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terça-feira, 29 de novembro de 2011

MUSEU DO HOLOCAUSTO

CURITIBA INAUGURA HOJE O PRIMEIRO MUSEU BRASILEIRO DEDICADO AO HOLOCAUSTO.

Mais do que relembrar e preservar a história, o objetivo principal é contribuir para a educação.

Com o substancial apoio do empresário Miguel Krigsner, dono da marca O BOTICÁRIO e presidente da Associação Casa de Cultura Beit Yaacov, está sendo inaugurado neste domingo, em Curitiba (PR), o primeiro museu brasileiro dedicado à temática do Holocausto.

A comunidade judaica paranaense, aderiu à ideia contribuindo para a concretização do espaço. O ex-prefeito de Curitiba, Jaime Lerner, também teve participação significativa na formatação do museu.

Segundo Carlos Reiss, coordenador do Museu, as peças foram doadas por membros da Comunidade Judaica Paranaense e por outros museus estrangeiros, inclusive o Yad Vashem, de Jerusalém. Alguns são peças originais, outros réplicas das originais pertencentes aos museus doadores.

Para Reiss, "mais do que relembrar e preservar a história, o objetivo principal é contribuir para a educação. Por isso, desenvolvemos um projeto pedagógico preparado especialmente para escolas, envolvendo visitas guiadas e orientação aos professores e estudantes".

Para a Base 7, a empresa escolhida para organizar o espaço, "o Museu destaca o período pré-guerra, conhecido como vida plena judaica; durante a guerra, mostrando os guetos e campos de concentração, resistência, e o pós-guerra, tanto na Europa, com os campos de refugiados, quanto as rotas de imigração, e a chegada ao Paraná. O espaço oferece terminais com computadores para a consulta digital de documentos e arquivos de áudio e vídeo sobre a história de alguns itens do acervo".

Entre as peças mais emblemáticas – e emocionantes – do museu encontra-se fragmentos de uma Torah, cedida oficialmente pelo Yad Vashem, além dos famigerados cartões de racionamento alimentar usados no campo de Buchenwald, Alemanha.

Os organizadores prepararam ainda réplicas de bonecas das crianças da época; fotografias e cartazes de propaganda nazista, utilizados como método de controle de massa e propagação de uma ideologia antissemita oficial por parte do governo.

Na parte externa, pedras trazidas de Jerusalém e vitrais argentinos decoram a fachada.

À partir deste Domingo, Curitiba coloca o Brasil no seleto rol dos países que dispõem de um museu alusivo à página mais negra da História da Humanidade. Argentina, Canadá, África do Sul e Austrália são alguns países, fora da Europa, que já dispõe de instalações do mesmo gênero. Na Europa, diversos países já o tem. E nos Estados Unidos eles podem ser vistos em vários Estados.

Antes de pegar o primeiro voo para Curitiba para conferir este importante momento, informamos que o museu será inaugurado hoje, mas só será aberto oficialmente ao público no dia 12 de Fevereiro do ano que vem e sua visitas terão que ser agendadas com 24 horas de antecedência.

Criados pela comunidade judaica para manter na memória da população mundial a tragédia liderada pelos nazistas antes e durante a Segunda Guerra Mundial, museus como o da capital paranaense já existem em Argentina, Canadá, África do Sul, Austrália, diversos países europeus e em vários Estados norte-americanos.

Enquanto não abre suas portas ao público, compartilhamos com vocês algumas fotos daquilo que poderá ser visto à partir de 2012 no MUSEU DO HOLOCAUSTO DE CURITIBA.


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