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domingo, 13 de março de 2011

Agora, até Ministério Público investiga cursinho patrocinado de Luciana Genro

A ex-deputada Luciana Genro, PSOL, e seu pai, o governador Tarso Genro, terão que se explicar perante o Ministério Público de Contas e a Assembléia Legislativa, frente às denúncias que envolvem o cursinho pré-vestibular gratuito Emancipa RS. Depois das revelações feitas na semana passada pelo editor, Veja publicou a reportagem "Em nome do pai", denunciando que cinco empresas deram R$ 500 mil para Luciana. Ela prometeu processar Veja, mas não desmentiu as informações.

. As investigações foram abertas pelo procurador Geraldo Da Camino e pelo deputado Jorge Pozzebom, cada um na sua instituição.

. O que investiga o MPC, de Da Camino: 1) a regularidade no uso de salas e serviços de um colégio público estadual, o Julinho, por parte de Luciana Genro. 2) a natureza do "aluguel" de um prédio público estadual. 3) o patrocínio recebido da Icatu Seguros, empresa que monopoliza todos os produtos da área de seguros comercializados pelo Banrisul (só seguros da área imobiliária, que representam menos de 10% da receita total, ficam com a Sulamerica).

. O que quer saber a Assembléia: 1) tudo o que quer saber o MPC. 2) a natureza das relações entre os patrocínios, o uso do Julinho e as facilidades de Luciana.

. MPC e Assembléia nada dizem, mas Luciana Genro faz declarada campanha eleitoral antecipada para vereador. A candidatura já teve até ato público de apoio.

-  O deputado Jorge Pozzebom também quer que o governo Tarso Genro mande a ex-deputada do PSOL revisar seu contrato de "aluguel", caso ele seja considerado legal. O deputado acha que é muito barato pagar R$ 13,00 de aluguel por dia útil, por cada sala. Ele também está intrigado com o uso de CNPJ de uma entidade paulista de "assistência social" por parte de Luciana Genro. 

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