Quando, em qualquer assembléia - pública ou particular - registra-se empate numa votação, o que desempata a contagem é o chamado voto de Minerva. Por que esse nome?
Ele se inspira na deusa romana Minerva (Atena, ou Palas-Atenéia para os gregos), protetora da inteligência, das artes e do saber. Nenhuma divindade era tão cultuada na Roma Antiga, a ponto de, regularmente, serem realizadas as chamadas minervalias, solenes homenagens a ela.
A aplicação prática da expressão Ocorre assim: o presidente da assembléia se abstém de votar e só é chamado a fazê-la em caso de empate. Ai, seu voto decide a questão. Nessa hora tensa, com certeza ninguém está pensando na deusa romana, muito menos nas minervalias. O negócio é resolver a questão. Constatado o empate, o presidente se enche de pompa, empina o nariz e, solenemente, profere seu voto, para alegria de uns e decepção de outros. Assim foi, assim é e assim continuará sendo - a menos que, como sucede em certos plenários, os inconformados partam para a briga. Mas ai já é assunto para as páginas policiais...
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