O Equador de hoje poderá ser o Brasil de amanhã
Equador em estado de sítio
O governo populista Equatoriano decretou nesta quinta estado de exceção em todo o território nacional e delegou para as Forças Armadas a segurança interna e externa do país.
O secretário jurídico da Presidência equatoriana, Alexis Mera, disse em entrevista coletiva do palácio de governo que está determinado o "estado de exceção por uma semana" e que, nesse período, as forças militares assumirão o controle da segurança.
Dezenas de policiais tomaram vários regimentos nas três principais cidades do país - Quito, Guayaquil e Cuenca -, um dia depois de a maioria governista ter aprovado uma lei que regulará o serviço público e retirará seus benefícios.
Paralelamente, cerca de 150 membros da Força Aérea Equatoriana (FAE) invadiram a pista do aeroporto internacional de Quito, obrigando as autoridades de aviação civil a suspender as operações.
Apoiado numa muleta pelo fato de que foi submetido há pouco a uma operação no joelho, o presidente conseguiu sair do quartel usando uma máscara de proteção e ajudado por seguranças depois da explosão de várias bombas de gás lacrimogêneo, segundo um jornalista da AFP no local.
Após deixar o regimento, Correa retirou a máscara e foi levado para o Hospital da Polícia logo ao lado, onde entrou de maca apresentando sinais de asfixia pelo gás lacrimogêneo.
A américa bolivariana hipotecou solidariedade ao tiranete Rafael Correa. Os presidentes populistas da América do Sul, Evo Morales da Bolivia, Cristina Kirschner da Argentina, Lula do Brasil, Hugo Chvez da Venezuela, Lugo do Paraguay e Mujica do Uruguay, se declaram solidários a Rafael Corea e ofereceram apoio ao tirano. Enquanto que o Perú precisou fechar as fronteiras, isolando o tirano.
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