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quarta-feira, 27 de abril de 2011

BRASIL À BEIRA DE GRAVE CRISE ECONÔMICA

Reproduzo matéria que está no site da revista Veja e que vai diretamente ao ponto. A valorização do real decorre da diferença brutal entre as taxas de juros dos Estados Unidos e do Brasil.  Quem acompanha o blog deve se lembrar quantas vezes adverti que o índice de inflação no Brasil sempre foi maquiado com base no torniquete da taxa de juros que há anos é das mais altas do mundo.
Na minha modesta opinião qualquer medida adotada nestas alturas quando o caso é de crise econômica brava, não surtirá efeito.
O remédio terá de ser amargo para solucionar no longo prazo o problema. A responsabilidade por esse descalabro é o governo do PT. Usou e abusou do dinheiro público com gastos astronômicos para eleger o poste Dilma. Adivinhem quem pagará a conta? A verdade continua sendo escondida pelos grandes veículos de comunicação, mas o certo é que o Brasil está à beira de uma crise econômica profunda gerada pela megalomania do lulopetismo. Não foi por falta de aviso. Leiam e vejam o que pode vir por aí:
Apesar de todas as medidas que o governo vem adotando para segurar a queda do dólar, a moeda norte-americana não pára de cair. Nesta terça-feira, o dólar fechou em queda de 0,57%, cotado a 1,564 real, aproximando-se do piso estabelecido há mais de doze anos. "O dólar basicamente está mantendo sua tendência de baixa, e o ambiente melhor no exterior potencializa isso", comentou Ovídio Soares, operador de câmbio da Interbolsa do Brasil.
Grande parte da queda do dólar é explicada pela diferença entre o juro cobrado no Brasil e no exterior. Com taxas bem superiores no mercado interno, investidores captam no exterior e aplicam aqui. A diferença entre as taxas é o lucro.
"Enquanto o governo americano continuar com essa política de injetar dinheiro na economia, vamos ter muita liquidez e investidores ávidos por elevados retornos. E com 12%de juros ao ano, o Brasil permanecerá um paraíso para eles", disse Reginaldo Galhardo, gerente de câmbio da Treviso Corretora.
Investidores e analistas estão atentos à reunião do banco central americano (Fed) a partir de amanhã. Estará em discussão a eliminação do mecanismo de recompra de títulos do Tesouro americano em junho, como previsto inicialmente, e as medidas necessárias para enfrentar o período de maior oscilação previsto para os meses seguintes.
A principal decisão do Fed dirá respeito ao mecanismo de injeção de 600 bilhões de dólares na economia ao longo deste semestre, por meio da recompra de títulos do Tesouro. Trata-se do programa que afastou o risco de deflação nos EUA e estimulou a retomada de investimentos no mercado de ações e em outros ativos com maior risco.
Ao final da reunião, o presidente do Fed, Ben Bernanke, dará sua primeira entrevista coletiva desde 2006, quando assumiu o posto. Há ainda a expectativa de sinalização da autoridade monetária americana sobre o aumento dos juros no curto prazo.
A decisão deve afetar o fluxo de dólares para os países, principalmente os emergentes, como o Brasil. Não por acaso, a principal recomendação do Fundo Monetário Internacional (FMI), do Banco Mundial (Bird) e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), há duas semanas, foi de preparação dessas economias para uma eventual saída de capitais, em busca de retorno financeiro mais atraente e da segurança dos papéis americanos.
Se de fato isso ocorrer, o real pode até se desvalorizar frente ao dólar, o que deve pressionar ainda mais a inflação no Brasil.

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