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sábado, 9 de abril de 2011


Nesse Nordeste de "PIDÃO" e "ANALFABETO" permanece uma terra fértil para a pistolagem e policiais safados envolvidos na matança profissional a preço de mixaria. Aqui, no nosso Agreste Meridional, o pistoleiro e o mandante convivem naturalmente, um locupletando-se com o serviço do outro. É  NEGÃO aqui, CARA VÉIA ali, GRAMPÃO acolá e dana-se por aí a fora.  A coisa é tão vulgar, tão escancarada que eles têm até PONTO DE APOIO aqui em Garanhuns. Juntam-se picaretas de Brejão, jagunços de Paranatama, Matador profissional de Lajedo, capangas de Caetés/Capoeiras e vão fazer seus acertos,  bebericar e jogar baralho em um famoso restaurante em pleno centro da cidade. O que incomoda é saber como ainda faz parte do nosso dia-a-dia nordestino essa cultura antiga da pistolagem. Porque,  até a bandidagem evoluiu e hoje vive do tráfico de drogas e grandes assaltos aos caminhoneiros, nas esquebradas de Garanhuns/Lajedo, Lajedo/Caruaru, descambando pras bandas de Alagoas. Inclusive, aderiu a sua profissão um excelente meio de transporte para praticar seus atos com maior agilidade e segurança para se safar da perseguição policial que é a MOTO. Quando aqui se fala de pistoleiro, está se referindo ao assassino profissional, o facínora, o canalha, o covarde, o tremendo filho da puta, o sujeito que sente prazer naquilo que acha que faz melhor, que é matar, sem dó nem piedade e por pura banalidade. Normalmente é associado a um mandante e essa triste constatação popularizou-se como CRIMES DE ENCOMENDAS.
O campo da pistolagem é formado por simbolismos e rígidos códigos morais de conduta. A própria história da pistolagem, do matador de gente nessa região se confunde com a história da "elite" local. Taí, a HECATOMBE DE GARANHUNS, O SINDICATO DA MORTE da década de 70  que não nos deixam mentir. O pistoleiro, que executa a ação, e o mandante, que comanda a ação, constituem as peças-chaves e definidoras do "CRIME DE PISTOLAGEM". Essas peças são classificadas também como autor material — o pistoleiro — e o autor intelectual — o mandante. Nos dias em que estamos, os crimes de encomenda ganharam uma nova roupagem, há uma vulgarização. Hoje, a pistolagem se travestiu. O pistoleiro de antigamente botava um capuz no rosto e saía a cavalo, hoje, ele é urbano, usa moto e capacete. Isso dificulta muito o trabalho da Polícia e de testemunhas. Por isso, é preciso ficar com o radar ligado e denunciar ou então tomar as devidas precauções com esses malfeitores, bandoleiros e assassinos que metidos na armadura da arrogância e da valentia  perambulam erroneamente  dentro de um país movido pelo vento do Estado Democrático de Direito, ao seu modo e ao arrepio da lei.  
Através de conversas, rumores, confidências, cálculos e disse-me-disse, cheguei a uma simples conclusão: "MUITOS QUE EXERCEM O PODER SE ACHAM NO DIREITO DE APREGOAR QUE É MUITO MAIS SEGURO SER TEMIDO DO QUE AMADO". Como esse tipo de comportamento  AVEXA OS NERVOS de qualquer um, recentemente, dirigi-me ao Egrégio Ministério Público de Garanhuns e procurei os promotores Dr. ALEXANDRE(Cidadania) e Dr. IRAPUAN(Criminal), quando fui orientado por eles que me dirigisse a Doutora Delegada da Polícia Civil e lá registrasse em documento essa "BANDITIZAÇÃO" que tenta me ameaçar através de cochichos e recados "cifrados" nas esquinas e pontas de ruas da cidade onde resido. De prontidão, fui à delegada e abrimos um BOLETIM DE OCORRÊNCIA DE Nº. 11EO224000407. Ocorrência esta, registrada na delegacia de polícia no dia 22.03.2011 às 11 horas da manhã. Portanto, EIS O TEOR DO OBJETO ENVOLVIDO REGISTRADO PELO POLICIAL EDUARDO BRASILEIRO BORGES: "O Sr. Altamir Barbosa Pinheiro procurou esta delegacia de polícia para notificar que está sendo vítima de ameaças de autoria ignorada. O notificante narra que no dia 04.03.2011 publicou denúncias que comprometem a direção do Hospital Dom Moura. Narra que antes mesmo, há aproximadamente 30 dias,  passou a ser ameaçado através de chamadas telefônicas e comentários em seu blog. Suspeita de que o autor seja ALGUM MEMBRO DA DIREÇÃO DO REFERIDO HOSPITAL. Entretanto, o notificante alega que não pretende que a direção do hospital seja INTIMADA. Apenas faz ciente a esta delegacia sobre o fato ocorrido.  Ao perceber que as  falanges do ódio  estão ativas e  sedentas de sangue, externamos nossa inquietação e inconformismo, quando fiz ver  ao poder público - QUE TEM A OBRIGAÇÃO DE GARANTIR A SEGURANÇA - exerça controle na implementação de ações de combate à pistolagem, que vem ganhando amplitude na região do agreste meridional, desafiando a própria lei e as autoridades. tornando-se a situação quase que  insustentável. Apesar de está ciente que essas ameaças não passam de canalhices desses vagabundos agarrados a carguinhos públicos e Independente de ameaças ou não,  EU SOU DA FILOSOFIA QUE, É MELHOR TER INIMIGOS DECLARADOS DO QUE AMIGOS DISSIMULADOS. Mesmo assim, fui a procura das autoridades competentes. Afinal de contas, quer queira quer não, seguro morreu de velho...

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