Bomba relógio. Herança maldita. Pesadelo. Ameaça ao futuro. Todas estas expressões foram usadas por economistas, nos jornais do final de semana, para definir as condições das contas públicas que o próximo presidente herdará do atual Luiz Inácio Lula da Silva. Para o presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), "o aumento dos gastos são assustadores e mostram que este governo nunca se pautou pela responsabilidade fiscal mas apenas pelo imediatismo político".
"Tornou-se redundante afirmar que o governo Lula tem elevado seus gastos de maneira irresponsável", insiste o deputado Luiz Paulo Vellozo Lucas (ES) que há algum tempo chama a atenção para a deterioração das condições fiscais do País. Ele lembra também que a conta, sempre crescente, ficará, mais uma vez, por conta do contribuinte. "Foi o que vimos com a divulgação da carga tributária do país em 2008. Pelo quinto ano seguido, o peso dos impostos cresceu", afirmou.
Um consultor privado, que já esteve no governo, diz que a situação é mais preocupante não só pelo peso da carga tributária mas, principalmente, por causa da ameaça que se monta para o futuro. "O aumento das despesas de custeio é uma ameaça para o futuro" pois, mais à frente, ressalta, o novo governo, seja ele de qualquer partido, se verá "impedido de aumentar o investimento público e promover a queda da carga tributária, fatores que acelerariam o crescimento econômico do país".
Um estudo feito pelo economista Geraldo Biasoto Júnior, professor da Unicamp e diretor-executivo da Fundação do Desenvolvimento Administrativo (Fundap), ligada ao governo de São Paulo, indica que já em 2010 o Brasil voltará a registrar déficit em suas contas. Isso significa sair de um superávit de R$ 71,4 bilhões em 2008 para registrar, segundo o estudo - que foi publicado no jornal O Globo deste domingo - um déficit de R$ 2,1 bilhões no próximo ano. "A partir da crise, as condições de sustentação das novas obrigações federais podem significar danos de grande monta à sustentabilidade fiscal", disse Biasoto ao O Globo.
Uma avaliação dos números do estudo feita por analistas técnicos do PSDB considera a reversão espantosa. Os técnicos dizem que não é mais o caso de avaliar "se o governo Lula vai ou não implodir as metas fiscais. Isso já são favas contadas". Para eles, "o que mais atemoriza são as dificuldades para sair desta armadilha". Segundo destacam, com a retração da arrecadação, fica mais à vista a incapacidade do governo que não foi previdente e distribuiu aumentos, elevação de salários e de despesas quando o cenário era de crescimento. Mas não foi capaz de avaliar que as despesas são definitivas.
"Tornou-se redundante afirmar que o governo Lula tem elevado seus gastos de maneira irresponsável", insiste o deputado Luiz Paulo Vellozo Lucas (ES) que há algum tempo chama a atenção para a deterioração das condições fiscais do País. Ele lembra também que a conta, sempre crescente, ficará, mais uma vez, por conta do contribuinte. "Foi o que vimos com a divulgação da carga tributária do país em 2008. Pelo quinto ano seguido, o peso dos impostos cresceu", afirmou.
Um consultor privado, que já esteve no governo, diz que a situação é mais preocupante não só pelo peso da carga tributária mas, principalmente, por causa da ameaça que se monta para o futuro. "O aumento das despesas de custeio é uma ameaça para o futuro" pois, mais à frente, ressalta, o novo governo, seja ele de qualquer partido, se verá "impedido de aumentar o investimento público e promover a queda da carga tributária, fatores que acelerariam o crescimento econômico do país".
Um estudo feito pelo economista Geraldo Biasoto Júnior, professor da Unicamp e diretor-executivo da Fundação do Desenvolvimento Administrativo (Fundap), ligada ao governo de São Paulo, indica que já em 2010 o Brasil voltará a registrar déficit em suas contas. Isso significa sair de um superávit de R$ 71,4 bilhões em 2008 para registrar, segundo o estudo - que foi publicado no jornal O Globo deste domingo - um déficit de R$ 2,1 bilhões no próximo ano. "A partir da crise, as condições de sustentação das novas obrigações federais podem significar danos de grande monta à sustentabilidade fiscal", disse Biasoto ao O Globo.
Uma avaliação dos números do estudo feita por analistas técnicos do PSDB considera a reversão espantosa. Os técnicos dizem que não é mais o caso de avaliar "se o governo Lula vai ou não implodir as metas fiscais. Isso já são favas contadas". Para eles, "o que mais atemoriza são as dificuldades para sair desta armadilha". Segundo destacam, com a retração da arrecadação, fica mais à vista a incapacidade do governo que não foi previdente e distribuiu aumentos, elevação de salários e de despesas quando o cenário era de crescimento. Mas não foi capaz de avaliar que as despesas são definitivas.
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