ESTARIA CARLINHOS CACHOEIRA DISPOSTO A QUEBRAR A BANCA OU ESSA HISTÓRIA DE CPI NÃO PASSA DE BLEFE? COM A PALAVRA, CHESTERTON
Rodolfo Borges
Oposição e situação enfim deram as mãos no Congresso Nacional. E para emplacar uma CPI. Espera aí, é isso mesmo, produção? O governo, eterno alvo preferencial de CPIs, é patrocinador e anunciante da investigação de Carlinhos Cachoeira no parlamento? Só pode ser blefe.
Fala-se em erro de cálculo. Foi um dando corda ao outro até que já não era mais possível voltar atrás. Quem sabe? Bem, se tem alguém que sabe de alguma coisa é o homem do momento. Carlinhos Cachoeira, que emprestou dinheiro, deu presente de casamento, criou clube de rádio e indicou empreiteira, sabe tanto que a impressão é que, se disser tudo o que sabe, implode o Congresso.
O frenesi é tal que basta ter o nome mencionado nas ligações grampeadas pelo Polícia Federal para fazer parte da turma – já cheia de nomes, dentro e fora do Congresso – que aumenta a cada dia. Sem falar nos 144 deputados que votaram a favor da liberação dos jogos em 2010…
Vamos lá, se esse cara abrir a boca, sobram quantos imaculados no parlamento? Diante da iminente quebra da banca, vai outra pergunta: você acredita que Cachoeira vai falar tudo o que sabe mesmo? Horne Fisher, O homem que sabia demais original, do G. K. Chesterton, não falava.
Respeitável membro da sociedade britânica, o investigador de Chesterton conhece intimidades e interesses o bastante para solucionar os mais diversos crimes, mas cala sobre as soluções que levariam à punição, para prevenir males maiores, como a queda de governos, guerras entre países ou sua própria desmoralização – afinal de contas, é cúmplice, senão do crime, do modo de vida dos colegas.
Horne Fisher, cujo pai é amigo do primeiro-ministro (homicida, diga-se) e cuja irmã casou com o chanceler, diz que descobriu como o crime pode estar ligado à lei, em sua forma mais obscura e terrível, e que não vale a pena saber o que ele sabe – é um fardo. Estamos prestes a saber o que Cachoeira pensa. Façam suas apostas.
Leia mais em Literatura de verdade
http://brasil247.com/pt/247/poder/53856/O-homem-que-sabia-demais.htm
Fala-se em erro de cálculo. Foi um dando corda ao outro até que já não era mais possível voltar atrás. Quem sabe? Bem, se tem alguém que sabe de alguma coisa é o homem do momento. Carlinhos Cachoeira, que emprestou dinheiro, deu presente de casamento, criou clube de rádio e indicou empreiteira, sabe tanto que a impressão é que, se disser tudo o que sabe, implode o Congresso.
O frenesi é tal que basta ter o nome mencionado nas ligações grampeadas pelo Polícia Federal para fazer parte da turma – já cheia de nomes, dentro e fora do Congresso – que aumenta a cada dia. Sem falar nos 144 deputados que votaram a favor da liberação dos jogos em 2010…
Vamos lá, se esse cara abrir a boca, sobram quantos imaculados no parlamento? Diante da iminente quebra da banca, vai outra pergunta: você acredita que Cachoeira vai falar tudo o que sabe mesmo? Horne Fisher, O homem que sabia demais original, do G. K. Chesterton, não falava.
Respeitável membro da sociedade britânica, o investigador de Chesterton conhece intimidades e interesses o bastante para solucionar os mais diversos crimes, mas cala sobre as soluções que levariam à punição, para prevenir males maiores, como a queda de governos, guerras entre países ou sua própria desmoralização – afinal de contas, é cúmplice, senão do crime, do modo de vida dos colegas.
Horne Fisher, cujo pai é amigo do primeiro-ministro (homicida, diga-se) e cuja irmã casou com o chanceler, diz que descobriu como o crime pode estar ligado à lei, em sua forma mais obscura e terrível, e que não vale a pena saber o que ele sabe – é um fardo. Estamos prestes a saber o que Cachoeira pensa. Façam suas apostas.
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