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quarta-feira, 30 de maio de 2012
Juiz e promotora pedem autorização do TJ para investigar Ary Vanazzi. Famurs elege Vanazzi presidente nesta quarta-feira.
Ministro do STF sobre pressões de Lula no caso do Mensalão: "Estamos lidando com bandidos"
terça-feira, 29 de maio de 2012
Sem foro privilegiado, Lula será denunciado pelo juiz de plantão.
Réus do mensalão acham que Lula piorou polêmica sobre o julgament
domingo, 27 de maio de 2012
PSDB quer interpelar Lula sobre acusação de Mendes
Agência Estado
"Não há ainda uma definição. Estamos apenas conversando. Mas até amanhã a gente troca ideias sobre qual vai ser o procedimento", informou neste domingo o senador Álvaro Dias (PSDB-PR), classificando de graves as denúncias contra Lula: "O que houve foi uma afronta a duas instituições: o Congresso e o Judiciário."
Conforme Gilmar, num encontro em Brasília, o ex-presidente Lula lhe ofereceu blindagem na CPI do Cachoeira, de maioria governista, em troca de apoio numa suposta operação do PT para adiar o julgamento do mensalão para 2013. O ministro tem relações estreitas com o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO), acusado de envolvimento com a organização do bicheiro.
A proposta teria sido feita no escritório do ex-ministro da Defesa Nelson Jobim, que negou o teor da conversa e disse que o encontro não foi combinado. Lula também negou o diálogo, por meio de sua assessoria. Já Gilmar se disse "perplexo" com a suposta oferta do ex-presidente.
Integrante da CPI, o deputado Fernando Francischini (PSDB-PR) disse ter conversado com o líder no partido na Câmara, Bruno Araújo (PE), que lhe deu aval para defender a convocação de Lula na CPI. Nesta segunda-feira, a bancada tucana na Casa se reúne para fechar uma estratégia para o caso.
"A denúncia é gravíssima: um ex-presidente dizer que manda na CPI e usar isso para chantagear um ministro do Supremo", disse Francischini. "Se é mentira, o Lula tem de vir a público se explicar. É quase impossível um encontro fortuito entre duas autoridades desse porte", acrescentou.
O PT costura com partidos aliados um acordo para a convocação de Perillo e, possivelmente, do governador de Tocantins, Siqueira Campos, outro tucano citado nos grampos da PF. Um depoimento de Agnelo Queiroz (PT-DF) também pode ser aprovado, embora a oposição não tenha votos suficientes, se o embate político acabar paralisando a CPI.
Os bons companheiros
De "caçador de marajás" Fernando Collor transfigurou-se em caçador de jornalistas. Na CPI do Cachoeira seu alvo é Policarpo Jr., da revista Veja, a quem acusa de se associar ao contraventor "para obter informações e lhe prestar favores de toda ordem". Collor calunia, covardemente protegido pela cápsula da imunidade parlamentar. Os áudios das investigações policiais circulam entre políticos e jornalistas - e quase tudo se encontra na internet. Eles atestam que o jornalista não intercambiou favores com Cachoeira. A relação entre os dois era, exclusivamente, de jornalista e fonte - algo, aliás, registrado pelo delegado que conduziu as investigações.
Jornalistas obtêm informações de inúmeras fontes, inclusive de criminosos. Seu dever é publicar as notícias verdadeiras de interesse público. Criminosos passam informações - verdadeiras ou falsas - com a finalidade de atingir inimigos, que muitas vezes também são bandidos. O jornalismo não tem o direito de oferecer nada às fontes, exceto o sigilo, assegurado pela lei. Mas não tem, também, o direito de sonegar ao público notícias relevantes, mesmo que sua divulgação seja do interesse circunstancial de uma facção criminosa.
Os áudios em circulação comprovam que Policarpo Jr. seguiu rigorosamente os critérios da ética jornalística. Informações vazadas por fontes diversas, até mesmo pela quadrilha de Cachoeira, expuseram escândalos reais de corrupção na esfera federal. Dilma Rousseff demitiu ministros com base nessas notícias, atendendo ao interesse público. A revista em que trabalha o jornalista foi a primeira a publicar as notícias sobre a associação criminosa entre Demóstenes Torres e a quadrilha de Cachoeira - uma prova suplementar de que não havia conluio com a fonte. Quando Collor calunia Policarpo Jr., age sob o impulso da mola da vingança: duas décadas depois da renúncia desonrosa, pretende ferir a imprensa que revelou à sociedade a podridão de seu governo.
A vingança, porém, não é tudo. O senador almeja concluir sua reinvenção política inscrevendo-se no sistema de poder do lulopetismo. Na CPI opera como porta-voz de José Dirceu, cujo blog difunde a calúnia contra o jornalista. Às vésperas do julgamento do caso do mensalão, o réu principal, definido pelo procurador-geral da República como "chefe da quadrilha", engaja-se na tentativa de desqualificar a imprensa - e, com ela, as informações que o incriminam.
O mensalão, porém, não é tudo. A sujeição da imprensa ao poder político entrou no radar de Lula justamente após a crise que abalou seu primeiro mandato. Franklin Martins foi alçado à chefia do Ministério das Comunicações para articular a criação de uma imprensa chapa-branca e, paralelamente, erguer o edifício do "controle social da mídia". A sucessão, contudo, representou uma descontinuidade parcial, que se traduziu pelo afastamento de Martins e pela renúncia ao ensaio de cerceamento da imprensa. Dirceu não admitiu a derrota, persistindo numa campanha que encontra eco em correntes do PT e mobiliza jornalistas financiados por empresas estatais. Policarpo Jr. ocupa, no momento, o lugar de alvo casual da artilharia dirigida contra a liberdade de informar.
