Total de visualizações de página

sábado, 23 de novembro de 2013

Alemão da Siemens nega denúncias contra tucanos de SP. Caso pode ter sido armação do governo Dilma e do PT.

José Eduardo Cardozo admite ter entregado à Polícia Federal texto que acusa quatro secretários tucanos de ligação com o cartel do metrô. CLIQUE AQUI para ler Reinaldo Azevedo, para quem o ministro tem que se demitir, porque forjou provas que não existem.

O ex-executivo da Siemens, Everton Rheinheimer, entrou em contradição e agora nega ser o autor das denúncias que cita propina a políticos ligados aos governos tucanos em São Paulo, implicando os governadores Mário Covas, Serra e Alckmin diretamente no cartel de trens, segundo informa neste sábado o site www.brasil247.com.br, que desde o início do atual episódio compra e vende a posição do governo e do PT contra o PSDB. Os tucanos paulistas reagiram duramente na sexta, avisaram que processarão o alemão e mostraram uma carta em que ele pede ao governo uma vaga na diretoria da Vale em troca da delação. O desmentido de Rheinheimer compromete o PT, o ministro da Justiça e o presidente do Cade, que teriam produzido a armação toda. Leia mais sobre os desmentidos:

A Polícia Federal recebeu do gabinete do ministro da Justiça Eduardo Cardozo o documento que teria sido assinado pelo ex-executivo. Até esta quinta-feira, a informação divulgada pelo governo e pelo PT era de que a denúncia tinha sido entregue ao Cade pelo deputado do PT, Simão Pedro, mas isto era mentira, segundo reconheceu ontem o ministrro, que disse que foi ele quem entregou tudo ao seu subordinado do Cade. Rheinheimer teria feito acordo com o Cade de delação premiada. Agora ele nega tudo. 

. O presidente do Cade, o ministro, o deputado do PT, o alemão - todos mentiram. Ninguém sabe quem investigará e punirá os mentirosos, já que a PF também é subordinada ao ministro. 

. No relatório enviado no dia 17 de abril ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), Rheinheimer disse que o hoje secretário da Casa Civil do governo Alckmin, deputado licenciado Edson Aparecido (PSDB), foi apontado pelo lobista Arthur Teixeira como recebedor de propina das multinacionais suspeitas de participar do cartel de trens na capital paulista entre 1998 e 2008. O deputado Arnaldo Jardim (PPS), ligado aos tucanos paulistas, também é citado como beneficiário.

. Mas em nota divulgada nesta sexta-feira, o ex-diretor da multinacional alemã volta atrás.

. "Vejo-me na obrigação de esclarecer que os documentos devassados e as informações publicadas como se fossem de minha autoria foram distorcidos e não condizem com a realidade", diz. Ele acrescenta que não será "suscetível a eventuais pressões ou discussões políticas paralelas à apuração da verdade".

CLIQUE AQUI para ler reportagem da revista IstoÉ de hoje, que conta a história que agora é negada por Rheinheimer.

Nenhum comentário:

Postar um comentário