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quarta-feira, 12 de outubro de 2016

PV cassa direitos partidários de Chiodo por ter apoiado Melo

Sétimo colocado na disputa eleitoral de Porto Alegre, o verde Marcelo Chiodo foi posto para fora da direção do PV em Porto Alegre, tudo porque resolveu apoiar o candidato Sebastião Melo.

Agora, o PV da Capital, que está sob intervenção da direção nacional, apoiará o candidato do PSDB, que também está sob intervenção da direção nacional.

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Mauri Martinelli
Sociólogo

terça-feira, 11 de outubro de 2016

Justiça Eleitoral do Rio Grande do Sul explode o PT de São Leopoldo, e anula a eleição do petista Ari Vanazzi!

O presidente estadual do PT, Ari Vanazzi (membro do partido clandestino revolucionário trotskis DS - Democracia Socialista) , vencedor das eleições deste ano em São Leopoldo (cidade localizada na Grande Porto Alegre), não poderá ser diplomado e nem empossado, porque o Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul o considerou inelegível. Foram quatro votos contra um. Ele poderá recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral, mas enquanto não sair a decisão do recurso, que fatalmente será contra ele, assumirá a prefeitura o novo presidente da Câmara de Vereadores, enquanto não for realizada nova eleição na cidade, desta vez sem a presença do petista Ari Vanazzi.

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Mauri Martinelli
Sociólogo

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Lula MENTIU em depoimento para a Polícia Federal

lula chora e dedo




À polícia, Lula escondeu relação com "amigo" da Odebrecht. O ex-presidente disse que não conhecia diretor da Odebrecht para o qual enviou de presente uma camisa do Corinthians autografada. Matéria assinada pelo jornalista Thiago Bronzatto.

