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quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

A Dilma de maiô em férias na Bahia. Forças Armadas faz a segurança.

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A Dilma de Maiô é igual a 6ª posição do Brasil na economia mundial

Débora Lyra, Miss Brasil 2010, está entre feridos em acidente, diz PRF



Débora Lyra foi eleita Miss Brasil em 2010 (Foto: Roberto Vazquez/ Futura Press)Débora Lyra foi eleita Miss Brasil em 2010.
(Foto: Arquivo/Roberto Vazquez/ Futura Press)

A Miss Brasil 2010 Débora Lyra está entre as seis pessoas feridas em um acidente ocorrido na BR-101 Sul, em Guarapari, na Grande Vitória, na tarde de terça-feira (27). Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a sogra da jovem morreu no local do acidente. A jovem e o namorado foram socorridos e encaminhados para o Hospital São Lucas, em Vitória.

De acordo com amigos da família, Débora fraturou uma das vértebras e passou por uma cirurgia para a retirada do baço. A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) informou que a capixaba passa por uma nova cirurgia, desta vez na coluna, e que o quadro é grave, porém estável. O namorado de Débora quebrou o nariz e o fêmur e, segundo a Sesa, também foi encaminhado para o Hospital São Lucas.

O preparador de misses José Alonso, que preparou Débora para o concurso no ano passado, disse ao G1 que a jovem seguia de Vitória para Búzios, no Rio de Janeiro. Alonso conversou com o pai de Débora na manhã desta quarta-feira e confirmou que a Miss ficou bastante machucada e está em um hospital da capital. Ele também afirmou que o namorado quem dirigia o Gol, no qual ainda estava a sogra de Débora.

Acidente
O carro no qual estava a miss de 2010 colidiu contra um Toyota Bandeirante, no qual estavam três pessoas. Chovia muito na hora do acidente e os dois sentidos da BR-101 ficaram interditados na localidade, até a retirada dos veículos. Segundo a PRF, a sogra de Débora Lyra estava no banco de tr


Educação superior petista é política de ilusão

Faculdades cobram R$ 500 milhões de bolsa do governo Dilma
Os alunos que contam com o Fies – o principal programa de financiamento universitário do país – para ingressar ou continuar na faculdade correm o risco de ficar fora do ensino superior em 2012.
. No Fies, o aluno beneficiado tem a mensalidade parcial ou totalmente custeada pelo governo durante o curso. Porém, segundo representantes das universidades privadas, o repasse do valor das mensalidades não está sendo feito pela União.
. O valor reivindicado é de ao menos R$ 500 milhões e, por esse motivo, o setor ameaça reduzir e até mesmo cancelar as vagas para novos beneficiários em 2012. Neste ano, R$ 1,1 bilhão foram liberados pela União. As instituições, no entanto, afirmam que mesmo assim falta a quantia referente a matrículas de 2010 e 2011.

UNE recebe R$ 44,6 mi do governo federal

O governo federal liberou ontem o pagamento à UNE (União Nacional dos Estudantes) da segunda e última parcela de indenização de R$ 44,6 milhões a que a entidade tinha direito por conta de incêndio que destruiu sua sede, no Rio, durante a ditadura.

. A liberação de R$ 14,6 milhões foi oficializada ontem. O dinheiro deve ser depositado na conta da UNE no início de 2012. Em dezembro passado o então presidente Lula havia autorizado o pagamento de R$ 30 milhões para a entidade.

Tarso Genro admite loteamento político do seu governo

Há muito tempo,  até as pedras da rua sabem que os governadores gaúchos loteiam seus CCs (Cargos em Comissão), que são de livre nomeação, escolhendo pessoal indicado pelos Partidos.

. Não é o que diz a lei, mas é o único critério de escolha, porque a função não exige sequer que o CC seja alfabetizado.

. O que nunca se viu, antes, na história deste Estado, foi a desfaçatez com que um governador admitiu isto em ato oficial, devidamente documentado.

. É só ler o que está escrito na chamada Diretriz número 18, que Tarso Genro acaba de distribuir aos secretários, recomendando no parágrafo 5º, que os CCs que saírem em janeiro para disputar eleições municipais, sejam substituídos no desempenho das respectivas funções, mas "resguardadas as características políticas (a indicação do Partido) de cada substituição".

- Por menos do que isto, o ex-chefe da Casa Civil, Cesar Busatto, teve que sair do cargo e foi submetido à execração pública pelo PT. Na ocasião, meados de 2009, Busatto foi gravado sorrateiramente pelo então vice-governador Paulo Feijó, dizendo que é "costume dos Partidos usar cargos e funções para ajudar seus candidatos". 

Números demonstram que o PT desmoralizou o OP em Porto Alegre

Nesta quarta-feira ao meio dia, o prefeito José Fortunati voltou a criticar as administrações anteriores do PT (16 anos) que trataram com irresponsabilidade as obras aprovadas pelos delegados do chamado Orçamento Participativo.

. O PT desmoralizou o OP, quando deixou como herança maldita para Fogaça um conjunto de 1070 obras que nem sequer tinha iniciado, algumas das quais de 1992.

. Claro que Fortunati não fez críticas diretas, porque seu objetivo foi avisar que retomou a agenda. Ele explicou que seus secretários fizeram os levantamentos e ele mesmo discutiu tudo no OP.

. Sobraram 700 obras, todas reaprovadas no OP. Do total, 400 foram resgatadas e começaram em 2011. d

O facismo petista


O MENSALÃO, A MENTIRA IDEOLÓGICA E A VERGONHA DO EXÉRCITO

O mensalão chega ao limite dos prazos judiciais para a sua apuração às vésperas de consumar a absolvição coletiva dos denunciados, por efeito da prescrição voluntária. Os quatro anos decorridos, entre hoje e a denúncia da "organização criminosa", assim denominada pelo honrado procurador-geral da República, Antônio Souza, ao Supremo Tribunal Federal, em agosto de 2007, foram fruto de manobras protelatórias dos advogados e da tardança tradicional da Justiça. Já causaram a prescrição do crime de formação de quadrilha que pesa sobre José Dirceu, "chefe da quadrilha dos 40", assim qualificado na denúncia. Daí a preocupação com a possível prescrição total em 2012, ano final para o voto do relator, Joaquim Barbosa.

O processo avança a passo de cágado, agora sob a ameaça da declaração pública, intempestiva do voto anunciado pelo ministro Ricardo Lewandowski, revisor do processo, a quem cabe falar imediatamente e obrigatoriamente após receber o relatório, para opinar. Dizendo-se compelido a ler e opinar sobre mais de 2 mil páginas do processo, de que já recebera cópia e acaba de receber o original das mãos do ministro Barbosa, alega só poder fazê-lo em 2013.

Nessa data, estaremos há um ano de cumpridos todos os prazos para o voto final do ministro Joaquim Barbosa. Então dois ministros de conhecida inclinação para votar contra os mensaleiros terão deixado o STF por terem mais de 70 anos, obrigando-os à aposentadoria compulsória. Informa a revista Veja — edição de 21 de dezembro de 2011 — que "o voto anunciado do ministro Lewandowski criou um enorme mal-estar entre os colegas do Supremo Tribunal Federal", pois tornaria o processo totalmente perempto.

Certamente não esperava que o relator, mediante grande esforço físico e mental, iria remeter-lhe o processo pronto para a revisão, como já o fez. Antecipou sua disposição de, recebido de volta o relatório com o parecer do revisor, estará pronto para apresentar seu voto final habilitando o STF a iniciar o julgamento em abril. No relatório, antecipa voto, condenando desde logo José Dirceu, José Genoino, Delúbio Soares, líderes do PT e Marcos Valério, organizadores "do mecanismo que possibilitou ao governo de Lula desviar milhões de reais dos cofres públicos para financiar campanhas políticas e subornar deputados".

O desafio do maior escândalo ocorrido logo no segundo ano do primeiro mandato de Lula abateu muito o então presidente. Sua popularidade desabou de 80% para 20%. Dizendo-se traído, foi acreditado. Cumpriu o conselho do seu ministro da Justiça, criminalista famoso, e passou a dizer que se tratava de "inocente caixa dois". Desde então, os mensaleiros viraram vítimas de uma farsa.

A leniência de ontem é trocada hoje pelo combate aos acusados de má conduta, exceção para o companheiro de guerrilha. O atual ministro de Estado Fernando Pimentel é o caso. Companheira de crença ideológica que perfilhou quando, ainda estudante, a hoje presidente deixou-se empolgar pela paixão revolucionária que dominou o século 20. No discurso de posse na Presidência da República declarou que não se arrependia e tinha orgulho desse passado.

Já o ministro Pimentel, não. Em resposta aos que o atacam da prática de suspeita relação financeira com a Federação das Indústrias de Minas Gerais, quando deixou a Prefeitura de Belo Horizonte, sempre foi democrata toda a sua vida e pela defesa da democracia lutara contra a "ditadura militar". Não é verdade. Desde sua filiação à facção marxista Colina, de estudantes de Minas Gerais, usando codinome, foi colega da jovem que hoje é presidente da República e do destacado líder Daniel Aarão Reis, mais tarde preso e exilado. Pois é Daniel quem o desmente por escrito para os jornais. Afirma que nenhum documento da guerrilha fala em luta pela democracia. Confirma-o também para a mídia Fernando Gabeira, enquanto José Dirceu acrescenta que a versão falsa foi um artifício usado a partir da luta pela anistia, por ser mais aceitável para com a opinião pública.

