por amplíssima margem de votos. Uma enxurrada de votos. A vitória seria devastadora.

. Como é que se compotaram Ibope e Datafolha no primeiro turno  ? As percentagens a seguir, dos tres 
principais candidatos:

Datafolha, dias 18 e 27 de setembro, 3 de outubro (véspera da eleição) e resultado final:
Russoman o – 35/30/25 – 19%
Fernando Haddad, PT – 15/18/19 – 25%
José Serra, PSDB – 21/22/23 – 27%
Ibope – 13, 25, 2 e 6 de outubro (véspera de eleição)
Russomano – 35/34/27 – 22%
Haddad, PT – 15/17/18 – 25%
Serra, PSDB – 19/18/19 – 27%

. Ou seja: meio mês antes da eleição. Russomano estava disparado na frente, enquanto Haddad e Serra disputavam o segundo lugar, mas tecnicamente empatados segundo Datafolha e Ibope, mas mais segundo o Ibope. Ora, sobre a pesquisa do dia 3, quatro dias antes das eleições, Serra não só saiu do empate de 19%, segundo o Ibope, como passou todo mundo e foi a 27%. Cresceu 8 pontos em apenas quatro dias. 

. Um milagre ? É claro que não houve milagre nenhum, mas apenas manipulação de dados. 

. É óbvio que houve manipulação dos dados. Os números do Ibope e do Datafolha foram usados largamente em rádio, TV, jornais e propaganda de rua, influenciando o ânimo dos eleitores e sobretudo dos militantes de cada candidato. E isto costuma decidir eleição muito disputada.

Esqueleto no armário da Dilma



Entre 1967 e 1970, a estudante Dilma Rousseff combateu o regime militar, assim como havia combatido o governo Jânio Quadros e João Goulart, com o objetivo de implantar uma ditadura comunista. E o  que os processos da Justiça Militar revelam sobre a jovem que se tornou líder de uma das organizações que pegaram em armas contra o Governo.

Em outubro de 1968, o Serviço Nacional de Informações (SNI) produziu um documento de 140 páginas sobre o estado da "guerra revolucionária no país". Quatro anos após o golpe que instalou a ditadura militar no Brasil, grupos de esquerda promoviam ações armadas contra o regime. O relatório lista assaltos a bancos, atentados e mortes. Em Minas Gerais, o SNI se preocupava com um grupo dissidente da organização chamada Polop (Política Operária). O texto afirma que reuniões do grupo ocorriam em um apartamento na Rua João Pinheiro, 82, em Belo Horizonte, onde vivia Cláudio Galeno Linhares. Entre os militantes aparece Dilma Vana Rousseff Linhares, descrita como "esposa de Cláudio Galeno de Magalhães Linhares ('Lobato'). É estudante da Faculdade de Ciências Econômicas e seus antecedentes estão sendo levantados". Dilma e a máquina repressiva da ditadura começavam a se conhecer.
Durante os cinco anos em que essa máquina funcionou com maior intensidade, de 1967 a 1972, a militante Dilma Vana Rousseff (ou Estela, ou Wanda, ou Luiza, ou Marina, ou Maria Lúcia) viveu mais experiências do que a maioria das pessoas terá em toda a vida. Ela se casou duas vezes, militou em duas organizações clandestinas que defendiam e praticavam a luta armada, mudou de casa frequentemente para fugir da perseguição da polícia e do Exército, esteve em São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, adotou cinco nomes falsos, usou documentos falsos, manteve encontros secretos dignos de filmes de espionagem, transportou armas e dinheiro obtido em assaltos, aprendeu a atirar, deu aulas de marxismo, participou de discussões ideológicas trancada por dias a fio em "aparelhos", foi presa, processada e encarou 28 meses de cadeia. Hoje candidata do PT à Presidência da República, Dilma fala pouco sobre esse período. ÉPOCA pediu, em várias ocasiões nos últimos meses, uma entrevista a Dilma para esclarecer as dúvidas que ainda existem sobre o assunto. Todos os pedidos foram negados. Na última sexta-feira, a assessoria de imprensa da campanha de Dilma enviou uma nota à revista em que diz que "a candidata do PT nunca participou de ação armada". "Dilma não participou, não foi interrogada sobre o assunto e sequer denunciada por participação em qualquer ação armada, não sendo nem julgada e nem condenada por isso. Dilma foi presa, torturada e condenada a dois anos e um mês de prisão pela Lei de Segurança Nacio-nal, por 'subversão', numa época em que fazer oposição aos governos militares era ser 'subversivo'", diz a nota.


sexta-feira, 26 de outubro de 2012

José Dirceu vai ter que sequestrar um embaixador, se quiser fugir. De novo.

O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, pediu nesta semana ao Supremo Tribunal Federal (STF) que determine a apreensão dos passaportes dos condenados no processo do mensalão. A medida, preventiva, tem como objetivo de evitar que os réus fujam do País para escapar da prisão.
Gurgel reconhece que STF não deve decretar prisão imediata após estabelecer as penas em definitivo - ANDRE DUSEK/ESTADÃO

O STF já sinalizou que fixará penas severas para os condenados a serem cumpridas em regime inicialmente fechado. Operador do esquema, o publicitário Marcos Valério Fernandes de Souza recebeu penas cuja soma é de 40 anos, 1 mês e 6 dias de prisão. Para o sócio dele Ramon Hollerbach o Supremo estabeleceu por enquanto penas num total de 14 anos, 3 meses e 20 dias.

O desejo de Gurgel é que os réus condenados sejam presos imediatamente após a proclamação do resultado do julgamento do mensalão, que não tem previsão para acabar. No entanto, o procurador-geral reconhece que dificilmente o tribunal determinará as prisões imediatas. A praxe da Corte é esgotar todos os recursos para, só então, expedir os mandados de prisão.

Para evitar fugas, o procurador-geral pediu a apreensão de passaportes. Segundo pessoas próximas a ele, Gurgel começou a pensar na iniciativa ao saber, no mês passado, que um dos réus do processo, o ex-diretor de marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, estava na Itália desde julho, mesmo já tendo sido condenado pelo STF. Mas Pizzolato retornou ao Brasil às vésperas do primeiro turno da eleição municipal.

Mesmo com o retorno de Pizzolato, Gurgel quer se precaver para evitar episódios como a fuga do ex-banqueiro Salvatore Cacciola, que é italiano e fugiu para sua terra natal para escapar do risco de prisão após ter sido processado por crime contra o sistema financeiro. Cacciola somente foi extraditado para o Brasil depois de ter viajado para Mônaco. (Estadão)

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

- Leis aprovadas na vigência do Mensalão perderam o valor legal ?

Nem bem terminou a fase crucial do julgamento do Mensalão e os efeitos "externos" que sairão dali,  começaram a produzir efeitos – como se temia.

. A questão que começa a ganhar corpo é a seguinte:
- Se ficou provado que houve o Mensalão, portanto que congressistas venderam seus votos para aprovar projetos e propostas do governo Lula, todo o processo legislativo da época foi viciado e o que resultou dele não tem valor legal algum.

