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terça-feira, 3 de julho de 2012

Golpe bolivariano comandado por Dilma revolta parlamento uruguaio.

Os partidos uruguaios Nacional, Colorado e Independiente, de oposição, decidiram ontem convocar o ministro das Relações Exteriores, Luis Almagro, para dar explicações no Senado sobre a transformação da Venezuela em membro pleno do Mercosul. Legisladores do Partido Colorado também anunciaram que não vão mais participar das reuniões do Parlamento do bloco se for proibida a entrada de políticos paraguaios. Para a oposição, Almagro "mentiu" quando disse a legisladores uruguaios que a suspensão da participação do Paraguai nas reuniões do bloco não precipitaria a entrada da Venezuela no Mercosul. 

Em entrevista à rádio El Espectador, Almagro confirmou o que chamou de intervenção "decisiva" da presidente brasileira, Dilma Rousseff, em reunião com seu colega uruguaio, José Mujica, para que se aceitasse a Venezuela como membro do Mercosul. Segundo Marco Aurélio Garcia, assessor da Presidência brasileira para assuntos internacionais, a decisão de incluir a Venezuela no Mercosul foi proposta por Mujica e acatada pelos demais países. 

O senador Jorge Larrañaga, do Partido Nacional, classificou a suspensão do Paraguai e a entrada da Venezuela no Mercosul de "vergonha" e de "ato de entreguismo inédito na história do Uruguai". O ex-presidente uruguaio e senador Luis Alberto Lacalle, também do Partido Nacional, se reuniu na sexta com o presidente paraguaio, Federico Franco. O objetivo da visita, segundo o senador, foi oferecer-lhe apoio e colocar-se como "mensageiro" do novo governo dentro do Senado uruguaio. Deputados e senadores da oposição pedem a renúncia de Almagro.(Folha de São Paulo)

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