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quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Dilma peita Obama, mas não enfrenta Lupi.

Presidente do PDT, Carlos Lupi, e ministro Manoel Dias (Trabalho) na convenção do partido em Luziânzia (GO)
Lupi com o ministro Maneca das ONGs: mais poderoso que Obama.
Em tom de ameaça, o PDT decidiu não indicar nenhum nome para o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) ou qualquer outra pasta até o fim da gestão Dilma Rousseff, caso o ministro Manoel Dias deixe o cargo. A posição está fechada, embora a legenda tenha delegado a Dias a decisão de seu futuro no governo.
"Não vemos a possibilidade da presidente (Dilma) pedir esse cargo, mas se o ministro resolver renunciar, uma coisa vocês podem anotar: não existe a menor possibilidade de o PDT indicar outro nome para esse ministério, nem nenhum outro. Isso já é ponto decidido.", afirmou o anfitrião da reunião de hoje, o líder do PDT na Câmara, André Figueiredo (CE). Segundo ele, a sigla entende o "momento extremamente angustiante que passa a figura do ministro", mas ressaltou que a renúncia ao cargo está sob avaliação.
Figueiredo disse ainda que Manoel Dias está "obstinado" a fazer o pente-fino no MTE. "Ele quer deixar isso como legado. Se ele conseguir isso em 15, 20 dias. Não é que ele vai sair. Vai deixar isso de missão cumprida", explicou.
As bancadas do partido na Câmara e no Senado passaram cerca de uma hora e meia com o ministro do Trabalho e o presidente da legenda, Carlos Lupi, ex-ministro da Pasta. Lupi deixou o comando do MTE em 2011, em meio a denúncias semelhantes às atuais, mas reiterou a confiança do partido em Dias e disse achar "remotíssima" a possibilidade de o partido substituí-lo. Em defesa ao atual ministro, Lupi disse que ele "foi pego para Cristo" pela imprensa, e nesse caso, "tem que apanhar até acabar". (Estadão)

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