. Caso prevaleça este entendimento, que começou a ser discutido até mesmo durante o julgamento do Mensalão, será um Deus nos acuda.

. Não se trata de discussão teórica, porque os tribunais já são demandados para falar sobre o caso.

. É como pode ser feita a leitura da decisão do juiz da 1ª. Vara da fazenda de Belo Horizonte, Geraldo Arantes,que ao julgar o caso da viúva de um servidor públicos estadual que pleiteava reajuste no valor da pensão, decidiu anular os efeitos da reforma da previdência de 2003. A razão principal?
- A reforma (Emenda Constitucional 41)  só foi aprovada no Congresso mediante compra de votos pelo governo Lula.


. A sentença só vale para o caso da viúva.

. É possível que o Congresso seja convocado para decidir se as leis aprovadas durante o período inicial do governo Lula valem ou não valem.

Juiz beneficia pensionista porque alega que lei aprovada durante o Mensalão não vale

Nem bem terminou a fase crucial do julgamento do Mensalão e os efeitos "externos" que sairão dali,  começaram a produzir efeitos – como se temia.

. É como pode ser feita a leitura da decisão do juiz da 1ª. Vara da fazenda de Belo Horizonte, Geraldo Arantes,que ao julgar o caso da viúva de um servidor públicos estadual que pleiteava reajuste no valor da pensão, decidiu anular os efeitos da reforma da previdência de 2003. A razão principal?

- A reforma (Emenda Constitucional 41)  só foi aprovada no Congresso mediante compra de votos pelo governo Lula.

. A sentença só vale para o caso da viúva.

. É possível que o Congresso seja convocado para decidir se as leis aprovadas durante o período inicial do governo Lula valem ou não valem.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Mensalão: estatuto obriga PT a expulsar José Dirceu, Genoino e Delúbio.

O Estatuto do PT é claríssimo:


Art. 231. Dar-se-á a expulsão nos casos em que ocorrer:
 
VI – improbidade no exercício de mandato parlamentar ou executivo, bem como no de órgão partidário ou função administrativa;
 
XII – condenação por crime infamante ou por práticas administrativas ilícitas, com sentença transitada em julgado.
 
Com a condenação proferida pelo STF, última instância, os mensaleiros quadrilheiros devem ser expulsos. Ou vão recorrer aos "foros internacionais" apenas para empurrar a decisão com a barriga?

domingo, 21 de outubro de 2012

CASO MARTINELLI

Maurí Martinelli, mais de seis depois, da noite que era para ser a última de sua vida. Naquele dia, 17 de agosto de 2006, o RS, registrou nos anais da história o maior crime político esclarecido nos últimos 60 anos. O sociólogo, Maurí Martinelli, que foi colunista político e de opinião do Jornal O Minuano de Estância Velha, fazia criticas e denúncias de corrupção existente no governo petista local. Por isso foi perseguido e processado com o objetivo de calarem a sua voz, o que não foi possível judicialmente, então veio a sentença máxima: "o silêncio eterno". Decretado pela elite petista do município de Estância Velha.

Recordando o Caso
O atentado ocorreu aproximadamente às 23 horas, quando Martinelli chegava em casa após uma janta de campanha eleitoral do falecido deputado federal Júlio Redecker (PSDB), em um galpão crioulo, CTG, na cidade de Estância Velha. O pistoleiro contratado para matar Martinelli, chegou por trás, bateu com a pistola em sua cabeça, e avisou: "Agora você vai ver quem manda na cidade". E esvaziou o pente de 16 tiros. Martinelli foi atingido por 5, disparados de uma pistola Glock 380, semiautomática. Com o envio da segunda parte do inquérito pela Polícia Civil para a Justiça Estadual, em 03 de março de 2009, fica-se sabendo quem o pistoleiro, representava, e o que ele queria dizer a Mauri Martinelli, quando falou: "Agora você vai ver quem manda na cidade", e quem foi os contratantes e mandantes do crime: os indiciados, hoje réus a partir da denúncia do promotor público que atua no caso, Marcelo Tubino, são Jaime Dirceu Antônio Schneider, chefe de gabinete do prefeito Petista, Elivir Desiam; Luís Carlos Soares, conhecido como "Carlinhos Vira Mato (Presidente e Vereador do PT a época do crime", Jaurí de Matos Fernandes, empresário, prestador de serviços na prefeitura petista e Clací Campos da Silva, (...).

Encerra-se nesta segunda-feira, 22 de outubro, o prazo para as alegações finais dos acusados no processo nº 09520900001793, por tentativa de homicídio triplamente qualificado.  O processo voltará concluso para a juíza Rosali T.C. Libardi, titular na Comarca de Estância Velha, que pronunciará ou não, os acusados.

"A perseverança é mais eficaz do que a violência, e muitas coisas que, quando reunidas, são invencíveis, cedem a quem as enfrenta um pouco de cada vez." - Plutarco

A UM EX-PRESIDENTE NADA RESPEITOSO

A moléstia que acomete o falador foi batizada de "asingesia". É a impossibilidade de se manter em silêncio. Ao piorar a doença, chega-se à "diarréousi". A diarreia da boca. As frases devem ser pensadas e pesadas. Caso oposto, elas aniquilam a sociedade. A ninguém é lícito ignorar a polidez, marca do convívio civil. Sem respeito pelas normas do pacto social, os lideres transformam os cidadãos em alcateia facínora cuja boca é usada para estraçalhar, nuca para exercer o diálogo.
Tratado Político/Plutarco.

Serra ganha 16 minutos contra mentiras de Haddad.

O juiz auxiliar da propaganda da 1ª Zona Eleitoral Manoel Luiz Ribeiro concedeu um total de 16 minutos em direito de resposta ao candidato José Serra e à coligação Avança São Paulo no horário eleitoral da coligação Para Mudar e Renovar São Paulo (de Fernando Haddad), na modalidade inserção de rádio, por veicularem propaganda negativa contra o candidato majoritário José Serra. Os direitos de resposta terão o tempo de um minuto para cada inserção, em cada emissora de rádio em que foram propagadas. 

De acordo com as sentenças, as propagandas veiculadas em 17 de outubro utilizaram uma matéria jornalística divulgada pela Revista Veja, em 2002, para difundir dois tipos de inserção em que é finalizada cada afirmação com a resposta de Serra utilizando a expressão "tititi-trololó". 

No primeiro tipo de inserção, a afirmação feita pela coligação Para Mudar e Renovar São Paulo (de Fernando Haddad) foi a de que o "tesoureiro" da campanha de Serra cobrava propina na época das privatizações. Para o juiz, as afirmações abordam fato sabidamente inverídico pois dizem respeito ao empresário Ricardo Sérgio de Oliveira quando atuou nos anos 90 como "colaborador da campanha do candidato José Serra na ocasião. Jamais foi seu tesoureiro".

No segundo tipo de inserção, a mesma reportagem foi utilizada para afirmar que "José Serra, ao tomar conhecimento da reportagem publicada pela revista Veja, teria se esquivado de dar explicações à imprensa sobre o assunto, proferindo a frase que deu origem ao jingle..." Ainda segundo Ribeiro,"...consoante o texto da citada reportagem, fica evidente que o candidato não se esquivou de dar explicações acerca dos fatos articulados".

