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segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Ora, classe média.

Dilma é muito mais esperta do que FHC. Sem dúvida alguma. Na festa dos 80 anos de FHC, homenageou um ex-presidente que jamais disputará uma eleição, que não tem voto, que é escondido em todas as campanhas pelo próprio partido, tendo em vista a herança maldita que deixou (aceitou passivamente que esta mentira fosse transformada em verdade, até mesmo por Dilma, basta ver qualquer pesquisa de opinião comparando o sociólogo com o metalúrgico). Já FHC elogia Dilma chamando-a da "presidenta" que não é tão leniente com a corrupção e que está tentando fazer uma faxina necessária no governo. Ou seja: aquele que deveria ser o maior nome da oposição cai nas armadilhas do maior adversário, pensando apenas na sua biografia, pois a ele não mais importa ganhar eleição: o que importa é o legado, o nome na história e o resto que se exploda. E como deve ser prazeroso para FHC bater na direita como ele fez ontem no seu artigo, depois de só ter governado por dois mandatos porque tinha o apoio da mesma.

Agora Dilma, que é muito mais esperta que o FHC, começa a se mover para conquistar a classe média, pois ela decidirá as eleições em 2014. Bobagem, está apenas botando um bode na sala, pois o governo sabe que não é nada disso e está apenas adulando o bobão. A classe média não vai decidir eleição nenhuma. Quem vai decidir será novamente o beneficiário da Bolsa Família e do recente Brasil sem Miséria. É ali que o PT vai fazer, de novo, 70% dos votos. Na classe média, a votação será meio a meio, fifty fifty, como sempre foi. A diferença não estará no voto por classes. A diferença estará no voto do miserável e no voto conservador ou de direita, como os esquerdistas adoram rotular, que está sendo descartado pelo gênio FHC. Justamente o voto mais consciente, o mais militante, o mais combativo, o mais aguerrido. O voto conservador é o único que não tem vergonha, como o PSDB tem, de não ser de esquerda. Sem o voto da direita, o PT levará 2014 no primeiro turno. Com a maioria avassaladora dos miseráveis, que votam com o bolso e a barriga. Podem anotar

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