Golpe bolivariano comandado por Dilma revolta parlamento uruguaio.
    Os partidos uruguaios Nacional, Colorado e Independiente, de oposição,   decidiram ontem convocar o ministro das Relações Exteriores, Luis   Almagro, para dar explicações no Senado sobre a transformação da   Venezuela em membro pleno do Mercosul. Legisladores do Partido Colorado também anunciaram que não vão mais   participar das reuniões do Parlamento do bloco se for proibida a entrada   de políticos paraguaios. Para a oposição, Almagro "mentiu" quando disse a legisladores uruguaios   que a suspensão da participação do Paraguai nas reuniões do bloco não   precipitaria a entrada da Venezuela no Mercosul. 
      Em entrevista à rádio El Espectador, Almagro confirmou o que chamou de   intervenção "decisiva" da presidente brasileira, Dilma Rousseff, em   reunião com seu colega uruguaio, José Mujica, para que se aceitasse a   Venezuela como membro do Mercosul. Segundo Marco Aurélio Garcia, assessor da Presidência brasileira para   assuntos internacionais, a decisão de incluir a Venezuela no Mercosul   foi proposta por Mujica e acatada pelos demais países. 
      O senador Jorge Larrañaga, do Partido Nacional, classificou a suspensão   do Paraguai e a entrada da Venezuela no Mercosul de "vergonha" e de "ato   de entreguismo inédito na história do Uruguai". O ex-presidente uruguaio e senador Luis Alberto Lacalle, também do   Partido Nacional, se reuniu na sexta com o presidente paraguaio,   Federico Franco. O objetivo da visita, segundo o senador, foi oferecer-lhe apoio e   colocar-se como "mensageiro" do novo governo dentro do Senado uruguaio.   Deputados e senadores da oposição pedem a renúncia de Almagro.(Folha de São Paulo)
  
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