A juíza da 2ª Vara do Júri de Porto Alegre, Elaine Maria Canto da Fonseca, e sua família, estão juradas de morte e vivem sob proteção nas 24 horas do dia. Uma das suspeitas é de que as ameaças partam de policiais militares da Brigada Militar, que vasculharam dados pessoais da juíza no sistema de consultas integradas, um grande banco de dados da área da Segurança Pública que armazena informações pessoais de todos os gaúchos. As ameaças à integridade de Elaine, na forma de ligações anônimas que apresentavam informações detalhadas sobre seus hábitos e os de seus familiares, se intensificaram a partir de fevereiro. Em março, os criminosos exigiam que todos os pedidos de relaxamento de prisão formalizados à 2ª Vara do Júri em um período de 10 dias fossem deferidos pela magistrada. Com isso, buscavam a liberação de uma ou mais pessoas sem que os beneficiados fossem identificados, já que outros suspeitos também seriam soltos naquele período. A magistrada se afastou da função naquele período e todos os pedidos foram analisados por outro juiz. Cada vez mais surgem informações de que a Brigada Militar gaúcha está minada pela criminalidade com formação de quadrilhas e grupos de extermínio. * Clipping www.videversus.com.br
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