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sexta-feira, 13 de maio de 2011

O "pobrismo" é um fascismo! Ou: o livro que tenta destruir a Língua Portuguesa. Com apoio do MEC!

Naquele texto maior em que trato da campanha canalha que vigaristas ideológicos e anti-semitas proto-homicidas movem contra Higienópolis, afirmei que a questão que está na base da campanha é o chamado "pobrismo". Essa doença moral não se traduz por amor aos pobres, é evidente! Ao contrário: só é "pobrista" que tem um vida confortável, gozando de todas as benesses da "elite". Esse valente entende que o povo tem o seu lugar — e o "lugar" do povo não é misturado à gente culta que idolatra o "pobrismo". O pobre, como já escrevi, seria uma variante antropológica que tem de ser conservada e  tolerada em nome da diversidade. O "pobrista" é, antes de tudo, um fascista moderado nos meios.

O pobrismo já adulou a "cultura" do funk no Rio, é fascinada pelo rap da periferia de São Paulo e está certa de que os bandidos são uma invenção da classe média reacionária só para discriminar os humildes. Os bandidos, no fundo, são rebeldes cheios de poesia.

Muito bem! O pobrismo, como não poderia deixar de ser, chegou também à educação. E não é de hoje. Um livro didático de língua portuguesa chamado "Por Uma Vida Melhor", da coleção "Viver, Aprender" (Editora Global), sob o pretexto de debater variantes lingüísticas com os alunos, faz a clara apologia da destruição da norma culta da língua. Atenção: esse livro está na lista das obras recomendadas pelo MEC — e isso quer dizer que pode ser comprado com dinheiro público e distribuído aos estudantes.

Ainda voltarei a esse tema expondo a picaretagem intelectual e as mistificações que estão na base dessa "teoria".

Por Reinaldo Azevedo 

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