Total de visualizações de página

domingo, 24 de abril de 2011

ATENTADO NA JUDÉIA

PALESTINOS ATACAM JUDEUS
A manhã deste Domingo de Pessach foi sangrenta em Israel. Quinze israelenses foram atacados por palestinos quando se dirigiam para o Túmulo de José, um dos locais sagrados para os Judeus, e que fica em Siquém, na Samaria.

SIQUÉM
E passou Abrão por aquela terra até ao lugar de Siquém, até ao carvalho de Moré; e estavam então os cananeus na terra. E apareceu o Senhor a Abrão, e disse: À tua descendência darei esta terra. E edificou ali um altar ao Senhor, que lhe aparecera.
Bereshit 12.6,7
Um grupo de Judeus, religiosos Hassidim, encaminhava-se em direção a Tumba de José para as orações anuais quando se viu sob fogo palestino. Um dos religiosos teve morte imediata e cinco outros ficaram feridos. Alguns em estado grave.
Mas, o mais grave mesmo foi que parte dos tiros foram dados por policiais da Autoridade Nacional Palestina (ANP), que deveriam ser responsáveis pela segurança na Judéia e Samaria, onde fica a bíblica Siquém, rebatizada pelos árabes com o nome de Nablus.
O judeu morto chamava-se Ben-Yosef Livnat, morava em Jerusalém e era pai de 4 filhos. Os demais feridos foram lavados para o Centro Médico Rabin, em Petah Tikva.
Ben-Yosef Livant era sobrinho do Ministro da Educação, Cultura e Esportes, Limor Livnat, membro do Likud, o partido do Primeiro-Ministro Benjamin Netanyahu.
O grupo religioso chegou a Siquém por volta das 6 horas da manhã deste domingo em um comboio de três carros. As informações de momento ainda são contraditórias, mas há suspeita de que os tiros partiram de um jipe militar, o que sugere que policiais de ANP sejam os assassinos.
Como a princípio os tiros pareciam sinalizar uma ordem de dispersão, os judeus entraram nos carros e partiram. Mesmo assim os tiros continuaram sendo dirigidos para o comboio, e dois dos três carros foram severamente atingidos.
Os feridos fugiram em direção a uma base militar israelense onde ambulâncias do Magen David Adom (correspondente judaico da Cruz Vermelha) e até mesmo um helicóptero das Forças de Defesa de Israel (FDI) foram utilizados no socorro. Ben-Yosef ainda chegou com vida, mas não resistiu, vindo a falecer ainda na base.
Outro homem, de 20 anos, foi conduzido ao Centro Médico Rabin (foto abaixo) com uma grave lesão abdominal e no momento em que este post está sendo escrito ele passa por uma cirurgia de emergência.
Helicóptero das FDI em ação de resgate na manhã de hoje.
Um menino de 17 anos sofreu ferimento moderado no ombro e, juntamente com os demais que sofreram lesões leves, foram atendidos no local e liberados posteriormente.
O porta-voz do Magen David Adom, Zachi Heller, declarou que os feridos foram protamente atendidos sendo que apenas um deles foi transferido do local através do helicóptero das FDI. Quanto a Ben-Yosef, já nada mais podia ser feito.
A edição eletrônica do jornal Yediot Aharonot traz depoimento do Governador árabe de Siquém, Jibril al-Bakri sugerindo que os disparos "foram acidentais" e classificou o caso como "incidente de segurança" e não "um ataque a tiros".
As informações do Governador são contraditórias. Por um lado, ele diz que policiais da ANP dispararam tiros de advertência, pois o grupo de judeus levantou suspeitas, já que entrou na cidade sem acompanhamento de escolta israelense. Jibril al-Bakri disse ainda que vários tiros de advertência foram disparados antes de abrirem fogo sobre os próprios veículos.
Por outro lado, Al-Bakri enfatizou que o incidente estava sob investigação e se recusou a admitir que os atiradores eram membros da Polícia Palestina.
O Ministro Limor Livnat, tio de Ben-Yosef Livnat, disse que estava "chocado com o ataque terrorista assassino". Em um comunicado, ele revelou que o objetivo do sobrinho era simplesmente aproveitar o feriado para suas orações e que ele "foi morto a sangue frio de uma forma abominável".

Paramédicos da Magen David Adom no local onde Ben-Yosef Livnat foi assassinado a sangue frio e de forma abominável.
Outro parente de Ben-Yosef Livnat disse que "se o governo falha em proteger os locais sagrados [judaicos], conforme exigido no Acordo de Oslo, não é de se admirar que os árabes se comportem dessa maneira".
Michael Ben Ari, representante da União Nacional no Knesset, comentou o tiroteio, dizendo: "Estes monstros da chamada Autoridade Nacional Palestina são na verdade um exército inimigo que não se importam em matar. São terroristas, que matam pessoas pelas costas". Para Ben Ari, "o Túmulo de José deve estar sob completo controle israelense" e "este exército inimigo deve ser desmantelado."
O grupo judaico Conselho Yesha emitiu uma nota pública dizendo: "O assassinato desta manhã por agentes da polícia palestina não pode ser tolerado assim como os recentes assassinatos de judeus [na Judéia e Samaria]. Se são resultados de incitamentos da Autoridade Palestina, então são assassinatos cometidos pela própria ANP, assim como nos dias de Arafat".
O Conselho de Colonos Shomron acrescentou que "o assassinato da manhã de hoje ilustra o perigo que representa o regime de palestinos". A nota do Shomron diz ainda que "cada policial palestino é um terrorista em potencial. Eles compartilham o ódio".
O grupo Direitos Humanos de Israel também divulgou um comunicado denunciando o assassinato dizendo que "a morte de devotos na Terra Santa, no meio de um feriado, e por agentes palestinos, é uma prova de que o Relatório Serry (que determinou que a de Palestina estava pronta para ser um Estado) deve ser jogado fora, assim como o Relatório Goldstone".
Gershon Mesika, do Conselho Regional Shomron, disse que os policiais palestinos falharam completamente. "Os Hassidim são conhecidos por chegarem semanalmente ao túmulo para suas orações. Eles conhecem esta rotina. Mas, por algum motivo decidiram abrir fogo na manhã de hoje. Mesika concluiu dizendo que o incidente foi na verdade "um massacre".

Nenhum comentário:

Postar um comentário