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domingo, 26 de dezembro de 2010

Morre o ex-governador de São Paulo Orestes Quércia

24/12/2010 - 08h56 | Do UOL Notícias
Em São Paulo 
  O ex-governador de São Paulo, Orestes Quércia, morreu nesta sexta-feira (24). Ele estava internado para tratar um câncer de próstata - recidiva de um tumor que ele já combateu há mais de dez anos. A informação da morte do político foi confirmada pelo hospital Sírio Libanês, onde ele estava internado.

Saiba mais . . .  

Comentário que recebi por e-mail e endosso:
Sempre que tenho a oportunidade de falar sobre o nosso drama, e
dizer sobre os políticos corruptos que atravessaram nossa trajetória
não perco tempo.
Já mandei minha opinião na Pergunta Aberta, no link abaixo:

http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20101224110547AA0msP8

Vejam lá o que escrevi:
..."Não é porque o cara morreu que ele passa a prestar de uma hora para outra. Como aposentado do Banespa, dilapidado e roubado pela turma do Quércia, que usou o banco para benefício próprio e de sua turma, acho que morreu tarde demais. Se tivesse morrido antes de ser governador de São Paulo teríamos um banco estatal financiando o desenvolvimento, a agropecuária, o comercio, e não teriamos o desprazer de ver aportar por aqui os espanhóis do santander. Os ex-banespianos que dedicaram sua vida ao banco estariam vivendo dias melhores. Ele vai para o inferno e talvez ainda continue fazendo política, para destronar o diabo, fazer acordo com o Covas, o "bunda-mole", e provavelmente privatizem o inferno e passem a cobrar pedágio para entrar lá."...
Um abraço
Bosco
  

Apdobanespa
O site dos Banespianos
www.APdoBanespa.com 

Quércia enriqueceu ilicitamente, desviando recursos públicos, mas sua morte é saudada como se ele fosse uma grande figura. Será milagre de Natal?

Carlos Newton
Os necrológios de Orestes Quércia são patéticos e representam, na verdade, o que se passa neste País. Os textos dos obituários deram mais destaque à atividade política, deixando para segundo plano o que era principal – Quércia foi um dos maiores ladrões de recursos públicos dos últimos tempos.
Recordo uma foto na primeira página do jorna "Estado de S. Paulo", exibindo a cerca de uma das muitas fazendas do ex-governador paulista, cujos pastos foram inteiramente cercados com mourões de cimento surripiados do Departamento de Estradas de Rodagem de São Paulo. Dava para ler nos mourões, nitidamente, em baixo relevo, a inscrição DER-SP.
Quércia ficou riquíssimo, virou empresário imobiliário, comprou emissoras de televisão, jornais, rádios, hotéis, montou um império. Com o dinheiro que amealhou ilicitamente, divertia-se sustentando as estripulias do pessoal de esquerda radical do MR-8, patrocinava o jornal deles, "A Hora do Povo", e tudo o mais, como se fosse um benfeitor do socialismo.
Quércia morreu impune, como acontece com todos os políticos que enriquecem às custas desta Nação, seja com "sobras de campanha" ou se apropriando diretamente de recursos públicos, como Sarney, Newton Cardoso, Fernando Collor, Antonio Carlos Magalhães, Renan Calheiros, Romero Jucá  e milhares de outros.
E agora, sua morte é lamentada. O próprio (ainda) presidente Lula manda uma mensagem de pêsames, enaltecendo a figura de Quércia (e que figura!). Que Deus nos perdoe por essa péssima lição de Natal que estamos passando às novas gerações. Se é que merecemos perdão.

TRIBUNA DA IMPRENSA 

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