Assim, de acordo com as sentenças, fica concedido, nas seguintes emissoras de rádio:  - relativo à 1ª inserção: um minuto de direito de resposta na CBN, Capital e Jovem Pan AM. Além disso, mais um minuto no bloco das 18 às 21 horas em cada uma das emissoras de rádio: Bandeirantes AM, Capital, ESPN AM, CBN e Jovem Pan AM. - relativo à 2ª inserção: um minuto de direito de resposta na Capital e Jovem Pan AM. 

Além disso, mais um minuto em cada uma das seguintes rádios e blocos: Bandeirantes AM blocos das 12 às 18 e das 21 às 24 horas; CBN, blocos das 18 às 21 e das 21 às 24 horas; ESPN AM no bloco das 12 às 18 horas e Capital, bloco das 18 às 21 horas. Cabem recursos ao TRE.

Confira a íntegra das sentenças: www.tre-sp.jus.br/acompanhamento processual/Escolha o Tribunal TRE-SP/ Pesquisar: 218559 e 219166

Lula illuminati anuncia a Nova Ordem Mundial - Governo Mundial

Profecia de Nostradamus para o Brasil.

Fragmento de um texto de Nostradamus - SERÁ QUE ELE CONHECEU O LULA?

 

..."e próximo do terceiro ano do terceiro milênio uma besta barbuda (LULA) descerá triunfante sobre um condado do hemisfério sul (BRASIL) espalhando a desgraça e a miséria.

(REFORMA DA PREVIDÊNCIA E TRIBUTÁRIA)

Será reconhecido por não possuir seus membros superiores totalmente completos (cadê O DEDINHO?)

Trará com ele uma horda ( ZÉ DIRCEU, GENOINO E DELÚBIO, E CIA LTDA.) que dominará e exterminará as aves bicudas (TUCANOS-PSDB) de bem e implantará a barbárie por muitas datas sobre um povo tolo e leviano"... (É NÓIS MESMO)

 

Para quem quiser conferir:

 

Livro: Visão das Trevas, grandes catástrofes da humanidade.

>Pág.102 Nostradamus, Editora Record.

 

* TUDO O QUE ESTÁ ESCRITO EM LETRAS MAIUSCULAS É INTERPRETAÇÃO!



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                   Mauri Martinelli
             Sociólogo

Apagão de combustíveis no RS: gasolina aditivada já subiu 11,71% em Parobé

OPINIÃO DO LEITOR

Enquanto Dilma Roussef troteia pelo País em campanha eleitoral e o Beto Grill fala de bola dividida de cabeça, prossegue o apagão de combustíveis no RS:

Hoje, domingo:
Aditivada Parobé subiu 11,71%
De R$ 2,599
P/ R$ 2.859

Na sexta feira:
Novo Hamburgo subiu quarta. Sapiranga tmb subiu sexta !!
Petrobrás manda...Dilma "obedece".
Ninguém pia nada !!!

Lima Vergueiro Schmidt, Novo Hamburgo, RS

sábado, 20 de outubro de 2012

EU RECONHEÇO QUE SOU UM GROSSO - GILDO DE FREITAS

DILMA e as FARC : Bandidos em brasília !

Mentira Premiada: Transposição do São Francisco

Dilma usa dinheiro público para atacar adversários em comícios eleitorais em Salvador, Manaus e Campinas

Opinião de Políbio Braga
Do Facebook pessoal deste sábado
O uso farto de verba pública por parte da presidente Dilma Roussef para fazer campanha eleitoral em Salvador, Manaus e Campinas, em apenas 48 horas, é inaceitável, imoral e indecente. Ela repete Lula, reunindo nos seus palanques os antigos "inimigos de classe", como Sarney.  Dilma e Lula têm se empenhado em eleger candidatos da base aliada, atacando severamente os candidatos adversários. Não há precedente. A presidente usa jatos, carros, seguranças,  restaurantes e hotéis caros pagos pelos contribuintes, tudo para atender compromissos eleitorais do seu Partido e que nada têm a ver com a sua função pública - e por isto incorre em crime de responsabilidade.

CLIQUE AQUI para ver e ouvir o que dizia a senadora Ana Amélia em 1997,  sobre o uso de verbas públicas em campanhas, ao tempo de FHC. Na época, ela era comentarista da RS TV. A própria senadora do PP, na campanha deste ano, usou verbas públicas para fazer campanha em favor da comunista Manuela D'Ávila em Porto Alegre (leia nota logo abaixo). 


CLIQUE AQUI para apreciar este belo trabalho sobre os desmandos do PT e dos governos do PT. 

Amigo aluga (e não paga) jatinhos para transportar Lewandowski e mais Dias Toffoli e até a namorada Roberta Rangel

* Clipping, coluna Radar, Lauro Jardim, www.veja.com.br

Numa discussão com Gilmar Mendes na quarta-feira Ricardo Lewandowski bradou: "Não sou aluno de Vossa Excelência. Sou professor na mesma categoria". De fato, Lewandovski dá aulas. Ele é professor da Universidade Gama Filho, no Rio de Janeiro.

. Lewandovski e seu colega de STF, Dias Toffoli. Frequentemente, a rota Brasília- Rio é vencida pela afinada dupla a bordo de jatinhos executivos pagos pela universidade, um oferecimento especialíssimo do ex-reitor Marcio Costa. Ou melhor, nem sempre pagos.

- Uma empresa de taxi-aéreo está cobrando da Galileo (dona da Gama Filho) uma fatura de 159 000 reais em atraso há quase seis meses por cinco voos realizados entre março e maio justamente por Toffoli (e por sua namorada, Roberta Rangel que, aliás, não é professora da universidade) e Lewandovski,


Falta de gasolina é especulação ou má gestão. O que espera a Petrobrás para fazer o que começou a fazer o MPF ?

Finalmente alguém resolve fazer alguma coisa para investigar e punir os responsáveis pelo prolongado apagão de combustíveis que desabasteceu o mercado do RS, causando prejuízos para as pessoas, as empresas e a atividade econômica e social do Estado. É que o Ministério Público Federal resolveu nesta sexta instaurar um procedimento administrativo para apurar o caso. 3.131 postos receberam 40% do volume desde o início da semana.
. A falta de gasolina é visível no RS. Isto ocorre desde segunda-feira.
. A Petrobrás nada explicou com coerência e as autoridades estaduais e federais simplesmente fizeram de conta que não estava ocorrendo nada. O próprio governador Tarso Genro preferiu visitar favelas do Rio durante a semana, além de pronunciar conferência, também no Rio, sem se importar com o desabastecimento.
. A alegação sem origem é de que petroleiros não estav am desembarançando petróleo nos terminais do litoral e com isto impedindo a Refap e a Ipiranga de refinar gasolina, mas isto não explica por que razão não faltou diesel para os caminhões.
. Como os postos de gasolina provaram que não estão retendo combustível, o desabastecimento origina-se nas distribuidoras e na Refap. Neste caso, existem apenas duas explicações:
Especulação – Distribuidoras e Refap fazem retenção de combustível, especulando sobre o aumento do preço da gasolina, que será de 10% e poderá ocorrer a qualquer momento. Isto é crime contra a economia popular.
Má gestão – O caso seria apenas de má gestão nas distrib uidoras ou na Refap, que deixaram ocorrer o gap, o que exigiria imediata punição dos seus diretores. No caso da Petrobrás, é caso de demissão sumária dos gestores no RS.

