Entrevista de Dilma a Veja despertou os instintos mais selvagens.
A entrevista da Dilma para Veja causou danos tanto lá como cá. Não confundam com toma lá, dá cá. A revista correu para dizer que entrevistou todos os presidentes, dando uma justificativa desnecessária, já que entrevistar quem está na presidência é jornalismo e não partidarismo. O tom da matéria é outra história. A revista perguntou o que queria, a presidente respondeu o que achou melhor, o tom foi civilizado e respeitoso como deve ser a relação entre a maior revista de informação do país e a sua maior autoridade. Dilma reafirmou várias premissas do seu governo que abrem para a imprensa a possibilidade da fiscalização, do controle, da crítica ao descumprimento e do registro da realização. Ponto, parágrafo.
No entanto, é divertido ver a esgotosfera tentando desqualificar a entrevista da "presidenta" à odiosa Veja, símbolo máximo do PIG. Um destes porcos corruptos acaba de publicar que um repórter da revista, que estava entre os que entrevistou a "presidenta", foi grampeado em duzentas ligações para Carlinhos Cachoeira. Obviamente, se algo desabonador existisse contra o profissional, Dilma seria a primeira a vetar a sua presença na entrevista, pois tem pleno conhecimento de tudo o que existe na Operação Monte Carlo. Outra ratazana desenvolve uma tese de que Dilma, na verdade, segundo uma fonte do governo, vem usando a imprensa para se livrar dos corruptos, no que traduz como uma jogada maquiavélica. Na visão deste maluco do megafone, Palocci e Erenice foram fritados pela própria Dilma, sem contar os outros da base aliada. Tudo isso para manter o discurso de que existe o tal PIG, que está envolvido com o crime ou que virou apenas um instrumento da espertíssima e genial Dilma. O que existe por trás de tudo isso? Se estes porcos não puderem atacar a imprensa com racismo, calúnias e campanhas contra a liberdade de expressão, acaba a sua pobre utilidade para a esquerda mensaleira e corrupta que os financia. Então, fiquemos preparados. Vem muita lama por aí.
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