No jogo da calúnia, um papel instrumental é desempenhado pela revista Carta Capital. A publicação noticiou falsamente que Policarpo Jr. teria feito "200 ligações" telefônicas para Cachoeira. Em princípio, nada haveria de errado nisso, pois a ética nas relações de jornalistas com fontes não pode ser medida pela quantidade de contatos. Entretanto, por si mesmo, o número cumpria a função de arar o terreno da suspeita, preparando a etapa do plantio da acusação, a ser realizado pela palavra sem freios de Collor. Os áudios, entretanto, evidenciaram a magnitude da mentira: o jornalista trocou duas - não 200 - ligações com sua fonte.
A revista não se circunscreveu à mentira factual. Um editorial, assinado por Mino Carta, classificou a suposta "parceria Cachoeira-Policarpo Jr." como "bandidagem em comum". Editoriais de Mino Carta formam um capítulo sombrio do jornalismo brasileiro. Nos anos seguintes ao AI-5, o atual diretor de redação da Carta Capital ocupava o cargo de editor de Veja, a publicação em que hoje trabalha o alvo de suas falsas denúncias. Os editoriais com a sua assinatura eram peças de louvação da ditadura militar e da guerra suja conduzida nos calabouços. Um deles, de 4 de fevereiro de 1970, consagrava-se ao elogio da "eficiência" da Operação Bandeirante (Oban), braço paramilitar do aparelho de inteligência e tortura do regime, cuja atuação "tranquilizava o povo". O material documental está disponível no blog do jornalista Fábio Pannunzio (http://www.pannunzio.com.br/), sob a rubrica Quem foi quem na ditadura.
Na Veja de então, sob a orientação de Carta, trabalhava o editor de Economia Paulo Henrique Amorim. A cooperação entre os cortesãos do regime militar renovou-se, décadas depois, pela adesão de ambos ao lulismo. Hoje Amorim faz de seu blog uma caixa de ressonância da calúnia de Carta dirigida a Policarpo Jr. O fato teria apenas relevância jurídica se o blog não fosse financiado por empresas estatais: nos últimos três anos, tais fontes públicas transferiram bem mais de R$ 1 milhão para a página eletrônica, distribuídos entre a Caixa Econômica Federal (R$ 833 mil), o Banco do Brasil (R$ 147 mil), os Correios (R$ 120 mil) e a Petrobrás (que, violando a Lei da Transparência, se recusa a prestar a informação).
Dilma não deu curso à estratégia de ataque à liberdade de imprensa organizada no segundo mandato de Lula. Mas, como se evidencia pelo patrocínio estatal da calúnia contra Policarpo Jr., a presidente não controla as rédeas de seu governo - ao menos no que concerne aos interesses vitais de Dirceu. A trama dos bons companheiros revela a existência de um governo paralelo, que ninguém elegeu.
* SOCIÓLOGO, É DOUTOR EM GEOGRAFIA HUMANA PELA USP. E-MAIL: DEMETRIO.MAGNOLI@UOL.COM.BR
Governo do PT usa o Banco Central para incendiar o consumismo que endividou as famílias
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Polícia Federal pode ter entrado na Operação Cosa Nostra, São Leopoldo RS
. A Operação Cosa Nostra já realizou busca e apreensão em cinco órgãos da pefeitura, como também em dezenas de casas e escritórios de políicos e empresários envolvidos em malfeitorias denunciadas em dossiê elaborado pelo ex-secretário Marco Antonio Pinheiro e pelo ex-diretor do Hospital Centenário, Carlos Arpini. Uma CPI, assinada por dois vereadores, não prospera na Câmara.
ESCÂNDALO, ABSURDO E DEBOCHE: Lula sugere troca de favores a um ministro do STF e revela como tem pressionado outros membros da corte. Ex-presidente degrada as instituições
Caras e caros, o que vai abaixo é muito grave. Espalhem a informação na rede, debatam, organizem-se em defesa da democracia. O que se vai ler revela uma das mais graves agressões ao estado de direito desde a redemocratização do país.
Luiz Inácio Lula da Silva perdeu completamente a noção de limite, quesito em que nunca foi muito bom. VEJA publica hoje uma reportagem estarrecedora. O ex-presidente iniciou um trabalho direto de pressão contra os ministros do Supremo para livrar a cara dos mensaleiros. Ele nomeou seis dos atuais membros da corte — outros dois foram indicados por Dilma Rousseff. Sendo quem é, parece achar que os integrantes da corte suprema do país lhe devem obediência. Àqueles que estariam fora de sua alçada, tenta constranger com expedientes ainda menos republicanos. E foi o que fez com Gilmar Mendes. A reportagem de Rodrigo Rangel e Otavio Cabral na VEJA desta semana é espantosa!
Lula, acreditem, supondo que Mendes tivesse algo a temer na CPI do Cachoeira, fez algumas insinuações e ofereceu-lhe uma espécie de "proteção" desde que o ministro se comportasse direitinho. Expôs ainda a forma como está abordando os demais ministros. Leiam trecho. Volto em seguida.
(…)
Há um mês, o ministro Gilmar Mendes, do STF, foi convidado para uma conversa com Lula em Brasília. O encontro foi realizado no escritório de advocacia do ex-presidente do STF e ex-ministro da Justiça Nelson Jobim, amigo comum dos dois. Depois de algumas amenidades, Lula foi ao ponto que lhe interessava: "É inconveniente julgar esse processo agora". O argumento do ex-presidente foi que seria mais correto esperar passar as eleições municipais de outubro deste ano e só depois julgar a ação que tanto preocupa o PT, partido que tem o objetivo declarado de conquistar 1.000 prefeituras nas urnas.
