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quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Um protótipo de fascista equivocado

Leio agora num site local, que o presidente da semi-extinta Agecopa Éder Moraes, "acionou" o secretário de Segurança Pública do Estado de Mato Grosso, Diógenes Curado, para fazer uma varredura e instalar um "sistema de inteligência visando evitar o vazamento de informações sigilosas que podem comprometer a execução das ações para a Copa do Pantanal".
O jornalista Kleber Lima emendou a notícia em seu site: "a Polícia Técnica ou o Grupo de Inteligência, pode se surpreender ao tomar conhecimento, por exemplo, que um famoso dono de factoring é visitante habitual da presidência da Agecopa nos últimos seis meses".
Como um fascista, Éder acha que documentos como o custo de obras públicas, que obviamente, serão pagos com dinheiro público, são passíveis de segredo. Como um megalômano, acha que o dinheiro do povo é seu.
Está equivocado, tanto Moraes quanto sua assessoria, que ao ser questionada sobre um projeto de mobilidade urbana, disse que não poderia disponibilizar por ser "de consumo interno".
Éder não tem noção de limites, parece incapaz de distinguir o certo e errado, o seu e o público.
Essa farofada toda de "acionar" o secretário estadual de Segurança Pública é mais uma de suas artimanhas para intimidar os que ele considera ameaça aos seus projetos.
Como provar isso? Básico. Éder não há de querer ver seus sigilos descobertos.
Como escreveu Kleber Lima, "a Polícia Técnica ou o Grupo de Inteligência, deverá querer saber que tipo de interesses um famoso dono de factoring pode ter numa agência encarregada de preparar a copa do mundo".
E depois, convenhamos ao incumbir Diógenes da missão, deve ter levado em conta seu último trabalho como delegado federal: investigar a origem do dinheiro dos aloprados. Até hoje desconhecida.
Mas tomara que a Polícia Federal entre no caso e investigue se há ligações entre Éder Moraes e o tal famoso dono de factoring. Tomara também que a Receita Federal entre no caso e investigue como um ex-bancário, demitido por razões desconhecida e que entrou pra vida pública (pelas mãos de Blairo Maggi), sua então única fonte de renda, pode levar e acumular os bens com os quais ele circula pela cidade.

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