O presidente da Associação dos Oficiais da Polícia Militar, Edmilson Tavares, afirmou que possivelmente na quinta-feira eles devem se reunir para definir se aderem à greve da Polícia Militar que completa oito dias nesta terça-feira. O coronel Tavares ficou o dia todo na mesa de negociação com o governo do Estado.
Ele assinalou que o governo aceitou abrir mão de punir administrativamente os grevistas, um dos pontos da pauta de reivindicação. Entretanto, o pagamento da GAP 4, Gratificação por Atividade de Polícia que representa aumento de R$ 600 ao salário, escalonado entre os meses de novembro e dezembro deste ano - até abril de 2013, se tornou o grande impasse para o fim da greve.
Os militares querem o pagamento integral e imediato da gratificação, não aceitam o escalonamento. Já com relação à GAP 5, outra gratificação entre 5 entre abril de 2013 e abril de 2015, o escalonamento já era previsto, segundo Tavares.
Para ele, o governador Jaques Wagner tem se mostrado intransigente. "Ele esta se mostrando intransigente com os grevistas. Esta na hora de mostrar o bom senso. Nós somos policiais e não terroristas", concluiu Tavares
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