PRÊMIO NOBEL
MAIS DOIS JUDEUS LAUREADOS COM O PRÊMIO NOBEL
Os judeus Bruce A. Beutler e Ralph M. Steinman receberão o galardão que reconhece o brilhantismo da mente humana.
O prêmio que será entregue no final deste ano leva o nome do inventor e filantropo sueco Alfred Nobel, que nasceu em Estocolmo a 21 de outubro de 1833. Nobel era descendente de Olof Rudbeck, considerado um dos maiores gênios da história da tecnologia sueca e que viveu durante o século XVII.
Em 1866, Alfred Nobel fez uma série de descobertas na área de explosivos acabando por inventar a dinamite, ferramenta indispensável na construção de tuneis e estradas, fator de desenvolvimento na Europa no final do século XIX. A popularização do explosivo acabou por elevar o patrimônio do seu inventor à extratosfera. Tornou-se milionário e reinvestiu sua fortuna na criação de companhias e laboratórios em mais de 20 países. Ao todo, as invenções de Alfred Nobel ultrapassaram as 350 patentes.
Quando faleceu, no dia 10 de dezembro de 1896, Nobel estava angustiado pela aplicação bélica que davam à sua principal invenção, a dinamite, e resolveu destinar sua fortuna a uma fundação destinada a laurear pessoas que investissem suas vidas e intelectos na propagação de atos desenvolvimentistas e pacificadores. Anualmente, a fundação deveria conceder cinco grandes prêmios internacionais para pesquisadores e/ou inventores atuantes nas suas respectivas áreas. Quatro dos prêmios seriam destinados às áreas de Física, Química, Medicina e Literatura e o quinto prêmio para pessoas empenhadas em ações reconhecidamente pacificadoras. Posteriormente, a Academia responsável pela indicação dos laureados acrescentou um prêmio destinado às mentes brilhantes que se dedicasse às Ciências Econômicas. O prêmio para esta categoria passou a ser entregue à partir do ano de 1969.
Com o passar dos anos, o Prêmio Nobel passou a ser referência de reconhecimento da capacidade intelectual do ser humano. E à proporção que esta imagem se fixava no meio científico-acadêmico, crescia o número de laureados de origem judaica, o que motivou orgulho de um lado e acusações de privilégios do outro. A isenção e credibilidade da Academia responsável pelas indicações tem sido até agora o maior fator de abonação da premiação.
Em 2001, a revista Morashá, informativo destinado à comunidade judaica brasileira, veiculou matéria fazendo algumas observações sobre a importância da participação dos judeus na galeria dos laureados com a Prêmio Nobel:
"Uma rápida análise da lista dos agraciados com o Prêmio Nobel revela uma participação mais destacada da comunidade judaica nos campos científicos (Física, Química e Medicina) e uma menor na Literatura. Entre os laureados, destaca-se o israelense Shmuel Agnon, premiado em 1966 por sua arte de narração. Em suas obras, o escritor conta a vida do povo judeu durante a emigração para a então Palestina, área sob mandato britânico, após a Segunda Guerra Mundial. O filósofo Henri Bergson e a poeta alemã Nelly Sachs também foram premiados. Através de seus escritos, Sachs tornou-se porta-voz dos judeus que sobreviveram aos campos da morte e foi uma das raras mulheres laureadas", afirmava matéria especial da Morashá.
Outra particularidade que não foi esquecida foi a forte presença de judeus no reconhecimento pelas suas descobertas na área da Medicina, onde 25% de todos os premiados eram oriundos da comunidade judaica:
"Para alguns observadores", comentava a reportagem, "este dado deve-se ao fato de que talvez tenham o que se chama de vocação. Para outros, a explicação mais lógica é que muitos premiados são oriundos de famílias de imigrantes cuja prioridade era a educação. Muitos sobreviventes do Holocausto costumam dizer que a única coisa que ninguém pôde tirar-lhes na guerra foi sua educação e seu conhecimento. O prêmio Nobel de Medicina de 1958, Joshua Lederberg, conta que se sentiu mais atraído pela ciência da mesma forma que outros sentem mais identificação com a religião. Claude Cohen-Tannoudji, premiado em 1997 pelo desenvolvimento de métodos de apreensão de átomos por laser, manifestou desde muito cedo uma grande curiosidade intelectual e seu percurso se explica em um princípio da tradição judaica: aprender e compartilhar seu conhecimentos".
No próximo dia 10 de dezembro, aniversário de morte de Alfred Nobel, mais dois judeus farão parte desta seleta galeria, uma vez que os cientistas Bruce A. Beutler e Ralph M. Steinman estarão em Oslo para receber seus merecidos prêmios. Mazal Tov!
CLIQUE AQUI e faça como fez a redação do Blog DataDez, post uma mensagem de congratulações para os laureados diretamente no web-site da Academia.
