Dilma vai mudar o ministro do Turismo e o presidente da Embratur em pleno ano da Copa do Mundo. Estima-se que o país irá receber 600 mil turistas por ocasião do evento. Não se sabe se a notícia é para rir ou para chorar.
Vai embora tentar se reeleger deputado federal o ministro Gastão Vieira, do PMDB. Também o presidente comunista da Embratur, Flávio Dino, vai tentar se eleger governador do Estado, enfrentando o PMDB do ministro. Ambos no Maranhão de Sarney. Pode um ministério do Turismo ter ficado em mãos de adversários políticos, durante tanto tempo, quando o país prepara uma Copa do Mundo? É para rir ou para chorar?
Vieira e Dino vão embora deixando um legado inesquecível. Os escorchantes preços dos hotéis que estão sendo cobrados para a Copa, assim como os custos de passagens aéreas. A total falta de mobilização interna para o evento, mostrando aos brasileiros o que mais há para fazer do que os 90 minutos de um jogo de futebol. Um amadorismo que custa caro para o Brasil também nas contas externas. É para rir ou para chorar?
Em 2013, o Brasil teve um déficit de U$ 18 bilhões de dólares na conta turismo. Os brasileiros fugiram do Brasil, literalmente, em busca de preços, conforto, serviços que não encontram aqui. Para 2014, mesmo com a Copa do Mundo, o Banco Central prevê U$ 19 bilhões de déficit. Mesmo com a Copa do Mundo! É para rir ou para chorar?
Dilma pretende, na reforma, entregar o Ministério do Turismo para Roberto Jefferson, do PTB, que lá colocará o seu preposto Benito Gama. Jefferson denunciou o Mensalão, está prestes a ir para a cadeia por isso, virou um desafeto do PT. No entanto, o PTB tem preciosos segundos para compor o tempo de TV exigido por João Santana para reeleger a petista. Em função disso, os companheiros tapam o nariz e dão o Mensalão do Turismo, no ano da Copa do Mundo, para quem o denunciou. Compram, novamente, apoio político com dinheiro público. É para rir ou para chorar?
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