Para espíritos mais sensíveis, Lula já teria sido indecoroso simplesmente por sugerir a um ministro do STF o adiamento de julgamento do interesse de seu partido. Mas vá lá. Até aí, estaria tudo dentro do entendimento mais amplo do que seja uma ação republicana. Mas o ex-presidente cruzaria a fina linha que divide um encontro desse tipo entre uma conversa aceitável e um evidente constrangimento. Depois de afirmar que detém o controle político da CPI do Cachoeira, Lula magnanimamente, ofereceu proteção ao ministro Gilmar Mendes, dizendo que ele não teria motivo para preocupação com as investigações. O recado foi decodificado. Se Gilmar aceitasse ajudar os mensaleiros, ele seria blindado na CPI. (…) "Fiquei perplexo com o comportamento e as insinuações despropositadas do presidente Lula", disse Gilmar Mendes a VEJA. O ministro defende a realização do julgamento neste semestre para evi¬tar a prescrição dos crimes.
(…)
Voltei
Interrompo para destacar uma informação importante. Na conversa, Lula insinuou que Mendes manteria relações não-repubicanas com o senador Demóstenes Torres. Quando ouviu do interlocutor um "vá em frente porque você não vai encontrar nada", ficou surpreso. Segue a reportagem de VEJA. Retomo depois:
A certa altura da conversa com Mendes. Lula perguntou: "E a viagem a Berlim?". Ele se referia a boatos de que o ministro e o senador Demóstenes Torres teriam viajado para a Alemanha à custa de Carlos Cachoeira e usado um avião cedido pelo contraventor. Em resposta, o ministro confirmou o encontro com o senador em Berlim, mas disse que pagou de seu bolso todas as suas despesas, tendo como comprovar a origem dos recursos. "Vou a Berlim como você vai a São Bernardo. Minha filha mora lá", disse Gilmar, que, sentindo-se constrangido, desabafou com ex-presidente: "Vá fundo na CPI". O ministro Gilmar relatou o encontro a dois senadores, ao procurador-geral da República e ao advogado-geral da União.
Retomando
Sabem o que é impressionante? A "bomba" que Lula supostamente teria contra Mendes começou a circular nos blogs sujos logo depois. O JEG — a jornalismo financiado pelas estatais — pôs para circular a informação falsa de que Mendes teria viajado às expensas de Cachoeira. Muitos jornalistas sabem que o ex-presidente está na origem de boatos que procuravam associar o ministro ao esquema Cachoeira. Ou por outra: Lula afirma ter o "controle político" da CPI e parece controlar, também, todas as calúnias e difamações que publicadas na esgotosfera. Sigamos.
Lula deixou claro que está investindo em outros ministros da corte. Revelou já ter conversado com Ricardo Lewandowski, revisor do processo do mensalão — só depende dele o início do julgamento — sobre a conveniência de deixar o processo para o ano que vem. Sobre José Antônio Dias Toffoli, foi peremptório e senhorial: "Eu disse ao Toffoli que ele tem de participar do julgamento". Qual a dúvida? O agora ministro já foi advogado do PT e assessor de José Dirceu; sua namorada advoga para um dos acusados. A prudência e o bom senso indicam que se declare impedido. Lula pensa de modo diferente — e o faz como quem tem certeza do voto. Luiz Marinho, prefeito de São Bernardo e um dos porta-vozes informais do chefão do PT, já disse algo mais sério: "Ele não tem o direito de não participar".
A ministra Carmen Lúcia, na imaginação de Lula, ficaria por conta de Sepúlveda Pertence, ex-ministro do STF e atual presidente da Comissão de Ética Pública da Presidência da República: "Vou falar com o Pertence para cuidar dela". Com Joaquim Barbosa, o relator, Lula está bravo. Rotula o ministro de "complexado". Ayres Britto, que vai presidir o julgamento se ele for realizado até novembro, estaria na conta do jurista Celso Antonio Bandeira de Mello, amigo de ambos, que ficaria encarregado de marcar a conversa. Leia mais um trecho da reportagem
(…)
Ayres Britto contou que o relato de Gilmar ajudou-o a entender uma abordagem que Lula lhe fizera uma semana antes, durante um almoço no Palácio da Alvorada, onde estiveram a convite da presidente Dilma Rousseff. Diz o ministro Ayres Britto: "O ex-presidente Lula me perguntou se eu tinha notícias do Bandeirinha e completou dizendo que, "qualquer dia desses, a gente toma um vinho". Confesso que, depois que conversei com o Gilmar, acendeu a luz amarela, mas eu mesmo tratei de apagá-la". Ouvido por VEJA, Jobim confirmou o encontro de Lula e Gilmar em seu escritório em Brasília, mas, como bom político, disse que as partes da conversa que presenciou "foram em tom amigável". VEJA tentou entrevistar Lula a respeito do episódio. Sem sucesso, enviou a seguinte mensagem aos assessores: "Estamos fechando uma matéria sobre o julgamento do mensalão para a edição desta semana. Gostaríamos de saber a versão do ex-presidente Lula sobre o encontro ocorrido em 26 de abril, no escritório do ex-ministro Nelson Jobim, com a presença do anfitrião e do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, no qual Lula fez gestões com Mendes sobre o julgamento do mensalão". Obteve a seguinte frase como resposta: "Quem fala sobre mensalão agora são apenas os ministros do Supremo Tribunal Fe¬deral". Certo. Mas eles têm ouvido muito também sobre o mensalão".