Quando eclodiu a série de desonestidades no Dnit do Ministério dos Transportes, o noticiário da mídia foi profuso em relação às fraudes em vários dos convênios para transposição de águas do Rio São Francisco para a região do semiárido do Nordeste. Obra de vulto faraônico do PAC, está praticamente paralisada por falta de verba para prosseguir os trabalhos. Aproveitando-se disso, houve quem se utilizasse da ausência da fiscalização permanente e desviasse máquinas do patrimônio da União para uso próprio ou para projetos do mesmo programa em curso, não importa.

Havia, entre os convênios, alguns a cargo do Exército. Fiquei confiante como sempre na tradicional reputação respeitável colhida pela Engenharia Militar de Construção. Os civis responsáveis pelos desvios foram demitidos. A honestidade, nunca antes manchada e por isso dela colhida em obras civis associadas, horrorizou-me vê-la pela primeira vez moralmente ofendida. Temos orgulho desde a existência do Exército, de centenas de anos, de conduta inatacável. Antes da eclosão pública e política das fraudes, o Exército já havia aberto inquérito que certamente trará consequências cuja gravidade é incompatível com generosidade para com quem enlameou a honra da instituição.

Jarbas Passarinho - Correio Brasiliense

Mobilize-se


 

Câncer! A doença virou moda ente os tiranetes de esquerda ...

Kirchner está com câncer. É a quinta presidente esquerdista latinoamericana atacada pela doença em tres anos.

- Kichner é a quinta presidente ou ex-presidente esquerdista latinoamericana atacada por câncer em apenas tres anos. Os outros foram Lugo, Paraguai; Chavez, Venezuela; Lula e Dilma, Brasil. O caso de Fidel Castro é mais antigo. 

A presidente argentina, Cristina Fernández de Kirchner, será submetida a uma cirurgia contra um câncer na tireóide em janeiro, disse um porta-voz do governo nesta terça-feira.

. Não há metástase, afirmou o porta-voz em entrevista coletiva.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Mais de 100 fotos

As belezas naturais do topo do Rio Grande Sul

Clic no limk

http://www.abaixodezero.com/viewtopic.php?f=12&t=14505&sid=ee369f02d5c6ac52d6e1e26c9bc456e3


 LEIO 1 OU 2 DIAS DEPOIS QUE MEU VIZINHO QUE TEM ASSINATURA.... MAS RECOMENDO..... O Estado de S. Paulo

SÃO PAULO - O semblante tranquilo engana. Luís Stuhlberger, considerado um dos melhores gestores de recursos do Brasil, está preocupado com o desfecho da crise global. \"Esse negócio vai acabar muito mal. Nós só não sabemos onde nem como. Porque não há precedentes, não há previsibilidade\", afirma, em entrevista exclusiva ao Estado.
Stuhlberger conquistou sua reputação principalmente por causa do trabalho à frente dos fundos da família Verde, destaque de rentabilidade na empresa criada e administrada por ele, a Hedging-Griffo (desde 2006, Credit Suisse Hedging-Griffo, após a venda de metade do capital para o banco suíço). Neste ano, o fundo rendeu pouco acima do CDI, taxa de juros de referência no mercado financeiro. \"Num ano em que a bolsa cai tudo isso (mais de 15%), a gente está no CDI. Acho que meu papel está ok. Nossos clientes estão felizes.\"
A análise de Stuhlberger sobre o Brasil é dividida em duas partes. No curto prazo, afirma, tudo vai bem. \"Mas há sinais de que algo está errado. Imóvel está caro, nosso Big Mac é o mais caro do mundo, nosso Corolla é o mais caro do mundo, a nossa arte está ficando a mais cara do mundo\", exemplifica. \"Nada disso surpreende a presidente Dilma (Rousseff). O duro é, dentro desse sistema político que vivemos, consertar.\" A seguir, os principais trechos da entrevista, dividida por tópicos:
O fim de um modelo< br> \"Desde o fim da Segunda Guerra, não há algo assim. É de uma gravidade e incerteza bem maiores do que os mercados hoje apontam. No pós-Segunda Guerra tivemos crises, claro, mas não são crises de esgotamento de modelo em escala global. A síntese é essa: o esgotamento de um modelo em escala global. Com a queda do comunismo, sobraram o capitalismo, a social-democracia e o regime asiático - que é uma ditadura consentida. A social-democracia (modelo em xeque) domina cerca de 90% do mundo.\"
Alternativas
\"Nunca entendi como a Europa e os Estados Unidos poderiam, no longo prazo, ser iguais, visto que um gasta 50% do PIB e o outro, 30%. O mercado demorou a se dar conta disso. Mas, quando aconteceu, em alguns meses, a social-democracia entrou em colapso. Isso acontece porque a social-democracia prometeu muito. E as futuras gerações não vão conseguir entregar. Do que estamos falando? Trabalhar pouco. É um sonho. Quem de nós não quer trabalhar 30 horas por semana, ter férias de dois, três meses, licença-maternidade de um ano, emendar todos os feriados e, mais ainda, que o governo dê tudo? Todos querem. O problema é: quem vai pagar? E não estou falando de algo escrachado como a Grécia. Falo de França, Itália e Espanha. Temos hoje milhões de discussões que, ao final, não nos deixam enxergar o problema central: muito gasto do governo, pouco incentivo à produtividade e um sistema eleitoral que mostrou que nem mesmo novos governantes são capazes de resolver os problemas.\"
Vai acabar mal
\"Você tem de pensar em gestão de recursos sabendo que esse negócio vai acabar muito mal. Nós só não sabemos onde nem como. Porque não há precedente, não há previsibilidade. Algo de riqueza terá de ser destruído para preservar o resto. Não há ganhadores. Há quem perde menos. Aqui não se trata de escolher entre o ótimo e o bom, mas entre o ruim e o péssimo. Eu fico pensando o tempo inteiro, porque isso é colapso de modelo. É o colapso de um negócio que deve US$ 3 trilhões ou US$ 4 trilhões e o sistema não tem como pagar. Além de tudo, o sistema, mesmo não pagando, não tem como continuar assim. Então, o que será da humanidade?\"
O gestor nessa conjuntura<
\"Se eu consigo saber o fim da estrada, que será um desastre monumental, por que eu não sei o meio da estrada? Aliás, nem eu nem ninguém. Parto de algumas premissas das coisas que tenho mais certeza para outras que tenho menos certeza. A primeira coisa clara para mim é que, de alguma forma, sempre quem paga a conta é o dinheiro. Isso não quer dizer que é para comprar ouro, que não vai resolver. Dinheiro sempre é o que perde mais porque é papel. A outra conclusão é que o euro vai ser o grande perdedor - mas ainda não sei quem vai ser o vencedor. A terceira conclusão é que os bancos europeus, no geral, vão ter de ser estatizados. Não quebra ninguém. A quarta conclusão - e essa é binária - é que ou o euro acaba (e sobram 17 moedas nacionais) ou haverá uma monetização (ou seja, impressão de dinheiro pelos governos). Mas esses são dois caminhos totalmente opostos e suas consequências no mercado, também. Temos, portanto, cenários que são 'isso e aquilo' e cenários que são 'isso ou aquilo'. Então, tento começar a comprar opções. Onde eu posso estar muito errado? Esse negócio ficar em conta-gotas por meses. É que, nesse cenário, você compra seguro e acaba perdendo o prêmio. Quem ganha é a seguradora. O raciocínio de gerir dinheiro é baseado em certezas, timings, coisas binárias.\"
Nave espacial ou Titanic
\"90% do dinheiro do mundo que sobra está com menos de 1% das pessoas. Um bilhão de pessoas têm até R$ 200 mil no banco. Essas pessoas têm seus recursos protegidos pelo governo. Mas quem tem muito dinheiro vai perder. A questão é que esse processo não necessariamente ocorrerá amanhã nem vai ser rápido. Poucas vezes na minha vida me vi tão extremamente em dúvida. Não quer dizer que estou inativo. Mas, às vezes, acho que estou no comando da nave espacial que vai para o sol, às vezes acho que estou no comando do Titanic. Fico extremamente angustiado pela dificuldade natural desse processo, pois nunca vimos isso.\" Perder menos
\"Estou olhando o patrimônio das famílias que confiam em mim - 5 mil ou 6 mil famílias, com patrimônio de R$ 15 bilhões - e tentando, honestamente, perder menos. Perder menos não quer dizer perder menos em real, perder menos olhando o bom cenário. (No Fundo Verde), estamos um pouco acima da taxa Selic (juro básico da economia) porque ganhamos um dinheirão na renda fixa e no câmbio, mas perdemos 6%, 7% na bolsa. Conseguimos na renda fixa exatamente o que o CDI comeu da bolsa. Então está bom. Num ano em que a bolsa cai tudo isso, a gente está no CDI. Acho que meu papel está ok. Nossos clientes estão felizes. Em dezembro de 2008, escrevi que tínhamos a chance de uma vida para comprar ações. Deu certo. Em 2009, subiu 100%. Desta vez, eu não acho isso. Não quer dizer que seja um cenário de possibilidade zero.\" Lições para o Brasil
\"O que está acontecendo é importante para o Brasil. Não agora, quando sofremos menos, estamos crescendo, com dívida baixa. Mas é uma lição boa porque está acontecendo antes que seja tarde demais. A gente vai ter essa experiência de colapso de modelo para dizer: precisamos fazer reformas, temos de ganhar competitividade. Graças a Deus, a Argentina estourou em 2001 - quando o Lula entrou -, que o Brasil não seguiu o caminho da Venezuela. O Brasil evoluiu. Começou com Fernando Henrique Cardoso e o PT do Lula e da Dilma foi aprendendo. Governos têm de ser impopulares. Se todo mundo gosta de você, significa que você está fazendo algo muito errado. É impossível agradar a todos. Outra coisa que Lula e Dilma aprenderam com Fernando Henrique: é melhor não fazer nenhuma reforma e o País crescer 3% ao ano do que fazer a reforma, que é duro e dá briga, crescer 6%, mas quem vai ganhar é o outro. Isso reflete o espírito com que o Brasil é governado. O medo do confronto para um futuro melhor. Em resumo, o governo brasileiro ajeita aqui e ali, mas, na verdade, a gente tem um ciclo de desenvolvimento endógeno baseado em 15,20 anos de inflação estável, âncora cambial, avanço do crédito e melhores práticas que nos levaram até US$ 12 mil de PIB per capita. Mas, para ir a US$ 30 mil, tem de mostrar a que veio.\"
Maus sinais
\"O Brasil está bem, mas há sinais de que algo está errado. Exemplos: imóvel está caro, nosso Big Mac é o mais caro do mundo, nosso Corolla é o mais caro do mundo, a nossa arte está ficando a mais cara do mundo. As vendas no varejo estão crescendo muito acima da indústria de transformação. A balança comercial mostra que a indústria de transformação passou de um superávit de US$ 25 bilhões para um déficit de US$ 43 bilhões em quatro anos. A razão investimento/consumo mostra o Brasil como um dos piores do mundo. O investimento público também é um dos mais baixos do mundo. Nossa previdência é a pior. A Alemanha gasta como a gente, mas tem 19% da população idosa. Nós temos 8%. Esse dinheiro está sendo usado para o Lula ter 90% de popularidade. Há ainda o sistema tributário e a inflação, que só não está pior porque os bens duráveis estão com os preços estáveis. O Lula tinha uma noção intuitiva disso porque é um político. Mas a Dilma tem perfeita noção. Nada disso surpreende a Dilma. O duro é, dentro desse sistema político que vivemos, consertar. A Dilma é uma excelente presidente. Graças a Deus, pegamos uma pessoa preparada, que sabe os desafios que têm pela frente.\"
Mudanças necessárias
\"Este ano, a indústria caiu em si: com o dólar entre R$ 1,60 e R$ 2, estamos ferrados. Estamos em uma armadilha de produtividade. Para isso, precisamos de mudanças profundas. Há outra parte disso que é cíclica, da qual o Brasil pode até sair melhor. Temos de manter macroprudenciais grandes e juro alto para combater a alta da inflação. (Guido) Mantega e (Alexandre) Tombini estão dizendo para a população: vocês correm maratona com 50 quilos nas costas. Vou trocar por uma mochila de 25 quilos. O Brasil tem isso para queimar. Só por esse lado, estaremos bem. Além disso, o Brasil tem soja, minério de ferro, algodão, petróleo, água, terra, um capitalismo de governo que não tenta ferrar o empresário - caso da Argentina e da Rússia. O Brasil entende que o capital precisa ganhar para dar retorno e emprego. Então, acho que estamos bem por alguns anos e ainda podemos melhorar muito. Dá para tirar muita mochila ainda. O problema é quando você estiver correndo pelado. Aí acabou o arsenal.\"
Selic x risco
\"Tive um sócio que costumava dizer: é melhor ter lucro tributável do que prejuízo isento. Cuidado com essa história de 'vamos ganhar mais'. Melhor ganhar 8% ao ano do que tentar ganhar 12% e fazer alguma besteira.\"
Fim da corrida do ouro
\"A corrida do ouro acabou. Está subindo há 10 anos. Há algo que tenho convicção absoluta, só não sei o nível: a única coisa com que se vai perder menos são as ações de boas empresas. Não há outra coisa. Imóvel, arte, ouro. Há uma discussão enorme sobre quais são essas empresas, onde elas estão, etc. Estou falando, claro, como algo geral. Afinal, temos 30 setores em mais de 100 países. Não estou recomendando que as pessoas vendam suas casas e invistam em ações. Mas, quando a queda vier, atingirá tudo isso.\"

