Governo do PT usa o Banco Central para incendiar o consumismo que endividou as famílias
O governo federal abandona a boa política das metas de inflação, superávit primário e câmbio flutuante.
Tudo em favor da campanha eleitoral.
Para captar votos promove a demanda (consumo).
Deveria promover o investimento na deficiente infraestrutura.
Para manter o apoio ao seu sindicalismo promove a redução da jornada de trabalho (anunciada pelo seu ministro do trabalho).
Deveria promover a produtividade.
Como essas políticas darão maus resultados, continuará a escolher culpados.
Sejam eles os americanos, os europeus, os alemães, os banqueiros, os industriais ou os comerciantes.
Recomendo a leitura do link abaixo, do jornal O Estado de S. Paulo.
Hélio Mazzolli
Causa espanto o fato de o Banco Central (BC), afastando-se de seu papel de guardião da moeda, ter elaborado uma medida para beneficiar exclusivamente um segmento da economia, a indústria automobilística, com a liberação de R$ 18 bilhões dos depósitos compulsórios para que os bancos aumentem a oferta de financiamentos a quem quiser comprar automóveis. Mais espantoso, ainda, é o modo como essa liberação foi feita, às pressas, deixando nítida a disposição da diretoria da instituição de aceitar sem resistência as pressões do Palácio do Planalto por medidas que estimulem o consumo e comprovando, na prática, o abandono dos objetivos de um verdadeiro banco central.
Desde meados do segundo semestre do ano passado, quando a crise europeia passou a afetar mais fortemente a economia brasileira, decisões consideradas precipitadas ou inconsistentes com os dados conjunturais - sobretudo a evolução dos preços, que deveria ser sua preocupação central - vêm mostrando a propensão da diretoria do BC a, abrindo mão de sua autonomia e afastando a instituição de sua missão principal, "colaborar" com o governo.
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