PT trata funcionários do Brasil nos Estados Unidos como mão-de-obra quase escrava.
Funcionários do governo brasileiro nos EUA articulam protesto Funcionários contratados pelo governo brasileiro no exterior, que atuam na embaixada e em consulados nos Estados Unidos, preparam uma manifestação para às 17 horas, (18 horas no horário de Brasília), em frente à Câmara de Comércio dos Estados Unidos em Washington, onde a presidente Dilma Rousseff discursará no final da tarde.
O movimento, chamado de "Rally pelo Fim do Limbo Jurídico", alega que a categoria não tem reconhecimento legal. "Apesar do fato de trabalharem no que é considerado solo brasileiro no exterior seus empregados não são cobertos pela legislação trabalhista brasileira ou estrangeira. Sem parâmetros que claramente definem sua carreira, se encontram em um 'limbo jurídico' sem precedentes. Sem nenhuma consideração por eles, o governo brasileiro usa a lei que lhe é mais conveniente", afirma email enviado aos funcionários chamando para a manifestação.
Os manifestantes não fazem parte do quadro de diplomatas que atuam nestes postos. "Há décadas, seus salários não são revisados nem ajustados em conformidade com o custo de vida local e agora constituem níveis de pobreza. A falta de regulamentação tem facilitado inúmeros abusos e discriminações contra os trabalhadores em missões diplomáticas brasileiras no exterior", diz o texto. "O partido do governo brasileiro, Partido dos Trabalhadores (PT), foi fundado no Brasil por movimentos trabalhistas. Agora que está no poder, não deve esquecer a sua história e deixar seus próprios empregados desamparados."
Em 2011, quando Dilma esteve nos EUA, funcionários contratados de 14 postos diplomáticos brasileiros enviaram uma carta à secretária de Estado, Hillary Clinton, falando sobre o que chamaram de "condições adversas enfrentadas no trabalho". (Estadão)
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