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No dia 13 de setembro, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva entrou discretamente no prédio da Polícia Federal em Santos, litoral paulista. Acompanhado por quatro advogados, o petista foi convocado para esclarecer negócios suspeitos em Angola envolvendo o seu sobrinho Taiguara Rodrigues dos Santos, o BNDES e a construtora Odebrecht. No longo interrogatório, resumido em cinco páginas e conduzido pela delegada Fernanda Costa de Oliveira, Lula escondeu uma informação relevante.
Foto encontrada pela Polícia Federal no computador de Taiguara Rodrigues: Lula autografou a camisa do Corinthians para ser entregue ao "amigo Ernesto" Baiardi, diretor da Odebrecht
Foto encontrada pela Polícia Federal no computador de Taiguara Rodrigues: Lula autografou a camisa do Corinthians para ser entregue ao "amigo Ernesto" Baiardi, diretor da Odebrecht
Indagado sobre as suas relações com a Odebrecht, o ex-presidente disse que não conhece o executivo Ernesto Sá Vieira Baiardi, diretor internacional da construtora e responsável por mercados como Angola, onde o sobrinho do ex-presidente ganhou um contrato milionário com a empreiteira. O petista é cabalmente desmentido pelos documentos que integram os autos: conforme VEJA revelou em sua mais recente edição, a PF descobriu no computador de Taiguara Rodrigues uma foto de uma camisa do Corinthians autografada pelo ex-presidente "ao amigo" Ernesto Baiardi. Veja a imagem:
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Telegramas reservados do Itamaraty também revelam que Baiardi participou como "representante mais sênior da Odebrecht" de uma comitiva de empreiteiros numa viagem de Lula para Malabo, capital da Guiné Equatorial, em março de 2013. Numa reunião com o ex-presidente, da qual também participou Léo Pinheiro, da construtora OAS, os empresários criticaram a morosidade do processo de liberação de crédito de instituições financeiras estatais como o BNDES e o Banco do Brasil para as companhias brasileiras desenvolverem seus projetos na África. Naquela ocasião, a Odebrecht pagou 316.125 dólares para fretar a aeronave que transportou Lula para o país africano.
A PF suspeita que Lula influenciava o BNDES a abrir os seus cofres para financiar as obras da Odebrecht no exterior. Os investigadores identificaram que de 2011 a 2014 ocorreram ao menos oito encontros entre o ex-presidente e Luciano Coutinho, seu apaniguado no comando do BNDES. Algumas dessas reuniões ocorreram na sede do Instituto Lula, em São Paulo, em datas próximas às viagens do ex-presidente ao exterior. Em seu depoimento, Lula dá a sua versão: "Perguntado sobre a razão do BNDES estar presente (nas reuniões no Instituto Lula), (Lula) respondeu (que) por se tratar de assuntos referentes a crescimento e desenvolvimento, havia a necessidade de participação do BNDES… Que então não era pauta dessas reuniões financiamentos específicos do BNDES".
A PF não se convenceu da resposta do ex-presidente: "Tendo em vista que o Instituto Lula tem por missão e objeto social, dentre outros, a 'cooperação do Brasil com a África e a América Latina', não demanda grande esforço intelectual concluir que as diversas reuniões realizadas com o presidente do BNDES trataram, em algum momento, dos financiamentos concedidos pela empresa pública federal aos países visitados por Luiz Inácio Lula da Silva. Não se vislumbra outros assuntos comuns às entidades que pudessem ser tratados nestes encontros", diz o relatório de indiciamento do petista.
Para os investigadores, Lula era o "verdadeiro lobista da Odebrecht". O ex-presidente recebeu da construtora 7,6 milhões de reais em sua empresa de palestras L.I.L.S. e em doações ao Instituto Lula. Quando questionado por que empreiteiras como a Odebrecht contratavam as suas palestras no exterior, o ex-presidente respondeu que o objetivo era "apresentar o êxito que o Brasil obteve, através de políticas de desenvolvimento e políticas sociais". A delegada, então, quis saber: se era esse o propósito, por que Lula deixou de realizar as tais palestras? "A crise mundial fez com que o declarante repensasse e avaliasse um novo momento para a realização dessas palestras e estratégias a serem apresentada", respondeu o petista.
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Nesta segunda-feira, Lula foi denunciado pelo Ministério Público Federal pelos crimes de tráfico de influência, organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção passiva. Além do ex-presidente, o seu sobrinho também foi acusado de organização criminosa e lavagem de dinheiro. Marcelo Odebrecht, preso na Operação Lava-Jato, foi denunciado por organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção ativa. Outros oito investigados também foram denunciados pelos crimes de lavagem de dinheiro.  Caberá agora à Justiça Federal no Distrito Federal decidir se acolherá a acusação do MPF.
Conteúdo Veja

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Mauri Martinelli
Sociólogo

domingo, 9 de outubro de 2016

MetSul prevê muita chuva para o RS

No seu Twitter desta tarde de domingo, a MetSul prevê muita chuva daqui para a frente no RS. Neste domingo, o tempo foi de sol claro, céu azul, temperatura amena em cidades como Porto Alegre e Gramado.

Eis o registro da MetSul, postado há pouco:
TEMPO | Vem muita água para o Estado. Projeção de chuva acumulada até 16 de outubro do modelo americano GFS.

O mapa ao lado é da MetSul e ele registra com precisão o que acontece com o tempo neste domingo em toda a América do Sul, com ênfase para o Brasil.

sábado, 8 de outubro de 2016

CASO MARTINELLI - ACUSADOS VÃO A JÚRI POPULAR








Estância Velha/RS 


Mais de dez anos depois! Petistas que mandaram matar o sociólogo e colunista de jornal, Maurí Martinelli em Estância Velha, Km 50 de Porto Alegre,  vão a júri popular em 07 de março de 2017, 09h,  no auditório do Tribunal do Júri na Comarca de Estância Velha.