Fora do eixo: Lula faz propaganda de prefeito preso na Operação Mãos Limpas

 Chamou a atenção na noite de hoje (18.out.2012) a propaganda política do candidato à reeleição como prefeito de Macapá Roberto Góes (PDT). Surgiu na tela o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva dizendo o seguinte:

"Aqui em Macapá, apoio o Roberto para prefeito. Porque é preciso que toda cidade seja um pequeno pedaço do novo Brasil que estamos construindo. Um Brasil forte e cheio de vida, onde as pessoas caminham com uma confiança cada vez maior para realização dos seus sonhos. E para que este Brasil continue melhorando, é necessário garantir o avanço de cada dia.

Góes foi preso em dezembro de 2010 pela Polícia Federal no âmbito Operação Mãos Limpas, da Polícia Federal, que investigava um suposto esquema de desvio de verbas federais no Amapá por políticos, funcionários públicos e empresários do Estado.
Roberto Góes recentemente também tentou impedir, na Justiça, que a mídia noticiasse o episódio de sua prisão.
Em resumo, Lula está apoiando em Macapá um prefeito que foi preso em 2010 e que tenta impedir na Justiça notícias a esse respeito.
O outro candidato a prefeito no segundo turno em Macapá é Clécio Luis (PSOL).
* Clipping do blog de Fernando Rodrigues, www.uol.com.br

domingo, 14 de outubro de 2012

A nova cobertura do Beira-Rio


Gilmar Martinelli

O Rio Grande me criou

Mensalão: MP quer José Dirceu e outros corruptos imediatamente na cadeia.

Na reta final do julgamento do mensalão, os ministros do Supremo Tribunal Federal começam a discutir o momento em que réus condenados serão mandados à prisão. A tendência, segundo a Folha apurou, é que não prevaleça o pedido do Ministério Público de prisão imediata. Até agora, já foram condenados 25 dos 37 réus pelos crimes de corrupção ativa e passiva, peculato, gestão fraudulenta, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.Entre os que foram considerados culpados estão o ex-ministro José Dirceu (Casa Civil), o ex-presidente do PT José Genoino, o empresário Marcos Valério e a dona do Banco Rural, Kátia Rabello. 

O STF entendeu que todos, de alguma forma, participaram do esquema de desvio de recursos públicos para comprar o apoio político de parlamentares nos primeiros anos do governo Lula. Ao final do julgamento, que ainda tem pela frente três capítulos, os ministros estabelecerão a dosimetria (o tamanho) das penas. Ainda não é possível saber que réus irão efetivamente para a prisão. Pelo Código Penal, o regime é inicialmente fechado para penas a partir de oito anos.

Com o fim dos capítulos, os ministros terão de definir quando essas punições começarão a serem executadas. Há três opções: imediatamente após a sentença, independentemente da publicação da decisão (acórdão) e respectivos recursos (embargos de declaração); quando o acórdão for publicado; ou somente após a análise de todos os recursos propostos.

Quando apresentou a acusação, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, pediu a prisão imediata dos condenados, alegando que os eventuais recursos não teriam poder para mudar o mérito decidido pelo tribunal. Ministros ouvidos pela Folha, no entanto, descartam a possibilidade de apressar a efetivação das condenações. Segundo seus argumentos, isso seria incoerente com o posicionamento recente do próprio tribunal, que desde 2010 já condenou cinco parlamentares que até hoje não começaram a cumprir a pena.

Entre eles estão o deputado Natan Donadon (PMDB-RO) e os ex-deputados José Tatico (PTB-GO) e Zé Gerardo (PMDB-CE), que entraram com recursos ainda não julgados contra as condenações. A avaliação é que não seria conveniente aplicar um rito diferenciado ao processo do mensalão para não alimentar a tese, defendida por petistas, de que o Supremo realizou um julgamento político e de exceção. A ideia é agilizar o acórdão, que não tem prazo para ser publicado, e julgar rapidamente os embargos (que só podem questionar omissões, contradições e obscuridades da decisão) propostos contra as condenações.

Para evitar outras críticas, os ministros do STF marcaram para a manhã da próxima quarta uma sessão para tratar de outros assuntos. Na pauta estão exatamente os recursos de Donadon e Tatico. Com o julgamento, eles poderão cumprir as penas já a partir da semana que vem. Tatico foi condenado a sete anos de prisão, em regime semiaberto, pelos crimes de sonegação e apropriação indébita de contribuição previdenciária. Donadon foi condenado a 13 anos de prisão por desviar verbas públicas.(Folha de São Paulo)


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sábado, 13 de outubro de 2012

Hélio Bicudo(PT): "José Dirceu me disse: Bolsa Família são mais de 40 mi...

Não Podemo Se Entregá Pros Home - Osvaldir e Carlos Magrão

VELHA GAITA OSVALDIR E MAGRÃO 1994 ARQUIVO GALPÃO mpeg2video

Oswaldir e Carlos Magrão - Lago Verde Azul (vídeo foto)

Heloísa Helena anuncia saída do nanico PSOL: "O Partido obrigou-me a defender o aborto"

A fundadora do PSOL vai deixar o próprio Partido no primeiro semestre de 2013. A ex-senadora Heloísa Helena só espera Marina Silva dar o sinal verde para a criação de uma legenda: 'Pretendo generosamente ajudá-la'.

. O seu partido cresceu tanto a ponto de Heloísa perder as rédeas, diante das correntes diversas nas hostes. 'As centelhas que o PSOL criou foram grandes', desabafa, e complementa com uma ironia sem medo de tiro no pé: 'Todo partido tem malandros', insinuando nisso a sua sigla.

De palavra

Heloísa lembra que o PSOL é totalmente diferente do que criou e justifica a iminente saída: 'Não tenho relação mística com os partidos, perdi isso com o PT. Chegram a me obrigar a defender o aborto".


REGIÃO HIDROGRÁFICA DO RIO URUGUAI - PROJETO PLANALTO VIVO

Cenair Maicá - Fandango na Fronteira

Os marginais do poder

13 de outubro de 2012
MARCO ANTONIO VILLA - HISTORIADOR. É PROFESSOR DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS - O Estado de S.Paulo


Vivemos um tempo curioso, estranho. A refundação da República está ocorrendo e poucos se estão dando conta deste momento histórico. Momento histórico, sim. O Supremo Tribunal Federal (STF), simplesmente observando e cumprindo os dispositivos legais, está recolocando a República de pé. Mariana - símbolo da República Francesa e de tantas outras, e que orna nossos edifícios públicos, assim como nossas moedas - havia sido esquecida, desprezada. No célebre quadro de Eugène Delacroix, é ela que guia o povo rumo à conquista da liberdade. No Brasil, Mariana acabou se perdendo nos meandros da corrupção. Viu, desiludida, que estava até perdendo espaço na simbologia republicana, sendo substituída pela mala - a mala recheada de dinheiro furtado do erário.