Encerro
É isso aí. Não há um só jornalista de política que ignore essas gestões de Lula, sempre contadas em off. Ele mesmo não tem pejo de passar adiante supostas informações sobre comprometimentos deste ou daquele. Desde o início, estava claro que pretendia usar a CPI como instrumento de vingança contra desafetos — inclusive a imprensa — e como arma para inocentar os mensaleiros.
As informações estarrecedoras da reportagem da VEJA dão conta da degradação institucional a que Lula tenta submeter a República. Como já afirmei aqui, ele exerce, como ex-presidente, um papel muito mais nefasto do que exerceu como presidente. O cargo lhe impunha, por força dos limites legais, certos impedimentos. Livre para agir, certo de que é o senhor de ao menos seis vassalos do Supremo (que estes lhe dêem a resposta com a altivez necessária, pouco impota seu voto), tenta fazer valer a sua vontade junto àqueles que, segundo pensa, lhe devem obrigações. Aos que estariam fora do que supõe ser sua área de mando, tenta aplicar o que pode ser caracterizado como uma variante da chantagem.
Tudo isso para reescrever a história e livrar a cara de larápios. Mas também essa operação foi desmascarada. Por VEJA! Por que não seria assim?
Nem a ditadura militar conseguiu do Supremo Tribunal Federal o que Lula anseia: transformar o tribunal num quintal de recreação de um partido político.
Refém de José Dirceu, Lula constrange um ministro do STF para não julgar Mensalão.
O ex-presidente Lula procurou o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes para tentar adiar o julgamento do mensalão. Em troca da ajuda, Lula ofereceu ao ministro, segundo reportagem da revista "Veja" publicada neste fim de semana, blindagem na CPI que investiga as relações do empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, com políticos e empresários. Mendes confirmou hoje (26) à Folha o encontro com Lula e o teor da conversa revelada pela revista, mas não quis dar detalhes. "Fiquei perplexo com o comportamento e as insinuações despropositadas do presidente Lula", afirmou o ministro. O encontro aconteceu em 26 de abril no escritório de Nelson Jobim, ex-ministro do governo Lula e ex-integrante do Supremo.
VAZAMENTO
Um fato e duas versões: Gilmar e Jobim
Um fato e duas versões. Em "furo" de reportagem, a Revista Veja revela um encontro de Lula com Gilmar Mendes no escritório de Nelson Jobim em Brasília. A conversa foi tenebrosa, pelo que se lê na revista. Indignado com o assédio, Gilmar Mendes, num gesto de coragem, confirmou tudo à revista.
Pois bem, acabo de falar com o anfitrião do encontro, Nelson Jobim, que está neste momento passeando por uma feira em Itaipava, em companhia da mulher Adrienne e de amigos do casal. Jobim confirma o encontro, mas nega seu conteúdo. Eis o resumo do seu relato à Radio do Moreno;
Conteúdo da conversa: ---- Não houve nada disso do que a Veja, segundo me informaram, está publicando. Estou aqui em Itaipava e soube desse conteúdo através de um repórter do Estadão, que me procurou há pouco. Portanto, estou falando sem ter lido a revista. Mas, posso assegurar que, se o conteúdo for mesmo esse, o de que Lula teria pedido a Gilmar para votar no mensalão, não é verdade. Quem tocou no assunto mensalão fui eu, no meio da conversa, fazendo a seguinte pergunta: " Vem cá, essa coisa do mensalão vai ser votada quando?". No mais, a conversa girou sobre assuntos diversos da atualidade."
Razão do encontro: ' ---- Desde que deixei o ministério, o presidente Lula tem me prometido uma visita. Três dias antes, a assessora Clara Ant me ligou dizendo que o presidente Lula iria a Brasília conversar com a presidente Dilma numa quarta-feira e que retornaria no dia seguinte, mas antes queria falar comigo. De pronto, respondi que o encontro poderia ser na minha casa, no meu escritório ou em qualquer outro lugar que o presidente quisesse. Lula optou pelo meu escritório, não só porque tinha prometido conhecê-lo, mas, também, porque fica perto do aeroporto. E assim ocorreu."
Presença do Gilmar --- O Gilmar e eu estamos envolvidos num projeto sobre a Constituição de 88 e temos nos reunidos sistematicamente para tratar do assunto. Por coincidência, o Gilmar estava no meu escritório, quando o presidente Lula apareceu para a visita. Conversaram cerca de uma hora, mas só amenidades. Em nenhum momento, Lula e Gilmar conversaram na cozinha. Aliás, Lula não esteve na cozinha do escritório.
Repercussões do fato --- Agora, não posso controlar as versões, especulações, que a mídia e as pessoas fazem desse encontro. Faz parte do jogo. O que eu posso dizer é que não houve nada disso.
Diante do relato de Jobim, eu, como repórter crédulo, diante de fonte tão idônea, poderia me dar por satisfeito e fazer um texto jornalisticamente convencional, tipo " Jobim nega pressão de Lula" ou, como nós furados gostamos de fazer, com muita satisfação: " Jobim DESMENTE a Veja".
Mas, durante a conversa, eu notei a voz estranha do Jobim. Ele estava cumprindo um rito, um protocolo, um dever de anfitrião de evitar mais constrangimento a si e a outros atores do espetáculo. Os bons repórteres, como os meninos da Veja, Cabral á frente, são uma espécie de Eike Batista às avessas: "Vazou, furou". Com a notícia na rua, o encontro secreto de Jobim, que tinha um proposito, pode ter outro, o de tentativa de coação de juíz ou coisa que valha. Seria coerção? sei lá.