Para quem não sabe! Em 17 de agosto de 2006, uma quinta-feira à noite, foi realizado um comício do PSDB no CTG (Centro de Tradições Gaúcha) Serigote, em Estância Velha. Estava presente o falecido deputado federal Julio Redecker, que morreu no acidente da TAM no aeroporto de Congonhas, SP, (que tinha base eleitoral principal em Novo Hamburgo, município localizado ao lado de Estância Velha). O encontro político, foi entremeado por um carreteiro (arroz com charque), tinha cerca de 200 pessoas. Maurí Martinelli, que era secretário-geral do PSDB em Estância Velha, estava presente no jantar. Quando terminou o encontro político, por volta de 22h50min, Martinelli pegou uma carona com o tesoureiro local do PSDB para ir para sua casa. Ao chegar, encaminhou-se para abrir o portão. Então recebeu uma pancada forte na cabeça, por trás, provavelmente com a coronha da pistola, e já foi alvejado por dois tiros. Um deles pegou na parte traseira de sua coxa direita. O outro atingiu a cintura, no lado esquerdo, crista ilíaca, (a bala ainda está alojada). Aí Martinelli se virou, e ficou frente a frente com o pistoleiro, com touca ninja, que continuou atirando. Ele atingiu Martinelli nas duas coxas, na mão esquerda e também de raspão na testa. Cinco balas perfuraram o corpo de Martinelli. O pistoleiro descarregou a arma; pistola Glock 380, pente com 16 projetis, e fugiu. Durante o atentado, muito rápido, Martinelli já gritava, pedindo por socorro.


Passados mais de dez anos, o pistoleiro contratado pela quadrilha petista que administrava o município a época, Alexandro Ribeiro, vulgo Seco, 28 anos,  foi preso provisoriamente, e condenado em Júri Popular no processo 095/2070000629-5, realizado em 01 de outubro de 2009, a mais de dez anos; cumpre a pena em regime fechado.

        As investigações continuaram, e em março de 2009, a polícia indiciou mais quatro pessoas acusadas de serem os mandantes do maior crime político esclarecido no Rio Grande do Sul, nos últimos 60 anos. O sociólogo Mauri Martinelli, em sua coluna, no Jornal O Minuano, semanário que circulava na cidade as sextas-feira, denunciava a corrupção na administrações petistas, na prefeitura e na câmara municipal, atrapalhando os negócio da criminosa elite petista no município.

          Os quatro indiciados como mandantes são todos políticos do alto escalão petista de Estância Velha, pessoas de confiança do então prefeito Elivir do Desiam, vulgo Toco.

São réus no processo 09520090000179-3, que tramita na Comarca de Estância Velha:

  • Jaime Dirceu Antonio Schneider, chefe de gabinete do prefeito Toco. Proprietário do Jornal Suplemento.
  • Luis Carlos Soares, vulgo, Carlinhos Viramato, vereador e presidente do PT.
  • Jaurí de Mattos Fernandes, empresário na área de limpeza urbana e laranja de Schneider na propriedade do Jornal Suplemento.
  • Claci Campos da Silva, gerente de casa noturna.
 Com o impedimento do juiz e do promotor da comarca de Estância Velha, o processo foi remetido e comarca substituta de Dois Irmãos, posteriormente para a recém-criada Comarca de Ivoti. Com a chegada da nova titular Drª Rosali Terezinha Chiamenti Libardi na Comarca de Estância Velha, o processo retornou a origem.

No último dia 03 de outubro de 2016, a juíza Drª Rosali Terezinha Chiamente Libardi, titular da Comarca, despachou nos seguintes termos: Vistos. Para julgamento dos réus pelo Tribunal do Júri, designo o dia 07 de março de 2017, às 09horas. Em relação ao pedido do MP (fls. 2962/3), tendo em vista os fatos trazidos aos autos pela vítima, acolho o parecer do MP, e, PROÍBO, com fundamento no art. 319, inc. III do CPP, que os acusados Jaurí de Matos Fernandes e Luís Carlos Soares mantenham contato, por qualquer natureza, com o ofendido, seja por conduta própria ou por interposta pessoa, mantendo ao menos 100(cem) metros de distância da vítima, da sua residência e do local em que trabalha. Intimem-se, inclusive, desta última parte os réus, pessoalmente, com brevidade. Diligências Legais.”

