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domingo, 10 de outubro de 2010

Em um debate se usa a cabeça e não o fígado

Hoje tem o debate na Band. O primeiro do segundo turno. O debate perfeito é quando o candidato fala com o eleitor, não com o outro candidato. Quando o candidato ouve a pergunta do jeito que for mais conveniente, respondendo para o eleitor, não para o oponente. Quando o candidato, em situação difícil, consegue sair como vítima, mesmo sendo comprovadamente culpado de uma acusação. Hoje, no seu programa eleitoral, Dilma deu a senha, com aquele negócio de que nós, mulheres, somos frágeis. Vai querer sair de pobrezinha. Portanto, não venham aqui dizer que Serra deve bater, que Serra deve atacar, que Serra deve peitar a pobrezinha da Dilma. Nada disso. Serra deve falar com o eleitor e não com a Dilma. Trazer o assunto do aborto para o debate? Jamais! Este assunto está resolvido, está na boca do povo, existe algo muito mais poderoso do que um debate acontecendo através das redes sociais, aquelas redes sociais que efetivamente funcionam: a Igreja, o local de trabalho, os bares, os ônibus e trens. O que Dilma vai trazer para o debate, hoje, serão as privatizações e a comparação FHC x Lula. O que Serra deverá levar para o debate será a corrupção do governo e os ganhos que o Brasil teve com o Plano Real, que o PT foi contra, com a Constituinte, que o PT foi contra e com a democracia, que a Dilma foi contra, pois em vez de defendê-la, pegou em armas para implantar uma ditadura no Brasil. O que Serra deve trazer para o debate é a biografia escondida da Dilma, dentro de um cofre de um tribunal, por uma juíza indicada por ela, que foi funcionária dela. Estes são os temas. São estas coisas simples, que o eleitor entende, ditas de uma forma clara e direta, falando com o eleitor e não com a Dilma. Portanto, o que precisamos ter é um Serra cirúrgico, preciso, hábil. Usando a cabeça e não o fígado.

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