Nelson Jobim, meu velho amigo de guerra, não ia me deixar na mão. Repito, como anfitrião, não poderia confirmar o escândalo. Mas me deu uma pista através de um controvertido depoimento. Inicialmente, me disse que a presença de Gilmar foi mera coincidência, do tipo " ah, eu estava passando por aqui...". Só que o próprio Jobim deixou escapar que o encontro fora marcado com três dias de antecedência. Logo, Gilmar sabia que naquele horário daquela quinta-feira, Jobim estaria recebendo Lula. Então, não foi surpresa nem coincidência coisa nenhuma.
E deixo pra botar no pé, o fim do mistério. Amiga minha, de Diamantino (MT), terra de Gilmar Mendes, a meu pedido, localiza Gilmar. E se atreve a perguntar se era tudo verdade:
---- Claro que é! Eu mesmo confirmei tudo à revista.
sábado, 26 de maio de 2012
Lula ameaça o ministro do STF: "E a viagem a Berlim ?". O ministro encontrou-se com Demóstenes Torres em Berlim.
Gilmar Mendes - Isto é despropositado.
Lula - E a viagem a Berlim ?
Gilmar Mendes - O que tem ? Vou sempre a Berlim. Lá mora minha filha e lá fiz doutorado..
sexta-feira, 25 de maio de 2012
O atraso do país tem nome: Marina Silva.
Que venham os vetos da Dilma. Se a presidente pesar a mão, não tem problema: a democracia derruba no Congresso. Mas acreditamos que, se houver, eles serão a favor do Brasil e não da Marina Silva. Esta ex-brasileira é o símbolo do atraso. Tem sempre uma espada na mão para esfolar quem trabalha e produz. Sua mente é punitiva, quando deveria ser educativa. Sua missão é destruir a imagem do Brasil lá fora. É patrocinada para isso. Não vai conseguir. Vamos continuar te entupindo de comida boa e barata, Marina Silva. Você vai ter que nos engolir!
"LEVANTE POPULAR DA JUVENTUDE"
ESTA MENSAGEM É ESPECIALMENTE PARA AQUELES QUE VIVEM REPETINDO QUE O COMUNISMO JÁ MORREU.
Querem saber como se transforma jovens em guerrilheiros urbanos? Foram estes mesmos jovens que estiveram na frente do Clube Militar cuspindo na cara de idosos (aquele que Tarso Genro, coincidentemente estava passando na hora da manifestação no Rio de Janeiro e que até hoje não explicou o que estava fazendo lá). Foram eles também que estiveram na frente das casas de agentes da repressão e grafitaram ofensas, acusações, sem pensarem que estas pessoas tem famílias.
E UM ALERTA A TODOS VOCÊS QUE ME LEEM NESTE MOMENTO.
Caso você reclame de suas ações, ou que arrume encrenca com algum deles ou mesmo que não sorria enquanto eles estiverem destruindo alguma viatura de polícia, a gangue estará na frente da sua casa no dia seguinte para fazer justiça com as próprias mãos. Preparem-se porque as coisas no Brasil estão seguindo por um caminho bastante perigoso e eles têm o aval do atual governo. Os líderes estão sendo enviados a Cuba para treinamento de guerrilha urbana. Portanto, toda a atenção é pouca, já que estamos à beira de uma guerra civil.
Notem no vídeo, a forma como o interlocutor que começa a chamar o grito de guerra mais devagar e vai acelerando para inflamar os jovens presentes.
http://www.youtube.com/watch?v=QVSB_ZEI95c&feature=player_embedded
Que Deus nos proteja!
Entrem na página deles e conheçam suas atividades
24/05/2012 às 22:49
Lula, ora vejam, deixa claro ser ele o único líder do mundo mundial. E isso é pouco!!!
As palavras fazem sentido, certo? Mesmo quando, na boca de Lula, não fazem o mínimo sentido — em outro sentido, se é que me entendem. Não? Leiam o que informa o Estadão Online. Explico em seguida:
Por Elizabeth Lopes:
Em meio ao acirramento da crise econômica europeia, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva revela preocupação com a ausência de liderança hoje no mundo. "(Barack) Obama (presidente dos EUA) pensa nos americanos, (Angela) Merkel (chanceler alemã) nos alemães, cada um no seu mandato. O mundo não está pensando de forma globalizada", advertiu o petista, em entrevista exclusiva, concedida nesta semana, à documentarista portuguesa Graça Castanheira e reproduzida nesta quinta-feira, 24, no site do jornal português O Público.
Na entrevista, Lula diz que "o pobre do povo grego" está pagando para bancos franceses e alemães e que a Europa não pode destruir a União Europeia. E destacou o fato de os países europeus terem ficado muito na dependência da Alemanha, que teve importância nessa unificação, "mas também foi a grande ganhadora desse mercado porque 70% de suas exportações são para a Europa". Na sua avaliação, a crise da Grécia poderia ter sido resolvida há um ano "com poucos bilhões". E frisou: "Eu gosto de fazer política. Temos de trabalhar para interferir na política mundial."
Lula falou da China, que tem um papel importante, mas não pode viver uma crise, e dos Estados Unidos, que têm um papel igualmente importante, "só não podem é achar que fazem com o dólar o que querem". E alfinetou: "O mundo fica à disposição do tesouro americano. Não é justo que a gente dependa do dólar." Não faltou crítica também ao FMI: "O FMI é muito bom quando a crise é na Bolívia, mas quando a crise é nos EUA, o FMI não vale nada."