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

"Um Feliz Natal" bem brasileiro




A todos meus amigos , desejo um Feliz Natal com o clima bem do nosso jeito, um retrato da nossa cultura no nordeste do Brasil! Um maravilhoso 2012 para você ! Abraços para todos... Maurí Martinelli!


quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

DEM impugna no STF o contrabando do governo na proposta de orçamento para 2012

Já foi protocolado no STF o Mandado de Segurança assinado pelo Deputado Rodrigo Maia, pedindo liminar para fulminar o pedido de inclusão na proposta orçamentária para o ano que vem, da quantia de R$ 100 milhões para a Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal.

. O ofício que solicita a inclusão foi feito pela Ministra do Planejamento, Miriam Belchior.

. O advogado gaúcho Adão Paiani, que advoga para a bancada federal do DEM, alegou que somente a Presidente Dilma Rousseff possui prerrogativa constitucional para assinar o pedido.

- A proposta orçamentária para 2012 está em plena votação neste momento.

CLIQUE AQUI para ler o texto integral do Mandado de Segurança.

Primeiro ano do governo Tarso - SAÚDE

Menos recursos para a saúde dos municípios gaúchos

As transferências de recursos para a saúde dos municípios foram reduzidas de R$ 203 milhões, entre janeiro e outubro de 2010, para R$ 118 milhões, no mesmo período do primeiro ano do governo Tarso Genro. Isso representa uma queda de 42% nos repasses às prefeituras, colocando em risco a manutenção do atendimento em postos e hospitais públicos.

O repasse de recursos para os Hospitais Filantrópicos e Santas Casas do interior do Estado e da Capital tiveram uma queda ainda maior, de 53%. Em 2010, foi liberado para o custeio e investimento das instituições cerca de R$ 88 milhões. Ao longo de 2011, esses recursos caíram drasticamente, ficando em R$ 41 milhões.

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Agora

Incêndio de grandes proporções atinge favela em São Paulo
Ao menos quatro pessoas já foram retiradas da laje de um prédio abandonado

Incêndio em prédio em favela interrompe circulação de trens em São Paulo
A circulação dos trens de duas linhas da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) foram interrompidas por volta das 11h desta quinta-feira, em razão de um incêndio em um prédio abandonado, de quatro andares, e na favela Moinho, instalados ao lado da linha férrea, no Centro de São Paulo.

Segundo a CPTM, a linha 7 está interditada entre as estações Luz e Palmeiras/Barra Funda e a linha 8 entre as estações Julio Prestes e Palmeiras/Barra Funda. A circulação dos trens funcionava normalmente nas outras estações. Ruas próximas ao incêndio foram interditadas.

Ao menos quatro pessoas já foram retiradas da laje do prédio abandonado, onde funcionava o Moinho Matarazzo, e levados para a quadra de uma escola da região, pelo helicóptero Águia, que usa uma cesta de salvamento para a retirada das vítimas. Segundo informações da TV Globo, alunos de uma creche ao lado foram retirados, assim como moradores de residências da região. Cerca de 600 pessoas moravam na favela.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

STF dá vitória aos "bandidos de toga".

Em decisão liminar nesta segunda-feira (19), o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Marco Aurélio Mello suspendeu o poder "originário" de investigação do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) contra magistrados, determinando que o órgão só pode atuar após as corregedorias locais. A liminar concedida pelo ministro deve ser levada a plenário na primeira sessão do ano que vem, no início de fevereiro, para que seus colegas avaliem o tema. Até lá, no entanto, as funções da corregedoria do CNJ estarão esvaziadas. Ficarão prejudicadas aquelas investigações que tiveram início diretamente no conselho, antes que tenham sido analisadas nas corregedorias dos tribunais onde os juízes investigados atuam.Leia mais aqui.


Educação é o negócio da China.

As diferenças com o Brasil começam na formação do professor. São três grandes diferenças. A primeira é que, na China, a prática de sala de aula se faz muito mais presente do que no Brasil. Ela começa já no segundo ano do curso, quando o futuro professor acompanha aulas em escolas regulares duas vezes por semana durante oito semanas e depois faz estágio de meio ano no penúltimo semestre do curso. A segunda é que as escolas chinesas são mais pragmáticas e diversificadas na escolha de seus pensadores pedagógicos. Há um esforço constante de se abrir ao mundo e ver o que funciona, e pinçar de cada lugar as melhores ideias. O Brasil ainda é dominado quase inteiramente pelo construtivismo. A terceira, e mais decisiva, é a ideologia. Nas escolas chinesas os estudantes têm seu momento diário patriótico e de louvação do Partido Comunista, mas, findo esse ritual, a ideologia sai de cena. No Brasil, os professores são formados em universidades tisnadas por ideologias de esquerda e instados a nunca ser "neutros", nem nas aulas de matemática ou de física. E eles acreditam nisso. É o desastre costumeiro. Leia aqui a excelente matéria da Veja.


Controle social da mídia: Argentina é o modelo que o PT quer implantar no Brasil

Quem lê os blogs da esgotosfera que apóia José Dirceu e demais membros da quadrilha do Mensalão sabe que o controle social da mídia é o sonho de consumo das ratazanas. Por ele, será possível transformar todos eles em Azenhas, Nassifs e Amorins, financiados pelos cofres públicos, além de acabar com a liberdade de imprensa. Muitos deles nem traduzem o objetivo: uma Ley de Medios. Vejam abaixo o que está acontecendo na Argentina.
A Associação Nacional de Jornais (ANJ), entidade que congrega 155 empresas jornalísticas do Brasil em defesa da liberdade de imprensa, emitiu ontem uma nota manifestando preocupação com o projeto de lei da presidente argentina, Cristina Kirchner, que declara de "interesse público" a produção, a comercialização e a distribuição de papel-jornal em seu país. Na nota assinada pela presidente da ANJ, Judith Brito, e do vice-presidente e responsável pelo Comitê de Liberdade de Expressão, Francisco Mesquita Neto, a entidade qualifica de "extremamente preocupante" o projeto que "dará ao governo argentino o poder de limitar o acesso das empresas jornalísticas ao papel, numa evidente ameaça à liberdade de imprensa". "É inadmissível a disposição das autoridades argentinas, já demonstrada em outras oportunidades, de coagir e interferir na atividade jornalística. Essa permanente postura de confronto com os jornais é fruto do autoritarismo e da dificuldade de convivência com a crítica, essencial nas sociedades democráticas", diz a ANJ.

