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terça-feira, 2 de agosto de 2011


Ex-ministro "faxinado" volta como senador e avisa que vai ligar corrupção com eleição da "Mãe do PAC"

Houve um tempo em que tudo era só sorrisos. Na foto abaixo, em 27 de abril de 2009, muito antes da campanha eleitoral, Lula, Dilma e Nascimento viviam de braços dados pelo Brasil, inaugurando obras inacabadas. Nunca se gastou tanto para eleger uma presidentA na história deste país. Nessa época aí da foto, a mulher que aparece ao centro era a Mãe do PAC. Hoje, virou a Tia da Faxina. E está varrendo para fora do governo aqueles aliados mais fiéis, que a ajudaram a virar presidente. Foi no Amazonas de Nascimento que Dilma teve a maior votação do país. Por culpa de Dilma, Nascimento, que lhe deu a maior vitória no país, virou vilão. Fala, Nascimento. Conta tudo! Não esconda nada!
Ex-ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, reassume mandato de senador e diz a aliados que ligará gastos da pasta à disputa presidencial em discurso. Ministros chamaram integrantes do PR para reunião e pediram que senador evite colocar "gasolina na fogueira".

O ex-ministro dos Transportes e senador Alfredo Nascimento (PR-AM) avisou a aliados que, no discurso de hoje em retorno ao Senado, associará o aumento de gastos da pasta com obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) à corrida presidencial de 2010. Magoado com a "fritura" a que foi submetido na pasta, contou a parlamentares que dirá que a previsão de gastos do PAC com obras de transportes subiu R$ 16 bilhões no ano da disputa presidencial. Ele lembrará que a responsabilidade inicial pela coordenação do programa era da presidente Dilma, que antes era chefe da Casa Civil. Nascimento deixou o cargo em julho diante de suspeitas de irregularidades na pasta. Mais de 20 pessoas foram demitidas, a maior parte ligada ao PR, seu partido.

Ele contou a aliados que hoje irá listar os Estados em que houve inclusão de mais obras no PAC. Deve citar como exemplos São Paulo, Minas, Paraná e Santa Catarina. Segundo integrantes do PR, ele dirá que, coincidentemente, são Estados onde Dilma enfrentava maior dificuldade eleitoral. A Folha apurou que esta correlação será apenas insinuada. Ministros do Planalto chamaram ontem à noite integrantes do PR para conversar. Pediram que convençam Nascimento a não jogar mais "gasolina na fogueira". Hoje, haverá uma outra reunião. Mas Nascimento prometia ser duro. Disse a correligionários que vai declarar independência do governo e que acha "ótima" a ideia de CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) nos Transportes. Defenderá seu filho, cuja evolução patrimonial é alvo de investigação, e repetirá que o atual ministro e ex-secretário-executivo, Paulo Sérgio Passos, estava à frente do ministério quando houve maior volume aditivos em contratos.(Da Folha de São Paulo)

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