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quinta-feira, 5 de maio de 2011

Perseguição Politica


Férias
Escrevo de Vila Velha, Espírito Santo. Encontro-me aqui por ocasião de ter sido colocado arbitrariamente em férias administrativas. Em 08 de abril, sexta-feira, 12h32min, final do expediente na prefeitura. Acessei uma mensagem de voz deixada na secretária eletrônica do meu telefone celular de nº 51.9146xx00. Passei a ouvir uma voz feminina, que dizia ser do Departamento de Pessoal. Comunicando que eu estaria de férias a partir do dia 11 de abril, segunda-feira. E que qualquer dúvida deveria falar com o secretário Guido.
O que diz a lei
O Estatuto do Servidor, Lei Municipal 1041, em seu artigo 115 diz que o servidor precisa ser comunicado por escrito 15 dias antes do início das férias. Diante deste dispositivo legal retornei tranquilamente ao trabalho na segunda-feira, dia 11. Neste mesmo dia, à tarde, fui chamado no Departamento de Pessoal para devolver o dinheiro que já haviam depositado em minha conta no dia 8, e também para ser oficialmente notificado das férias administrativas. Notificação esta assinada pelo senhor Prefeito. Férias impostas a mim como represália. Em 27 de abril, quarta-feira, entro em férias oficialmente. No dia 30, viajo para o Espírito Santo.
Hotelaria
O senhor João Carlos Dall' Agnol, originário de Nova Bassano, assume a direção do Hospital Municipal Getúlio Vargas. Hospeda-se no quarto 38 do HMGV, destinado a internações de pacientes particulares. Passando a exigir da equipe de enfermagem serviços de hotelaria. Como a limpeza do quarto e a troca das roupas de cama. Como agradecimento muitas colegas tiveram que ouvir as "gracinhas" deste homem chulo. Eu mesmo vi e ouvi este senhor falar suas asneiras no corredor, em frente a sua sala, quando uma colega passou. Diante de tamanho descaramento e futilidades: palavras inapropriadas de se registrar aqui em respeito às mulheres. Eu passei a buscar informações a respeito deste sujeito.
Surpresa? Nem tanto!
Inicialmente tive dificuldades de descobrir o seu nome completo. Apenas respondia "Joao Carlos" e nada mais. Um dia ele esqueceu. Mandou uma funcionária redigir um ofício. Deu provas. Não sabia redigir nem uma correspondência. Então provou a sua incapacidade para o cargo. Revelou o seu nome completo para constar no ofício. As buscas se intensificaram. Descobri uma condenação por improbidade administrativa na 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do RS. Processo nº70020685475, lá estava uma sentença de 12 laudas: três anos um mês e dez dias de prisão. Condenado por ter superfaturado compras de medicamentos em até 900%. No período em que foi Secretário de Saúde e Bem-Estar Social, na cidade de Nova Bassano, RS. Inicialmente publiquei a sentença em meu blog:www.datadez.blogspot.com, e também distribui cópias impressas da mesma em lugares estratégicos da cidade.
Abuso de poder
Naquela semana o senhor João Carlos, diretor do HMGV e o senhor Guido Ghil, Secretário de Saúde, foram flagrados assistindo o vídeo da reportagem do Programa Balanço Geral, da TV Record, que foi ao ar no dia 10 de abril 2009, sobre a tentativa de assassinato que fui vítima em 17 de agosto de 2006. O que queriam eles descobrir a meu respeito, que os levou a assistir um vídeo jornalístico, que é a narrativa de uma historia real. A matéria jornalística apresentada por Alexandre Motta, do Programa Balanço Geral é a mais absoluta verdade. Tentavam descobrir em meu passado algo que pudesse ser usado por ambos para me chantagear? Profissionalmente não há erros, nem equívocos em meu currículo. O único meio que encontraram para tentar me atingir, foi impor o Poder Político. O condenado pela justiça foi pelo prefeito inocentado. Em contra partida, eu, por ter tornado pública a sentença condenatória, passei a ser mais um perseguido politico por esta administração.

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