O alvo do projeto de lei é a empresa Papel Prensa, única fabricante de papel-jornal da Argentina. A aprovação da medida prejudicará os jornais Clarín e La Nación - editorialmente críticos ao governo de Cristina -, que possuem, respectivamente, 49% e 22,49% das ações da Papel Prensa. O Estado argentino é o segundo acionista, com 27,6%. "A ANJ se solidariza com os jornais argentinos diante de mais essa iniciativa constrangedora ao exercício do jornalismo e espera que o projeto não seja aprovado, em benefício dos cidadãos do país, os maiores prejudicados com o cerceamento à liberdade de expressão." A Câmara dos Deputados argentina aprovou o projeto de lei na sexta-feira, por 134 votos a favor, 92 contra e 13 abstenções. O Senado tem até o fim do mês para votar a legislação.

Em outubro de 2009 o governo aprovou uma controvertida lei de mídia que, entre outras regras, restringe a possibilidade de empresas manterem ao mesmo tempo a posse de jornais diários e emissoras de TV numa mesma praça. Além de seguir uma política discricionária de publicidade oficial - favorecendo meios de comunicação que considera "aliados" -, a Casa Rosada promove blitzen fiscais sistemáticas contra jornais independentes e faz vista grossa a piquetes de seus partidários que impedem a circulação desses diários. (Do Estadão)


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Vagando como zumbi, Fórum Social Mundial voltará a Porto Alegre em janeiro

Será entre 24 e 29 de janeiro, no RS, a próxima edição do Fórum Social Mundial. Trata-se de um zumbi que vaga desprezado pelo mundo.

. O FSM só sobrevive quando encontra governos dispostos a conceder-lhes verbas públicas.

Está proibido desconto de 14% na previdência estatal gaúcha

Giovani Feltes, líder do PMDB na Assembleia do RS

O Pleno do Tribunal de Justiça decidiu, nesta segunda, por 25 a zero que o governo estadual não poderá elevar para 14% a alíquota do desconto previdenciário.
Isto aí fazia parte do Pacotarso, lembra? O governo queria arrecadar mais R$ 300 milhões por ano em cima dos servidores estaduais.

O que sobra do Pacotarso?
Era isto aí, o calote nos precatórios, as RPVs (R$ 500 milhões) e a inspeção veicular. Dos três, a nova alíquota previdenciária caiu, as RVPs estão na Justiça e a inspeção veicular nem foi votada.

Foi um pacote que resultou em nada?

Foi um tigre de papel.

Primeiro navio petroleiro da era Lula vai afundar sem ser usado, se não for consertado no Exterior.

O navio petroleiro João Cândido está tirando o sono da Petrobras. Exibido na campanha presidencial de Dilma como o símbolo da retomada da indústria naval, está encalhado no porto de Suape desde agosto de 2010, com problemas nas soldas. O Atlântico Sul, estaleiro contratado para construí-lo, apenas confirma que o navio não vai mais ficar pronto em dezembro. É o terceiro adiamento do prazo de entrega. Na Petrobras o que se diz é que os defeitos do casco não podem ser sanados no Brasil. O problema, agora, é saber quem vai arcar com o ônus de rebocar o navio pelo oceano para ser reparado no Exterior. (Veja)

sábado, 17 de dezembro de 2011

O governo da Vovó Petraglia fraudou até a História do Brasil

REPASSEM, POR FAVOR! É A HISTÓRIA DO BRASIL
Dois fatos aconteceram no mês de dezembro de 2011. Um que deveria ser orgulho de todos os brasileiros e outro que mostra a torpeza humana quando guiada pela cegueira da paixão política ideológica.
MORREU UM HEROI NACIONAL. Faleceu no último dia 3 de dezembro em Niteroi, Rio de Janeiro, de causas naturais aos 93 anos de idade, o veterano da FEB Coronel Iporan Nunes de Oliveira. 

O senhor já ouviu falar neste brasileiro, que como 1º tenente na FEB conquistou a cidade de MONTESE? O seu pelotão progredindo com dificuldade em meio a intenso bombardeio da artilharia alemã, ele e seus soldados
conseguiram atingir as alturas da cidade, embora fossem cortados do restante das tropas. No dia seguinte, consolidaram as posições de dominação da localidade, destruindo os últimos focos de resistência inimiga.
A sua valentia e a sua liderança mereceram o reconhecimento de dois Países.
Por sua extrema tenacidade na liderança do pelotão durante o ataque, o TENENTE IPORAN FOI CONDECORADO PELO EXÉRCITO DOS EUA COM A SILVER STAR - QUE FOI-LHE ENTREGUE PESSOALMENTE PELO GENERAL CHARLES GERHALT EM CUIABÁ, NO DIA 15 DE JULHO DE 1946. ELE TAMBÉM RECEBEU A ORDEM DO IMPÉRIO BRITÂNICO,
CONCEDIDA PELO MARECHAL-DE-CAMPO HAROLD ALEXANDER NO RIO DE JANEIRO, EM 15 DE JUNHO DE 1948
. Recebeu inúmeras medalhas nacionais, também, mas ao morrer nenhuma homenagem. Foi esquecido pelo seu País; Ele e o seu Pelotão arriscaram a vida lutando pela liberdade.
ADEUS, QUERIDO HEROI BRASILEIRO! SEU NOME ENCONTRA-SE GRAVADO NO CORAÇÃO DOS VERDADEIROS BRASILEIROS!

Neste mesmo mês um criminoso, um assassino completaria 100 anos e foi homenageado por autoridades brasileiras como se alguma coisa tenha feito pelo Brasil. Foi até anistiado e a família deste facínora irá receber dinheiro por ter combatido a liberdade e ter querido implantar uma ditadura.
O GRUPO GUARARAPES irá transcrever alguns trechos do artigo muito bem escrito por Reinaldo Azevedo para que os amigos não deixem de ler a desgraça que vai sendo implantando no nosso Querido Brasil.