Jair Bolsonaro é eleito o politico mais honesto do mundo!

Resultado de imagem para bolsonaro 2018A Fundação Transparência Política Internacional apontou o deputado federal Jair Messias Bolsonaro como o político mais honesto do mundo. Barack Obama está em segundo lugar o presidente da França François Hollande.

Pesquisa realizada entre os meses de julho a setembro de 2016 avaliou a percepção do eleitorado sobre os representantes eleitos nos países que compõem o G20 (grupo dos 20 países mais desenvolvidos economicamente). O que mais chamou a atenção dos pesquisadores é que em todos os países o político referência para a população foi o presidente eleito, no Brasil a figura de maior autoridade moral foi um deputado federal.

O Top Five da Honestidade Mundial tem o brasileiro Jair Messias Bolsonaro na primeira colocação e na sequencia conta com Barack Obama (EUA), François Hollande (França), Maurício Macri (Argentina), Theresa May (Renino Unido).

Perguntado pela reportagem da FOLHA sobre a razão de não ter feito nenhuma postagem em suas redes sociais sobre o título de político mais honesto do mundo, o deputado federal Jair Bolsonaro surpreendeu ao dizer que “não fiz postagem porque este título não tem a menor importância pra mim. Ser honesto não é nenhum favor que eu faço pra ninguém. Ser honesto é o dever que minha consciência me obriga”.

No Brasil a pesquisa da Fundação Transparência Política Internacional pesquisou três mil eleitores com idades entre 16 e 56 anos nas cinco regiões do Brasil. Na pesquisa cada entrevistado respondia a uma pergunta aberta: Em sua avaliação, qual o político brasileiro mais honesto da atualidade?

Para 68,3% dos brasileiros o deputado federal Jair Messias Bolsonaro é o político mais íntegro da atualidade. Nos seus respectivos países o resultado foi o seguinte: Obama teve 52,3% de votos, François Hollande 49,8%, Maurício Macri 41,9%, Theresa May 38,4%.
Mauri Martinelli
Sociólogo
lula e emilio

UMA CELA PARA EMÍLIO, OUTRA PARA LULA E A TERCEIRA PARA DILMA. Se confirma a ameça da famíla Odebrecht

Nunca uma matéria velha foi tão atual. Publicada pelo Cristalvox em 13 de julho de 2015, muita gente riu, comentou como sendo especulativa e que jamais Emílio Odebrecht teria dito o que disse… UMA CELA PARA EMÍLIO, OUTRA PARA LULA E A TERCEIRA PARA DILMA


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CRISTALVOX 13 de julho de 2015 Política
Não se trata de notícia requentada. A família Odebrecht não está mais resistindo a ideia de que Marcelo vai continuar preso, na carceram da Polícia Federal em Curitiba por no mínimo, 30 dias. O recurso ao Habeas Corpus negado em primeiro e segundo gaus no TRF4, somente no início do mês de agosto será apreciado no STJ. Lá já se conhece a posição da Turma. Liderados pelo ex-Presidente da Corte, Felix Fischer, os Ministros já fulminaram todos os recursos ajuizados em favor dos empresários envolvidos na Lava Jato. No STF será outra história. Marcelo Odebrecht terá em seu favor, concedida a ordem. Mas sua liberdade será efêmera. Será condenado a pena não inferior a 20 anos.

Nesse cenário, como diziam nossos avós … "aí é que a porca torce o rabo". Emílio Odebrecht, o patriarca da clã já avisou: construam 03 celas; uma para mim, uma para Lula e a terceira para Dilma. Tenham certeza que a ameaça não é "blefe". É desespero! Tudo que ele amealhou ao longo de 40 anos, poderá escapar pelo ralo e o maior empresário da construção pesada, se tornar mais um 'GRANDE POBRE'!

