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quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Onze governadores têm destino pendurado no TSE

Onze governadores têm destino pendurado no TSE


Foto: Divulgação


Tribunal Superior Eleitoral, que acaba de inocentar a governadora Rosalba Ciarlini (RN) da acusação de abuso de poder econômico na eleição, ainda tem mais 11 chefes de executivo estadual para julgar; entre eles, Anastasia (MG), Roseana (MA) e Gomes (CE); eles passarão no teste de fogo?




Nada menos que 11 governadores eleitos em 2010 têm o mandato questionado em ações no Tribunal Superior Eleitoral, entre eles o do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB) e o de Minas Gerais, Antonio Anastasia (PSDB). O primeiro é acusado de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação durante a campanha à reeleição. O segundo responde por abuso de poder econômico na campanha eleitoral.


Na semana passada, o Tribunal Superior Eleitoral julgou a governadora do Rio Grande do Norte, Rosalba Ciarlini (DEM). Por maioria, os ministros do TSE concluíram que não havia provas suficientes para cassar o seu mandato. O recurso contra Rosalba foi apresentado pela coligação do candidato derrotado nas eleições, Iberê Ferreira de Souza.


A coligação acusava Rosalba de abuso de poder econômico e político e uso indevido dos meios de comunicação social, além de gastos ilícitos de campanha nas eleições de 2010.


Na maior parte dos processos pendentes de julgamento no TSE, os governantes são acusados de abuso de poder econômico, abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação. Esses crimes e suas respectivas punições estão previstos na Lei das Inelegibilidades (Lei Complementar 64/1990), podendo levar à cassação do diploma caso fique comprovada a prática.


Os governadores que terão seu futuro decidido pelos ministros do TSE são : Tião Viana (PT-AC); Teotonio Vilela (PSDB-AL); Omar Aziz (PMN-AM); Cid Gomes (PSB-CE); Siqueira Campos (PSDB-TO); Wilson Martins (PSB-PI); Anchieta Junior (PSDB-RR); Antonio Anastasia (PSDB-MG); Roseana Sarney (PMDB-MA); André Puccinelli (PMDB-MS); e Sérgio Cabral (PMDB-RJ).


No caso do processo contra o governador do Acre, Tião Viana, é o Ministério Público Eleitoral que pede a cassação de seu mandato sob a alegação de abuso de poder econômico, abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação. A relatora deste recurso é a ministra Cármen Lúcia.


Em Alagoas, o recurso contra a expedição de diploma de Teotônio Vilela foi apresentado pela coligação adversária, que alega a prática de abuso de poder econômico, abuso de poder político e captação ilícita de sufrágio por parte do governador durante a campanha para as eleições. O relator é o ministro Arnaldo Versiani.


No caso do governador Cid Gomes, do Ceará, a coligação adversária alega que ele teria utilizado indevidamente a propaganda institucional com o objetivo de promover sua candidatura. Também acusa o governador de abuso de poder econômico e político. O relator é o ministro Gilson Dipp.


A governadora Roseana Sarney é alvo de dois processos que pedem sua cassação. O primeiro foi apresentado pelo candidato a deputado estadual em 2010 pelo PRTB José Maria da Silva Fontinele. Ele acusa a governadora de uso indevido dos meios de comunicação social para se reeleger.


No segundo processo, Roseana é acusada por José Reinaldo, candidato ao Senado em 2010, de violar o Código Eleitoral e a Lei das Eleições por suposta compra de votos e fraude por meio de convênios firmados pelo Estado. O relator é o ministro Arnaldo Versiani.

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