Os judeus Bruce A. Beutler e Ralph M. Steinman receberão o galardão que reconhece o brilhantismo da mente humana.
O prêmio que será entregue no final deste ano leva o nome do inventor e filantropo sueco Alfred Nobel, que nasceu em Estocolmo a 21 de outubro de 1833. Nobel era descendente de Olof Rudbeck, considerado um dos maiores gênios da história da tecnologia sueca e que viveu durante o século XVII.
Em 1866, Alfred Nobel fez uma série de descobertas na área de explosivos acabando por inventar a dinamite, ferramenta indispensável na construção de tuneis e estradas, fator de desenvolvimento na Europa no final do século XIX. A popularização do explosivo acabou por elevar o patrimônio do seu inventor à extratosfera. Tornou-se milionário e reinvestiu sua fortuna na criação de companhias e laboratórios em mais de 20 países. Ao todo, as invenções de Alfred Nobel ultrapassaram as 350 patentes.
Quando faleceu, no dia 10 de dezembro de 1896, Nobel estava angustiado pela aplicação bélica que davam à sua principal invenção, a dinamite, e resolveu destinar sua fortuna a uma fundação destinada a laurear pessoas que investissem suas vidas e intelectos na propagação de atos desenvolvimentistas e pacificadores. Anualmente, a fundação deveria conceder cinco grandes prêmios internacionais para pesquisadores e/ou inventores atuantes nas suas respectivas áreas. Quatro dos prêmios seriam destinados às áreas de Física, Química, Medicina e Literatura e o quinto prêmio para pessoas empenhadas em ações reconhecidamente pacificadoras. Posteriormente, a Academia responsável pela indicação dos laureados acrescentou um prêmio destinado às mentes brilhantes que se dedicasse às Ciências Econômicas. O prêmio para esta categoria passou a ser entregue à partir do ano de 1969.
Com o passar dos anos, o Prêmio Nobel passou a ser referência de reconhecimento da capacidade intelectual do ser humano. E à proporção que esta imagem se fixava no meio científico-acadêmico, crescia o número de laureados de origem judaica, o que motivou orgulho de um lado e acusações de privilégios do outro. A isenção e credibilidade da Academia responsável pelas indicações tem sido até agora o maior fator de abonação da premiação.
Em 2001, a revista Morashá, informativo destinado à comunidade judaica brasileira, veiculou matéria fazendo algumas observações sobre a importância da participação dos judeus na galeria dos laureados com a Prêmio Nobel:
"Uma rápida análise da lista dos agraciados com o Prêmio Nobel revela uma participação mais destacada da comunidade judaica nos campos científicos (Física, Química e Medicina) e uma menor na Literatura. Entre os laureados, destaca-se o israelense Shmuel Agnon, premiado em 1966 por sua arte de narração. Em suas obras, o escritor conta a vida do povo judeu durante a emigração para a então Palestina, área sob mandato britânico, após a Segunda Guerra Mundial. O filósofo Henri Bergson e a poeta alemã Nelly Sachs também foram premiados. Através de seus escritos, Sachs tornou-se porta-voz dos judeus que sobreviveram aos campos da morte e foi uma das raras mulheres laureadas", afirmava matéria especial da Morashá.
Outra particularidade que não foi esquecida foi a forte presença de judeus no reconhecimento pelas suas descobertas na área da Medicina, onde 25% de todos os premiados eram oriundos da comunidade judaica:
"Para alguns observadores", comentava a reportagem, "este dado deve-se ao fato de que talvez tenham o que se chama de vocação. Para outros, a explicação mais lógica é que muitos premiados são oriundos de famílias de imigrantes cuja prioridade era a educação. Muitos sobreviventes do Holocausto costumam dizer que a única coisa que ninguém pôde tirar-lhes na guerra foi sua educação e seu conhecimento. O prêmio Nobel de Medicina de 1958, Joshua Lederberg, conta que se sentiu mais atraído pela ciência da mesma forma que outros sentem mais identificação com a religião. Claude Cohen-Tannoudji, premiado em 1997 pelo desenvolvimento de métodos de apreensão de átomos por laser, manifestou desde muito cedo uma grande curiosidade intelectual e seu percurso se explica em um princípio da tradição judaica: aprender e compartilhar seu conhecimentos".
No próximo dia 10 de dezembro, aniversário de morte de Alfred Nobel, mais dois judeus farão parte desta seleta galeria, uma vez que os cientistas Bruce A. Beutler e Ralph M. Steinman estarão em Oslo para receber seus merecidos prêmios. Mazal Tov!
CLIQUE AQUI e faça como fez a redação do Blog DataDez, post uma mensagem de congratulações para os laureados diretamente no web-site da Academia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário