Leoncio Corrêa |
Uma grande manifestação que aconteceu em Brasília teve, além de sinais exteriores de opulência, como banners, bandeirolas e balões com os materiais mais caros do mercado, organizadores de "marcha" de sindicalistas, Recrutaram milhares de pessoas na periferia do DF para fazer número, em troca de lanches, boné, camiseta e cachê de R$ 70,00. Estima-se que a "marcha" de mais de 40 mil participantes custou pelo menos R$ 3,2 milhões de reais.
Quem paga
Há em Brasília escritórios que oferecem "manifestantes profissionais", pagos com dinheiro do imposto sindical e de convênios do governo. Uma centena de ônibus utilizados no transporte dos "manifestantes", entre a periferia do DF e Brasília, custou entre R$ 600 e R$ 900 cada. Custou ao menos R$ 140 cada um dos dois mil banners em material sintético, pendurados em postes de Brasília pelas centrais sindicais.
Tudo é falso neste País
Trocando em miúdos,fazer número estamos num país não confiável. Tudo é manipulado. Faz-se uma farsa que só o voto não consegue participar. Em comícios, paga-se para centenas de pessoas da periferia fazer número. O candidato para mostrar força (que não tem) paga lanche (escondido dentro do ônibus) e dá 40, 50 reais, ou mais, para cada um dos "cabos eleitorais" carregarem faixas, banners e gritar o nome do "dito cujo".
Só que nada disso adianta, pois na hora do voto é diferente mas, infelizmente ainda tem os que conseguem comprar até o voto. Tem quem compra até com "bolsa família.
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