Hoje, o Jornalista Cláudio Humberto, para o editor do Cristalvox, a maior raposa da informação política do Brasil, traduz com clareza, o quadro que se avizinha e fará de Lula e Dilma, PÓ.
ODEBRECHT JÁ NÃO AGUENTA MAIS A CARCERAGEM

Presidente da Odebrecht, empreiteira que mais ganhou contratos do governo na era PT, Marcelo Odebrecht não aguenta mais as condições de sua prisão. Segundo fontes próximas à Lava Jato, Marcelo oscila entre "demonstrações de nervosismo e abatimento" na cela na Polícia Federal, em Curitiba. As condições são ruins: nas primeiras noites, ele teve de dormir no corredor da carceragem em razão da superlotação.

INDIGNAÇÃO
O pai de Marcelo, Emílio Odebrecht, que já presidiu a empreiteira, não para de fazer ameaças à cúpula do governo e ao ex-presidente Lula.

AMEAÇA É PROMESSA

Foi Emílio quem declarou, após a prisão do filho, que "vão precisar de mais três celas: uma para mim, uma para o Lula e outra para Dilma.
PREVENTIVA E LONGA

Marcelo Odebrecht está em prisão preventiva, o que significa que pode permanecer preso por até 180 dias, segundo a lei atual.


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Mauri Martinelli
Sociólogo

Primeiro prefeito eleito pelo partido diz: "Hoje tenho vergonha do PT"



Em 1982, nas primeiras eleições diretas para cargos do Executivo e Legislativo (excluindo-se o posto de presidente da República) desde o golpe de 1964, o PT elegeu o seu primeiro prefeito — o sindicalista e metalúrgico Gilson Menezes, em Diadema, na Região Metropolitana de São Paulo. À época, a sigla tinha apenas dois anos de história. Passados 36 anos daquela vitória – incluindo os treze que a legenda ficou à frente da Presidência da República -, o partido protagonizou sucessivos escândalos e está hoje imerso em sua maior crise: apeado do poder após o impeachment de Dilma Rousseff, amargou neste pleito municipal o pior resultado em 20 anos. Hoje no PDT, Menezes, que foi prefeito por dois mandatos (de 1982 a 1988 e de 1997 a 2000), deputado estadual, vereador e vice-prefeito, também está longe dos seus melhores dias: recebeu apenas 360 votos e não conseguiu se eleger para a Câmara de Diadema. Assim como o partido, ele não está em bons lençóis com a Justiça, que bloqueou seus bens por suspeitas de irregularidades cometidas na época em que foi prefeito pela segunda vez. Apesar de ainda firmar alianças com o PT – em 2012, foi candidato a vice-prefeito na chapa de Mario Reali (PT). Menezes já passou por PSC e PSB. E não esconde a frustração com a sigla que ajudou a fundar junto com o "companheiro" do sindicato dos metalúrgicos do ABC, Luiz Inácio Lula da Silva. O veterano afirmou que tem vergonha de sair às ruas e pedir votos para a antiga legenda que, segundo ele, desviou-se dos seus princípios e caiu no "fascínio do dinheiro".

Pesquisa de 2o turno apresenta Marchezan Júnior com 53,8% e Melo com 26%

A primeira pesquisa de intenções de votos em Porto Alegre demonstra amplo favoritismo de Marchezan Júnior, PSDB, que avançou para 53,4% a pesquisa espontânea. Os votos válidos vão ainda mais adiante. Em qualquer caso, o tucano apura o dobro de votos.

A pesquisa é do Instituto Paraná Pesquisas e foi entregue esta noite ao editor.

O editor recebeu a pesquisa completa esta noite.