Na condenação dos mensaleiros e da liderança petista, os votos dos ministros do STF têm a importância dos escritos dos propagandistas da República. Fica a impressão de que Silva Jardim, Saldanha Marinho, Júlio Ribeiro, Euclides da Cunha, Quintino Bocayuva, entre tantos outros, estão de volta. Como se o Manifesto Republicano de dezembro de 1870 estivesse sendo reescrito, ampliado e devidamente atualizado. Mas tudo de forma tranquila, sem exaltação ou grandes reuniões.


O ministro Celso de Mello, decano do STF, foi muito feliz quando considerou os mensaleiros marginais do poder. São marginais do poder, sim. Como disse o mesmo ministro, "estamos tratando de macrodelinquência governamental, da utilização abusiva, criminosa, do aparato governamental ou do aparato partidário por seus próprios dirigentes". E foi completado pelo presidente Carlos Ayres Brito, que definiu a ação do PT como "um projeto de poder quadrienalmente quadruplicado. Projeto de poder de continuísmo seco, raso. Golpe, portanto". Foram palavras duras, mas precisas. Apontaram com crueza o significado destrutivo da estratégia de um partido que desejava tomar para si o aparelho de Estado de forma golpista, não pelas armas, mas usando o Tesouro como instrumento de convencimento, trocando as balas assassinas pelo dinheiro sujo.


A condenação por corrupção ativa da liderança petista - e por nove vezes - representaria, em qualquer país democrático, uma espécie de dobre de finados. Não há no Ocidente, na História recente, nenhum partido que tenha sido atingido tão duramente como foi o PT. O núcleo do partido foi considerado golpista, líder de "uma grande organização criminosa que se posiciona à sombra do poder", nas palavras do decano. E foi severamente condenado pelos ministros.


Mas, como se nada tivesse acontecido, como se o PT tivesse sido absolvido de todas as imputações, a presidente Dilma Rousseff, na quarta-feira, deslocou-se de Brasília a São Paulo, no horário do expediente, para, durante quatro horas, se reunir com Luiz Inácio Lula da Silva, simples cidadão e sem nenhum cargo partidário, tratando das eleições municipais. O leitor não leu mal. É isso mesmo: durante o horário de trabalho, com toda a estrutura da Presidência da República, ela veio a São Paulo ouvir piedosamente o oráculo de São Bernardo do Campo. É inacreditável, além de uma cruel ironia, diante das condenações pelo STF do núcleo duro do partido da presidente. Foi uma gigantesca demonstração de desprezo pela decisão da Suprema Corte. E ainda dizem que Dilma é mais "institucional" que Lula...


Com o tempo vão ficando mais nítidas as razões do ex-presidente para pressionar o STF a fim de que não corresse o julgamento. Afinal, ele sabia de todas as tratativas, conhecia detalhadamente o processo de mais de 50 mil páginas sem ter lido uma sequer. Conhecia porque foi o principal beneficiário de todas aquelas ações. E isso é rotineiramente esquecido. Afinal, o projeto continuísta de poder era para quem permanecer à frente do governo? A "sofisticada organização criminosa", nas palavras de Roberto Gurgel, o procurador-geral da República, foi criada para beneficiar qual presidente? Na reunião realizada em Brasília, em 2002, que levou à "compra" do Partido Liberal por R$ 10 milhões, Lula não estava presente? Estava. E quando disse - especialmente quando saiu da Presidência - que não existiu o mensalão, que tudo era uma farsa? E agora, com as decisões e condenações do STF, quem está mentindo? Lula considera o STF farsante? Quem é o farsante, ele ou os ministros da Suprema Corte?


Como bem apontou o ministro Joaquim Barbosa, relator do processo, o desprezo pelos valores republicanos chegou a tal ponto que ocorreram reuniões clandestinas no Palácio do Planalto. Isso mesmo, reuniões clandestinas. Desde que foi proclamada a República, passando pelas sedes do Executivo nacional no Rio de Janeiro (o Palácio do Itamaraty até 1897 e, depois, o Palácio do Catete até 1960), nunca na História deste país, como gosta de dizer o ex-presidente Lula, foram realizadas na sede do governo reuniões desse jaez, por aqueles que entendiam (e entendem) a política motivados "por práticas criminosas perpetradas à sombra do poder", nas felizes, oportunas e tristemente corretas palavras de Celso de Mello.


A presidente da República deveria dar alguma declaração sobre as condenações. Não dá para fingir que nada aconteceu. Afinal, são líderes do seu partido. José Dirceu, o "chefe da quadrilha", segundo Roberto Gurgel, quando transferiu a chefia da Casa Civil para ela, em 2005, chamou-a de "companheira de armas". Mas o silêncio ensurdecedor de Dilma é até compreensível. Faz parte da "ética" petista.


Triste é a omissão da oposição. Teme usar o mensalão na campanha eleitoral. Não consegue associar corrupção ao agravamento das condições de miséria da população mais pobre, como fez o ministro Luiz Fux num de seus votos. É oposição?

El Magnifico

Em seu livro El Magnifico, Juan Vivés, garante que o presidente de Cuba, Raúl Castro (no detalhe), é homossexual.

Mercedita - Os Serranos

João de Almeida Neto - Tango Do meretricio

Livro de espião cubano mostra padres da Teologia da Libertação a serviço de Fidel Castro


"El Magnífico - 

Juan Vivés, garante que o presidente de Cuba, Raúl Castro (no detalhe), é homossexual.

Leio um livro que você, caro leitor, nunca lerá: "El Magnífico — 20 Ans au Service Secret de Castro" (Éditions Hugo et Compagnie, Paris, 2005). O autor é Juan Vivés, casado com uma francesa, e que vive em Marselha, desde 1979, ano em que fugiu de Cuba para não ser morto. Tive notícia deste livro por um amigo de Portugal e tentei comprá-lo em duas livrarias francesas onde o encontrei. As duas responderam que não podiam enviá-lo para o Brasil, sem maiores explicações. O gramcismo anda assim tão poderoso por aqui, a ponto de exercer essa censura toda (que, aliás, já conhecemos) e fazê-la chegar aos "companheiros" franceses? Mistério. O fato é que só consegui comprá-lo em um sebo francês. 
 
O autor é um cubano oriundo da alta aristocracia espanhola, que se juntou à rebeldia de Fidel Castro, desempenhou algumas ações revolucionárias de repercussão (que lhe valeram, ainda durante a guerrilha, o cognome de El Magnífico, que é o título do livro), e serviu sob as ordens de Che Guevara. É um livro repetitivo em alguns aspectos: fala, com conhecimento — o autor foi testemunha — das atrocidades de Che Guevara, de sua incompetência administrativa e de como era inimigo de um bom banho. De como Fidel sempre foi uma figura performática, capaz de tirar proveito público de qualquer situação, em Cuba e no exterior. Mas traz notícias novas e fatos interessantes, a partir de como Vivés, apolítico, resolveu combater o ditador Batista e se aliar a Fidel Castro. O motivador foi, diz ele, Benvenutto Cellini (1500-1571), o célebre escultor italiano.
 
