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segunda-feira, 13 de maio de 2013

Ao pedir ajuda para a Comissão da Verdade, Dilma é surpreendida pelo presidente da Alemanha: "Temos todos os arquivos da Alemanha Comunista". E agora, Dilma: vai usar?

Na foto ao lado, é possível perceber o sorriso amarelo de Dilma Roussef. É que ao pedir acesso a arquivos da Alemanha que possam beneficiar os trabalhos de investigação da Comissão Nacional da Verdade, nesta segunda, ela ouviu do presidente Joachim Gauck uma resposta inesperada?: "Pois eu fui o responsável pela guarda dos arquivos da Alemanha Comunista, depois da queda do Muro de Berlim. Terei prazer em alcançar os arquivos". A Comissão da Verdade, que não investiga os crimes comunistas, ficará numa saia justa quando deparar com os arquivos. Centenas de brasileiros foram estudar marxismo-leninismo e outras especialidades na Alemanha Oriental. Um dos gaúchos mais conhecidos que fez o caminho para o Leste foi o filho do ex-governador Olívio Dutra, Spartacus. Leia a notícia da agência Brasil de hoje. 

A presidenta Dilma Rousseff, em encontro hoje (13) com o presidente da Alemanha, Joachim Gauck, pediu o acesso a eventuais arquivos da Alemanha que possam beneficiar os trabalhos de investigação da Comissão Nacional da Verdade. Dilma e Gauck reuniram-se na capital paulista durante o 31º Encontro Empresarial Brasil-Alemanha, evento promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), a Bundesverband der Deutschen Industrie (BDI) e a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), que atraiu cerca de 2 mil empresários brasileiros e alemães.

. Gauck demonstrou interesse em contribuir para as investigações brasileiras. "Eu fui, ao longo de muitos anos, responsável pelos arquivos da ditadura comunista. Era necessário preservar arquivos que diziam respeito a pessoas inocentes. Quando se trata de preservar o passado, eu sou perito", disse Gauck. Ele coordenou a comissão alemã que controlou a dissolução da polícia secreta da Alemanha Oriental, após a reunificação.

; O presidente alemão declarou que aprova a iniciativa brasileira de investigar os atos da ditadura. "Quero demonstrar o meu respeito pela presidenta por ter instalado a Comissão Nacional da Verdade. É preciso aproveitar a oportunidade de apurar a verdade e, se a comissão tiver o apoio necessário para acesso a todas as fontes, vai conseguir muito", disse.

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