Pesquisa induzida (com apresentação dos nomes)
Não sabe 4,4%
Nenhum 15,9%
Nelson Marchezan Junior 53,8%
Sebastião Melo, 26,0%

Votos Válidos
Nelson Marchezan Junior 67,4%
Sebastião Melo 32,6%

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Mauri Martinelli
Sociólogo

Operação de guerra: Delação da Odebrecht custará 4 anos de prisão em regime fechado para Marcelo



No Windsor, Emílio permanecia o tempo todo com a filha Mônica e o marido dela, Maurício Ferro – responsável pela área jurídica do conglomerado –, e Newton de Souza, atual presidente do grupo. São eles que ditam os rumos da tentativa de acordo com a Procuradoria-Geral da República, para que Marcelo, filho de Emílio, e cerca de 50 executivos confessem seus crimes em troca de punições menores.
Empresário Emílio Odebrecht no Windsor Plaza

A cena se repetiu várias vezes ao longo da semana e foi acompanhada pela equipe do Estado, hospedada no Windsor. A Odebrecht alugou espaços para reuniões e quartos para as cerca de 20 pessoas que participaram das negociações na sede da PGR. Além do local para as conversas internas, o grupo ocupava um lounge anexo, onde permaneciam duas secretárias prontas para resolver qualquer problema de logística dos presentes, e um refeitório com TV e buffet variado. O acesso ao buffet está disponível a qualquer hóspede mediante o pagamento de uma taxa extra.

No QG da delação premiada

O Windsor Plaza transformou-se em um "bunker" da empreiteira número 1 da América Latina, que tenta fechar um dos maiores acordos judiciais já assinado no mundo – o Ministério Público quer impor uma multa de ao menos R$ 6 bilhões. Marcelo, que era presidente do grupo até sua prisão, um ano e quatro meses atrás, e os executivos estão dispostos a contar os bastidores da distribuição de milhões de reais em propina para "conquistar" obras e apoio político nos governos federal, estaduais e municipais e outros ilícitos cometidos em diversos outros países.

Em contrapartida, além de terem as penas de seus executivos diminuídas, a empresa tenta virar a página dessa história que a arrastou para um dos maiores escândalos de corrupção do mundo. Os advogados são orientados a manter sigilo sobre a negociação e, principalmente, o conteúdo dos depoimentos.

César Rocha (de camisa clara) e advogados

Seleção. As negociações não têm sido fáceis e o clima de tensão domina a cobertura do hotel. Descontração apenas em alguns momentos, como o da quinta-feira à noite, quando os advogados e Emílio esqueceram o trabalho por minutos para acompanhar a goleada da seleção brasileira sobre a Bolívia pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2018.

"Nunca na minha vida achei que ia ter que negociar assim", comentava uma advogada com os colegas, enquanto o Brasil marcava seu segundo gol e iniciava a primeira goleada da era Tite. Nesse mesmo dia, Emílio ficou das 18 horas até perto de meia-noite entre uma conversa e outra. Parou só para pedir uma salada caprese – sem folhas, mas com reforço na muçarela de búfala – e conferir o placar do jogo do Brasil.

O Estado apurou que uma das negociações mais duras envolve Marcelo Odebrecht. Investigadores consideram que o caso do mais poderoso e rico dos executivos presos na Lava Jato deve servir de exemplo contra a impunidade. Exigem mais quatro anos de regime fechado para o ex-presidente da empresa, à frente da companhia entre 2009 e 2015, e responsável pela criação do setor de operações estruturadas – popularmente conhecido como departamento da propina. A meta dos advogados coordenados pelo criminalista Theodomiro Dias Neto, o Theo Dias, é convencer os investigadores de que o executivo já passou muito tempo na prisão e tentar reduzir a pena de reclusão para dois anos e meio – já descontado o ano e quatro meses cumprido na carceragem da PF de Curitiba.

