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sexta-feira, 13 de maio de 2011

EUA DESRESPEITOU O ISLÃ?

PARECE PIADA, MAS PARA ESPECIALISTA ISLÂMICO OSAMA BIN LADEN MERECIA MAIS RESPEITO
Essa você não vai acreditar! Acabo de ouvir a entrevista de um professor de islamismo onde ele explica que os EUA falharam no tratamento dado ao corpo de Osama bin Laden.

Professor insinua que EUA deveria permitir honras post-morten ao terrorista
O corpo de Osama bin Laden terá sido lançado ao mar, segundo informações do Governo dos Estados Unidos. Este posição teria sido tomada levando em conta diversas questões, sendo que as duas principais são: Primeiro, nenhum país sério estaria disposto a receber os restos mortais do terrorista, a não ser os países islâmicos não alinhados aos EUA. Segundo, o local do sepultamento poderia tornar-se um centro de peregrinação para fundamentalistas islâmicos e um polo gerador de novos terroristas.
Partindo destas premissas, os conselheiros militares indicaram que a melhor solução seria lançar o que sobrou do saudita ao mar mantendo, como se diz na gíria policial, o "local da desova" em sigilo.
Ao divulgar este procedimento, o Governo americano enfatizou que foram dispensados ao corpo todo o respeito possível, inclusive oferecendo-lhe um funeral dentro do ritual islâmico. O objetivo do Governo Obama é não melindrar os muçulmanos norte-americanos nem criar um clima hostil nos países árabes amigos.
Essas notícias foram prontamente refutadas, em entrevista à Radio TSF de Lisboa, pelo especialista em islamismo e professor da Universidade Marroquina de Rabat, Raúl Braga Pires.
Segundo Braga Pires, a Casa Branca errou ao dizer que o funeral no alto mar não contraria a religião islâmica. E foi além: Afirmou que o sepultamento do líder da al-Qaeda "vai totalmente contra a lei islâmica do ponto de vista do tratamento do defunto".
Didaticamente, Braga Pires explicou que "o caixão islâmico não existe, é uma caixa com um fundo aberto, onde o corpo fica em contacto com a terra".
O professor disse ainda que para ser um verdadeiro ritual muçulmano, o corpo deveria ter sido "embrulhado numa mortalha e deitado na terra com o rosto virado para Meca para, depois, serem colocadas tábuas em cima para o proteger".
Em tom de crítica, Braga Pires advertiu que "não existe qualquer preceito [islâmico] para se deitar um indivíduo ao mar" e que houve, por parte das autoridades norte-americanas, uma "desatenção e alguma precipitação" quanto ao local onde foi depositado os restos mortais de Osama bin Laden.
Braga Pires aproveitou para alfinetar os americanos dizendo que não foi a primeira vez que eles desrespeitaram os princípios islâmicos. E referiu-se ao enforcamento do ditador iraquiano Saddan Hussein, que foi marcado para um dia de festa do calendário islâmico. Para o especialista em islamismo, os EUA deveriam esperar terminar a festa dos muçulmanos para enforcar o facínora.
Resta-nos algumas perguntas? 1. Que tipo de consideração tinha estes "nobres muçulmanos" com as milhares de vítimas – judias e cristãs – que seus atos terroristas ceifaram de forma violenta ao longo de suas vidas? 2. Será que eles se preocuparam com os corpos dos pais, mães, filhos e filhas daqueles que foram atingidos nos atentados de 11 de setembro de 2001 ou procuraram se informar se estes tinham alguma festa para ir na semana em que explodiram o World Trade Center? E, principalmente: 3. Uma vez que, em vida, eles tudo fizeram para mecerer o pior dos destinos, o Inferno, lá chegando, que diferença fará se seus corpos foram ou não respeitados por ocasião das exéquias?

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