Apesar de estar se recuperando do tratamento de combate a um câncer na laringe, Lula diz que não consegue descansar mais do que três dias seguidos: "Faz parte da minha genética, sempre fui habituado a trabalhar." E falou do seu compromisso moral com o continente africano. "Não é possível que o século XXI não seja o século do continente africano e da América Latina."
(…)
Voltei
Se tiverem paciência, leiam o resto. Eu disse que as palavras fazem sentido, certo? Lula estabelece um silogismo muito cultivado num país chamado Lulolândia, de que Lula é monarca, que tem como religião o culto ao deus Lula e como herói nacional um vulto histórico chamado Lula. E que silogismo é esse?
Um líder mundial precisa pensar em todo o mundo.
Obama só pensa nos Estados Unidos.
Logo, Obama não é líder mundial.
Dá para variar.
Um líder mundial precisa pensar em todo o mundo.
Merkel só pensa na Alemanha.
Lobo, Merkel não é líder mundial.
Há a variação que está na raiz de todas as outras possibilidades:
Um líder mundial precisa pensar em todo o mundo.
Lula pensa em todo o mundo.
Logo, Lula é um líder mundial.
Mas ainda não é perfeito porque outros também poderiam se dedicar a esse exercício modesto. Então falta complementar a constatação aí com uma sentença: Lula é o único líder que pensa no mundo inteiro, o que faz dele o único líder verdadeiramente mundial.
Começou como diretor de sindicato. Era pouco.
Atropelou companheiros para presidir o sindicato. Era pouco.
Criou um partido. Era pouco.
Foi eleito presidente da República. Era pouco.
Quer-se agora o único líder mundial. E isso é pouco.
Lula ainda vai depor o Altíssimo.
Na entrevista, ele diz que trabalhar faz parte da sua genética.
Lula não tem culpa se nem todo mundo ter o seu senso de humor.
Editorial da Folha de São Paulo - Greve contra São Paulo
A paralisação dos funcionários do Metrô e de parte da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) parou São Paulo.
Foram 249 km de congestionamento no pior horário, às 10h, um recorde para a manhã. Até então, a maior lentidão eram os 191 km registrados em 4 de novembro de 2004, após fortes chuvas.
Boa parte dos cerca de 4 milhões de usuários do Metrô e dos 850 mil de duas linhas da CPTM foram afetados diretamente, e a população que usa carro ou ônibus, indiretamente, pois perdeu horas no congestionamento causado pela greve.
Sem ter nada a ver com a queda de braço entre as duas companhias e seus trabalhadores, o paulistano pagou caro pela reivindicação salarial da categoria -que tem remuneração bem acima da média.
Segundo o Metrô, os 8.500 metroviários ganham, em média, R$ 4.060 mensais, além de benefícios que vão de auxílio-creche (R$ 334) a vale-refeição (R$ 476).
O salário médio nacional, de acordo com o IBGE, é de R$ 1.650 (dados de 2010). Em São Paulo, em março de 2012, a média dos proventos estava em R$ 1.852.
Não se trata de negar aos metroviários o direito de fazer greve e reivindicar melhores condições de vida e trabalho. Mas, não sendo sua situação profissional nenhum descalabro, as negociações precisam ocorrer dentro de limites estabelecidos, inclusive pela Justiça.
Paralisações no Metrô e na CPTM, como ocorre em outros serviços públicos essenciais, prejudicam antes o cidadão que as empresas e os dirigentes com que os grevistas precisam negociar.
A Justiça do Trabalho bem que tentou evitar os piores transtornos à população. Sindicato e categoria descumpriram, porém, sua determinação de que 100% dos funcionários atuassem nos horários de pico e 85% nos demais períodos.
Assim, uma paralisação que já parecia indefensável tornou-se abusiva. Inebriados talvez com a inflação de salários no setor de serviços, os metroviários pediam aumento de despropositados 20%.
No final da tarde, os grevistas se apressaram a aceitar reajuste de 6,17%, pouco mais que a proposta anterior do Metrô, de 5,71%, e voltaram ao trabalho.
Com sua demonstração de irresponsabilidade e descaso com o público, os grupos ligados à central Conlutas que controlam o sindicato só fazem reforçar a tese de que seu objetivo é mais político que corporativo, neste ano eleitoral.
quinta-feira, 24 de maio de 2012
Comissão do Senado aprova Ficha Limpa para cargos de confiança
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou nesta quarta (23) a Proposta de Emenda à Constituição (PEC), do senador Pedro Taques (PDT-MT), que estende a Ficha Limpa a todos os funcionários públicos em cargos comissionados do país. A proposta irá agora para o plenário do Senado, onde terá que passar por duas votações, logo depois será enviada à Câmara Federal. Aprovada por unanimidade na CCJ, a medida prevê que funcionários que estejam em situação de inelegibilidade por terem sido condenados em processos judiciais, não podem ser contratados pelo poder público em nenhuma esfera de poder, mesmo que ainda caiba recurso. A proposta valerá para os três poderes e para União além de estados e municípios.
Dilma não vai vetar tudo como queriam as ongs estrangeiras inimigas do Brasil, lideradas por Marina Silva.
Quebradeiras e protestos por bônus (ou por votos) no RS, SC e Brasília
A indefinição sobre o bônus para quem pagar em dia o crédito especial a ser regulamentado pela União para atingidos pela seca motivou protestos ontem em Brasília, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. No Ministério da Fazenda, agricultores ligados à Fetraf-Sul quebraram vidros e invadiram o prédio. No Estado, ocorreram manifestações em quatro municípios. O pleito é que a bonificação seja de 50% a fundo perdido, algo semelhante ao que o Conselho Monetário Nacional (CMN) já autorizou para os nordestinos que também sofreram com a estiagem.