A delação de Marcelo, mais do que qualquer outra, provoca terror no meio político com potencial para derrubar líderes que ainda se sustentam após dois anos e sete meses de investigação ininterrupta. Enquanto bebia um vinho, um dos advogados previa muitas operações após o acordo.

Os executivos têm sido divididos em faixas pela PGR, por características comuns dos crimes. Marcelo tem uma faixa única. E seu pai concentra todos os esforços em Brasília para diminuir o tempo do filho atrás das grades. "Minha mãe pediu para nós dois, eu e meu pai, não viajarmos no mesmo avião. Mas meu pai não vai embora antes, ele não vai embora deixando a gente aqui", dizia Mônica aos advogados, na manhã de ontem, quando todos fizeram as malas para deixar Brasília, ainda sem conseguir assinar o acordo de Marcelo.

"Na manhã foi ruim. Mas à tarde, dado o contexto, foi bom", comentava um advogado recém-chegado das conversas com procuradores aos colegas, no início da noite de anteontem. Nem todos sentam à mesa de negociação com o grupo de trabalho do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Um dos que encararam negociações de madrugada chegou faminto para o café da manhã do hotel. "Eu não jantei." Depois explicou: "Se você negocia só um é fácil. Se você negocia 50, cada um tem um caso. 'Olha, minha mãe está doente', 'meu filho é menor de idade'…", disse ao dar as justificativas dos executivos aos investigadores para terem suas penas reduzidas.

No total, 53 executivos negociam a colaboração. Anteontem, pelo menos 15 casos teriam sido fechados segundo as conversas dos presentes no último andar do hotel. Entre eles, o do ex-diretor financeiro da empresa César Ramos Rocha. Com seu acordo fechado e com um envelope pardo com logo oficial em mãos, o executivo se preparava para chegar a um acordo com uma pena de 8 meses.

Tempo. Embora estivesse prevista para ontem, a assinatura de todos os acordos ainda deve levar ao menos mais uma semana. Há casos considerados mais simples, como o de Benedicto Barbosa Júnior, ex-presidente da Odebrecht Infraestrutura, e outros, emperrados. Uma das negociações travadas é a de Alexandrino Alencar. Ele foi diretor de Relações Institucionais da empresa e vice-presidente da Braskem. Alencar tinha contato direto com líderes políticos, como o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com quem foi flagrado em conversas interceptadas pela Polícia Federal. Por isso, é pressionado a entregar mais informações.

As conversas refletem a quantidade de advogados atuantes na negociação, vindos de bancas criminalistas de São Paulo, Rio, Paraná, Brasília e do corpo jurídico da própria empreiteira, que tem sede na Bahia. Apesar da diversidade de advogados, o objetivo é um só e transparece na frase mais ouvida nas conversas travadas na cobertura do Windsor Plaza: "Virar a página da empresa". Para isso, Emílio negocia, advogados estendem reuniões na Procuradoria-Geral da República e a irmã de Marcelo pede a uma das integrantes da equipe: "Não vamos desistir agora". 

Conteúdo Estadão

Mauri Martinelli
Sociólogo

Esquerda que baba não entende que só ela milita em organização criminosa

Todos os blogs sujos e a esquerda que baba não consegue entender por que razão os juízes pegam no pé dos petistas e seus quadrilheiros, mas tratam com mãos de pelica os líderes do lado adversário.


É que estes não são bandidos que atuam em organização criminosa.

Leia o que escreveu hoje o colunista de um dos blogs sujos, o Cafezinho:

- Ao arquivar pedido de investigação contra o ministro Alexandre de Moraes, que teria recebido R$ 4 milhões de empresa investigada pela PF na Operação Acrônimo, o STF instituiu com toda clareza, e em definitivo, duas leis no Brasil. Agora ninguém pode mais ignorar que o que vale para Lula e para o PT, para os ex-ministros do PT, não vale para o PSDB, para os ministros de Temer e para qualquer um fora do Partido dos Trabalhadores.

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Mauri Martinelli
Sociólogo