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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
Sumiu o inquérito da “Operação Rodin” que envolve o governo do petista Olívio Dutra
Um pouco antes do Natal, no dia 21 de dezembro, o Ministério Público Estadual do Rio Grande do Sul reclamou ao juiz da 4ª Vara da Fazenda Pública, Porto Alegre, exigindo a localização ou recomposição dos sete volumes do Inquérito Civil no 253.04, que sumiram do processo 001.1.07.0307674-8, que já tem 1762 páginas. A petição foi assinada pelo promotor André Felipe de Camargo Alves. O processo foi aberto no dia 26 de dezembro de 2007 contra o presidente do Detran no governo Olívio Dutra, do PT, Mauri Cruz, que nos últimos anos tem se dedicado a representar os interesses do Fórum Social Mundial. Ele é o réu principal, mas não é o único. As acusações do Ministério Público na ação civil pública revelam uma espécie de Operação Rodin no governo Olívio Dutra, mas a imprensa não tem acompanhado o caso, que segundo os promotores é "bem escabroso". O petista Mauri Cruz está com seus bens bloqueados, inclusive seu carro Meriva vermelho, 2007, placas INX7095, para garantir possíveis indenizações ao Detran. No dia 8 de janeiro, o juiz Fernando Carlos Tomasi Diniz, titular da 4ª Vara da Fazenda Pública, em Porto Alegre, fulminou todas as alegações de nulidades levantadas pelos advogados dos réus da "Operação Rodin" do governo Olívio Dutra, inclusive do então presidente do Detran, Mauri Cruz e do diretor Administrativo e Financeiro, Flávio Maia. O processo 001.1.07.0307674-8 já dura cinco anos e caminha a passos de tartaruga. Até os autos do inquérito civil feito pelo Ministério Público Estadual sumiram da ação e terão que ser refeitos. A "Operação Rodin" do governo Olívio Dutra pode ser assim recapitulada, segundo histórico refeito pelo promotor André Felipe de Camargo Alves no dia 21 de dezembro do ano passado, conforme suas próprias palavras: "Os réus são Mauri Cruz, Flávio Maia, Nazareno Neto, Stanislau Afonso, Liane Born, Eduardo Araújo Junqueira Reis, João Silva Dias, Instituto de Mobilidade Sustentável – Ruaviva e Cidade Viva. Todos são acusados de improbidade administrativa. Na época, os réus contrataram sem licitação o Ruaviva, dirigido por petistas, que terceirizavam tudo para empresas das quais os dirigentes do instituto eram sócios, apresentando notas frias para atestar serviços não prestados e pagos até antecipadamente.Havia favorecimento doloso. Eram todos do mesmo partido, o PT. Sob a fachada do Instituto Ruaviva, o que aconteceu foi a contratação indireta, pelo Detran, dos demandados Eduardo Araújo Junqueira Reis, Ciduade Viva e seus sóicios Liana Boirn, João Dias e Nazareno Afonso, todos do PT, como os dirigentes do Detran".
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