Apesar das mobilizações, os agricultores terminaram o dia sem garantias. Hoje haverá uma reunião entre sindicalistas e técnicos da Fazenda, em Brasília.
CLIQUE AQUI para ler toda a reportagem.
Paim dormiu na casa do comparsa preso de Carlinhos Cachoeira. "Mas foi só uma noite", defendeu-se o senador do PT do RS.
-- 1,9 milhão de ecoterroristas a soldo do agronegócio global pedem um veto contra o Brasil.
Sociólogo
CHICO BENTO - VETA TUDIM DONA DIRMA
XX Congresso Nacional debate separatismo do Sul e neocolonialismo interno na América Portuguesa
Segundo o presidente da entidade, o jornalista catarinense Celso Deucher, durante o Congresso também ocorre a Assembléia Geral da entidade (no dia 27 das 9 as 12 horas) que ao chegar nos 20 anos vai remodelar seus estatutos.
Conferência: A nova primavera dos Povos - As 10h15min da manhã acontece o painel de debates "A nova primavera dos povos" coordenado por Gian Pietro Bontempi. O painel vai abordar a grande quantidade de Movimentos separatistas e autonomistas existentes atualmente no mundo, dando ênfase para os maiores Movimentos nos três continentes. O palestrante nascido em Vitório Veneto, Itália, é músico, maestro, escritor e ex deputado Veneto, com vasto conhecimento especialmente dos Movimentos separatistas europeus.
Conferência: A voz do Sul nas pesquisas de opinião - A partir das 11h15min uma outra palestra vai trazer aos presentes um apanhado geral sobre as pesquisas de opinião sobre a proposta de separação do Sul realizadas nos últimos 20 anos. Com o título "A voz do Sul nas pesquisas de Opinião" o professor Emerson Costa Lemes vai analisar os altos e baixos da aprovação ou reprovação desta proposta a partir dos dados colhidos nas diversas pesquisas realizadas por órgãos de comunicação do país e pelo Gesul. Vai apresentar também a importância das pesquisas de opinião, as técnicas para elaboração de pesquisas, como analisar os resultados das pesquisas. Emerson Lemes é contador trabalhista e previdenciarista, especialista em Direito do Trabalho e Direito Previdenciário; Especialista em Cálculos Trabalhistas, Previdenciários e Bancários, Diretor do Sindicato dos Contabilistas de Londrina e Região, Professor de cursos de aperfeiçoamento em Cálculos Trabalhistas e Cálculos Previdenciários, Professor na cadeira de cálculos em Pós-graduações de Direito do Trabalho e Direito Previdenciário, autor da obra Manual dos Cálculos Previdenciários - Benefícios e Revisões (Juruá Editora, 2011, 2ª edição), Co-autor da obra Cálculos Previdenciários (Editora Quartier Latin, 2009, 3ª edição), membro-fundador e vice diretor administrativo-financeiro do Observatório de Gestão Pública de Londrina, membro do Gesul.
Workshop: Multiplicadores de Ideais Libertários - A partir das 13h30min da tarde o Congresso entra em Curso de formação de líderes, até as 16 horas. O workshop Multiplicadores de Ideais Libertários (MIL), será ministrado por Altamir Andrade objetivando qualificar multiplicadores dos Ideais do Movimento O Sul é o Meu País. Os objetivos específicos são demonstrar o mecanismo da comunicação humana com viés semiótico, despertar para a importância do "como falar", conscientizar os MIL para a predominância da expressão corporal nos discursos, revelar o quanto a força do discurso está no argumento persuasivo. O palestrante Altamir Andrade foi eleito pela ONU "Parceiro da Paz e da Sustentabilidade". É jornalista profissional, professor e personal trainer de oratória e instrutor titular dos cursos do Clube de Oratória e Liderança (COL) desde 1987. Empresário das áreas de comunicação e eventos com destacada liderança na maior cidade do estado de Santa Catarina, Joinville, é também instrutor titular de oratória da Ecamp (Campinas, SP). Ambientalista, é fundador e ativista atuante do Instituto de Preservação e Recuperação da Biodiversidade de Joinville e Região – Viva o Cachoeira – IVC, OSCIP que também já conquistou diversos prêmios de editais públicos; É Educador Ambiental Voluntário do Grupo de Trabalho de Educação Ambiental de Santa Catarina.
Conferência: Discriminações contra o Sul - As 16 horas um outro grande palestrante, Celso Orlando Pirmann, apresenta um painel fazendo uma análise geral da situação envolvendo a região Sul e o governo federal, tendo como base os próprios números do IBGE e do governo. Quanto o Sul arrecada e quanto ele recebe de volta será a tônica da palestra que promete surpreender pela robustez dos números que serão apresentados e debatidos com os presentes. Celso Pirmann é formado em Ciências Contábeis pela PUC (Pontifícia Católica do Paraná), possui MBA executivo com ênfase em planejamento estratégico, pela Universidade Castelo Branco, Professor Universitário em nível de especialização, possui trabalhos em GPD (Gerenciamento Pelas Diretrizes) e implantação do BSC (Balanced Scored Card). Atuou na área comercial durante 11 anos em empresas Nacionais e Multinacionais. Consultor Empresarial durante seis anos. Foi Controlador Geral do Município e Secretário de Administração e Fazenda da prefeitura de Jaraguá do Sul. Responsável direto pela elaboração do mapeamento de processos internos, elaboração Planejamento Estratégico da prefeitura e criação do Escritório de Projetos. Foi também um dos idealizadores do PROJARAGUÁ. Atualmente atua também na empresa GESTOR EXPERTISE FOR LEADERS, como consultor empresarial e palestrante.
