EXCLUSIVO NA VEJA ONLINE — CHÁVEZ TENTOU PROMOVER UM GOLPE MILITAR NO PARAGUAI. DADOS OS EVENTOS DE HOJE, CONTOU COM O APOIO DE DILMA! É O FIM DA PICADA!!!
  Atenção! Ao suspender o  Paraguai do Mercosul e promover o ingresso da Venezuela, os presidentes José  Mujica (Uruguai), Dilma Rousseff (Brasil) e Cristina Kirchner (Argentina) estão  endossando o estímulo a um golpe militar promovido por um país estrangeiro.  Como? É isto mesmo: a repórter Carolina Freitas, da VEJA Online, informa que  Nicolas Maduro, diplomata venezuelano, se reuniu secretamente com a cúpula  militar paraguaia, incitando-a a não aceitar a eventual deposição de Fernando  Lugo pelo Congresso. Como esta se deu segundo o que prevê a Constituição,  Chávez estava tentando armar um golpe militar no Paraguai. Eis aí: estamos sob  a égide do imperialismo bolivariano!
    Leiam a reportagem:
      A ministra da Defesa do  Paraguai, María Liz García, confirmou em entrevista à imprensa de seu país um  rumor que vinha tomando corpo nos últimos dias em Assunção: o diplomata  venezuelano Nícolas Maduro reuniu-se com a cúpula das Forças Armadas paraguaias  no mesmo dia em que o Congresso votava o impeachment de Fernando Lugo. O  chanceler tinha um pedido para fazer aos comandantes: que os militares  reagissem caso Lugo fosse de fato deposto.
    As tentativas de intervenção  dos presidentes de países vizinhos vêm causando indignação — embora os  discursos se mantenham diplomáticos — entre as autoridades paraguaias  desde que Federico Franco assumiu o poder na semana passada.  A ousadia  dos encrenqueiros latino-americanos, no entanto, chegou a seu ápice nesta  sexta-feira, quando veio à tona uma tentativa de golpe militar no Paraguai  comandada por ninguém menos que o chanceler da Venezuela - país de Hugo Chávez.
    O principal alvo de críticas  entre os paraguaios vinha sendo Christina Kirchner por sua atitude de rejeição  radical ao novo governo. Até a confirmação da ação do chanceler venezuelano  junto ao Exército paraguaio, o imperialista bolivariano Hugo Chávez não se  encontrava no centro das preocupações das autoridades paraguaias, que punham  suas declarações igualmente inflamadas na conta de sua notória fanfarronice.
    A frase de um influente  empresário paraguaio durante encontro com o chanceler do Paraguai, José Félix  Estigarribia, na quinta-feira resume o sentimento vigente até ontem: "Andam por  aí falando da nossa democracia quando têm sua própria democracia cheia de  problemas." As declarações da ministra da Defesa exacerbam esse quadro.
    Alto comando — O pedido do  chanceler foi feito durante uma reunião na tarde da quinta-feira da semana  passada, mesmo dia em que o Congresso aprovou o impeachment de Lugo. De acordo  com o jornal Última Hora, o embaixador do Equador, Julio Prado, e Miguel Rojas,  secretário privado de Lugo, participaram do encontro, no Palácio de López, sede  do governo do Paraguai.
    O encontro foi convocado pelo chefe  do gabinete militar da Presidência, Ángel Vallovera. María Liz assegurou que o  conteúdo da conversa não chegou aos quartéis. Em entrevista a uma rádio local,  a ministra informou que os comandantes das Forças Militares se negaram a  cumprir o pedido do chanceler da Venezuela . "Não houve qualquer tipo de  sublevação. Asseguro que os chefes militares decidiram respeitar a  Constituição", afirmou María Liz.
    O presidente do Paraguai,  Federico Franco, rechaçou a atitude da Venezuela, a que classificou como uma  "intromissão clara nos assuntos internos" do país. "Vamos tomar medidas  institucionais." Franco afirmou que agirá de forma enérgica contra os militares  que tentarem agir contra a lei. "Vamos terminar com a manipulação política das  Forças Armadas", afirmou o presidente. "Somos um país livre."
    Por Reinaldo Azevedo
    29/06/2012 às 21:17 
 
   
 
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