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domingo, 7 de março de 2010

Adesão


"A hora é agora" afirma FHC

Em artigo publicado nos principais jornais, Fernando Henrique Cardoso bate firme e forte:"
Perdemos tempo com uma discussão bizantina sobre o tamanho do Estado ou sobre a superioridade das empresas estatais em relação às empresas privadas ou vice-versa. Ninguém propõe um “Estado mínimo”, nem muito menos o PSDB. Outra coisa é inchar o Estado, com nomeações a granel, e utilizar as empresas públicas para servir a interesses privados ou partidários. A verdadeira ameaça ao desenvolvimento sadio não é privatizar mais, tampouco o PSDB defende isto. Empresas estatais se justificam em áreas para as quais haja desinteresse do capital privado ou necessidade de contrapeso público. Não devem acobertar ganhos políticos escusos nem aumentar o controle partidário sobre a economia. Precisam dispor de sistemas de governança claros e transparentes. A ameaça é continuar a escolher, como o governo atual, quais empresas serão apoiadas com dinheiro do contribuinte (sem que este perceba), criando monopólios, ou quase monopólios, que concentrarão mais ainda a renda nacional.Os avanços sociais obtidos pelos últimos governos se deram nos marcos da Constituição de 1988. Incluem-se aí a “universalização” do acesso aos serviços de saúde (via SUS) e à escola fundamental (via Fundef), a cobertura assistencial a idosos e deficientes (via Loas), bem como o maior acesso a terra (via Programa de Reforma Agrária). Além disso, a política continuada de aumento real do salário mínimo a partir de 1994, a extensão de programas sociais a camadas excluídas e a difusão de mecanismos de transferência direta de renda (as bolsas), melhoraram as condições de vida e ampliaram o mercado interno. Tudo isso precisa ser mantido. Caberá ao novo governo reduzir os desperdícios e oferecer serviços de melhor qualidade, melhor avaliados e com menor clientelismo".
Leia aqui, na íntegra.

Caso Martinelli

Principal testemunha confirma tudo
Nesta quinta-feira, 04 de março, no Foro de Ivoti, ocorreu a audiência de instrução do processo referente à tentativa de assassinato do jornalista Mauri Martinelli, ocorrido em 2006, em Estância Velha, na região metropolitana de Porto Alegre.
O caso ficou conhecido como “o maior crime político do RS nos últimos 50 anos”. Martinelli, que sobreviveu a sete tiros de pistola, era colunista do jornal O Minuano e fazia oposição ferrenha contra a administração na prefeitura do município.
Denunciava a corrupção também no Legislativo, ambos sob comando petralha.
Os acusados são:
-Jaime Schneider, chefe de gabinete do prefeito petista Elivir Desiam
-Luis Carlos Soares, presidente do PT e vereador
-Jauri de Matos Fernandes, empresário do ramo de limpeza urbana, laranja de Schneider na propriedade do jornal Suplemento
-Claci Campos da Silva, cafetina.
O autor do atentado, o pistoleiro Alexandro Ribeiro, foi condendo em juri popular realizado em 2009, a 10 anos de prisão em regime fechado.
Cerca de 20 pessoas seriam ouvidas nesta audiência, mas por falta de agenda, a juiza substituta, Dra. Célia Cristina Veras Perotto, ouviu somente a vítima e a principal testemunha, Vera Lúcia Vanzan, que confirmou tudo o que já havia dito a policia e ao promotor do caso. A outra testemunha chave, a menor C.J.V.P, 15 anos, 12 anos a época do crime, irá depor no dia 6 de abril próximo, juntamente com as outras três testemunha da denúncia.

Serra e Yeda na Festa da Uva em Caxias do Sul

O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), possível pré-candidato tucano à Presidência da República, foi recepcionado na tarde de hoje por cerca de 300 pessoas no aeroporto de Caxias do Sul (RS). Serra está na cidade para visitar a Festa da Uva de Caxias, a convite do deputado federal Ruy Paulette (PSDB).

. Serra foi recebido pelo prefeito José Ivo Sartori (PMDB), secretários de governo de Yeda Crusius, deputados e dirigentes tucanos no Rio Grande do Sul.

. Militantes portavam bandeiras e gritavam "Brasil pra frente, Serra presidente". Ele tirou fotos, trocou abraços com várias pessoas e seguiu para o recinto da festa, sem falar com a imprensa. Os dirigentes tucanos do RS disseram a Serra que ele tem palanque no Estado. A recepção ocorrida em Caxias não deixa dúvidas da animação tucana no RS.

. O ex-ministro Tarso Genro, que visitou o pavilhão da Festa da Uva no mesmo horário, acabou desfilando sozinho, acompanhado de poucos companheiros. Ele pareceu irritado quando falou com os jornalistas. Embora tenha programado a ida anteriormente, Tarso Genro não precisava ter comparecido ao local no mesmo horário, porque a coincidência deixou um travo de deselegância desnecessária na campanha que começa.