Sociólogo Mauri Martinelli |
Nem de longe personagens como a cafetina Jeanne Mary Córner e clientes como Rogério Buratti e Antônio Palocci, que disputaram a mesma mulher, são casos isolados dentro do PT ou se resumem a escândalos dos apart hotéis de Brasília.
É que no pequeno município gaúcho de Estância Velha, 45 mil habitantes, 35 minutos de Porto Alegre, o atentado praticado há mais de 08 anos contra o sociólogo Mauri Martinelli, também incluí raposas felpudas do PT e cafetinas de grosso quilate. Martinelli foi atacado de morte porque criticava severamente a administração do PT.
Mauri Martinelli levou 5 tiros e não morreu. O pistoleiro contratado foi identificado preso e condenado a 10 anos de prisão em Júri Popular acorrido em 1º de outubro de 2009, desde então está recluso.
O caso só andou depois que os jornalistas Polibio Braga e o jornalista Vitor Vieira denunciaram o corpo mole das investigações. As denúncias tiveram o apoio do Movimento de Justiça e Direitos Humanos.
A lista dos acusados é liderada pelo ex-chefe de gabinete do prefeito do PT, Jaime Schneider, pelo ex-presidente do PT e vereador na época do crime, Luís Carlos Soares, pela cafetina Ana Campos e pelo empresário Jauri de Matos, fornecedor da prefeitura do PT. São todos apontados como mandantes do crime ou membros da quadrilha.
A lista dos acusados já era conhecida em Estância Velha. O PT está por trás deste crime. A Vara Judicial de Estância Velha, na região metropolitana de Porto Alegre, pronunciou criminalmente quatro pessoas por envolvimento no atentado ao sociólogo Mauri Martinelli, em 2006. Com a decisão, tomada no dia 28 de agosto de 2013, serão submetidos a julgamento no Tribunal do Júri os quatro considerados mandantes do atentado.
Eles foram incursos nas sanções do crime tipificado no artigo 121, parágrafo 2º, inciso IV (recurso que dificultou a defesa da vítima), na forma do artigo 14, inciso II (tentativa de crime), e com o artigo 29 (concurso de pessoas), todos do Código Penal.
O crime teria sido cometido por desavenças políticas, já que Mauri Martinelli fazia oposição ao governo local, do Partido dos Trabalhadores. As críticas do colusta do Jornal o Minuano apontavam irregularidades no Executivo municipal. Para a juíza de Direito Rosali Terezinha Chiamenti Libardi, apesar de os réus alegarem perseguição política, inclusive da própria vítima, existem elementos suficientes para embasar a pronúncia.
''Com efeito, o cunho político do ato que lhes é imputado é inequívoco, notadamente pelas palavras da própria vítima, que em todas as oportunidades em que se manifestou, e é fato de conhecimento comum no seio da sociedade local, é ferrenho opositor políticos dos requeridos'', destacou a magistrada.
Conforme denúncia apresentada pelo Ministério Público, em 17 de agosto de 2006, os pronunciados se associaram para assassinar o colunista. O homicídio só não se consumou porque o homem contratado para executar a tarefa não atingiu o jornalista em regiões vitais — foram cinco disparos.
O pistoleiro se submeteu ao Tribunal do Júri na comarca e Estância Velha e foi condenado à pena de 10 anos de reclusão, em regime inicial fechado. Os termos da sentença foram confirmados em análise de recurso pelos desembargadores do TJ-RS em maio de 2008.
Os 04 réus pronunciados a presentaram Recurso em Sentido Estrito, Processo: 70062158704 que foi julgado NA DATA DE 11 DE MARÇO DE 2015, pela 1ª Câmara do Tribunal de Justiça do RS que "A UNANIMIDADE, REJEITARAM AS PRELIMINARES E, NO MÉRITO, NEGARAM PROVIMENTO AOS RECURSOS."
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