Conferência: A Educação e o futuro - Uma das maiores preocupações na atualidade é com a qualidade na educação para formar cidadãos. Neste sentido, o conferencista e professor dos mais renomados Ozinil Martins de Souza dá show com sua visão de como deveria ser a educação para que tenhamos um futuro realmente promissor. Durante a sua palestra que começa as 17 horas, Ozinil vai Demonstrar o estado precário da educação no Brasil, comparar as necessidades da velha economia com a nova economia; novas profissões e o que fazer nos próximos 20 anos para nos tornarmos um país competitivo. O professor Ozinil Martins de Souza é pro reitor da Universidade Uniasselvi. Professor dos cursos de especialização no Pós Uniasselvi nas disciplinas de Recursos Humanos. Professor Universitário no Centro Universitário Leonardo da Vinci nas cadeiras de RH dos Cursos de Administração de Empresas, Direito, Design de Moda, Publicidade e Propaganda especialmente das disciplinas de Gestão de Pessoas, Liderança Empresarial, Cultura e Clima Organizacional, Desenvolvimento Organizacional e Empreendedorismo. Membro de vários comitês do Centro Universitário. Tem também experiência de 20 anos como executivo da Souza Cruz S.A., atuando como Profissional de Recursos Humanos e coordenando todos os subsistemas de RH junto às áreas Industrial, Agrícola e Comercial em várias unidades no Brasil e exterior. Foi consultor em Gestão de RH em empresas de médio e grande porte.
Conferência: Neocolonialismo interno - A conferência máster do evento estará a cargo de um convidado muito especial do evento, o professor, escritor e conferencista Jacques Ribemboim de Recife (PE). Com inicio às 20h45min é uma das palestras mais esperadas deste XX Congresso Nacional do Movimento O Sul é o Meu País. Ele vai abordar o tema "Neocolonialismo interno", expondo temas como o fato do modelo de desenvolvimento brasileiro estar fortemente centrado no eixo Rio-São Paulo. Na visão de Jacques esta centralidade econômica determina também uma centralidade política que prejudica as regiões periféricas. Também aborda as relações do tipo Centro-periferia, quando aplicadas intra-muros, isto é, dentro de um mesmo país, pode ser ainda mais danosa em termos de exploração territorial e humana. Segundo Ribemboim, na prática, o modelo faz com que os habitantes da periferia trabalhem mais para consumir menos, em nome do fortalecimento da indústria nacional, que no entanto, concentra-se no Sudeste. O Nordeste, em particular, assim como os estados do Sul, sofrem dos efeitos desta dinâmica inapropriada aos interesses regionais. A palestra mostrará também aspectos práticos e teóricos a este respeito. Jacques Ribemboim é Engenheiro Mecânico, engenheiro de petróleo e economista; Mestre e Doutor em Economia Ambiental, com pós-doutorado em Gerenoble, França; Ex-engenheiro de produção da Petrobras; Ex-assessor especial do Ministro do Meio Ambiente; Ex-membro da Comissão Nacional de População e Desenvolvimento, ligada à Presidência da República; Professor da UFRPE (Universidade Federal Rural de Pernambuco); Professor visitante do Instituto de Estudos Políticos de Grenoble, França; Presidente da ONG Civitate – Recuperando Espaços Urbanos; Autor ou co-autor de 14 obras e dentre seus livros, destaca-se "Nordeste Independente", lançado em 2002. É um dos fundadores do GESNI (Grupo de Estudos Nordeste Independente).
Conferência: Anita Garibaldi - Guerreira da Liberdade - Na manhã de domingo, as 8h30min o congresso reinicia com uma palestra de um dos maiores especialista na história das Revoluções ocorridas no Sul do Brasil, o advogado e historiador Adilcio Cadorin. Em sua palestra ele abordar o nascimento e a vida da grande heroína Sulista Anita Garibaldi, perpassando através dela a chama que continua acesa neste território na luta pela liberdade e autodeterminação. Cadorin é autor de diversas obras sobre a pré-história, a história e as Revoluções do Sul do Brasil. Foi o fundador e principal líder do Movimento O Sul é o meu País, na década de 1990. É um dos mais requisitados conferencistas sobre Anita Garibaldi no Brasil e no exterior.
Nós temos três propostas importantes e precisamos decidir isso nas discussões. Uma delas pretende que o dia do Sul seja o 11 de setembro, data da proclamação da República Farroupilha, a outra, seria o 7 de fevereiro, data da morte do primeiro herói Sulista, Sepé Tiarajú. A última proposta, a qual defendo, é o 4 de agosto, data da morte da nossa maior heroína, Anita Garibaldi, um símbolo que unifica os três estados e que tem tudo haver com a luta por liberdade do povo Sulista. Filha de paranaense e catarinense, tornou-se gigante também em terras do Rio Grande e lá teve seu primeiro filho. É a mais Sulista dos heróis que temos", finaliza Deucher.
Durante o XX Congresso também vão acontecer diversas apresentações artísticas. Dentre os artistas sulistas que devem se apresentar estão o acordeonista João Luiz Oliveira e um show de Ronald Ian Macfergus e sua gaita de fole escocesa, A Invernada Artistica Ilha Xucra e o grupo de folclore polonês Piakowa, além de poetas e contadores de causos e história do Sul.