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domingo, 28 de outubro de 2012

Saiba como Ibope e Datafolha manipularam contra Serra os números de SP

-  O maior "erro" do Ibope foi em Manaus. O instituto apontou que Vanessa estava empatada tecnicamente com Artur Neto (PSDB), que havia atingido 36% em todas as outras pesquisas de instituto locais contra 19% da candidata comunista. Pior, disse que Vanessa ganharia no segundo turno com mais de 43% dos votos váidos. Vanessa não cgeou a 20% no primeiro turno. Já Artur, ficou com mais de 40% .

As eleições de hoje em São Paulo poderão fornecer bons elementos para uma análise fria do que papel que jogam os institutos de pesquisa de intenções de votos.

.  O editor está convencido de que institutos como Ibope, Vox Populi e Datafolha, mas mais os dois primeiros, fazem o jogo dos clientes dos governos aos quais prestam serviço ordinariamente.
. O caso de São Paulo é emblemático.

. Ibope e DataFolha revelaram neste sábado que Fernando Haddad, do PT, vencerá por amplíssima margem de votos. Uma enxurrada de votos. A vitória seria devastadora.

. Como é que se compotaram Ibope e Datafolha no primeiro turno  ? As percentagens a seguir, dos tres 
principais candidatos:

Datafolha, dias 18 e 27 de setembro, 3 de outubro (véspera da eleição) e resultado final:
Russoman o – 35/30/25 – 19%
Fernando Haddad, PT – 15/18/19 – 25%
José Serra, PSDB – 21/22/23 – 27%
Ibope – 13, 25, 2 e 6 de outubro (véspera de eleição)
Russomano – 35/34/27 – 22%
Haddad, PT – 15/17/18 – 25%
Serra, PSDB – 19/18/19 – 27%

. Ou seja: meio mês antes da eleição. Russomano estava disparado na frente, enquanto Haddad e Serra disputavam o segundo lugar, mas tecnicamente empatados segundo Datafolha e Ibope, mas mais segundo o Ibope. Ora, sobre a pesquisa do dia 3, quatro dias antes das eleições, Serra não só saiu do empate de 19%, segundo o Ibope, como passou todo mundo e foi a 27%. Cresceu 8 pontos em apenas quatro dias. 

. Um milagre ? É claro que não houve milagre nenhum, mas apenas manipulação de dados. 

. É óbvio que houve manipulação dos dados. Os números do Ibope e do Datafolha foram usados largamente em rádio, TV, jornais e propaganda de rua, influenciando o ânimo dos eleitores e sobretudo dos militantes de cada candidato. E isto costuma decidir eleição muito disputada.

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