A família de Vivés tinha algumas obras de arte raras, trazidas da Europa, entre elas um Cristo de marfim, belíssimo, esculpido por Cellini. A mulher de Batista tentou forçar a compra da escultura, o que ofendeu o pai de Vivés, e acabou por criar uma inimizade que terminou em retaliação por parte do ditador. Entre as revelações do livro a de que o regime de Fulgencio Batista estava se decompondo quando o Granma desembarcou Fidel e seus guerrilheiros em Cuba. Isto fez com que os revolucionários conquistassem os quartéis do Exército praticamente sem combate. Os soldados, como praticamente toda a população cubana, ansiavam por mudanças. Não suportavam mais a corrupção (que desviava seus suprimentos), e os baixos soldos, enquanto os membros do governo roubavam e faziam fortuna. Não houve, ao contrário do alarde feito por Fidel, combates de verdade. A revolução foi quase um passeio.
 
Vivés era sobrinho de Osvaldo Dorticós, presidente cubano indicado por Fidel, que, embora figura decorativa, tinha sua importância. Era também parente de Celia Sanchez, segunda figura do regime comunista da ilha, depois de Fidel. Era, segundo os íntimos do poder, a única pessoa a contrariar Fidel Castro e a discutir com ele, quando discordava. Vitoriosa a revolução, Vivés foi designado para importantes funções, sob disfarce diplomático, todas elas ligadas ao serviço secreto cubano. Delas, o autor esconde mais que mostra, e alega fazê-lo para se resguardar, pois, caso não o fizesse, já teria sido eliminado. O que o salva, diz, são documentos secretíssimos depositados em um banco suíço, e que serão publicados caso seja assassinado.
 
Entre as mais interessantes passagens dessa biografia está a de que o autor foi encarregado, em Cuba, de instruir padres da Teologia da Libertação para trabalharem pelo regime castrista, e passar segredos, obtidos por confissão de fiéis importantes, para os dossiês da inteligência cubana. Como os padres brasileiros desse grupo não saíam de Cuba, é bem provável que fossem dos mais entusiasmados fornecedores de informações para os homens de Vivés. Os figurões que se confessaram com Leonardo Boff e Frei Betto devem pôr as barbas de molho.
 
Outro episódio estranho contado no livro é o de soldados e pilotos americanos aprisionados na guerra do Vietnã terem sido drogados e levados para Cuba onde foram interrogados e provavelmente mortos, sem que ninguém soubesse nos EUA. Vivés conta que ele próprio, que falava inglês correntemente, traduziu depoimentos desses pobres coitados. Também a homossexualidade de Raúl Castro é abordada no livro.
 
Outra revelação importante é sobre a morte do chileno Salvador Allende, em 1973. Como se sabe, todo o corpo de guarda-costas de Allende era constituído de cubanos experimentados. Os principais eram os gêmeos Patricio e Tony de La Guardia. Com a derrubada e morte de Allende, esses cubanos retornaram a Cuba e foram tratados como heróis por Fidel. Vivés não compreendia como tinham saído com vida do Palácio de La Moneda, até que Patrício, num encontro no bar do hotel Habana Libre, já alto, contou-lhe que, por ordem de Fidel, executara Allende que queria se asilar na embaixada sueca. Fidel queria criar (conseguiu) um mito de Allende resistindo até a morte. Morto Allende, os cubanos conseguiram abandonar o palácio antes do assalto final de Pinochet. Aliás, Pinochet só chefiou o exército chileno por indicação de Fidel, que o julgava com tendências comunistas. Vivés havia sido seu cicerone e interlocutor quando visitou Cuba.

Pra não dizer que não falei das flores - Geraldo Vandré (1968)

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

MENSALÃO: Nota do PT que se solidariza com Dirceu — sem, covardemente, dizer isso às claras — é cínica, mentirosa e totalitária

O PT não se emenda.

Não tem jeito.

Vejam o caso dessa reunião do alto comando do partido, em São Paulo.

Começa que teve a participação e, na prática, a condução do criminoso condenado pelo Supremo Tribunal Federal José Dirceu.

Em seguida, que apoiou inteiramente a tese do réu condenado segundo a qual "a melhor resposta" ao julgamento do Supremo — que está enviando para a cadeia ele e outros "cumpanheiros" — é a eleição do ex-ministro da Educação Fernando Haddad prefeito de São Paulo.

Me expliquem o que quer dizer isso!

Quer dizer que a decisão soberana do Supremo — no caso dele, Dirceu, por sonoros 8 votos a 2 em favor da condenação por corrupção ativa — precisa de uma "resposta"?

E por quê?

A decisão foi tomada por algum tribunal de países que Dirceu admira, como a Venezuela em que o coronel Chávez manda na Justiça?

Em que país Dirceu julga que vive? Na Cuba que visita sempre com prazer, e onde recebeu treinamento para uma guerrilha que nunca teve coragem de fazer?

E o que é que teria que ver uma eventual vitória de Haddad em São Paulo com a cadeia onde, se tudo correr bem, o ex-chefe da Casa Civil irá passar larga temporada?

O eleitorado estaria, por acaso, absolvendo os ladravazes do PT?

O sonho dos tucanos paulistas é trazer o mensalão para a campanha de José Serra contra Haddad. Dirceu está fazendo isso por eles.

Mas continuo.

Não bastasse esse bestialógico, o Diretório Nacional do PT, obviamente influenciado por Dirceu, lançou ao final da reunião uma daquelas notas vociferantes, com as tradicionais entrelinhas totalitárias e ameaçadoras de sempre, em que diz, a certa altura:

"Nosso desempenho nas eleições municipais ganha ainda maior significado, quando temos em conta que ele foi obtido em meio a uma intensa campanha, promovida pela oposição de direita e seus aliados na mídia, cujo objetivo explícito é criminalizar o PT.

Não é a primeira, nem será a última vez, que os setores conservadores demonstram sua intolerância; sua falta de vocação democrática; sua hipocrisia, os dois pesos e medidas com que abordam temas como a liberdade de comunicação, o financiamento das campanhas eleitorais, o funcionamento do Judiciário; sua incapacidade de conviver com a organização independente da classe trabalhadora brasileira.

Mas a voz do povo suplantou quem vaticinava a destruição do Partido dos Trabalhadores"

Comento, em seguida, alguns pontos dessa nota agressiva e mentirosa:

1. "Criminalizar o PT"

Quem criminalizou não o PT, mas ex-membros de sua alta cúpula dirigente, não foi "a oposição de direita e seus aliados na mídia", mas o mais alto e respeitável tribunal do país.

Não custa lembrar, uma vez mais, com infinita paciência, que, além de tudo, dos 10 ministros que votaram, 7 estão no Supremo por indicação de governos petistas.

