Total de visualizações de página

segunda-feira, 29 de julho de 2013

A eminência parda de Dilma!

A oposição reagiu à entrevista em que a presidente Dilma Rousseff, no jornal "Folha de S. Paulo", afirma que não haverá o "Volta Lula" porque ele nunca teria saído. Para os líderes da oposição, Dilma mostrou fragilidade ao admitir que age à sombra de Lula. Em sua página de rede social, o senador e presidenciável Aécio Neves (PSDB-MG) criticou a "obsessão" de Dilma pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, citado duas vezes na entrevista, e considerou que Dilma anunciou ao país que "o governo não fará nenhum esforço no sentido de diminuir sua estrutura e, com isso, reduzir o seu custeio".
 
Na entrevista, a presidente negou todas as dificuldades econômicas apontadas inclusive por parlamentares de sua base e pelo próprio Lula, e garantiu que o governo cumprirá a meta de inflação pelo décimo ano consecutivo. E lembrou que Fernando Henrique não cumpriu a meta em três dos quatro anos dele em que a meta vigorou. Fernando Henrique está em viagem à Europa, segundo sua assessoria, e Lula não quis comentar a entrevista.
 
"Ao insistir em comparar o seu governo com a gestão do ex-presidente, a presidente Dilma zomba da inteligência dos brasileiros ao tratar apenas de números absolutos, ignorando as gigantescas diferenças entre as conjunturas das duas épocas", defendeu Aécio. "O sentimento que fica ao final da entrevista é o de um governo incapaz de novas iniciativas, refém das circunstâncias que o cercam. Enfim, um governo que chegou ao seu final de forma extremamente prematura", acrescentou.
 
Para o presidente do PPS, deputado Roberto Freire (SP), a declaração de Dilma sobre a indissociabilidade com Lula confirma o que a sociedade brasileira já desconfiava: — Ela é uma marionete, o poder é exercido, nas sombras, por Lula. Isso é muito ruim, nenhum país consegue ser bem administrado por alguém que está nas sombras. E deu uma demonstração de que o governo dela é guiado pelo fisiologismo. Ela só consegue montar sua base em função de tantos ministérios para distribuir entre os petistas e aliados. É puro clientelismo, não tem nada de interesse público nisso. Tudo o que ela diz é uma demonstração de quão incompetente e inepto é o governo dela.
 
O líder do DEM no Senado, José Agripino (RN), avaliou que as declarações da presidente são uma tentativa de dividir com Lula e o PT a responsabilidade pelos "acertos e desacertos" de seu governo, em um momento de queda brusca de popularidade. — Ela colocou claramente que a responsabilidade pelo malogro do governo não é só dela. É uma forma de se associar ao Lula e ao PT para dividir seu insucesso. Ela resolveu adotar um discurso demagógico. Basta olhar o resto do mundo: só países de quinta categoria têm tantos ministérios. Dá para cuidar das minorias sem esses ministérios que, até hoje, não mostraram a que vieram — disse Agripino.
 
O líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), concorda com a presidente quando ela associa seu governo a Lula. Para o deputado, o sucesso e o fracasso de um são estendidos ao outro. — Realmente, não dá para separar uma coisa da outra, então não existe volta Lula e fica Dilma, não dá para dissociar. A responsabilidade já é comum, não pelos motivos que ela coloca, mas porque, para o eleitor, ela foi escolhida e bancada pelo Lula. Cunha, que é autor de uma PEC para limitar o número de ministérios, criticou a presidente por ter se posicionado contrária à diminuição de pastas. — Vamos manter nossa proposta, existe um simbolismo em reduzir, porque você passa para a população que quer cortar gastos. Com menos ministérios, temos menos ministros, menos secretários-executivos e menos pessoas usando avião da FAB.
 
Os presidenciáveis Eduardo Campos (PSB) e Marina Silva foram procurados pelo GLOBO e não foram encontrados. A assessoria de Campos não retornou as ligações, e a de Marina informou que, por ser domingo, ela estaria com a família e não iria comentar. ( O Globo)


sábado, 27 de julho de 2013

O previsível Lewandowski.

