Preocupação em alta – Cresce na mesma proporção da crise econômica o descrédito do governo da neopetista Dilma Vana Rousseff, apresentada ao eleitorado, em 2010, como a garantia de continuidade, a "gerentona" do messiânico e fugitivo Lula.
Sem saber como fazer com a herança maldita recebida do antecessor, Dilma tem enfrentado um cenário econômico preocupante que é diariamente atropelado pela inflação, cada vez mais resistente. Dona da última palavra em termos de medidas adotadas pelo governo, Dilma tem perdido todas as batalhas contra o mais temido fantasma da economia.
Há muito sem investir em setores primários, como a infraestrutura, o governo do PT agora se vê diante de uma situação inusitada. O crescimento da economia no primeiro trimestre do ano, como em períodos anteriores, foi pífio; o Banco Central subiu a taxa básica de juro para combater a inflação e a cotação do dólar está em curva ascendente.
Nesta sexta-feira (31), depois do feriado de Corpus Christi, a moeda norte-americana abriu os negócios cotada a R$ 2,128. Essa alta do dólar de certa forma ajudaria as exportações, não fosse o apagão de infraestrutura. No contraponto, a valorização da moeda ianque atrapalha no combate à inflação.
Como se fosse pouco, Dilma Rousseff não sabe como lidar com a base aliada no Congresso Nacional, a maior de todos os tempos, tropeçando na aprovação de medidas que deveriam ter sido tomadas há alguns anos, mas pela incompetência do governo chegam ao parlamento no afogadilho.
Essa conjunção maquiavélica de fatores constrói um cenário que pode fazer a presidente Dilma Rousseff ser vítima de si mesma na tentativa de reeleição.
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