." Carlos Marighella, chefe do grupo terrorista "Ação Libertadora Nacional" (ALN), foi homenageado pela Comissão de Anistia do Ministério da Justiça.
Declarou, então, a conselheira Ana Maria Guedes: "A Comissão da Anistia, em nome do Estado brasileiro, faz os mais sinceros pedidos de desculpas pelas atrocidades que foram cometidas contra o herói do povo brasileiro, Carlos
Marighella". Como é que é?! Em nome do Estado? Do povo?
" Marighella era o chefe da ALN, que MATOU UMA PENCA DE PESSOAS, muitas delas sem qualquer ligação com a luta política. Também omite o fato de que ele foi o autor do "Mini Manual da Guerrilha Urbana", em que faz aberta e
explicitamente a defesa do terrorismo e do assassinato de soldados. E, como é sabido, não ficou apenas na teoria. Abaixo, a lista de pessoas assassinadas pela ALN, sozinha ou em associação com outros grupos".
"AS FAMÍLIAS DESSAS PESSOAS NÃO FORAM NEM SERÃO INDENIZADAS. A COMISSÃO DE ANISTIA EXISTE PARA CONCEDER BENEFÍCIOS SÓ A ESQUERDISTAS CONSIDERADOS 'VÍTIMAS DO REGIME MILITAR'. Os mortos de esquerda são heróis.
Os que não são perdem até o direito de ter um nome. Aliás, o fato desaparece".
Como se nota, o jornalismo brasileiro, com as exceções de praxe, tenta enterrar a memória. Vai aqui mais uma contribuição à Comissão da Verdade.
"PESSOAS ASSASSINADAS PELA ALN, DO "HERÓI" CARLOS MARIGHELLA
- 10/01/68 - AGOSTINHO FERREIRA LIMA - Marinha Mercante - Rio Negro-AM No dia 06/12/67, a lancha da Marinha Mercante "Antônio Alberto" foi atacada por
um grupo de nove terroristas, liderados por Ricardo Alberto Aguado Gomes, "Dr. Ramon", que, posteriormente, ingressou na Ação Libertadora Nacional (ALN). Neste ataque, Agostinho Ferreira Lima foi ferido gravemente, vindo a morrer no dia 10/01/68.
- 08/05/69 - JOSÉ DE CARVALHO - Investigador de Polícia - SP Atingido com um tiro na boca durante um assalto a uma agência do União de Bancos Brasileiros, em Suzano, no dia 07 de maio, morreu no dia seguinte.
Nessa ação, os terroristas feriram, também, Antonio Maria Comenda Belchior e Ferdinando Eiamini. Participaram os seguintes terroristas da ALN: Virgílio Gomes da Silva, Aton Fon Filho, Takao Amano, Ney da Costa Falcão, Manoel Cyrilo de Oliveira Neto e João Batista Zeferino Sales Vani. Amano foi baleado na coxa e operado em um "aparelho médico" por Boanerges de Souza Massa, médico da ALN.
- 22/06/69 - GUIDO BONE - soldado PM - SP Morto por militantes da ALN que atacaram e incendiaram a rádio-patrulha RP 416, da então Força Pública de São Paulo, hoje Polícia Militar, matando os seus dois ocupantes, os soldados
Guido Bone e Natalino Amaro Teixeira, roubando suas armas.
- 22/06/69 - NATALINO AMARO TEIXEIRA - Soldado PM - SP Morto por militantes da ALN na ação acima relatada.
- 03/09/69 - JOSÉ GETÚLIO BORBA - Comerciário - SP Os terroristas da ALN Antenor Meyer, José Wilson Lessa Sabag, Francisco José de Oliveira e Maria Augusta Tomaz resolveram comprar um gravador na loja Lutz Ferrando, na
esquina da Avenida Ipiranga com a Rua São Luis. O pagamento seria feito com um cheque roubado num assalto. Descobertos, receberam voz de prisão e reagiram. Na troca de tiros, o guarda civil João Szelacsak Neto ficou ferido
com um tiro na coxa, e o funcionário da loja, José Getúlio Borba, foi mortalmente ferido. Perseguidos pela polícia, o terrorista José Wilson Lessa Sabag matou a tiros o soldado da Força Pública (atual PM) João Guilherme de Brito.
- 03/09/69 - JOÃO GUILHERME DE BRITTO - solado da Força Pública - SP (ver relato acima)
- 11/03/70 - NEWTON DE OLIVEIRA NASCIMENTO - Soldado PM - RIO DE JANEIRO No dia 11/03/70, os militantes do grupo tático armado da ALN Mário de Souza Prata, Rômulo Noronha de Albuquerque e Jorge Raimundo Júnior deslocavam-se num carro Corcel azul, roubado, dirigido pelo último, quando foram interceptados no bairro de Laranjeiras por uma patrulha da PM. Suspeitando do motorista, pela pouca idade que aparentava, e verificando que Jorge Raimundo não portava habilitação, os policiais ordenaram-lhe que entrasse no veículo policial, junto com Rômulo Noronha Albuquerque, enquanto Mauro de Souza Prata, acompanhado de um dos soldados, iria dirigindo o Corcel até a delegacia mais próxima. Aproveitando-se do descuido dos policiais, que não revistaram os detidos, Mário, ao manobrar o veículo para colocá-lo à frente
da viatura policial, sacou de uma arma e atirou, matando com um tiro na testa o soldado da PM Newton Oliveira Nascimento, que o escoltava no carro roubado. O soldado Newton deixou a viúva, Luci, e duas filhas menores, de
quatro e dois anos.
- 29/08/70 - JOSÉ ARMANDO RODRIGUES - Comerciante - CE Era proprietário da firma Ibiapaba Comércio Ltda. Depois de sua loja ser assaltada, foi seqüestrado, barbaramente torturado e morto a tiros por terroristas da ALN.
Seu carro foi lançado num precipício na serra de Ibiapaba, em São Benedito, CE. Autores: Ex-seminaristas Antônio Espiridião Neto e Waldemar Rodrigues Menezes (que fez os disparos), José Sales de Oliveira, Carlos de Montenegro
Medeiros, Gilberto Telmo Sidney Marques, Timochenko Soares de Sales e Francisco William.
- 14/09/70 - BERTOLINO FERREIRA DA SILVA - segurança - SP Morto durante assalto praticado pelas organizações terroristas ALN e MRT ao carro pagador da empresa Brinks, no Bairro do Paraíso, em são Paulo.
-15/04/71 - HENNING ALBERT BOILESEN - Industrial - SP Ligado à Operação Bandeirantes, que combatia com métodos também ilegais as organizações de esquerda, foi assassinado, entre outros, por Carlos Eugênio da Paz (há
depoimento deste senhor no blog). Participaram ainda dação os terroristas Yuri Xavier Pereira, Joaquim Alencar Seixas, José Milton Barbosa, Dimas Antonio Casimiro e Antonio Sérgio de Matos. No relatório escrito por Yuri,
apreendido pela polícia, lê-se: "Durante a fuga, trocávamos olhares de contentamento e satisfação. Mais uma vitória da Revolução Brasileira". Sobre o corpo de Boilesen, atingido por 19 tiros, panfletos da ALN e do MRT, dirigidos "Ao Povo Brasileiro", traziam a ameaça: "Como ele, existem muitos outros e sabemos quem são. Todos terão o mesmo fim, não importa quanto tempo demore; o que importa é que eles
sentirão o peso da JUSTIÇA REVOLUCIONÁRIA. Olho por olho, dente por dente".
- 20/01/72 - SYLAS BISPO FECHE - Cabo PM São Paulo - SP O cabo Sylas Bispo Feche integrava uma Equipe de Busca e Apreensão do DOI/CODI/II Exército. Sua equipe executava uma ronda quando um carro VW, ocupado por duas pessoas,
cruzou um sinal fechado quase atropelando uma senhora que atravessava a rua com uma criança no colo. A sua equipe saiu em perseguição ao carro suspeito, que foi interceptado. Ao tentar aproximar-se para pedir os documentos dos dois ocupantes do veículo, o cabo Feche foi metralhado. Dois terroristas, membros da ALN, morreram.
- 01/02/72 - IRIS DO AMARAL - Civil - RJ Morto durante um tiroteio entre terroristas da ALN e policiais. Ficaram feridos nesta ação os civis Marinho Floriano Sanches, Romeu Silva e Altamiro Sinzo. Autores: Flávio Augusto Neves Leão Salles ("Rogério", "Bibico") e Antônio Carlos Cabral Nogueira ("Chico", "Alfredo".)
- DAVID A. CUTHBERG - Marinheiro inglês - RJ A respeito desse assassinato, sob o título "REPULSA", o jornal "O Globo" publicou: "Tinha dezenove anos o marinheiro inglês David A. Cuthberg que, na madrugada de sábado, tomou um táxi com um companheiro para conhecer o Rio, nos seus aspectos mais alegres. Ele aqui chegara como amigo, a bordo da flotilha que nos visita para comemorar os 150 anos de Independência do Brasil. Uma rajada de metralhadora tirou-lhe a vida, no táxi que se encontrava. Não teve tempo para perceber o que ocorria e, se percebesse, com certeza não poderia compreender. Um terrorista, de dentro de outro carro, apontara friamente a metralhadora antes de desenhar nas suas costas o fatal risco de balas, para, logo em seguida, completar a infâmia, despejando sobre o corpo, ainda palpitante, panfletos em que se mencionava a palavra liberdade. Com esse crime repulsivo, o terror quis apenas alcançar repercussão fora de nossas fronteiras para suas atividades, procurando dar-lhe significação de atentado político contra jovem inocente, em troca da
publicação da notícia num jornal inglês. O terrorismo cumpre, no Brasil, com crimes como esse, o destino inevitável dos movimentos a que faltam motivação
real e consentimento de qualquer parcela da opinião
pública: o de não ultrapassar os limites do simples banditismo, com que se exprime o alto grau de degeneração dessas reduzidas maltas de assassinos gratuitos".
A ação criminosa foi praticada pelos seguintes terroristas, integrantes de uma frente formada por três organizações comunistas:
- ALN - Flávio Augusto Neves Leão Salles ("Rogério", "Bibico"), que fez os disparos com a metralhadora, Antônio Carlos Nogueira Cabral ("Chico", "Alfredo"), Aurora Maria Nascimento Furtado ("Márcia", "Rita"), Adair Gonçalves Reis("Elber", "Leônidas", "Sorriso"); 
CHOREM BRASILEIROS!
A BANDEIRA NACIONAL DEVERIA SE ENCONTRAR A MEIO PAU EM HOMENAGEM AO TENENTE IPORAN NUNES DE OLIVEIRA.
NADA, NEM UM TOQUE DE SILÊNCIO!
INFELIZ PAÍS EM QUE ASSASSINOS, QUE MATAM BRASILEIROS SÃO "HOMENAGEADOS" E OS VERDADEIROS HEROIS ESQUECIDOS?
SENTIDO! ARMA EM FUNERAL! EM CONTINÊNCIA AO HERÓI IPORAN QUE DEFENDEU A PÁTRIA! E A DEMOCRACIA

GRUPO GUARARAPES

REPASSEM AOS SEUS FILHOS, FAMILIARES, AMIGOS, PARENTES E CONHECIDOS PARA QUE A HISTÓRIA DO BRASIL NÃO SEJA ESCRITA POR BANDIDOS!
"QUEM ACEITA O MAL SEM PROTESTAR, COOPERA REALMENTE COM ELE".
MARTIN LUTHER KING
www.fotalweb.com.br/grupoguararapes

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011


Juiz condena Veja por amplificar denúncias caluniosas do Eixo do Mal contra Yeda





A sentença do Juiz Claudio Thome Toni, titular da 2ª Vara Cível do Foro Regional de Pinheiros, São Paulo, que acaba de condenar a revista Veja a indenizar (R$ 54 mil) a ex-Governadora Yeda Crusius, considerando que ela foi vítima de danos morais, é mais uma peça no conjunto de decisões judiciais e manifestações de órgãos públicos, que desmoralizam as acusações feitas pelo Eixo do Mal contra a ex-Governadora tucana do RS.

. O editor conversou sobre o caso com o dr. José Eduardo Alckmin, advogado de Yeda. Ele tem escritórios em Brasília.

. A ex-Governadora sofreu persistente campanha de desmoralização pública movida pelo MPF, MPC, PF, PT, PSOL, PCdoB e RBS, além dos aparelhos sindicais da CUT, durante quatro anos, que acabaram reduzindo suas chances de reeleição e resultaram na eleição de Tarso Genro. A governadora não é ré em nenhum processo, mas move 13 ações diferentes contra seus detratores.

. Veja ouviu testemunhas como Magda Konigan e áudios do Ministério Público Federal, no auge da Operação Rodin, encorpando grossas e falsas acusações contra Yeda Crusius, tudo replicado em duas páginas de reportagem na sua edição 212.