2. A "intolerância" dos "setores conservadores"

O que é a "intolerância" que os "progressistas" e "esquerdistas" do PT — aliados de Collor, Maluf, Sarney e Renan Calheiros — atribuem aos "setores conservadores"?

Onde está a intolerância — esta sim, apanágio do PT desde seu nascedouro?

Por acaso seria aplaudir a decisão do Supremo que a) atestou que existiu o mensalão, até então, para Lula et caterva, "uma farsa"; b) atestou que foi alimentado por dinheiro público; c) comprovou que se destinava a comprar o apoio de deputados no Congresso para o lulalato; d) comprovou, e decidiu de acordo, que Dirceu, pela posição que ocupava, cometeu, em diferentes ocasiões, o crime de corrupção ativa?

Pois então me incluam entre os "conservadores" e "intolerantes".

3. Liberdade de comunicação

Que autoridade tem o PT para falar do assunto? Estão há anos tentando o "controle social da mídia" — que, sabemos desde o tristemente célebre Franklin Martins, é calar a boca da imprensa independente. Nem o ministro petista Paulo Bernardo, das Comunicações, apoiou ou apoia esses delírios, que claramente o partido quer recolocar em debate.

4. Funcionamento do Judiciário

O PT só gosta que o Judiciário funcione quando não é para colocar na cadeia seus figurões.

No que é, afinal, que os "setores conservadores" estão obstaculizando o funcionamento do Judiciário?

Quem, senão Lula, acusou o mensalão — depois de aceita a denúncia do Ministério Público pelo Supremo — de ser uma "farsa"?

5. " Incapacidade de conviver com a organização independente da classe trabalhadora brasileira"

Não me façam rir. Estão falando com maria-vai-com-as-outras Paulinho da Força, que já foi adversário feroz de Lula, aderiu ao lulalato e agora, em São Paulo, resolveu apoiar o tucano José Serra?

Ou da CUT? Aí a piada é maior ainda, já que se trata da velha e conhecida correia de transmissão sindical do partido — o qual, uma vez no poder, vem sucessivamente premiando sindicalistas por sua instalação em postos nos quais estão preparados, principalmente, para embolsar os salários graúdos.

A nota do PT, que se solidariza com Dirceu sem, covardemente, assumir isso, é cínica, mentirosa e de tom totalitário. Também faltou coragem aos lulo-petistas para dizer às claras o que a nota só sugere: sua inconformidade com as decisões democráticas do Supremo.

Fonte. Veja on line

TCU pega Haddad: MEC usou "laranjas" em contrato de R$ 42,6 milhões.

Uma investigação conduzida por auditores do TCU (Tribunal de Contas da União) encontrou indícios de fraude numa licitação aberta na gestão de Fernando Haddad no MEC (Ministério da Educação) para reforçar a área de informática e aumentar a segurança do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). Os auditores acharam indícios de que houve conluio entre empresas participantes da licitação, uso de documentos falsos, pagamentos irregulares e superfaturamento. As conclusões ainda não foram ao plenário do TCU. 

Haddad, que deixou o MEC para ser o candidato do PT a prefeito de São Paulo neste ano, disse várias vezes durante a campanha eleitoral que jamais alguém apontou desvios de natureza ética em sua gestão como ministro. Em entrevista à TV Bandeirantes um dia depois do primeiro turno das eleições, por exemplo, Haddad disse que conduziu o ministério por seis anos "sem nenhum reparo a minha conduta, nem dos meus auxiliares". 

Após o vazamento da prova do Enem em 2009 e outros problemas constatados, o Inep, instituto ligado ao MEC e responsável pelo Enem, defendeu a contratação de um conjunto de empresas para atuar na proteção contra "ataques ou incidentes de segurança". A Folha teve acesso à primeira fase da investigação sigilosa do TCU (Tribunal de Contas da União) sobre essa licitação. O valor dos seis lotes chegou a R$ 42,6 milhões, divididos entre quatro empresas vencedoras: DNA Soluções, Jeta, Monal e Ata. 

Em 2011, após reportagens do jornal "Correio Braziliense" sobre suspeitas de uso de laranjas pelas vencedoras, o MEC chegou a dizer que cancelaria o contrato, o que não ocorreu. Duas das quatro empresas, a DNA e a Ata, receberam R$ 5,7 milhões. Segundo o entendimento dos auditores, há indícios de fraude já na redação do edital de licitação, com suspeita de direcionamento para determinadas marcas de produtos. 

Eles também apontam sobrepreço em algumas das compras. O sobrepreço teria ocorrido porque o Inep, segundo os peritos, não detalhou suficientemente os valores médios de mercado usados como referência para evitar superfaturamento. O texto questiona "especialmente" os itens cuja aquisição ocorreria neste ano. As discrepâncias serão relatadas ao plenário do TCU quando a varredura estiver completa.

Os auditores também viram falha do Inep na análise da documentação apresentada pelos vencedores da licitação. Exemplo: a Monal apresentou atestado falsificado de capacidade técnica. A investigação apontou ainda que era fictícia uma das propostas perdedoras, o que foi confirmado pela empresa Gestão Inteligência, e identificou que a DNA recebeu um repasse extra de R$ 258 mil, embora o contrato proibisse pagamentos adicionais. O TCU pediu explicações ao Inep, mas as respostas foram consideradas "insuficientes".(Folha de São Paulo)

Chega de trololó, José Serra.

A semana encerrou com o PT, derrubado pelo Mensalão, dando provas de golpismo explícito. A alta direção deste partido criminoso, comandado por corruptores ativos, abriu fogo contra o Supremo Tribunal Federal, que julgou os mensaleiros à luz do dia, com transmissão ao vivo para todo país, além de investir contra a Imprensa que nunca deixou o crime ser esquecido. 

Seu poderoso chefão, José Dirceu, incitou, nos bastidores, uma revolta contra a Democracia e o Estado de Direito, desde já acatada pelos sindicatos mensaleiros, a quem Lula distribuiu centenas de milhões, transformando-os nas milícias do PT. Triste espetáculo a convocação enviada por Lula à Dilma, para que abandonasse o governo - em evento fora da agenda e escondido da opinião pública - e viesse ter com ele em São Paulo, onde montaram um balcão de negócios para comprar e vender apoios para o segundo turno das eleições muncipais. Ministérios, diretorias, cargos de confiança e verbas públicas foram distribuídas a aliados de ocasião. 

O PT, depois de dez anos no poder, não mais precisa do Mensalão com dinheiro roubado dos cofres públicos em esquemas com laranjas. Agora ele se dá e viabiliza pela pena presidencial, na forma de portarias e atos administrativos. O PT banalizou a corrupção, sofisticou a distribuição de propinas, oficializou o uso de recursos públicos para alcançar seus fins políticos e partidários. Infelizmente, o Mensalão do PT não será fator decisivo para definir as eleições. Não o foi no auge da crise, quando Lula, em vez de ser cassado, foi reeleito pela inação de uma oposição quer preferiu deixá-lo sangrar. O resultado foi o fortalecimento das práticas sujas do PT e a transformação de Lula em artíficie poderoso que elegeu um poste para Presidente. 

