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domingo, 27 de janeiro de 2013

Depois de 111 dias de greve, enfrentando o intransigente governo Dilma, aulas na UFSM entraram janeiro adentro. Isto explica a quantidade de jovens na cidade, numa época em que ninguém fica em Santa Maria


Nesta época do ano, Santa Maria,não costuma ter muitos jovens da classe média fazendo vida noturna, porque a maior parte dos estudantes já terminou o ano letivo, já prestou vestibular na imponente UFSM (26 mil estudantes) e voltou para suas casas em outras cidades, Estados e Países, ou simplesmente foi para a praia.

. Desta vez foi diferente, o que explica a grande quantidade de universitários e estudantes no interior da boite Kiss, participando de um evento formatado pelos centros acadêmicos.  

.  Acontece que os alunos da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), no Rio Grande do Sul, voltaram às aulas no dia 17 de agosto, depois da mais longa greve realizada na cidade. Eles estavam parados desde o dia 29 de maio, quando os professores começaram a greve que durou 111 dias.

. A greve demorou todo esse tempo, obrigando a reposição das aulas em pleno verão, porque o governo da presidente Dilma Roussef foi intransigente e derrotou amplamente os professores e estudantes grevistas, obrigando-os a abrir mão do plano de carreira e das demandas por melhores salários. O reitor Felipe Muller, sempre alinhado com o governo, manteve a ordem unida até o final.

- Faltavam seis semanas de aula quando a paralisação começou. A previsão é que o fim do ano letivo se estenda até fevereiro de 2013. A categoria reivindica um plano de reestruturação da carreira docente, que teria sido prometido pelo governo federal para março deste ano. Entre as reivindicações está uma carreira mais curta, com 13 níveis remuneratórios (atualmente são 17), variação de 5% entre os níveis e um salário mínimo para a carreira de 2.329,35 reais referente a 20 horas semanais de trabalho (atualmente esse valor é de 1.597,92 reais). Os professores pedem também melhores condições de trabalho e infraestrutura.

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