. O que disseram as testemunhas, chamadas a intervir na ação movida pela ex-Governadora do RS:

Magda Koenigkan, ex-mulher de Marcelo Cavalcanti, morto ou assassinado em Brasília – Koenigkan, que chegou a deixar histérico o Deputado Gilmar Sossela, PDT, e ouriçado o PT, em 2008, na CPI do Detran, onde nunca depôs, negou todas as acusações que Veja teria ouvido da boca dela. Ela apenas confirmou que a voz da gravação montada por Lair Ferst com Marcelo era mesmo de Marcelo. E nada mais. Ela recuou de tudo.

Ministério Público Federal – Nas audiências, Veja não conseguiu provar a fonte da gravação montada por Lair Ferst com Marcelo, visando incriminar Yeda.

A casa do espanto – O Ministério Público Estadual do RS, acostou decisão que concluiu por dar por perfeitamente legal a compra da casa da ex-Governadora.

Polícia Federal – Também ouvido pelo Juiz Claudio Toni, o Delegado Gustavo Schneider, que conduziu as investigações da Operação Rodin, informou que a gravação da conversa entre Lair e Ferst existe, mas que o procedimento investigativo sobre as denúncias feitas ali foram arquivadas "pois não se concluiu pela prática de ilícito penal para a autora". O Delegado admitiu que as denúncias de caixa 2 de campanha são assuntos da Justiça Eleitoral.

CLIQUE AQUI para ler 9 páginas da sentença.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Precisamos muitos igual a este professor da USP

SÃO PAULO - Cerca de 60 alunos do curso de Filosofia da Universidade de São Paulo (USP) foram reprovados por não atingirem a frequência mínima por conta da greve, que durou um mês, dos estudantes da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) no início de novembro - quando a reitoria foi invadida, após disputa com a presença da PM no câmpus.

O professor Carlos Alberto Ribeiro de Moura, que ministra História da Filosofia Contemporânea II, reprovou todos os estudantes dos períodos diurno e noturno da disciplina. Para ser aprovado, além das notas acima da média, o aluno deve ter um mínimo de 70% de frequência.

"As aulas foram interrompidas antes de completar o mínimo exigido e os alunos foram avisados sobre isso", disse o docente. "Não posso fazer nada. Não vou emitir um documento público falso. Não sou eu quem aprova ou reprova por falta. As pessoas têm presença ou não têm."

No site do Departamento de Filosofia, há uma nota de esclarecimento do professor. O texto diz: "Segundo a legislação em vigor, o cálculo de frequência em disciplinas deve levar em conta a totalidade do semestre letivo. Assim, aulas não ministradas em função de piquetes, 'cadeiraços', etc. são computadas como dadas e não frequentadas."

De acordo com a USP, haveria a necessidade de reposição das aulas caso a paralisação ocorrida fosse dos docentes. Alguns professores optam por repor as aulas perdidas ou aplicam provas em trabalhos para compensar. Mas segundo a universidade, como foram os alunos que decidiram não comparecer às aulas, o professor agiu dentro das regras da instituição. Os alunos podem entrar com recurso na unidade.

Na página aberta por alunos de Filosofia da USP no Facebook, os estudantes discutiam formas de revogar a reprovação e comentavam a reprovação. Era possível também ler comentários como "criminalizou a greve" ou "Carlos Alberto, amigo do (Geraldo) Alckmin, fez como sugeriu o amigo governador: 'Deu aula de democracia aos alunos da USP...'" A reportagem tentou entrar em contato com o centro acadêmico na tarde de quinta-feira, 15, mas ninguém atendeu o telefone.


 

Infâmia

Prezado(a) MAURÍ MARTINELLI

A infâmia, infelizmente, tem sido parte da política partidária. Eu mesmo, junto com eminentes homens públicos do PSDB, fomos vítimas em mais de uma ocasião, a mais notória das quais foi o "Dossiê Cayman", uma papelada forjada por falsários em Miami para dizer que possuíamos uma conta de centenas de milhões de dólares na referida ilha. Foi preciso que o FBI pusesse na cadeia os malandros que produziram a papelada para que as vozes interessadas em nos desmoralizar se calassem. Ainda nesta semana a imprensa mostrou quem fez a papelada e quem comprou o falso dossiê Cayman para usá-lo em campanhas eleitorais contra os tucanos. Esse foi o primeiro. Quem não se lembra, também, do "Dossiê dos Aloprados" e do "Dossiê de Furnas", desmascarado nestes dias?
Na mesma tecla da infâmia, um jornalista indiciado pela Polícia Federal por haver armado outro dossiê contra o candidato do PSDB na campanha de 2010, fabrica agora "acusações", especialmente, mas não só, contra José Serra. Na audácia de quem já tem experiência em fabricar "documentos" não se peja em atacar familiares, como o genro ea filha do alvo principal, que, sem ter culpa nenhuma no cartório, acabam por sofrer as conseqüências da calúnia organizada, inclusive na sua vida profissional.
Por estas razões, quero deixar registrado meu protesto e minha solidariedade às vítimas da infâmia e pedir à direção do PSDB, seus íderes, militantes e simpatizantes que reajam com indignação. Chega de assassinatos morais de inocentes. Se dúvidas houver, e nós não temos, que se apele à Justiça, nunca à infâmia.



São Paulo, 15 de dezembro de 2011
Fernando Henrique Cardoso

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Ditadura

Quatro nações na América do Sul conseguiram, de uma forma ou de outra, implantar uma ditadura. Claro que não é a ditadura imposta pelos militares mas, de uma forma ou de outra é ditadura.
O Equador, de Rafael Correa. A Venezuela, do ditador Hugo Chavez. A Bolivia, do cocalero Evo Morales e o
Brasil do apedeuta Lula, e toda a sua quadrilha do PT, e da base aliada.
Dilma se rebelou contra a ditadura militar dizendo lutar pela democracia. Que democracia?

O que existe hoje no Brasil é a ditadura do PT.
O governo de Dilma mata mais gente com a saúde em frangalhos do que qualquer regime militar.

Os assassinatos nas estradas brasileiras são incontáveis.

A falta de saneamento básico é muma verdadeira máquina de matar.

A violência urbana não tem limites.
A tão decantada fome continua vitimando milhares de pessoas.
Que diferença faz? O meu ponto de vista? Nenhuma.
A minha liberdade de expresssão? Não vai durar muito! E a Dilma ainda acaba com ela.

Nestas 402 páginas, você vai encontrar o desmonte, pedra por pedra, de toda a Operação Rodin

Se você ainda não entendeu ou não entendeu direito o que foi a Operação Rodin, que foi a operação do MPF, PF e MPC que desencadeou a CPI do Detran, o pedido de impeachment contra Yeda e o mais assombroso escândalo político do RS (2007/2008/2009 e 2010), vale a pena ler as 402 páginas do depoimento do professor Silvestre Selhorst à Justiça Federal de Santa Maria. Selhorst, réu da ação criminal movida contra 32 pessoas, foi secretário Executivo da Fatec, que assinou os contratos com o Detran que originaram a Operação Rodin. 

. Este material é exclusivo. Ele foi apresentado nesta terça em Santa Maria. MPF, MPC e PF não conseguiram contestar uma só linha. 

. Não restará alternativa à juíza Barbisan Fortes senão absolver todos os réus ou anular o processo.

. A leitura é didática,fácil e direta, porque o material foi organizado em forma de lâminas para apresentação e projeção em audiência, realizada nesta terça-feira. Silvestre Selhorst não fugiu do debate, como fez o lobista Lair Ferst no dia seguinte, mas foi sempre direto ao ponto. A apresentação desmonta com tabelas, gráficos e cálculos matemáticos todos os argumentos da PF, MPC e MPF. Não sobra pedra sobre pedra. Seu depoimento durou 14 horas.

. Silvestre Selhorst nega todas as acusações, rebate ponto a ponto cada uma das acusações, elencando provas, e além disto avisou:
- A Operação Rodin foi uma farsa política e uma vendetta pessoal.

. O Secretário Executivo da Fatec acusou a Polícia Federal pela prática de tortura contra ele, presenciada e acompanhada por procuradores do MPF, denunciou uma tentativa de assassinato em Santa Maria, revelou que o suposto desvio de R$ 44 milhões baseou-se em planilhas falsas montadas pelo MPC e acusou a PF e o MPF por violações repetidas da lei, inclusive a exposição vexatória de prisioneiros à execração pública.

CLIQUE AQUI para ler as 402 páginas. (Arquivo em PDF de 19 MB)

A RBS não abriu espaço para 31 réus que repeliram as acusações do MPF, mas repercutiu a fala repulsiva do lobista Lair Ferst

Já falaram 16 dos 32 réus e 200 testemunhas no âmbito da ação criminal movida no âmbito da chamada Operação Rodin, mas o único  que sustentou na Justiça de Santa Maria as acusações do Ministério Público Federal e da Polícia Federal foi o lobista Lair Ferst.

. O lobista, dono das empresas Rio Del Sur e Newmark, que prestaram serviços à Fatec (Ufsm), contratada pelo Detran, é o único réu que confirma tudo o que acertou com delegados e procuradores no acordo de delação premiada.

. Ele depôs nesta terça-feira perante a juiza Barbisan Fortes. Foi um depoimento confuso, errático, nervoso e recheado de repulsivas condicionais.

. O jornal Zero Hora, da RBS, que se negou a abrir espaço para as manifestações dos réus que desmentiram o MPF e a PF, repercutiu de novo as acusações sem provas e sem testemunhas de Lair Ferst. O título da reportagem de Zero Hora foi o seguinte: "Na Justiça, Lair confirma tese do MPF". Na verdade, a tese é do MPF, MPC, PF, PT e RBS.

. Durante as investigações da Operação Rodin, a RBS tentou encorpar a credibilidade do lobista, identificando-o mentirosamente como "tesoureiro" e até "coordenador de campanha" de Yeda. Fez isto no dia 27 de março de 2008, por exemplo. Zero Hora e seus editores políticos, chegaram a abrir uma página inteira para Lair Ferst, sob o título "Fator Lair", apresentando-o como "empresário".