Portanto, fica o alerta. Se a oposição, especialmente em São Paulo, que é o que interessa, seguir a linha antiga de campanha, vai perder a eleição. As primeiras pesquisas já indicaram isso. O que pode mudar o quadro é uma campanha baseada em valores, feita olho no olho com eleitor. Que o PSDB esqueça o marquetinzinho caquético, caduco e derrotado que vem utilizando. Que pare de olhar para pesquisas enlatadas e vá para a rua prescrutar o coração das pessoas. Que faça uma campanha didática, sem medo de manchetes de jornal.  Sem medo de colunistas chapa-branca. Sem medo de editoriais maliciosos.

Ponte, viaduto, trem, metrô, clínica, escola, mutirão da catarata, no fundo, ninguém está nem aí para isso. O debate vira em obras pela pobreza das propostas dos candidatos. O mundo melhor que as pessoas desejam está bem além destas quinquilharias acessórias, oferecidas por todos e não cumpridas por nenhum. Não tenham dúvida que 99% dos paulistanos não querem o kit gay. Não tenham duvida de que a maioria dos paulistanos não querem cotas por cor. Não tenham dúvidas que grande parte dos paulistanos não sabe dos escândalos que o PT está envolvido. É hora de falar abertamente. É hora de falar a verdade. É hora de papo reto e franco. Sem patrulhas, sem medo, sem aceitar a pauta corriqueira das campanhas eleitorais. Chega de trololó, José Serra. Não queremos, mais uma vez, sermos derrotados pela sua teimosia e pela sua arrogância.


A REVOLUÇÃO SILENCIOSA

Diego Casagrande – Jornalista
Porto Alegre, 10/07/2006

Não espere tanques, fuzis e estado de sítio. Não espere campos de concentração e emissoras de rádio, tevês e as redações ocupadas pelos agentes da supressão das liberdades. Não espere tanques nas ruas. Não espere os oficiais do regime com uniformes verdes e estrelinha vermelha circulando nas cidades. Não espere nada diferente do que estamos vendo há pelo menos duas décadas.Não espere porque você não vai encontrar, ao menos por enquanto.

A revolução comunista no Brasil já começou e não tem a face historicamente conhecida. Ela é bem diferente. É hoje silenciosa e sorrateira.

Sua meta é o subdesenvolvimento. Sua meta é que não possamos decolar. Age na degradação dos princípios e do pensar das pessoas. Corrói a valoração do trabalho honesto, da pesquisa e da ordem. Para seus líderes, sociedade onde é preciso ser ordeiro não é democrática.

Para seus pregadores, país onde há mais deveres do que direitos não serve. Tem que ser o contrário para que mais parasitas se nutram do Estado e de suas indenizações. Essa revolução impede as pessoas de sonharem com uma vida econômica melhor, porque quem cresce na vida, quem começa a ter mais, deixa de ser "humano" e passa a ser um capitalista safado e explorador dos outros.

Ter é incompatível com o ser. Esse é o princípio que estamos presenciando. Todos têm de acreditar nesses valores deturpados que só impedem a evolução das pessoas e, por conseqüência, o despertar de um país e de um povo que deveriam estar lá na frente. Vai ser triste ver o uso político-ideológico que as escolas brasileiras farão das disciplinas de filosofia e sociologia, tornadas obrigatórias no ensino médio a partir do ano que vem. A decisão é do ministério da Educação, onde não são poucos os adoradores do regime cubano mantidos com dinheiro público . Quando a norma entrar em vigor, será uma farra para aqueles que sonham com uma sociedade cada vez menos livre, mais estatizada e onde o moderno é circular com a camiseta de um idiota totalitário como Che Guevara.

A constatação que faço é simples. Hoje, mesmo sem essa malfadada determinação governamental - que é óbvio faz parte da revolução silenciosa - as crianças brasileiras já sofrem um bombardeio ideológico diário. Elas vêm sendo submetidas ao lixo pedagógico do socialismo, do mofo, do atraso, que vê no coletivismo econômico a saída para todos os males. E pouco importa que este modelo não tenha produzido uma única nação onde suas práticas melhoraram a vida da maioria da população. Ao contrário, ele sempre descamba para o genocídio ou a pobreza absoluta para quase todos.

No Brasil, são as escolas os principais agentes do serviço sujo. São elas as donas da lavagem cerebral da revolução silenciosa. Há exceções, é claro, que se perdem na bruma dos simpatizantes vermelhos. Perdi a conta de quantas vezes já denunciei nos espaços que ocupo no rádio, tevê e internet, escolas caras de Porto Alegre recebendo freis betos e mantendo professores que ensinam às cabecinhas em formação que o bandido não é o que invade e destrói a produção, e sim o invadido, um facínora que "tem" e é "dono" de algo, enquanto outros nada têm. Como se houvesse relação de causa e efeito.

Recebi de Bagé, interior do Rio Grande do Sul, o livro "Geografia", obrigatório na 5ª série do primeiro grau no Colégio Salesiano Nossa Senhora Auxiliadora. Os autores são Antonio Aparecido e Hugo Montenegro. O Auxiliadora é uma escola tradicional na região, que fica em frente à praça central da cidade e onde muita gente boa se esforça para manter os filhos buscando uma educação de qualidade. Através desse livro, as crianças aprendem que propriedades grandes são de "alguns" e que assentamentos e pequenas propriedades familiares "são de todos". Aprendem que "trabalhar livre, sem patrão" é "benefício de toda a comunidade". Aprendem que assentamentos são "uma forma de organização mais solidária... do que nas grandes propriedades rurais". E também aprendem a ler um enorme texto de... adivinhe quem? João Pedro Stédile, o líder do criminoso MST que há pouco tempo sugeriu o assassinato dos produtores rurais brasileiros. O mesmo líder que incentiva a invasão, destruição e o roubo do que aos outros pertence. Ele relata como funciona o movimento e se embriaga em palavras ao descrever que "meninos e meninas, a nova geração de assentados... formam filas na frente da escola, cantam o hino do Movimento dos Sem-Terra e assistem ao hasteamento da bandeira do MST".

Essa é A revolução silenciosa a que me refiro, que faz um texto lixo dentro de um livro lixo parar na mesa de crianças, cujas consciências em formação deveriam ser respeitadas. Nada mais totalitário. Nada mais antidemocrático. Serviria direitinho em uma escola de inspiração nazi-fascista.

Tristes são as conseqüências. Um grupo de pais está indignado com a escola, mas não consegue se organizar minimamente para protestar e tirar essa porcaria travestida de livro didático do currículo do colégio. Alguns até reclamam, mas muitos que se tocaram da podridão travestida de ensino têm vergonha de serem vistos como diferentes. Eles não são minoria, eles não estão errados, mas sentem-se assim.

A revolução silenciosa avança e o guarda de quarteirão é o medo do que possam pensar deles. O antídoto para a revolução silenciosa? Botar a boca no trombone, alertar, denunciar, fazer pensar, incomodar os agentes da Stazi silenciosa. Não há silêncio que resista ao barulho.