Nos poucos dias em que está comandando o STF, substituindo Joaquim Barbosa, o ministro Ricardo Lewandowski não está frustrando os poderosos. Declarou ilegal uma greve de médicos na Bahia, onde o governo é petista; suspendeu o pagamento de uma multa de R$ 200 mil que o blogueiro chapa branca e processado por racismo Paulo Henrique Amorim deveria pagar a Daniel Dantas; interrompeu o processo de impeachment contra Guilherme Afif, por ocupação de um ministério mesmo sendo vice-governador de São Paulo; e, finalmente, indeferiu liminarmente o mandado de segurança impetrado pela AMB contra o Programa Mais Médicos. Sem dúvida alguma, Lewandowski é o sonho de STF dos governistas e petistas.


sexta-feira, 19 de julho de 2013

Governo tem 10 dias para explicar ao STF programa "Mais Médicos", que condena jovens a trabalho análogo à escravidão.

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, deu um prazo de dez dias para que a presidente Dilma Rousseff preste informações sobre o programa Mais Médicos, criado por meio de medida provisória com o objetivo de resolver o problema de carência de profissionais da saúde no interior do País. O assunto ainda deverá ser discutido no Congresso.
As informações da presidente deverão servir de base para o julgamento de uma ação protocolada na terça feira no STF pelo deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ). Nela o parlamentar questiona partes da MP e levanta uma série de supostas irregularidades.
Bolsonaro critica, por exemplo, a possibilidade de não exigência da revalidação do diploma para que um estrangeiro exerça a Medicina no Brasil. Ele contestou o fato de o projeto ter tratado apenas do trabalho dos médicos, desconsiderando que o atendimento a pacientes envolve profissionais de outras áreas. Além disso, o parlamentar afirmou que um programa complexo como esse deveria ter sido amplamente debatido com os profissionais da área antes de ser apresentado.
Curso de Medicina. O parlamentar contestou ainda outro ponto polêmico do plano lançado há dez dias pela presidente: a alteração para 8 anos do curso de Medicina, incluindo 2 anos de serviço obrigatório no Sistema Único de Saúde (SUS). As novas regras para a formação de médicos começarão a vigorar em 2015. De acordo com ele, havia tempo para que o Congresso discutisse um projeto de lei sobre o assunto e, portanto, não era necessária a edição de uma medida provisória pela presidente.
Na ação, Bolsonaro pede também que seja concedida uma li minar para suspender os efeitos da medida provisória de Dilma. O pedido deverá ser analisado pelo ministro Marco Aurélio Mello, que foi sorteado como relator. Como o Supremo está em recesso, um despacho sobre o assunto só deve sair em agosto. (Estadão)

terça-feira, 16 de julho de 2013

Uma pesquisa devastadora para Dilma.

A pesquisa CNT/MDA aponta que 44,7% dos entrevistados não votariam em Dilma "de jeito nenhum". Acima de 40% de rejeição, é praticamente impossível um candidato ser eleito.
 
O governo da presidente Dilma Rousseff é avaliado de forma positiva por 31,3% dos entrevistados. No último levantamento, em junho, o porcentual era de 54,2%. A avaliação negativa do governo atual subiu de 9% em junho para 29,5%. Positivo e negativo estão meio a meio.
 
Com este quadro, uma união das oposições tem plenas condições de derrotar Dilma no segundo turno.

O arsenal de demagogia está acabando.

Depois da conta de luz e do subsídio à compra de eletrodomésticos, o governo tentou engambelar a opinião pública e o eleitor com a estória dos médicos estrangeiros. Na pesquisa CNT/MDA, publicada hoje, 49,7% dos entrevistados são a favor e 47,4% são contra a medida. A população está dividida e a tendência, com as greves de médicos e a demora para que o plano seja implementado, é que a maioria desaprove mais esta mágica da Dilma.  O arsenal de politicagem está se esgotando e a popularidade só cai. É isto que dá não ouvir as ruas.


--

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Dilma troca União Européia pelo Mercosul, agora reforçado pela Guiana e Suriname. Uma "gênia", essa "presidenta".

