- O assassinato do coronel reformado do Exército, Júlio Miguel Molinas Dias, ex-chefão do Doi-Codi, o aparato militar repressor usado pela ditadura, tem tudo para se transformar num atentado político – um "justiçamento", como diziam os comunistas armados da VAR-Palmares e outras organizações terroristas da época.
O material a seguir é clipping de joseluis.costa@zerohora.com.br
Quantidade de tiros disparados chama a atenção da Polícia Civil
Além de colher depoimentos, o titular da 14ª Delegacia de Polícia (DP), delegado Luís Fernando Martins Oliveira, acompanhado de cinco agentes da Polícia Civil, conversou com familiares na casa do ex-militar na manhã desta sexta-feira. Ele ainda procura câmeras de vigilância no entorno do local do crime que possam revelar mais detalhes.
Conforme a testemunha relatou à polícia, Dias teria chegado à sua residência, em frente à Praça Antônio Prado, com uma pessoa no banco do carona. Um Gol vermelho seguia o Citröen C4 do ex-coronel. Uma das suspeitas é de que ele fora assaltado e os ladrões tinham a intenção de entrar em sua casa. As outras hipóteses são execução e tentativa de roubo de carro.
Dias teria reagido ao estacionar o carro, mas o tiro não teria atingido o suspeito, que revidou, também disparando. Na sequência, o bandido teria descido do carro e arrancado o coronel da reserva de seu banco, iniciando uma luta corporal.
Em seguida, Gol teria encostado ao lado do C4 e o motorista do veículo atirado em Dias. O coronel reformado levou três tiros: um atingiu de raspão o braço esquerdo, um o tórax e o terceiro a cabeça, próximo à sua orelha direita.
Foram encontrados projéteis de armas calibre 9mm, .45 e .380. A dupla fugiu com a arma de Dias.
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