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sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Jovem que ajudou a salvar vítimas de incêndio apresenta melhora

Guilherme Ferreira, que mora em Chapecó, foi transferido na quarta (30).
Ele está fazendo fisioterapia e deve ter alta no sábado (2) ou domingo (3).

Joana Caldas
Guilherme (à esquerda) tenta quebrar parede com marreta (Foto: Reprodução/TV Globo)
Guilherme (à esquerda) tenta quebrar parede commarreta (Foto: Reprodução/TV Globo)

O jovem Guilherme Ferreira, que ajudou vítimas do incêndio de Santa Maria, foi transferido do Centro de Terapia Intensiva (CTI) para um quarto do Hospital das Clínicas em Porto Alegre na quarta-feira (30). De acordo com a prima dele, Nataly Bernardi, desde quarta (30) ele está fazendo fisioterapia e deve ter alta no sábado (2) ou domingo (3). Guilherme Ferreira nasceu em Nonoai, no Rio Grande do Sul, mas mora desde os 11 anos em Chapecó, no Oeste de Santa Catarina.
  O estudante do último semestre do curso de zootecnia da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) ajudou a derrubar a parede da boate Kiss a marretadas, para tentar salvar pessoas durante o incêndio da madrugada de domingo (27). O padrinho, Gilmar Bernardi, contou que o jovem ligou para a família logo após ajudar no desmanche da estrutura. Ele informou o que houve e disse que conseguiu se salvar sem ferimentos e estava bem. Ao longo do dia, Guilherme se comunicou com os familiares. O padrinho falou que o rapaz começou a se sentir mal pela manhã. Por volta das 15h, fez o último contato com os pais e, em seguida, foi entubado e encaminhado para o Centro de Terapia Intensiva. Depois, precisou ser removido para a capital do estado gaúcho.
Ele está sendo acompanhado pelos pais, que moram em Chapecó. Segundo a prima, uma irmã de Guilherme também estava em Porto Alegre, mas voltou para a cidade do Oeste catarinense na quarta (30). Os familiares viajaram para o Rio Grande do Sul logo após saberem do incêndio e, quando chegaram, passaram a acompanhar Guilherme no hospital. 
O incêndio em Santa Maria começou por volta da 2h30 de domingo (27), durante a apresentação de uma banda que utilizou sinalizadores para uma espécie de show pirotécnico. O acidente deixou mais de 230 mortos, entre eles, quatro catarinenses.


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