A inveja e o medo da comparação com as Forças Armadas

 
Juíza Dra. Marli Nogueira

Há anos venho acompanhando as notícias sobre o desmantelamento das Forças Armadas e sobre a relu­tância dos governos de FHC e de Lula em reajustar dignamente os salários dos militares.
O cidadão ingênuo até pensaria que os sucessivos cortes no orçamento do Ministério da Defesa e a insis­tência em negar os reajustes salariais à categoria poderia mesmo, decorrer de uma contenção de gastos, dessas que as pessoas honestas costumam fazer para manter em equilíbrio o binômio receita/despesa, sem com­prometer a dignidade de sua existência.
Mas, depois de tanto acompanhar o noticiário nacional, certamente já ficou fácil perceber que não é esse o motivo que leva o governo a esmagar a única instituição do país que se pauta pela ampla, total e irrestrita serie­dade de seus integrantes e que, por isso mesmo, goza do respaldo popular, figurando sempre entre as duas ou três primeiras colocadas nas pesquisas sobre credibilidade.
A alegação de falta de dinheiro é de todo improcedente ante os milhões (ou bilhões?) de reais que se des­viaram dos cofres públicos para os ralos da corrupção política e financeira, agora plenamente demonstrada pelas CPIs em andamento no Congresso Nacional.
O reajuste salarial concedido à Polícia Militar do Distrito Federal, fazendo surgir discrepâncias inadmissí­veis entre a PM e as Forças Armadas para os mesmos postos, quando o dinheiro provém da mesma fonte paga­dora - a União - visa criar uma situação constrangedora para os que integram uma carreira que sempre teve entre suas funções justamente a de orientar todas as Polícias Militares do país, consideradas forças auxiliares e reser­va do Exército (art. 144, § 6º da Constituição Federal).
Mas agora a charada ficou completamente desvendada. E se você, leitor, quer mesmo saber porque raios o governo vem massacrando as Forças Armadas e os militares, a ponto de o presidente da República sequer re­ceber seus Comandantes para juntos discutirem a questão, eu lhe digo sem rodeios: é por pura inveja e por medo da comparação que, certamente, o povo já começa a fazer entre os governos militares e os que os sucede­ram. Eis algumas das razões dessa inveja e desse medo:
1) Porque esses políticos (assim como os 'formadores de opinião'), que falam tão mal dos militares, sabem que estes passam a vida inteira estudando o Brasil - suas necessidades, os óbices a serem superados e as soluções para os seus problemas - e, com isso, acompanham perfeitamente o que se passa no país, podendo detectar a verdadeira origem de suas mazelas e também as suas reais potencialidades. Já os políticos profissionais - salvo exceções cada vez mais raras - passam a vida tentando descobrir uma nova fórmula de enganar o eleitor e, quando eleitos, não têm a menor idéia de por onde começar a trabalhar pelo país porque desconhecem por com­pleto suas características, malgrado costumem, desde a candidatura, deitar falação sobre elas como forma de impressionar o público. Sem falar nos mais desonestos, que, além de não saberem nada sobre a terra que pre­tendem governar ou para ela legislar, ainda não têm o menor desejo de aprender o assunto. Sua única preocu­pação é ficar rico o mais rápido possível e gastar vultosas somas de dinheiro (público, é claro) em demonstra­ções de luxo e ostentação.
2) Porque eles sabem que durante a 'ditadura' militar havia projetos para o país, todos eles de longo prazo e em proveito da sociedade como um todo, e não para que os governantes de então fossem aplaudidos em comícios (que, aliás, jamais fizeram) ou ganhassem vantagens indevidas no futuro.
3) Porque eles sabem que os militares, por força da profissão, passam, em média, dois anos em cada região do Brasil, tendo a oportunidade de conhecer profundamente os aspectos peculiares a cada uma delas, dedicando-se a elaborar projetos para o seu desenvolvimento e para a solução dos problemas existentes. Projetos esses, diga-se de passagem, que os políticos, é lógico, não têm o mínimo interesse em conhecer e implementar.
4) Porque eles sabem que dados estatísticos são uma das ciências militares e, portan to, encarados com seriedade pelas Forças Armadas e não como meio de manipulação para, em manobra tipicamente orwelliana, justificar o injustificável em termos de economia, educação, saúde, segurança, emprego, índice de pobreza, etc.
5) Porque eles sabem que os militares tratam a coisa pública com parcimônia, evitando gastos inúteis e conservando ao máximo o material de trabalho que lhes é destinado, além de não admitirem a negligência ou a malícia no
trabalho, mesmo entre seus pares. E esses políticos por certo não suportariam ter os militares como espelho a refletir o seu próprio desperdício e a sua própria incompetência.
6) Porque eles sabem que os militares, ao se dirigirem ao povo, utilizam um tom direto e objetivo, falando com honestidade, sem emprego de palavras difíceis o de conceitos abstratos para enganá-lo.
7) Porque eles sabem que os militares trabalham duro o tempo todo, embora seu trabalho seja excessivo, perigoso e muitas vezes insalubre, mesmo sabendo que não jus a nenhum pagamento adicional, que, de resto, jamais lhes passou pela cabeça pleitear.
8) Porque eles sabem que para os militares tanto faz morar no Rio de Janeiro ou em Picos, em São Paulo ou em Nioaque, em Fortaleza ou em Tabatinga porque seu amor ao Brasil está acima de seus anseios pessoais.
9) Porque eles sabem que os militares levam uma vida austera e cultivam valores completamente apartados dos prazeres contidos nas grandes grifes, nas mansões de luxo ou nas contas bancárias no exterior, pois têm consciência de que é mais importante viver dignamente com o próprio salário do que nababescamente com o dinheiro público.
10) Porque eles sabem que os militares têm companheiros de farda em todos os cantos do país, aos quais juraram lealdade eterna, razão por que não admitem que desli ze algum lhes retire o respeito mútuo e os envergonhe.
12) Porque eles sabem que, sofrendo constantes transferências, os militares aprendem, desde sempre, que sua família é composta da sua própria e da de seus colegas de farda no local em que estiverem, e que é com esse convívio que também aprendem a amar o povo brasileiro e não apenas os parentes ou aqueles que possam lhes oferecer, em troca, algum tipo de vantagem.
13) Porque eles sabem que os militares jamais poderão entrar na carreira pela 'janela' ou se tornar capitães, coronéis ou generais por algum tipo de apadrinhamento, repudiando fortemente outro critério de ingresso e de ascensão profissional que não seja baseado no mérito e no elevado grau de responsabilidade, enquanto que os maus políticos praticam o nepotismo, o assistencialismo, além de votarem medidas meramente populistas para manterem o povo sob o seu domínio.
14) Porque eles sabem que os militares desenvolvem, ao longo da carreira, um enorme sentimento de verdadeira solidariedade, ajudando-se uns aos outros a suportar as agruras de locais desconhecidos - e muitas vezes inóspitos -, além das saudades dos familiares de sangue, dos amigos de infância e de sua cidade natal.
15) Porque eles sabem que os militares são os únicos a pautar-se pela grandeza do patriotismo e a cultuar, com sinceridade, os símbolos nacionais notadamente a nossa bandeira e o nosso hino, jamais imaginando acrescentar-lhes cores ideológico-partidárias ou adulterar-lhes a forma e o conteúdo.
16) Porque eles sabem que os militares têm orgulho dos heróis nacionais que, com a própria vida, mantiveram íntegra e respeitada a terra brasileira e que esses heróis não foram fabricados a partir de interesses ideológicos, já
que, não dependendo de votos de quem quer que seja, nunca precisaram os militares agarrar-se à imagem romântica de um guerrilheiro ou de um traidor revolucionário para fazer dele um símbolo popular e uma bandeira de campanha.
17) Porque eles sabem que para os militares, o dinheiro é um meio, e não um fim em si mesmo. E que se há anos sua situação financeira vem se degradando por culpa de governos inescrupulosos que fazem do verbo inútil - e não de atos meritórios- o seu instrumento de convencimento a uma população em grande parte ignorante, eles ainda assim não esmorecem e nem se rendem à corrupção.
18) Porque eles sabem que se alguma corrupção existiu nos governos militares, foi ela pontual e episódica, mas jamais uma estratégia política para a manutenção do poder ou o reflexo de um desvio de caráter a contaminá-lo por inteiro.
19) Porque eles sabem que os militares passam a vida estudando e praticando, no seu dia-a-dia, conhecimentos ligados não apenas às atividades bélicas, mas também ao planejamento, à administração, à economia o que os coloca em um nível de capacidade e competência muito superior ao dos políticos gananciosos e despreparados que há pelo menos 20 anos nos têm governado.
20) Porque eles sabem que os militares são disciplinados e respeitam a hierarquia, ainda que divirjam de seus chefes, pois entendem que eles são responsáveis e dignos de sua confiança e que não se movem por motivos torpes ou por razões mesquinhas.
21) Porque eles sabem que os militares não se deixaram abater pelo massacre constante de acusações contra as Forças Armadas, que fizeram com que uma parcela da sociedade (principalmente a parcela menos esclarecida) acreditasse que eles eram pessoas más, truculentas, que não prezam a democracia, e que por dá cá aquela palha estão sempre dispostos a perseguir e a torturar os cidadãos de bem, quando na verdade apenas cumpriram o seu dever, atendendo ao apelo popular para impedir a transformação do Brasil em uma ditadura comunista como Cuba ou a antiga União Soviética, perigo esse que já volta a rondar o país.
22) Porque eles sabem que os militares cassaram muitos dos que hoje estão envolvidos não apenas em maracutaias escabrosas como também em um golpe de Estado espertamente camuflado de 'democracia' (o quevem enfim revelar e legitimar, definitivamente, o motivo de suas cassações), não interessando ao governo que a sociedade perceba a verdadeira índole desses guerrilheiros-políticos aproveitadores, que não têm o menor respeito pelo povo brasileiro. Eles sabem que a comparação entre estes últimos e os governantes militares iria revelar ao povo a enorme diferença entre quem trabalha pelo país e quem trabalha para si próprio.
23) Porque eles sabem que os militares não se dobraram à mesquinha ação da distorção de fatos que há mais de vinte anos os maus brasileiros impuseram à sociedade, com a clara intenção de inculcar-lhe a idéia de que os guerrilheiros de ontem (hoje corruptos e ladrões do dinheiro público) lutavam pela 'democracia', quando agora já está mais do que evidente que o desejo por eles perseguido há anos sempre foi - e continua sendo - o de implantar no país um regime totalitário, uma ditadura mil vezes pior do que aquela que eles afirmam ter combatido.
24) Porque eles sabem que os militares em nada mudaram sua rotina profissional, apesar do sistemático desprezo com que a esquerda sempre enxergou a inegável competência dos governos da 'ditadura', graças aos quais o país se desenvolveu a taxas nunca mais praticadas, promovendo a melhoria da infra-estrutura, a segurança, o pleno emprego, fazendo, enfim, com que o país se destacasse como uma das mais potentes economias do mundo, mas que ultimamente vem decaindo a olhos vistos.
25) Porque eles sabem que os militares se mantêm honrados ao longo de toda a sua trajetória profissional, enquanto agora nos deparamos com a descoberta da verdadeira face de muitos dos que se queixavam deterem sido cassados e torturados, mas que aí estão, mostrando o seu caráter abjeto e seus pendores nada democráticos.
26) Porque eles sabem que os militares representam o que há de melhor em termos de conduta profissional, sendo de se destacar a discrição mantida mesmo frente aos atuais escândalos, o que comprova que, longe de terem tendências para golpes, só interferem - como em 1964 - quando o povo assim o exige.
27) Porque eles sabem que os militares, com seus conhecimentos e dedicação ao Brasil, assim como Forças Armadas bem equipadas e treinadas são um estorvo para quem deseja implantar um regime totalitarista entre nós, para tanto se valendo de laços ilegítimos com ditaduras comunistas como as de Cuba e de outros países, cujos povos vêem sua identidade nacional se perder de forma praticamente irrevogável, seu poder aquisitivo reduzir-se aos mais baixos patamares e sua liberdade ser impiedosamente comprometida.
28) Porque eles sabem que os militares conhecem perfeitamente as causas de nossos problemas e não as colocam no FMI, nos EUA ou em qualquer outro lugar fora daqui, mas na incompetência, no proselitismo e na desonestidade de nossos governantes e políticos profissionais.
29) Porque sabendo que ninguém pode enganar todo mundo o tempo todo, o governo temia que esses escândalos, passíveis de aflorar a qualquer momento pudessem provocar o chamamento popular da única instituição capaz de colocar o país nos eixos e fazer com que ele retomasse o caminho da competência, da segurança e do desenvolvimento.
30) Porque eles sabem, enfim, que todo o mal que se atribui aos militares e às Forças Armadas - por maiores que sejam seus defeitos e limitações – não tem respaldo na Verdade histórica que um dia há de aflorar.