A "presidenta" que é uma "gênia" chega para mais uma cúpula do Mercosul, onde sucumbirá diante de Cristina Kirchner e Nicolas Maduro, condenando o Brasil ao atraso.
O Suriname tem 546 mil habitantes e um PIB de U$ 4,7 bilhões. Em 2012, importou U$ 61 milhões de dólares do Brasil, mesmo sendo fronteira com o nosso país. Representa 0,01% das nossas exportações.
A Guiana, que também faz fronteira com o Brasil, tem 775 mil habitantes. O seu PIB nominal é de U$ 2,8 bilhões. As suas importações do Brasil, em 2012, atingiram U$ 24,6 milhões de dólares. Menos da metade das já ridículas importações do Suriname.
O chanceler do Uruguai, Luis Almagro, anunciou nesta quinta-feira a associação do Suriname e da Guiana ao Mercado Comum do Cone Sul (Mercosul), do qual são sócios plenos o Brasil, a Argentina, o Uruguai e a Venezuela, além do Paraguai, que está suspenso desde julho de 2012. "O Mercosul está dando os passos necessários para receber o Suriname e a Guiana", disse Almagro durante a reunião plenária do Conselho do Mercosul entre os sócios plenos e os associados, nesta tarde, em Montevidéu.
Suriname e Guiana representam menos de U$ 100 milhões de dólares nas vendas brasileiras ao exterior. Por outro lado, a União Europeia, mesmo sem um acordo comercial, com um PIB de US$ 17,58 trilhões, importa cerca de U$ 60 bilhões de dólares do Brasil. E esse valor é cerca de 1% do que aquele mercado comum importa.
Em vez de acelerar um acordo comercial com a União Europeia, o Mercosul olha para o próprio umbigo. E o Brasil, potência do bloco, prefere uma associação criminosa com ditaduras bolivarianas e paisecos sem futuro em vez de buscar mais riquezas e renda para o nosso povo. Está mais do que na hora de mandar o PT e a sua raça para as cavernas de onde vieram.


quinta-feira, 4 de julho de 2013

Plebiscito era para desviar atenção do povo, afirma Aécio Neves.

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) declarou que o "plebiscito nasceu morto e o governo sabia disso" nesta quinta-feira (4), em Brasília. "Era uma forma de desviar a atenção da população das questões centrais", afirma o tucano, que provavelmente será um dos adversários da presidente Dilma Rousseff na disputa eleitoral de 2014. "O governo, quando criou a constituinte exclusiva, que durou 24 horas, sabia que ela era inviável. Quando apresentou uma proposta de plebiscito sobre temas tão complexos em um prazo tão curto, sabia que era inviável. Era um engodo", acrescenta.
O senador voltou a defender a realização de um referendo no lugar do plebiscito sugerido pelo Executivo federal, insinuando que a prerrogativa de propor a consulta é do Legislativo: "Nós, congressistas, temos que votar o tema da reforma política. E nós da oposição defendemos que, votada a reforma política, possamos submetê-la a um referendo junto com as eleições do ano que vem."A ideia que ganha mais força entre os aliados do governo é a realização de uma consulta popular sobre a reforma política no segundo turno da disputa eleitoral do próximo ano, com validade para as eleições de 2016. Sob pressão do Congresso, Dilma foi forçada descartar a possibilidade uma votação que valesse já em 2014.
Aécio disse ainda que o PSDB apresentará um conjunto de ideias consensuais no partido em reunião de sua Executiva na próxima terça-feira. "Vamos conversar com outras forças partidárias já na próxima semana e estamos dispostos a construir uma agenda, no Parlamento, para uma reforma política."O senador defendeu o fim do voto secreto exceto na votação de vetos: "Preservar o voto secreto na derrubada de um veto presidencial é preservar o Parlamento das pressões do Poder Executivo". Aécio afirmou que essa posição ainda não foi discutida com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), beneficiado pela existência do voto secreto para escapar da cassação em 2007. Ele será o responsável por pautar a votação da proposta no plenário da Casa. (Folha Poder)