A Igreja Católica está decadente ou em extinção?
Do jornalista Reinaldo Azevedo - Essa é uma das grandes besteiras que muitos sustentam por aí. De fato, há uma perda importante de fiéis na Europa, onde se encontram hoje apenas 25% dos católicos do mundo. Na América Latina, eles são 42%, e os demais se espalham por América do Norte, Ásia e África — nesses dois continentes, a religião está em expansão, a despeito de todas as dificuldades. Note-se que o cristianismo — e, pois, também o catolicismo — é proibido em boa parte dos países islâmicos, e a conversão pode ser punida com a morte, como é o caso do Irã, do “companheiro” Mahamoud Ahmadinejad. Enquanto se erguem mesquitas no Ocidente, armam-se as forcas nos países islâmicos para os cristãos. Daqui a pouco, volto ao tema da “cristofobia”. Uma igreja em extinção? Vocês se deram conta de que, se fosse uma empresa de educação, essa instituição que apontam como decadente, retrógrada, apegada ao passado, seria a maior do mundo por conta de suas escolas e universidades? Vocês se deram conta de que, se fosse uma empresa de saúde, a Igreja seria a maior do mundo por conta de seus hospitais? Vocês se deram conta de que, se fosse uma ONG a defender os mais pobres, a Igreja seria a maior do mundo por conta de centenas de entidades voltadas para o trabalho social? E mais não faz porque, em alguns países da Ásia e em muitos países da África, os católicos — mais amplamente, os cristãos — são implacavelmente perseguidos. O cristianismo, diga-se, é hoje a religião mais perseguida do mundo, e as várias correntes do extremismo islâmico são os seus algozes.
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