Juíza Dra. Marli Nogueira,
Juíza do Trabalho em Brasília

Vergonha Nacional

Isso tudo acontece porque os "perseguidos da ditadura" assassinaram a sangue frio inocentes em nome da "luta democrática", e quando criaram essa merda de constituição que o coitado do tubarão acabou pagando o pato ao comer o verme "doutor democracia" , esses vagabundos comunistas, socialistas , sindicalistas vermelhos acharam colocação para qualquer estrume ocupar cargo público, e o que se vê é isso aí, um honrado trabalhador ganhar R$ 650,00 por mês e uma inutilidade pública dizer que: sabem quem eu sou, cara pálida. O Brasil é um amontoado escuro no meio do verde pasto do potreiro onde uma vaca acabou de passar.

TRISTE JUDICIÁRIO


Marco Antonio Villa - O GLOBO

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) é formado por 33 ministros. Foi criado pela Constituição de 1988.

Poucos conhecem ou acompanham sua atuação, pois as atenções nacionais estão concentradas no Supremo Tribunal Federal.

No site oficial está escrito que é o tribunal da cidadania. Será?

Um simples passeio pelo site permite obter algumas informações preocupantes.

O tribunal tem 160 veículos, dos quais 112 são automóveis e os restantes 48 são vans, furgões e ônibus.

É difícil entender as razões de tantos veículos para um simples tribunal. Mais estranho é o número de funcionários. São 2.741 efetivos. Muitos, é inegável. Mas o número total é maior ainda.

Os terceirizados representam 1.018. Desta forma, um simples tribunal tem 3.759 funcionários, com a média aproximada de mais de uma centena de trabalhadores por ministro!!

Mesmo assim, em um só contrato, sem licitação, foram destinados quase R$2 milhões para serviço de secretariado.

Não é por falta de recursos que os processos demoram tantos anos para serem julgados. Dinheiro sobra. Em 2010, a dotação orçamentária foi de R$940 milhões. O dinheiro foi mal gasto.

Só para comunicação e divulgação institucional foram reservados R$11 milhões, para assistência médica a dotação foi de R$47 milhões e mais 45 milhões de auxílio-alimentação.

Os funcionários devem viver com muita sede, pois foram destinados para compra de água mineral R$170 mil. E para reformar uma cozinha foram gastos R$114 mil.

Em um acesso digno de Oswaldo Cruz, o STJ consumiu R$225 mil em vacinas.

À conservação dos jardins - que, presumo, devem estar muito bem conservados - o tribunal reservou para um simples sistema de irrigação a módica quantia de R$286 mil.

Se o passeio pelos gastos do tribunal é aterrador, muito pior é o cenário quando analisamos a folha de pagamento.

O STJ fala em transparência, porém não discrimina o nome dos ministros e funcionários e seus salários. Só é possível saber que um ministro ou um funcionário (sem o respectivo nome) recebeu em certo mês um determinado salário bruto.

E só. Mesmo assim, vale muito a pena pesquisar as folhas de pagamento, mesmo que nem todas, deste ano, estejam disponibilizadas.

A média salarial é muito alta. Entre centenas de funcionários efetivos é muito difícil encontrar algum que ganhe menos de 5 mil reais.

Mas o que chama principalmente a atenção, além dos salários, são os ganhos eventuais, denominação que o tribunal dá para o abono, indenização e antecipação das férias, a antecipação e a gratificação natalinas, pagamentos retroativos e serviço extraordinário e substituição.

Ganhos rendosos. Em março deste ano um ministro recebeu, neste item, 169 mil reais. Infelizmente há outros dois que receberam quase que o triplo: um, R$404 mil; e outro, R$435 mil.

Este último, somando o salário e as vantagens pessoais, auferiu quase meio milhão de reais em apenas um mês! Os outros dois foram "menos aquinhoados", um ficou com R$197 mil e o segundo, com 432 mil.

A situação foi muito mais grave em setembro. Neste mês, seis ministros receberam salários astronômicos: variando de R$190 mil a R$228 mil.

Os funcionários (assim como os ministros) acrescem ao salário (designado, estranhamente, como "remuneração paradigma") também as "vantagens eventuais", além das vantagens pessoais e outros auxílios (sem esquecer as diárias).

Assim, não é incomum um funcionário receber R$21 mil, como foi o caso do assessor-chefe CJ-3, do ministro 19, os R$25,8 mil do assessor-chefe CJ-3 do ministro 22, ou, ainda, em setembro, o assessor chefe CJ-3 do do desembargador 1 recebeu R$39 mil (seria cômico se não fosse trágico: até parece identificação do seriado "Agente 86").

Em meio a estes privilégios, o STJ deu outros péssimos exemplos. Em 2010, um ministro, Paulo Medina, foi acusado de vender sentenças judiciais. Foi condenado pelo CNJ.

Imaginou-se que seria preso por ter violado a lei sob a proteção do Estado, o que é ignóbil. Não, nada disso. A pena foi a aposentadoria compulsória. Passou a receber R$25 mil. E que pode ser extensiva à viúva como pensão.

Em outubro do mesmo ano, o presidente do STJ, Ari Pargendler, foi denunciado pelo estudante Marco Paulo dos Santos.

O estudante, estagiário no STJ, estava numa fila de um caixa eletrônico da agência do Banco do Brasil existente naquele tribunal. Na frente dele estava o presidente do STJ.

Pargendler, aos gritos, exigiu que o rapaz ficasse distante dele, quando já estava aguardando, como todos os outros clientes, na fila regulamentar.

O presidente daquela Corte avançou em direção ao estudante, arrancou o seu crachá e gritou: "Sou presidente do STJ e você está demitido. Isso aqui acabou para você."

E cumpriu a ameaça. O estudante, que dependia do estágio - recebia R$750 -, foi sumariamente demitido.

Certamente o STJ vai argumentar que todos os gastos e privilégios são legais. E devem ser. Mas são imorais, dignos de uma república bufa.

Os ministros deveriam ter vergonha de receber 30, 50 ou até 480 mil reais por mês. Na verdade devem achar que é uma intromissão indevida examinar seus gastos.

Muitos, inclusive, podem até usar o seu poder legal para coagir os críticos.

Triste Judiciário. Depois de tanta luta para o estabelecimento do estado de direito, acabou confundindo independência com a gastança irresponsável de recursos públicos, e autonomia com prepotência. Deixou de lado a razão da sua existência: fazer justiça.